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Responsabilidade Social - Parte I

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Responsabilidade social – parte i
Kamila França Pimentel
Responsabilidade
- É a qualidade de um individuo responder e assumir as consequências pelos seus atos. Acarreta uma ideia de obrigação. É o resultado de como o ser humano expressa o seu comportamento em face deste dever de ‘’obrigação’’
Normas de comportamento
1. Moral: quem responde é a nossa cabeça, é ampla, abstrata, responsabilidade social, pode ser diferente entre os indivíduos é o ‘’julgamento’’ é pessoal e social (moral)
2. Formal: determinada mediante leis, princípios de direito, judicial= penal e civil, extra-judicial = administrativo e ético
Direito Civil
- Partes: 2 ou mais pessoas comuns
- Fato gerador: normalmente está correlacionado com o dinheiro
- Penas: reparação financeira
Direito Penal
- Partes: estado mais 1 ou mais pessoas comuns
- Fato gerador: é algo que incomoda a ordem publica
- Penas: restrições de direito, como restrição de circulação, medidas sócio educativas
Responsabilidade Civil
- É a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros em razão de:
 Ato por ela praticado
 Por pessoas por quem ela responda
 Por alguma coisa a ela pertencente
 Simples imposição legal
Direito Civil
Art. 186: Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligencia ou imprudência violar direito ou causar dano a outrem, comete ato ilícito.
Da obrigação de indenizar
- Art. 927: Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo
Ato Ilícito
- Ação (comissão ou omissão), imputável ao agente, danosa para o lesado e contrária a ordem jurídica
- Ação ( + ou - ), imputável, danosa, contraria a ordem
Teoria da Culpa
- Culpa: não intencional, negligencia (descaso, ausência, pouco interesse quanto aos deveres e compromissos éticos com o paciente), imprudência (quando o profissional, por ação ou omissão, assume procedimento de risco para o paciente), imperícia (quando o profissional, mesmo sem conhecimento técnico ou destreza realiza alguma ação para a qual deveria estar preparado), delito
- Intenção/Dolo: intensão, assume o risco, crime
- Negligencia, imprudência, imperícia
Como saber se houve culpa?
- Analisar tudo que aconteceu no fato
-
Poderia ter sido evitado?
Se você saber como evitar?
- SIM: profissional, paciente, terceiros, concorrente
- NÃO: caso fortuito, força maior
Exemplo paciente com alveolite:
Causas = degeneração do coágulo, microbiológica – infecção, medicamentosa, mecânica
Profissional: material não estéril, não realização de sutura, não prescrição pós-op, não orientação pós op. Culpa do profissional cabe a reparação de dano
Paciente: não seguiu as recomendações, realizou bochechos, não fez uso da medicação, manipulou o alvéolo. Culpa exclusiva da vitima não cabe reparação de dano
Terceiros: orientações errôneas, procedimentos adicionais, interferindo na conduta. Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente, a qual não cabe repação de dano ao cirurgião dentista.
E se todos fizeram a sua parte correta?
- Caso fortuito: característica própria da coisa/processo/paciente/ organismo do paciente, quando todos as partes realizam as suas responsabilidades corretamente e mesmo assim ocorra algo. Ex: quando o implante não se ósseo integra. Nesses casos, característica intrínseca da coisa, não cabe reparação de dano, é excludente de ilititude (exclui o entendimento que aquilo é um ato ilícito)
E se até o organismo fizer a sua parte?
- Algo sobrenatural/Força maior: exemplo chuva e o paciente ficou doente devido isso, não cabe a reparação do dano, excludente de licitude.
Kamila França Pimentel

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