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Doenças Respiratórias - Desordens pulmonares obstrutivas crônicas - Irreversíveis, com obstrução das vias aéreas: incapacidade laboratorial, diminuição da capacidade pulmonar para trocas gasoso e consequente deficiência de O para processos metabólicos normais. Incluem: ¨ Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) : Bronquite e enfisema pulmonar ¨ Asma ¨ Tuberculose Fatore de risco/Desencadeador /Multiplicador: • Cigarro- Vai produzir irritação de orofaringe, leva a ter agravamento do processo de asma e bronquite e pode leva a um enfisema pulmonar. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Causas: - O fator etiológico: Fumo (80 a 90% de mortalidade). - Risco mortalidade : 13 X > em mulheres fumantes e 12x > em homens fumantes - Podem ter origem genética: deficiência da antitripsina a-1 (produzida no fígado) e exposição a poluentes ambientais e ocupacionais (enfisema pulmonar) Manifestações Clínicas: - Bronquite Crônica ¨ Predominam fenômenos inflamatórios; ¨ Breve líneo, com tendência a ganhar peso; ¨ Pletórico pulmonar/ Cianose presente ¨ Dispneia discreta intermitente ¨ Tosse produtiva ¨ Aumento cardíaco ¨ Roncos e sibilos - Enfisema pulmonar: ¨ Predominam fenômenos destrutivos ¨ Idoso, magro e longilíneo; ¨ Sem cianose; ¨ Dispneia precoce, progressiva e grave ¨ Sem tosse ou expectoração ¨ Ventilação forçada diminuída ¨ Soprador rosado ¨ Sem ruídos Exames Complementares -Hemograma -Rx de torax/ TC -Gosmetria dosagem e pCO2 e pO2 (mmHg). -Espirometria: medida do fluxo de ar expiratório -Dosagem de antitripsina a1 Consequências Exposição continuada a poluentes: • Dispneia progressiva grave • Pneumonias recorrentes (Haemophilus influenza, Moraxella catarrhalis e Streptococcus pneumoniae)- na bronquite • Hipertensão pulmonar- bronquite crônica= cor pulmonale (insuficiência cardíaca do lado direito); • Enfisema: pneumotórax, bolhas do enfisema e aumento do espaço aéreo. • Hipoxemia noturna: ambos Bronquite Crônica -Obstrucao na inspiração e expireção : perda da função surfactantes Tratamento Medidas paliativas: exercícios regulares, boa alimentação, prevenção de infecções respiratórias, vacinação, hidratação diária, antibioticoterapia e oxigenoterapia de baixo fluxo. Medicamentos mais comuns: -Atrovent, Spiriva= broncodilatadores anticolinérgicos) -Primatene Mist, Bronkaid, Eted III= broncodilatadores B adrenérgicos (inalados) -Corticosteróides= Decadron, Blecovent , Azmacort (inalados); Prednisona; Delta- Cortef (sistêmicos) -Teofilina: doença mais grave. Cuidado com os idosos (Insuficiência cardíaca direita) Cuidados nos tratamentos odontologicos Avaliar histórico de doença cardíaca associada • Posição vertical • Uso normal de anestésicos (menos com insuficiência cardíaca) • Oximetria de pulso (ideal) • Usar O² suplementar de baixo fluxo* • Não utilizar óxido nitroso nas DPOC graves • Usar benzodiazepínicos em baixas doses • Evitar o uso de barbitúricos, narcóticos, anti-histamínicos • Manter corticosteroides se o paciente estiver em uso • Evitar o uso de eritromicina, antibióticos macrolideos e ciprofloxacino em pacientes que usam teofilina ( aumentam a toxidade da metilxantina) • Não usar anestesia geral. Asma Brôquica - Anormalidade imunológica hereditária que desencadeia, frente a alegremos inalados uma resposta humoral (IgE). - Medicamentos: Salicilatos, AINES, fármacos colinérgicos e bloqueadores adrenérgicos, alimentos), substância químicas, cigarros, estados emocionais intensos, exercícios, ar frio e infecções das vias aéreas superiores. - Infância tendo a desaparecer ou diminuir na vida adulta. Classificação: - Intermitente leve - Persistente Leve - Persistente moderada - Persistente grave Exames complementares: - Raio x de Tórax - Testes cutâneos - Gasometria; - Hemograma; - Teste ELISA (Exposição a alergênos) - Espirometria. Tratamentos: - Agonistas β2-adrenérgicos (broncodilatadores-Proventil, Ventalol, Alupent, Bronkosol, Tornalate), esteróides inaláveis e orais, teofilina e drogas anticolinérgicas. - - Geralmente produzem efeitos adversos como taquicardias, tremores, palpitações, náuseas, arritmias. - Corticosteroide sistêmicos: somente casos mais graves. - Ciclosporina e metotrexato: Asma grave - Crises agudas: inalação de blecovent, azmacrot e decadron. Tratamento odontológico – O que fazer?? - Identificar e avaliar o histórico do paciente: tipo, fatores, desencadeadores, controle, medicamentos, crises, volume expiratório forçado (FEV); - Evitar desencadeante conhecidos, AAS, AINES, barbitúricos e narcóticos, eritromicina, antibióticos macrolideos com uso de teofilina, descontinuar cimetidina em pacientes que fazem uso de teofilina 24 h antes da sedação; - Avaliação médica antes do atendimento em pacientes graves; - Paciente: trazer seu medicamento de inalação. - Na anestesia local evitar soluções com epinefrina ou levonordefrina. - Suplementar com corticosteroides em uso - Ambiente livre de estresse - Diazepan oral em pequenas doses ou sedação com oxido nitroso; - Reconhecer crises de asma; - Administração de broncodilatadores de ação rápida: O2 ou 0,3 a 0,5ml de epinefrina subcutânea. Repetir a cada 5’ate chegada da equipe de emergência. - Acionar sistema de emergência.
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