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PR1 ROTEIRO PRÁTICO PRIMEIRO PASSO: ANAMNESE 1) IDENTIFICAÇÃO Nome (iniciais):_______ Estado civil: _______ Idade:_______ Profissão:_______ Sexo: (F) (M) Cor: (branco) (amarelo) (pardo) (negro) Naturalidade:_______ Procedência: _______ 2) QUEIXA PRINCIPAL ‘’ o que lhe trouxe até aqui?’’ -> sempre nas palavras do paciente 3) HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL Localização Característica Intensidade Cronologia (início, duração e frequência) Circunstâncias da ocorrência Fatores de agravo e alívio Manifestações associadas 4) HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA Doenças da infância: ‘’rubéola, caxumba, sarampo’’ Doenças do adulto: Clínica: ‘’hipertensão, diabetes, hipo ou hipertireoidismo’’ ‘’Algum tratamento pra ansiedade ou depressão?’’ Cirúrgica: ‘’algum procedimento cirúrgico’’ Ginecologia-obstetrícia: ‘’data da primeira menstruação (menarca) data da última menstrua- ção (menopausa). Fluxo da menstruação. Possui filhos -> normal/cesariana. Aborto? Imunizações: ‘’vacinação em dia’’ -> caso contrário, orientar. Exames de rastreamento: ‘’mulher: preventivo, mamografia’’ homem: ‘’exame de próstata’’ 5) HISTÓRIA FAMILIAR Se há doença e motivo de morte de parentes próximos Diabetes Câncer Hipertensão AVC Dislipidemia Enxaqueca Cardiopatia Tuberculose 6) CONDIÇÕES E HÁBITOS DE VIDA Tabagismo (S/N) - quanto tempo/quantos por dia Etilismo (S/N) - com que frequência Lazer Drogadição - faz o uso de alguma droga Escolaridade Religião Saneamento Alimentação Medicação—qual, motivo, quanto tempo, como faz o uso. 7) REVISÃO DE SISTEMAS PR1 ROTEIRO PRÁTICO NEFROLOGIA / EXAME ABDOMINAL ANAMNESE: Investigar doenças sistêmicas (DM, HAS, LES) e uso de medicamentos; Investigar complicações associadas à uremia (sistemas cardiovascular, nervoso central e pe- riférico, respiratório, hematopoiético, gastrointestinal e endócrino, além de alterações cutâ- neas, doença óssea renal, alterações esqueléticas e musculares e distúrbios imunológicos. EXAME FÍSICO: INSPEÇÃO: Forma, cicatrizes, circulação, abaulamentos e hematomas. AUSCULTA: Ruidos hidroaéreos e sopros PERCUSSÃO: Timpânico/submaciço/maciço PALPAÇÃO: Indolor/doloroso à palpação ESPAÇO DE TRAUBE: livre (baço); ascite (SINAL DE PIPATORE) fígado (tamanho, superfície, borda, consistência. PR1 ROTEIRO PRÁTICO APENDICITE AGUDA: COLECISTITE: PR1 ROTEIRO PRÁTICO PANCREATITE AGUDA: ASCITE: PIELONEFRITE: PR1 ROTEIRO PRÁTICO PNEUMOLOGIA ANAMNESE: Episódios prévios de infecção respiratória/pneumonia.. Escarro— sangue, coloração.. Uso de medicação/ antecedentes familiares. Uso de drogas ilícitas EXAME FÍSICO: Exame pulmonar. Baqueteamento digital INSPEÇÃO: Comparar ambos os lados do tórax, analisando forma, tiragem intercostal e respiração para- doxal. Determinar a frequência e o ritmo respiratório. PALPAÇÃO: Traqueia: massas e desvios Tórax: amplitude dos movimentos PERCUSSÃO: Som claro pulmonar/maciço/timpânico AUSCULTA: Ruídos/ mv: sibilos, roncos, crepitantes PR1 ROTEIRO PRÁTICO CARDIOLOGIA ANAMNESE: -> priorizar história da doença atual. Característica, localização, intensidade, cronologia, circunstância da ocorrência, fatores de agravo e alivio, manifestações associadas.. -> dor, alteração na forma do tórax, palpitação, dispneia, tosse e expectoração, chieira, he- moptise, desmaio, alterações do sono, cianose, edema e astenia. EXAME FÍSICO: INSPEÇÃO/PALPAÇÃO: localizar ictus cordis (5° espaço intercostal esquerdo) -> CARDIOMEGALIA: ictus encontra-se deslocado -> próximo a linha axilar. -> buscar frêmitos, pulsasões, supraesternal e jugular. Palpar pulsos. AUSCULTA: FOCO AÓRTICO FOCO PULMONAR FOCO TRICÚSPIDE FOCO MITRAL MANOBRAS: PNEUMOLOGIA D P O C DEFINIÇÃO: Doença respiratória prevenível e tratável caracterizada por obstrução crô- nica ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível PRINCIPAL AGENTE NOCIVO: TABAGISMO SINTOMAS: tosse crônica com expectora- ção, escarro, dispneia ao esforço, perda de peso DIAGNÓSTICO: Espirometria TRATAMENTO: BRONCODILATADORES: beta2 agonistas, os anticolinérgicos e a teofilina, isolados ou em combinação Ao exame físico, expansibilidade diminuída, FTV -, hipersonoridade, MV -, ressonância vocal diminuída CLASSIFICAÇÃO: ESTÁGIO 0: em risco -> tosse/expectoração -> espirometria ESTÁGIO I: leve Com ou sem sintomas (VEF < 70% ou VEF1 >80%0 Tratar: broncodilatador, de curta duração (se necessário) ESTÁGIO IIa: moderado Com ou sem sintomas (VEF < 70% ou 50% < VEF1 < 80%) Tratar: um ou mais broncodilatadores + re- abilitação + corticoide (função pulmonar) ESTÁGIO IIb: moderado Com ou sem sintomas (VEF < 70% ou 30% < VEF1 < 50%) Tratar: um ou mais broncodilatadores + re- abilitação + corticoide (função pulmonar + exacerbações repetidas) ESTÁGIO III: grave -> presença de insuficiência respiratória ou falência cardíaca direita (VEF < 70% ou VEF1 < 30%) Tratar: um ou mais broncodilatadores + re- abilitação + corticoide + oxigenoterapia (insuficiência respiratória) + tratar compli- cações + considerar tratamento cirúrgico PNEUMOLOGIA A S M A DEFINIÇÃO: Inflamação crônica das vias aé- reas superiores PRINCIPAIS AGENTES NOCIVOS: Alérgenos Exercício, Ar Frio, SO2, Partículas SINTOMAS: Dispneia, sibilos, tosse com muco espesso, catarro, opressão torácica— aperto no peito. hiperventilação DIAGNÓSTICO: ANAMNESE: 1 ou mais sintomas + sintomas episódicos + três ou mais episódios de sibi- los ao ano + histórico familiar de asma. TRATAMENTO: Estratégias não farmacológicas + Tratar os fatores de risco + Espirometria: avalia a função pulmonar + Beta 2 agonista Ao exame físico, FTV normal ou diminuído, MV diminuído, sibilos e hipersonoridade CLASSIFICAÇÃO: INTERMITENTE Sintomas menos de uma vez na semana Sintomas noturnos raros Crises ocasionais controladas com bronco- dilatadores (menos de uma vez na semana) PERSISTENTE LEVE Sintomas uma vez na semana ou menos que uma por dia Sintomas noturnos ocasionais Crises infrequentes, as vezes requer auxilio de corticoide (broncodilatador até 2x na sem) PERSISTENTE MODERADA Sintomas diários não contínuos Sintomas noturnos comuns Crises frequentes, algumas com ida à emergência, com uso de corticoides ou in- ternação Broncodilatador 2x na semana e menos que 2x/dia PERSISTENTE GRAVE Sintomas diários contínuos Sintomas noturnos quase diários Crises frequentes e graves, necessidade de corticoide sistêmico com internação e risco de vida. Broncodilatador mais de 2x no dia PNEUMOLOGIA P N E U M O N I A DEFINIÇÃO: Inflamação aguda dos pulmões causada por infecção PRINCIPAIS AGENTES NOCIVOS: Bactéria, micobactéria viral, fungo ou para- sitas. SINTOMAS: Sintomas respiratórios acompa- nhamentos de febre. mal-estar, resfriado, calafrio, tosse, dispneia e dor torácica DIAGNÓSTICO: Radiografia de tórax (avaliar a extensão das lesões e detectar complica- ções ) e achados clínicos (anamnese e exa- me físico) TRATAMENTO: ANTIBIÓTICOS (ANTIBIOTICOTERAPIA) Antivirais Antimicrobianos Estratificação de risco Medidas de suporte -> ao exame físico, sopro e MV-, FTV+, ex- pansibilidadediminuída, broncofonia, ester- tores, finos, macicez. CLASSIFICAÇÃO: (diminuir a incerteza em relação ao prog- nóstico e otimizar as decisões sobre o tipo de atendimento) PAC: Pneumonia Comunitária Adquirida fora do ambiente hospitalar Fatores de risco: idade > 55 anos, VEF1 < 50%, histórico de exacerbação, MRC 3 e 4, IMC < 25, tabagista ativo, sexo masculino. Aumento volume escarro, purulência do es- carro e piora da dispneia PH: Pneumonia Hospitalar ocorre 48 horas ou mais após a internação Necessidade de terapia respiratória, desde nebulizações e oxigenoterapia até a utiliza- ção de prótese traqueal e suporte ventilató- rio invasivo, além de procedimentos que en- volvam manipulação do trato respiratório Ex: Streptococcus pneumoniae Fatores de risco: PNEUMONIA TEM DURAÇÃO DE DIAS E A OPACIDADES É VISTA POR EXAME DE IMAGENS PNEUMOLOGIA T U B E R C U L O S E DEFINIÇÃO: Doença infectocontagiosa cau- sada pelo Bacilo de Koch PRINCIPAIS AGENTES NOCIVOS: ‘’Mycobacterium tuberculosis’’ TRANSMISSÃO: ‘’de pessoa para pessoa’’ Pelo ar: gotículas provindas da fala, tosse ou espirro. SINTOMAS: -> Tosse seca ou produtiva, febre vesperti- na, perda de peso, sudorese noturna, dor torácica, dispneia e astenia, DIAGNÓSTICO: Importante uma boa história clínica. -. Contato com pessoa positivada. -> Sinais e sintomas sugestivos -> História de tratamento anterior para tu- berculose. *crônica -> Presença de fatores de risco (DM, HIV, Câncer, etilismo ou tabagismo) -> baciloscopia, cultura, teste rápido mole- cular TRATAMENTO: Rifampicina, Isoniazida (9 a 12 meses) - 270 doses •Evitar o abandono. CLASSIFICAÇÃO: (de acordo com o tipo de infecção) TUBERCULOSE PRIMÁRIA Bacilo se aloja no pulmão, dando sequência a doença. -> Assintomática ou quadro febril leve Febre baixa, tosse seca. Comum em crianças. TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA: Quando acontece uma reativação ou uma reinfecção. (forma crônica da doença) -> tosse, perda de peso, febre vespertina, sudorese noturna, Comum em jovens e adultos. TUBERCULOSE SECUNDÁRIA Não necessariamente seguida a lesão, pode ocorrer anos depois. -> ocorre em qualquer idade -> ao exame físico, sopro e MV-, FTV+, ex- pansibilidade diminuída, broncofonia, ester- tores, finos, macicez. TUBERCULOSE APRESENTA TOSSE POR MAIS DE 2 SEMANAS E SINTOMAS SUGESTIVOS. NO EXAME DE IMAGEM, OPACIDADES PULMONARES NO ÁPICE DO PULMÃO QUESTÕES PNEUMOLOGIA 1) Paciente 75 anos, hipertenso e diabético, cardiopatia isquêmica, infarto, FA, paciente usa losartana, anlodipino, amiodarona, AAS, clopidogrel, metformina, glibencamida, obeso, sedentário, tabagista desde os 15 anos de idade 3 maço de cigarro por dia, já infartou é hipertenso e diabético e ainda fuma, tem histórico patológico de internações por bronquites, sem asma na infância, negou rinite alérgica, negou historia familiar de asma, apresenta tosse com escarro amarelado que aumentou a quantidade e o volume do catarro piorou a cor era branco e agora é amarelo, teve raias de sangue, perdeu 12 kgs. Tem falta de ar até em repouso nas últimas 3 semanas. Fez raio x de tórax que deu uma opacidade justa hiliar a direita. 1. Primeira questão é descrever se o paciente tem dpoc ou asma: respostas é DPOC, não teve asma na infância, não tem rinite alérgica. Não teve asma na infância. Caso mais de dpoc pela história clínica – tosse e escarro amarelo, tabagista -. Geralmente o cara que tem asma e dpoc e na infância poderia pensar no caso de asma x dpoc. 2. Quais os critérios que são descritos no caso que sugere que o paciente exacerbou a doença: Mudança do volume e coloração do escarro. As raias de sangue podem acontecer no dpoc ou não. 3. O que esperar na espirometria deste paciente: distúrbio da VEF1 reduzido. CVF; - VEF1= fluxo expiratório medido no primeiro segundo medido em volume. - CVF= capacidade vital funcional, PACIENTE ESTÁ RESPIRANDO PROFUNDO E ASSOPRA COM TUDO. No primeiro segundo inspira reserva inspiratória e assopra. Todo volume assoprado desde que enche o peito até acabar o ar do pulmão é o CVF; no primeiro segundo tem que tirar 80% do ar que tem dentro do pulmão. - A relação de VEF1 E CVF TEM QUE ESTAR ACIMA DE 80, SO QUE VAI ESTAR ACIMA DE 70% O NOSSO LIMITE; - ABAIXO DE 70 SIGNIFICA QUE NO PRIMEIRO SEGUNDO NÃO SAI 70% DO AR QUE TEM DENTRO DO PULMÃO, se o ar não sai é porque o brônquio se fecha e tem uma obstrução dentro do pulmão. - DPOC TEM UM DISTURBIO VENTILATORIO OBSTRUTIVO. se o ar sair até 80% é leve, 80 a 60 é leve, 60 a 40 moderado e abaixo de 40 severo. - Então é possível que o paciente tem um distúrbio moderado. VEF1 = 80 A 60 LEVE, 60 A 40 MODERADO ABAIXO DE 40 SEVERO. - Oxigênio domiciliar = usa em casos de gasometria arterial a pressão de oxigênio a paO2 tem que estar maior que 55, e SaO2 maior que 88%; se estiver abaixo disso tem benefício em usar o oxigênio domiciliar. No caso deste paciente espirometria severa com vef1 abaixo de 40%, se a gasometria estiver boa não precisa de oxigênio terapia em casa. 4. Se existir uma possibilidade de este paciente ter uma pneumonia de hipersensibilidade, se suspeitou de infiltrado intersticial, pneumonia de fungo, de pássaros, qual a possibilidade de um dos medicamentos daquele dali dar hipersensibilidade. Tratou pneumonia não melhorava, não tinha padrão de fibrose; viu que ele iniciou amiodarona recente. Resposta amiodarona. Na maioria das vezes vai pra biopsia. 5. Dentre as condições, quais dela que remete a pensar que o paciente tenha um câncer de pulmão da clínica do paciente. Raias de sangue, perca de peso. O fato de ser tabagista; 6. Se ele tem o câncer, com raio x com a lesão pere hiliar, qual é o subtipo mais comum esperado: adenocarcinoma. 7. Se for um adenocarcinoma os prováveis sítios de metástases vão ser: cérebro, ossos, fígado, pulmão contralateral. 8. Ecografia abdominal, cintilografia óssea, tomografia de crânio: Para ver para onde vai as metástases deste câncer. Que é um adenocarcinoma. 9. Se pensar que este adenocarcinoma não tem metástase e tiver condições cirúrgicas, qual a condição anatômica pode atrapalhar? Artéria pulmonar. 10. Caso este paciente que tem perca de peso, raias de sangue, tem que pensar que ele possa ter tuberculose também. Qual é o exame inicial que tem que solicitar para ver se este paciente tem tuberculose: teste de BAAR. Bacilo ácido álcool resistente. 11. No ecocardiograma apareceu estar com pressão na artéria pulmonar de 55 mmhg; É uma hipertensão primaria ou secundaria? Hipertensão Secundaria porque ele tem o dpoc que desencadeou; 12. Qual é o tratamento adequado para esta hipertensão pulmonar? Primaria não achou tep não achou cardiopatia não achou nada, faz o cateterismo no ventrículo direito 55 mmhg, faz o teste da vasoreatividade, se o teste deu positivo trata com bloqueador do canal de cálcio. Se o teste de vasoreatividade deu negativo trata com bosentana e sildenafila nos casos primários. Secundaria: Tratamento da doença de base. Neste caso trata a doença de base que é o DPOC; tratamento do dpoc, tratamento não medicamentoso: parar de fumar e medicamentoso: usar os broncodilatadores, fazer espirometria; 13. Fisiopatologia do dpoc na hipertensão pulmonar= hipoxemia, hipercapnia, hipercoagulabilidade; fibrose nos capilares pulmonares. Estase; 14. Quais os exames devem ser solicitados para manejo deste paciente do caso clínico: espirometria pra quantificar o dpoc, análise de catarro BAAR, tomografia de pulmão -tórax; 15. Quais medicamentos a serem iniciados para o manejo deste dpoc: Iniciar ciclo de corticoide oral, antibioticoterapiae revisar uso de n2 agonista de curta duração, b2 longa e tiotrópio. b2 de curta duração (sabutamol) e de longa ação inalatório (formeterol), corticoide inalatório budesonida, ou fluticasona Exacerbação = antibiótico (amoxilina clavulanato, ou levofloxacino), + corticoide oral anticolinérgicos de curta e de longa tiotrópio (espiriva); Critérios para internação deste paciente = confusão mental, idade maior que 65 anos, ele só fechou a idade então trata em casa. cefepime e cefitriaxona (PNEUMONIA COMUNITÁRIA – IM OU EV) apenas para casos internados. Se neste caso tivesse faveolamento na base com o infiltrado intersticial, poderia pensar que ele tinha fibrose junto com a neoplasia e quem sabe uma tuberculose. Tratamento da tuberculose esquema RIPE= rifancipina, isoniazida, pirazinamida etambutol; usa primeiro por 2 meses doses mais alta, depois 4 meses metade da dose. QUESTÕES CARDIOLOGIA VALOR NORMAL DA PRESSÃO: 120/80mmHg Diagnóstico Hipertensão: 140/90mmHg 2 AFERIÇÕES EM 2 OCASIÕES DIFERENTES Complicações crônicas: Insuficiência cardíaca, Retinopatia hipertensiva, Impotência sexual e insuficiência renal Riscos: aneurisma, avc, iam, doença arterial periférica Estágio 1: 140-159 – 90-99 Estágio 2: 160-179 – 100-109 Estágio 3: > 180 – 110 Fatores de risco: M > 65 anos/ H > 55 anos. Tabagista. História familiar. IMC >25/>30. Diabetes. HDL < 40mg/dL. Relação cintura/quadril H > 0,95 e M > 0;85, Sedentarismo. Escore para classificação de risco: Escore Framingham Hipertensão do Jaleco Branco PA elevada no consultório PA normal no dia a dia Hipertensão mascarada PA normal no consultório PA elevada no dia a dia Suspeitar: medidas limítrofes e lesão de órgão alvo MAPA – 24 horas PA sistólica 130mmHg PA diastólica 80mmHg MRPA – vigília PA sistólica 135mmHg PA diastólica 85mmHg FUNÇÃO: Confirmar diagnóstico, HP do jaleco branco e mascarada, Ajustar medicação Tratamento: Não medicamentoso: Mudança no estilo de vida Medicamentosa: BB como monoterapia: em casos de IAM/DAC/ Insuficiência cardíaca/ Enxaqueca. Terapia combinada: moderado e alto risco. Medicações iniciais: Diurético tiazídico + IECA/BRA + BCC. 4° droga na HA resistente: espironolactona. Hipertensão arterial resistente: ausência de controle pressórico com o uso de três ou mais agentes anti-hipertensivos CRISE HIPERTENSIVA Urgência Hipertensiva Sintomático PA 180/120mmHg Sem lesão de órgão alvo e sem risco de morte Emergência hipertensiva Sintomático PA 180/120mmHg Com lesão de órgão alvo e com risco de morte Pseudocrise: Assintomáticos. Tratado não controlado ou não tratado. Enxaqueca – evento emocional Manejo = Afastar emergência hipertensiva e descartar lesão de órgão alvo, afastar a pseudocrise e observar em ambiente calmo e medicação sintomática (analgésico). Tratamento farmacológico (captopril) Encefalopatia hipertensiva: Edema cerebral devido a elevação súbita ou mantida da PA com perda da autorregulação. Sintomas: cefaleia, náusea e visão turva. Tratamento: reduzir a pressão ex: nitroprussiato de sódio IV Características: IC aguda /IR aguda (reduz volume urinário) / Pode ser progressiva e fatal. Tratamento: reduzir a pressão e medicação oral em 24 horas ANGINA DAC/ Dor precordial. Comum lado esquerdo, irradia para mandíbula, ombro e braço. ANGINA TÍPICA Dor precordial que piora com esforço e estresse e melhora com repouso ou nitrato Diagnóstico: clínico ANGINA ATÍPICA/ 2 CARACTERÍSTICAS ESTAVEL INSTAVEL Diagnóstico: investigatório NÃO ANGINOSA Causa não cardíaca 1 OU 2 CARACTERÍSTICAS Classe (CCS): I: assintomática. Angina a grandes esforços ex: exercício físico II: sintomática a esforço. Ex: subir escada rapidamente III: limita pequenos esforços IV: limita aos mínimos esforços. Pode apresentar-se em repouso. Ex: tomar banho Tratamento: estabilizar a placa de ateroma/ reduzir incidência de novos eventos. ASS, ESTATINAS (reduzem a mortalidade), BB, BCC, NITRATOS, IVABRADINA (reduzem os sintomas). SÍNCOPE Perda transitória da consciência por hipoperfusão cerebral. Início Súbito, de curta duração e com recuperação espontânea! Diminui DC e RVP Pródromos: turvação visual, sudorese, palidez cutânea, desequilíbrio. PARADA CARDIORESPIRATÓRIA Passos: Identificar pulso arterial central, solicitar ajuda, iniciar compressões e ventilações Ciclo: 30 compressões a cada 20 ventilações. 100-120 por minuto. Trocar socorrista a cada 2 minutos. Permitir o retorno completo do tórax após cada compressão. Profundidade de cada compressão > 5cm. Hipertensão acelerada HAS grave Retinopatia sem papiledema Hipertensão Maligna HAS grave Retinopatia com papiledema ANEURISMA DE AORTA Dilatação patológica do vaso Verdadeiro = 3 camadas. Pseudoaneurisma = lesão das camadas internas, com dilatação da adventícia. VALVULOPATIAS SISTOLE: FOCO AÓRTICO FOCO MITRAL ESTENOSE AÓRTICA Geralmente assintomático. Sintomas: ic, síncope e angina. Pulso parvus et tardus Ictus desviado para a esquerda. Irradia para as carótidas TRICÚSPIDE – idoso. BICÚSCPIDE – jovem, adulto. REUMÁTICA – qlq idade. Diagnóstico: Ecocardiografia transtorácica Tratamento: troca de valvula/implante valvar. INSUFICIÊNCIA MITRAL Geralmente assintomática. Sintomas: fadiga, dispneia, ortopneia, palpitação, IC direita (edema, turgência). B1 ausente, Ictus de VE deslocado para esquerda. Irradia para a axila. Sopro holo-tele sistolico. DOENÇA REUMÁTICA E DEGENERATIVA, ENDOCARDITE, PROLAPSO E ISQUEMIA. Diagnóstico:Ecocardiografia transtorácica Tratamento: valvoplastia, troca valvar. DIÁSTOLE: FOCO AÓRTICO FOCO MITRAL INSUFICIÊNCIA AORTICA Pulso martole d’agua (Corrigan). Pulso de Quincke (pressão de pulso alargada), Ictus deslocado para a esquerda. Sopro de alta frequência. Austin Flint (ruflar mesodiastólico) DOENÇA REUMÁTICA E DEGENERATIVA, VALVA BICÚSPIDE, ENDOCARDITE. ANEURISMA OU DISSECÇÃO AORTA. Diagnóstico:Ecocardiografia transtorácica Tratamento: troca de valvula ESTENOSE MITRAL Geralmente assintomatica. Sintomas: tosse, dispneia, ortopneia, fibrilação atrial. Ictus de VD palpavel – hipertensão pulmonar. DOENÇA REUMÁTICA E DEGENERATIVA, ENDOCARDITE, MIXOMA. Diagnóstico:Ecocardiografia transtorácica Tratamento: valvoplastia por balão MIOCARDIOPATIAS DILATADA Aumento/Dilatação do VE + disfunsão sistólica Causas: Virais, DOENÇA DE CHAGAS, Sarcoidose, Alcool, Familiar (distrofia) Periparto Idiopática Diagnóstico: Ecocardiografia Transtorácica. Tratamento: IECA/BRA. BB. Antagonistas do receptor de aldosterona. Visa evitar internação e morte. HIPERTRÓFICA Hipertrofia septal assimétrica + obstrução dinamica da via de saída do VE. Sem causa hemodinamica: descarta HAS, EA.. FOCO AÓRTICO ACESSÓRIO Sintomas: dispneia, angina e síncope Manobra de Valsava Evitar disitradação, vasodilatadores, indicar BB. Diagnóstico: ECG e ECO (confirma) RESTRITIVA Disfunção diastólica + AUMENTO BIATRIAL + função sistólica preservada. Causas: amiloidose, hemocromatose, sarcoidose, irradiação Sintomas: EDEMA DE MEMBROS INFERIORES, ascite (manobra de piparote), desconforo abdominal. Tratamento: tratar a doença de base: Mieloma multiplo, hemocromatose. PERICARDIOPATIAS Pode ser infeccosa: viral, tuberculose. Não infeciosa: infarto, uremia, neoplasia. Auto- imunidade: lupus, farmacos (hidralazina) PERICARDITE AGUDA <6 SEMANAS CRÔNICA >6 MESES Sintomas: dor torácica, tipo pleurítica, alivia ao sentar e inclinar para frente.Diagnóstico: ECG, ECO, enzimas = elevadas. Tratamento: anti-inflamatório (AAS), corticoide TAMPONAMENTO CARDÍACO Derrame pericárdico que resulta na repercussão hemodinâmica. TRÍADE DE BECK: Turgência jugular, bulhas hipofonéticas e Hipotensão arterial. TRATAMENTO: Drenagem cirurgia de urgência e pericardiocentese. FIBRILAÇÃO ATRIAL E FLUTTER FIBRILAÇÃO ATRIAL Fator de risco: idade, hipertensão arterial, diabetes, obesidade. Sintomas: palpitações, fadiga, dor precordial. Pulso: ritmo cardíaco irregular AUSENCIA DE ONDA P (sem contração atrial) FLUTTER AUSÊNCIA DE ONDA P (ondas F em serrote) ESCORE DE CHADSVASC: ICC, HAS, IDADE > 75 ANOS, DIABETES, AVC, DVP, IDADE 65 – 74 ANOS, SEXO FEMININO. USO DE ANTICOAGULANTES / CARDIOVERSÃO ELÉTRICA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Síndrome complexa que resulta do prejuízo estrutural ou redução da função de enchimento ou ejeção ventricular, gerando sintomas (ex: dispneia) e sinais (ex: edema, estertores) IC PRESERVADA (diastólica) ➔ Hipertrófica, Restritiva, Hipertensiva IC REDUZIDA (sistólica) ➔ Dilatada, coronariopatia, idiopática Sintomas: dispneia / congestão. Fadiga, cansaço , tosse oturna, respiração de Cheyne-stokes. Ao exame físico: extremidades frias/taquicardia. Turgencia jugular, edema de MMII, estretores crepitantes. Ictus desviado para esquerda, hepatomegalia, refluxo hepato-jugular, caqueixa cardíaca. Exames iniciais: ECG, exames de laboratório e RX de tórax TRATAMENTO: ASSINTOMÁTICOS IECA/BRA BB SINTOMÁTICOS IECA/BRA BB Antagonistas do receptor de aldosterona SINTOMÁTICOS IECA/ BRA(EXCEÇÃO) BB Antagonistas do receptor de aldosterona FE < 35% -> Ivabradina FC > 70/75bpm Hidralazina + Dinitrato Isosorbida (diurético para aliviar sintomas) Negros, sintomáticos e FE < 45% MANEJO/ AVALIAÇÃO INICIAL Perfil A: paciente está compensado. Perfil B: diurético e vasodilatador Perfil C: dobutamina Perfil L: hidratar SF 0,9% REVISÃO NEFROLOGIA LITIASE RENAL Maior incidência em brancos. Causas: má absorção intestinal, obesidade, HAS, DM, gota, colelitíase. Fator de risco: excesso de proteína, K, sacarose e Na, Vit C; citrato; história familiar. Exame padrão ouro: TC sem constraste. Não farmacológico: diminuir proteína, aumentar ingestão hídrica. Farmacológico: tiazídicos, citrato, alopurinol e tiopronina. Tipos de cálculos: -> mais comum para menos comum. OXALATO DE CÁLCIO *maioria FOSFATO DE CÁLCIO ÁCIDO ÚRICO Diminui PH e volume urinário. ESTRUVITA Relacionados ao ITU recorrente e formação de cálculos coraliformes CISTINA Estimular a ingestão hídrica = Diurese deve estar acima de 1l/24h INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Escherichia Coli BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA Sim sinais e sintomas. Apresenta bacteriúria no exame de rotina. TRATAMENTO É MANDATÓRIO EM GRAVIDAS CISTITE AGUDA Urina turva, odor desagradável Idoso: incontinência urinaria Mulher: avaliar DST. PIELONEFRITE Dor lombar Giordano (PPL) Idosos podem não ter irritação vesical. PROSTATITE Próstata aumentada de tamanho e sensível ao toque Tratamento: Gravida (cefalexina) pelo menos 7 dias. Pielonefrite (cefitriaxona) 10-14 dias INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇA RENAL CRÔNICA Perda parcial da função renal, progressivo e irreversível. QUADRO COM EVOLUÇÃO LENTA. POLIÚRICO. DIMINUI ORGÃO Fator de risco: idoso, negro, obeso, tabagista, uso excessivo de álcool e história familiar. Complicações: Hiperparatireoidismo secundário. HAS. DM. Acidose. Distúrbios hidroeletrolíticos. Síndrome urêmica. Retardar a progressão: IECA, controle da HA e glicemia e a redução da proteinúria. Modificar comorbidades: cardiopatia, vasculopatia, neuropatia, dislipidemia e retinopatia. Diagnóstico e classificação: TFG e Albuminuria, KDIGO. Manejo: Tratar a doença de base e as manifestações sistêmicas causadas pelo mau funcionamento renal. DOENÇA RENAL AGUDA Diminuição súbita da função renal. QUADRO EMERGENCIAL. OLIGÚRICO. AUMENTA ÓRGÃO. Fator de risco: infeccioso (tétano, dengue); peçonhas animais (abelha, escorpião); não-modificáveis (DRC, DM, HAS, DPOC); Sexo e idade avançada; Fatores ambientas e de infraestrutura; modificáveis (desidratação, hipotensão, anemia, hipoxia) Causas: PRÉ-RENAL: suprimento sanguíneo insuficiente ao rim RENAL: lesões no interior do rim; ex: nefrite/necrose PÓS-RENAL: obstrução do fluxo urinário Diagnóstico e classificação: RIFLE, KDIGO Manejo: evitar a desidratação e hiper-hidratação, prevenir a hipercalemia e processos infecciosos, nutrir o paciente dando suporte dialítico. DIÁLISE: Uremia, Hipervolemia, Hipercalemia, Acidose metabólica e intoxicação exógena. A E I O U Benefícios do encaminhamento precoce: Melhor sobrevida do paciente, Retardamento da necessidade de iniciar diálise, Redução do tempo de internação hospitalar e dos custos Malefícios do atendimento tardio: Acidose metabólica grave, HAS grave, sobrecarga de volume, Taxa de mortalidade no primeiro ano mais elevada. ELETRÓLITOS (potássio, cálcio e sódio) A hiponatremia e a hipernatremia são distúrbios do metabolismo da água A hipovolemia e a hipervolemia são distúrbios do metabolismo do sódio. SÓDIO HIPERNATREMIA Déficit de água em relação ao sódio Na > 145 mEql/L Sintomas: neurológicos, náuseas, vômitos e desidratação. HIPONATREMIA Excesso de água em relação ao sódio Na < 135 mEq/L Sintomas: neurológicos, náuseas e vômitos. Tratamento: SF 0,9% Quando hipervolêmico: restrição hídrica + furosemida. POTÁSSIO HIPERCALEMIA Sintomas: fraqueza muscular, paralisia, bradiarritmia, PCR K+ > 5,5 mEq/L Reposição via oral ou enteral HIPOCALEMIA Sintomas: fraqueza muscular, câimbra, fadiga, constipação, arritmias. Tratamento: gluconato de cálcio/ glicose + insulina/ bicarbonato de sódio/ beta-2-agonista Leve: 3 a 3,5. Moderada: 2,5 a 3. Grave: < 2,5 CÁLCIO HIPERCALCEMIA Maior entrada de Ca++ na circulação em relação à excreção renal e/ou a deposição óssea. HIPOCALCEMIA Sinal de trousseau e de Chvostek - espasmos GASOMETRIA Avalia o status respiratório (troca gasosa e ventilação) DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS VALORES DE REFERÊNCIA CREATININA: massa muscular, dieta, excreção renal. Mulher: 0,5 – 1,2mg/dL. Homem: 0,7 – 1,4mg/dL . Criança: 0,2 – 0,6mg/dL Idoso: DCE sempre HEMATÚRIA: 10.000Ml PROTEINÚRIA: aproximadamente 100mh/dL ALBUMINA: 35 A 55 gramas por litro de sangue HEMATÚRIA ISOLADA ➔ Maior causa em jovens: Nefropatia por igA (Doença de Alport). Avaliação através do dismorfismo eritrocitário em QUE. Não existe tratamento. 2 diagnósticos diferenciais: Sangramento vaginal, outras nefrites ou Ca de bexiga. DOENÇA GLOMERULAR TROMBÓTICA SÍNDROME HEMOLÍTICO URÊMICA – SHU CRIANÇA COMPROMETIMETO RENAL PLAQUETOPENIA, IRA OLIGÚRIA, ANEMIA HEMOLÍTICA, LDH ELEVADO PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA TROMBÓTICA - PPT ADULTOS, MULHERES ENTRE 20-40 ANOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS (coma, convulsão, hemorragia) TRATAMENTO: PLASMAFERESE Diagnóstico: clínico SINDROME NEFROTICA Proteinúria > 3,5g/24 horas em adultos ou >50mg/kg/24 horas em crianças. EDEMA PERIFÉRICO HIPOALBUMINEMIA DISLIPIDEMIA ESPUMA NA URINA Diagnóstico: exame de urina e proteinúria de 24 horas, albumina, perfil lipídico e eletroforese. Tratamento: dieta baixa em sódio, controle do edema (furosemida), tratar dislipidemia. Albumina sérica < 3gr/dl SINDROME NEFRITICA Proteinúria abaixo de 3g/24 horas HAS PROTEÍNURIA NÃO NEFRÓTICA HEMATÚRIASANGUE NA URINA Diagnóstico: exame de urina com hematúria, creatinina pode estar alterada. Etiologia + comum: glomerulonefrite pós- estreptocócica. Tratamento: dieta baixa em sódio, controle da HAS (hidralazina), imunossupressão. GLOMERULOPATIAS SECUNDÁRIAS PÚRPURA DE HENOCH-SCHONLEIN (vasculite por igA) EDEMA, HAS, DIMINUIUÇÃO DA TFG NEFROPATIA DIABÉTICA: perda de proteína pela urina Rastreamento: DM I (em cinco anos do diagnóstico ou mau controle glicêmico) DM II (no momento do diagnóstico) Diagnóstico: exame microalbuminúria (relação albumina/creatinina em amostra) Prevenção: controle rigoroso da glicemia
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