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Filosofia da História - Eletiva VI

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Questão 1/10 - Filosofia da História - Eletiva VI
Considere o seguinte excerto de texto:
“Maquiavel é denominado como o pensador da ação política, porque, em todas as suas obras, percebe-se sua motivação de exprimir os fatos e os acontecimentos históricos a partir das ações dos indivíduos, como por exemplo, no livro ‘O Príncipe’, ele relata a ação principesca no aspecto intencional dos governantes, como ambição, interesse e aclamação pública, como na Istorie Fiorentine, onde ele evidencia a ação motivadora dos conflitos e as intensas discórdias, ocorrida por meio das lutas de facções”.  
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES NETO, Alcides.  A concepção de História na Istorie Fiorentine de Maquiavel. Revista Espaço Acadêmico, n. 184, p. 102-113, set. 2006. p. 106. <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/viewFile/29981/17236>. Acesso em 20 set. 2017.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e Filosofia: Uma introdução às reflexões sobre a história acerca da concepção de História para Maquiavel, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Segundo Maquiavel, a História deve ser analisada a partir do seu progresso espiritual.
	
	B
	Maquiavel despreza a História, tendo em vista que o bom governante deve basear-se apenas na virtú (força) e na fortuna.
	
	C
	No Renascimento, Maquiavel atribui à História a perspectiva do homem pacífico, que condiciona sua vida às questões ordinárias.
	
	D
	Na perspectiva de Maquiavel, a História é vista como uma forma de discurso que contribui para o aprendizado.
Você acertou!
Na “perspectiva de Maquiavel, [...], a História é vista como uma forma de discurso que pode contribuir para que se aprenda a lidar com a transitoriedade e a incerteza a que as coisas humanas estão submetidas” (livro-base, p. 29).
	
	E
	Maquiavel considera a História como sendo regida pela virtú (força), a qual se opõe à fortuna.
Questão 2/10 - Filosofia da História - Eletiva VI
Atente para a seguinte citação:
“A historiografia contemporânea rompe com a filosofia especulativa e se associa com as ciência sociais, opondo a previsão condicional de um futuro indeterminado à esperança incondicional em um fim determinado”.        
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JULIAO, J. N. Ensaio de Introdução à filosofia da história. Veritas, Rio de Janeiro, v.55, n.3, p. 236-250, set./dez., 2010. p. 238. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e Filosofia: Uma introdução às reflexões sobre a história acerca da perda do sentido histórico na contemporaneidade, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	No momento atual da história da humanidade, há o reconhecimento de que a História serve apenas como instrumento de análise crítica.
	
	B
	O pós-modernismo literário encara a História como uma série de discursos que se encadeiam, de tal forma que, de ciência que era, a disciplina histórica se vê envolvida com a poesia.
Você acertou!
“O pós-modernismo literário incorpora essa tendência que encara a História como uma série de discursos que se encadeiam, acentuando o fato de que só podemos conhecer a História com a mediação de formas narrativas. De ciência que era, a disciplina histórica se vê às voltas com a poesia” (livro-base, p. 166).
	
	C
	A perspectiva da História na contemporaneidade possui uma identidade fixa de construção de pensamento e lutas históricas.
	
	D
	Há uma sensível perda da significação da História, o que já era esperado a partir da perspectiva materialista histórica de Marx.
	
	E
	O esgotamento da perspectiva histórica hoje está dissociado do pano de fundo histórico-social no qual vivemos.
Questão 3/10 - Filosofia da História - Eletiva VI
Leia o seguinte fragmento de texto:
“Agostinho nota que o curso da história se dá de forma a reiterar constantemente as verdades já reveladas na tradição judaica. Ela culmina com o evento nuclear da encarnação, seu kerygma ou anúncio da salvação”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GREGGERSEN, G. Concepção de História em Cidade de Deus de Santo Agostinho. Itinerários, Araraquara, v. 23, p. 69-83, 2005. p. 73.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e Filosofia: Uma introdução às reflexões sobre a história acerca do sentido da história em Santo Agostinho, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Agostinho concebe a história como a “história do sujeito que é o próprio homem”.
	
	B
	A partir da concepção agostiniana da história, pode-se reconhecer a fé como elemento de iluminação.
Você acertou!
A Teoria da Iluminação Divina de Santo Agostinho reconhece a necessidade da fé como forma de revelação da verdade e da beleza. “De acordo com a concepção agostiniana da história, é possível reconhecer – para além da experiência da vida e da morte, por trás do caos aparente que move a vida dos homens, que ele chama de a cidade terrena – uma intenção oculta, uma ordem benéfica e uma beleza sublime que a fé ilumina” (livro-base, p. 25).
	
	C
	Santo Agostinho assume a necessidade de a história ser tratada cientificamente e objetivamente.
	
	D
	Para Santo Agostinho, a história de cada homem está traçada, e, portanto, o homem não tem o poder de escolha sobre seu futuro.
	
	E
	Não há relação entre o progresso espiritual e o sentido da história, pois a história funda-se em uma visão profana.
Questão 4/10 - Filosofia da História - Eletiva VI
Atente para a seguinte citação:
“Para a filosofia moderna, o método matemático e racional cartesiano contribuiu como via para se obter um tipo de conhecimento não suscetível à dúvida e ao devir, portanto, atemporal. A ontologia do cogito possui como um dos seus desdobramentos uma epistemologia dualista por meio da qual se fundamentou uma concepção de verdade com pretensão de atemporalidade. A historiografia que surgiu na Europa entre fins do século XVIII e começo do século XIX compartilhou este ‘espírito’ cartesiano, uma das grandes marcas da filosofia da Idade Moderna”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, R. O. Historiografia, Filosofia e Epistemologia: Notas para uma reflexão sobre o conhecimento histórico. Revista História UEG, Anápolis, v. 3, n. 1, p. 72-92, jan./jun. 2014. p. 76.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e Filosofia: Uma introdução às reflexões sobre a história acerca da prática da historiografia na concepção de Descartes, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Para Descartes, a prática historiográfica do ponto de vista humanista é considerada eficaz e capaz de orientar a vida prática.
	
	B
	Segundo Descartes, a prática historiográfica deve ser permeada por um discurso dialético, que permite a reflexão e o uso do raciocínio.
	
	C
	Na visão cartesiana, o historiador trabalha com o raciocínio, e não com fatos.
	
	D
	Para Descartes, a historiografia não trabalha com raciocínio, logo, não há uma construção lógica das razões necessárias para um conhecimento seguro.
Você acertou!
Segundo Descartes, a história não passa de narrativas de fatos passados que se apoiam em intenções e escolhas do narrador, portanto, não possuem uma certeza e não direcionam para um conhecimento seguro. “Na visão cartesiana, como o historiador não trabalha com o raciocínio, mas com fatos, seu discurso não reproduz uma cadeia de razões necessárias” (livro-base, p. 31).
	
	E
	Descartes considera a historiografia como fonte de conhecimento seguro, uma vez que as narrativas dos fatos passados procedem sempre com evidências e certezas.
Questão 5/10 - Filosofia da História - Eletiva VI
Considere a seguinte afirmação:
“Voltaire, um dos mais conhecidos filósofos iluministas, fez-se cedo historiador. Sua historiografia [...] apresenta desde traços da antiga historiografia do Antigo Regime até elementos e prenúncios da nova historiografia que começaria a se gestar na transiçãodo século XVIII ao século XIX, para se constituir finalmente em historiografia científica”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, J. C. A. Voltaire: Considerações sobre sua historiografia e filosofia da história. Revista da Teoria da História, Universidade de Goiás, ano 3, n. 7, p. 7-40, jun., 2012. p. 7.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e Filosofia: Uma introdução às reflexões sobre a história acerca do pensamento de Voltaire em relação à forma de se narrar a história pelo historiador, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Segundo Voltaire, o historiador deve narrar os detalhes da história para que ela seja mais precisa.
	
	B
	Voltaire, como historiador, defendia a história narrada a partir da essência, ou seja, sem se apegar aos detalhes.
Você acertou!
Voltaire afirmava que a história narrada nos mínimos detalhes se tornava chata e entediante, o mais importante é captar aquilo que distingue um período do outro. “O trabalho do historiador não é narrar tudo, todos os detalhes. Se fosse assim, diz ele, a história se tornaria algo tedioso demais. O historiador deve se ater àquilo que possa contribuir para que ele capte o espírito de um povo ou de uma época” (livro-base, p. 69).
	
	C
	A narrativa histórica deve compreender nos mínimos detalhes toda a simbologia para que a narração seja mais coerente com a época.
	
	D
	Como existem inúmeros aspectos da vida em sociedade, como religião, língua e clima, o historiador deve detalhar o máximo possível.
	
	E
	A função da narração histórica é o conhecimento atemporal, assim, o historiador não deve se preocupar em contribuir para o aperfeiçoamento do homem.
Questão 6/10 - Filosofia da História - Eletiva VI
Considere o seguinte fragmento de texto:
“Uma leitura frequente acerca do progresso na filosofia kantiana da história é aquela que restringe o enfoque do progresso ao mero desenvolvimento da liberdade externa e, consequentemente, ao âmbito no qual ela se manifesta, o da legalidade. Essa leitura tem como consequência uma aguda separação entre o âmbito da ética e filosofia da religião e o âmbito do direito e da filosofia da história”.           
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KLEIN, J. T. Kant: Sobre o progresso da História. Ethica - An international Journal for Moral Philosophy, Florianópolis, v. 12, n. 1, p. 67-100, jun., 2013. p. 75. <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ethic/article/view/28941>. Acesso em 01 set. 2017.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e Filosofia: Uma introdução às reflexões sobre a história acerca do progresso da história na filosofia kantiana, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Segundo Kant, a construção histórica deve ser analisada a partir da racionalidade do homem, tendo em vista que o homem é uma criatura racional e assim ele constrói sua história, diferentemente de outros animais.
	
	B
	A capacidade de o homem determinar seus desejos, interesses e vontades faz com que ele seja capaz de construir-se historicamente, logo, segundo Kant, são os instintos do homem que o fazem construir-se historicamente.
	
	C
	Segundo o filósofo Kant, não podemos analisar o homem apenas racionalmente, tampouco apenas como um animal guiado pelos instintos, pois é a relação entre o que o homem sente e o que ele pensa que lhe dá autonomia.
Você acertou!
Para Kant, “o homem não pode ser visto simplesmente como uma criatura totalmente racional nem como um animal que se orienta por seus próprios instintos, paixões e interesses particulares. Na verdade, segundo o filósofo, o homem participaria de dois mundos: o mundo sensível, no qual ele segue suas paixões, e o mundo inteligível ou racional” (livro-base, p. 83,84).
	
	D
	Kant contribui para o processo historiográfico ao fazer a distinção entre a razão e os sentidos, dando prioridade à razão no processo de construção histórica.
	
	E
	Assumindo que os homens não agem moralmente, Kant pretende mostrar que não há um plano oculto por trás das ações humanas, o que permite ver a história como um sistema.
Questão 7/10 - Filosofia da História - Eletiva VI
Leia a passagem de texto a seguir:
“Para Vico, somente quem fez pode compreender verdadeiramente, ou seja, a compreensão científica advém do estudo ‘interior’ do feito. Os homens só compreendem a verdade do que eles mesmos fazem ou fizeram. Por outro lado, há uma correspondência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LENZI, E. B.; VICENTINI, M. R. Vico e a história como ciência. Acta Scientiarum, Maringá, v. 24, n. 1, p. 201-210, 2002. p. 204.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e Filosofia: Uma introdução às reflexões sobre a história acerca da natureza e da história para o filósofo Vico, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Durante toda sua vida, Vico foi um profundo defensor do conceito de história proposto por Descartes.
	
	B
	Para Vico, os critérios rígidos e objetivos do modelo cartesiano de razão poderiam servir para uma abordagem da história bastante criteriosa.
	
	C
	Segundo Vico, a mente humana é capaz de ter acesso a qualquer conhecimento verdadeiro, corroborando com o modelo cartesiano.
	
	D
	Na concepção de Vico, a história segue um movimento cíclico, ou seja, sempre o mesmo curso, como uma cadeia de causas e efeitos.
	
	E
	O princípio viquiano chamado de verum-factum afirma que a mente humana só é capaz de conhecer aquilo que ela mesma produz.
Você acertou!
Para Vico, a natureza do homem é dinâmica, opondo-se ao cartesianismo, e, portanto, a história de hoje é diferente de amanhã, pois o homem está se inventando e reinventando a cada momento. “O princípio viquiano, também conhecido como princípio do verum-factum, consiste em afirmar que a mente humana só pode conhecer verdadeiramente aquilo que ela mesma produz ou faz” (livro-base, p. 46).
Questão 8/10 - Filosofia da História - Eletiva VI
Considere o seguinte excerto de texto:
“A posição de Voltaire entre os historiadores é singular, e podemos dizer que sua obra está no ponto de inflexão entre toda uma antiga era historiográfica, na qual coexistiram os mais diversos tipos de fazeres históricos, para uma nova era historiográfica na qual passará a predominar uma História que reivindica um status de cientificidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, José Costa D'Assunção. Voltaire: Considerações sobre sua historiografia e filosofia da história. Revista de Teoria da História, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 7-40, mar. 2014. <https://www.revistas.ufg.br/teoria/article/view/28911>. Acesso em 29 set. 2017.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e Filosofia: uma introdução às reflexões sobre a história acerca da filosofia da história para Voltaire, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Voltaire, por ser historiador, dedicou-se a produzir narrativas tradicionais sobre a vida dos reis, o que era muito comum em seu tempo.
	
	B
	A história, segundo Voltaire, poderia levar o homem ao aperfeiçoamento e aproximá-lo da Igreja Católica.
	
	C
	Segundo Voltaire, o papel da história é, também, pedagógico, pois ela pode ser utilizada para guiar a conduta humana.
Você acertou!
A história para Voltaire possui um caráter pedagógico, pois é um instrumento de aconselhamento dos monarcas e, também, uma forma de combate aos grandes entraves do aperfeiçoamento do homem, que seriam a superstição e as instituições religiosas. “Voltaire [...] via na história um instrumento para guiar a conduta humana” (livro-base, p. 67).
	
	D
	Por ter um caráter pedagógico, a história, para Voltaire, deve narrar os detalhes com precisão.
	
	E
	Voltaire, em sua narrativa histórica, dá destaque ao valor dos heróis, tendo em vista que a história é apenas a sucessão da maldade, da violência e da intolerância entre os homens.
Questão 9/10 - Filosofiada História - Eletiva VI
Considere a seguinte informação:
“Podemos assinalar [...] que a grande revolução nos estudos políticos se deu na Itália, no início do século XVI, com Nicolau Maquiavel [...]. O pensamento inovador de Maquiavel, no limiar do Renascimento Italiano [...] percebe o Estado como um fato social, ou seja, considera a história e a sociedade como fenômenos humanos e naturais, se distanciando de julgamentos e preconceitos doutrinários ou de condenações religiosas e morais [...]. Para ele, segundo Bignotto [...], assim como para os teóricos dos espelhos dos príncipes anteriores, a ação política é um confronto entre a virtù e a fortuna. A deusa romana Fortuna, seria responsável pela ruína dos mais bem elaborados de nossos planos, porém, ressalta que é possível cotejá-la e o homem de legítima virtus pode até subjugá-la, atraindo dela favores. Ele admite que a fortuna pode levar o homem a adquirir um estado, assim como pela prática da virtù”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RUBIM, Sandra Regina Franchi. Política e educação no pensamento de Nicolau Maquiavel. IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE: III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia, PUCPR, p. 2173-2186, out. 2009. p. 2174 e 2180.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e Filosofia: uma introdução às reflexões sobre a história acerca da história na perspectiva renascentista de Maquiavel, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	É possível encontrar em Maquiavel um desprezo pela história, pois esta baseia-se em simples narrativas.
	
	B
	Na perspectiva de Maquiavel, não é possível retratar o homem de forma fiel, pois o mesmo está sujeito aos infortúnios da vida.
	
	C
	Maquiavel considera que a história é regida pela fortuna que se opõe à virtù que seria a força de ação do governante.
Você acertou!
“Maquiavel considera a história como sendo regida pela roda da fortuna, a qual deve se opor à virtù” (livro-base, p. 29). Para Maquiavel a fortuna, ou seja, os fatos aleatórios da vida constroem a história, porém, eles devem se submeter à virtù do governante, o qual utilizaria todos os métodos possíveis para alcançar seu objetivo.
	
	D
	A perspectiva de Maquiavel a respeito da história segue traços bastante semelhantes à concepção de história do período Medieval.
	
	E
	A função da história, segundo Maquiavel, seria determinar um modelo, imposto pelo governante, que visasse o bem comum.
Questão 10/10 - Filosofia da História - Eletiva VI
Atente para a seguinte afirmação:
“Dilthey, através de Hegel, contribui para a concepção de uma ontologia da história de outro caráter que aquela eminentemente especulativa dominante no Idealismo Alemão”.     
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JULIÃO, J. N. Ensaio de introdução à filosofia da História. Veritas, Rio de Janeiro, v. 55, n. 3, p. 236-250, set./dez., 2010. p. 244.
Considerando essas informações e de acordo com os conteúdos do livro-base História e Filosofia: Uma introdução às reflexões sobre a história acerca da fundamentação do conhecimento histórico e da hermenêutica na visão dos filósofos Hans-Georg Gadamer e Wilhem Dilthey, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Um dos principais filósofos críticos de Dilthey foi Gadamer, o qual afirmava que só podermos conhecer o que nós mesmos fazemos.
	
	B
	Na obra Verdade e método: Traços fundamentais de uma hermenêutica, Gadamer afirma que a solução para a historicidade seria perceber que o homem é um sujeito histórico e que se relaciona somente consigo mesmo e com suas criações.
	
	C
	O filósofo Gadamer defendeu o pensamento de Dilthey por acreditar que o homem é um sujeito histórico e, dessa forma, pode ser analisado historicamente.
	
	D
	Gadamer foi um dos principais críticos de Dilthey ao afirmar que a solução do problema histórico não seria resolvida simplesmente assumindo que o homem é um ser histórico.
Você acertou!
“Gadamer mostra que a simples afirmação de que no mundo histórico os homens lidam consigo mesmos e com suas próprias criações seria, na verdade, uma solução apenas aparente para o problema que o conhecimento histórico nos coloca” (livro-base, p. 141).
	
	E
	Dilthey e Gadamer foram criadores da “reconstrução hermenêutica”, pois ambos acreditavam na força da imaginação como forma de alcançar o conhecimento dos fatos.

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