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Atendimento inicial ao Politraumatizado Voltada a acadêmicos de Medicina Uma especialidade médica, baseada na padronização ATLS séries de técnicas e atenções, que vai se aprimorando a cada década. A cirurgia de emergência será a última especialidade cirúrgica a desaparecer, ao longo das décadas não irá ser substituída. Uma área muito rica, onde o tempo é crucial para a sobrevida do paciente, em que o cirurgião aborda todas as especialidades em somente um momento. Atendimento inicial: A Hora de Ouro! Onde 50% das mortes ocorrem no momento do acidente, destruição massiva da massa encefálica ou desconexão dos grandes vasos, de maneira bem progressiva para morte encefálica e pacientes que morrem no ato do acidente. Uso de cinto de segurança salva vidas! Primeiro pico de morte, são diminuídos por uso de EPI’s Porém as pessoas que sobrevivem chegam com ferimentos massivos, com isso deve intervir na primeira hora de atendimento, dependem do resgate apropriado e rápido, e atendimento ao politraumatizado bem feito. Dias ou semanas depois, há um pico de morte devido complicações, como meningites entre outras. Avaliação inicial Rápida avaliação das funções vitais, tem uma ordem (ABCDE) na qual a sequência é da prioridade para as disfunções que mais rapidamente levam ao óbito (ou seja, o primeiro é a via aérea por exemplo). O atendimento simultâneo poupa tempo mas depende de gerenciamento adequado, mas respeitando a sequência do trauma, que nunca pode ser desrespeitada (onde nada pode ser esquecido). Preparação O primeiro passo é não aumentar o número de vítimas, num atendimento a um acidente, é necessário usar os EPIs corretamente. Todos paramentados antes da chegada da ambulância. Preparação Avaliação primária Medidas auxiliares de reanimação Reavaliação → São feitas em pouco tempo, para garantir a sobrevida Avaliação secundária detalhada (com calma) Medidas auxiliares de reavaliação → Para ver se tudo que fez está correto. Reavaliação Tratamento definitivo → Destino final do paciente ABDCE do Trauma A - Airway B - Breathing C - Circulation D - Disabilities E - Exposure Atente primeiro quem está com a via aérea comprometida e assim por diante na sequência. Ou seja, as prioridades são as mesmas para todos os doentes, independente da situação. Via aérea desobstruída não é linha de prioridade, só se tiver obstruída é preferência para o atendimento. Atenção com grupos especiais: extremos de idade, gestantes, obesos e atletas. A - Airway Via aérea pérvias e proteção à coluna cervical Colar cervical junto a imobilização em prancha. Obstrução de via aérea é a forma que o paciente morre mais rápido, podem ser de pequenas obstruções (engasgo) ou por grandes obstruções. O laringoscópio deve ser usado com segurança e treinamento. Manobras de permeabilização da via aérea. Intubação é necessária, senão é possível intubar, usar laringoscópio. Cricotireoidostomia é o acesso cirúrgico à via aérea, perfura uma cartilagem, gelco 14. B - Breathing Ventilação pulmonar, prestar atenção na frequência respiratória e intervir se há alterações; Expansão de ambos os hemitórax, se ambos estão expandindo corretamente; Saturação de oxigênio, cianótico, acidose respiratória, não é uma medida adequada para avaliação sozinha da via aérea porque demora demais, é avaliada em conjunto com as outras medidas. Sintoma da hipóxia é sono. C - Circulation Hemodinâmica (e sangramentos ativos), todos os sangramentos humanos são imediatamente tratados com compressão do dedo em pequenos casos, e vasos alcançáveis. Torniquete deve ser usado corretamente. Para avaliar a hemodinâmica do paciente pela perfusão, se está pálida, se tem pulso radial, pulso central. O nível de consciência, observado pela agitação, se debate. Temperatura e cor da pele, pessoa fria, frequência cardíaca, e característica do pulso. A maioria é por hipovolemia, primeiramente é descobrir onde está sangrando. D - Disabilites Déficit neurológico, onde é avaliado a escala de coma de Glasgow, 3-coma 15-normal; Reflexo pupilar, assimetria é associada à cerebral, paciente neurocirúrgico, reflexo pupilar lento intoxicação; Se os membros se movimentam corretamente. → Abaixo de deve estar entubado, por risco de perder a via aérea. E - Exposure Inspeção global Mobilização em bloco, a coluna deve continuar reta (proteção à coluna vertebral) ao virar para inspeção do paciente, ao despir o paciente deve-se atentar à hipotermia. Perceber os ferimentos, equimoses (só superficial porém no interior pode ter traumas graves), assimetrias. Projétil é de acordo com o número de furos. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA REANIMAÇÃO Proteger e manter a via aérea, ventilar e oxigenar (oferta adicional), parar o sangramento, depois discutir a reposição - cristaloide/sangue, proteger a hipotermia. Acabaram os 30s do atendimento. MEDIDAS AUXILIARES Sinais vitais, ECG, débito urinário (para observar se o paciente está normal), gasometria arterial, oximetria de pulso, capnografia, radiografia, FAST (procedimento específico) e LPD (lavagem peritoneal diagnóstica) procedimento pouco usado atualmente devido FAST e radiografia recorrente. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA História completa, mecanismo de trauma, antecedentes mórbidos, alergias, última refeição (estômago vazio relacionado com anestesia), exame físico completo, exame neurológico completo (nível neurológico, se tem reflexo ou não) e exames especiais (TC..). DISPOSIÇÕES FINAIS Alguns pacientes vão receber alta, outros serão necessários a avaliação pela especialidade pertinente, internação (watchful waiting, algumas lesões demoram para ter sinais clínicos, como pneumotórax), transferência para local onde tem o recurso que você não tem, ou óbito.
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