Buscar

Clínica Médica

Prévia do material em texto

PR1 ROTEIRO PRÁTICO 
PRIMEIRO PASSO: ANAMNESE 
1) IDENTIFICAÇÃO 
Nome (iniciais):_______ Estado civil: _______ Idade:_______ Profissão:_______ Sexo: (F) (M) 
Cor: (branco) (amarelo) (pardo) (negro) Naturalidade:_______ Procedência: _______ 
2) QUEIXA PRINCIPAL 
‘’ o que lhe trouxe até aqui?’’ -> sempre nas palavras do paciente 
3) HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
Localização Característica Intensidade Cronologia (início, duração e frequência) 
Circunstâncias da ocorrência Fatores de agravo e alívio Manifestações associadas 
4) HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA 
Doenças da infância: ‘’rubéola, caxumba, sarampo’’ 
Doenças do adulto: 
Clínica: ‘’hipertensão, diabetes, hipo ou hipertireoidismo’’ ‘’Algum tratamento pra ansiedade 
ou depressão?’’ 
Cirúrgica: ‘’algum procedimento cirúrgico’’ 
Ginecologia-obstetrícia: ‘’data da primeira menstruação (menarca) data da última menstrua-
ção (menopausa). Fluxo da menstruação. Possui filhos -> normal/cesariana. Aborto? 
Imunizações: ‘’vacinação em dia’’ -> caso contrário, orientar. 
Exames de rastreamento: ‘’mulher: preventivo, mamografia’’ homem: ‘’exame de próstata’’ 
5) HISTÓRIA FAMILIAR 
Se há doença e motivo de morte de parentes próximos 
Diabetes Câncer Hipertensão AVC 
Dislipidemia Enxaqueca Cardiopatia Tuberculose 
6) CONDIÇÕES E HÁBITOS DE VIDA 
Tabagismo (S/N) - quanto tempo/quantos por dia Etilismo (S/N) - com que frequência Lazer 
Drogadição - faz o uso de alguma droga Escolaridade Religião Saneamento Alimentação 
Medicação—qual, motivo, quanto tempo, como faz o uso. 
 
7) REVISÃO DE SISTEMAS 
PR1 ROTEIRO PRÁTICO 
NEFROLOGIA / EXAME ABDOMINAL 
ANAMNESE: 
Investigar doenças sistêmicas (DM, HAS, LES) e uso de medicamentos; 
Investigar complicações associadas à uremia (sistemas cardiovascular, nervoso central e pe-
riférico, respiratório, hematopoiético, gastrointestinal e endócrino, além de alterações cutâ-
neas, doença óssea renal, alterações esqueléticas e musculares e distúrbios imunológicos. 
EXAME FÍSICO: 
INSPEÇÃO: 
Forma, cicatrizes, circulação, abaulamentos e hematomas. 
 
AUSCULTA: 
Ruidos hidroaéreos e sopros 
 
PERCUSSÃO: 
Timpânico/submaciço/maciço 
 
PALPAÇÃO: 
Indolor/doloroso à palpação 
ESPAÇO DE TRAUBE: livre (baço); ascite (SINAL DE PIPATORE) 
fígado (tamanho, superfície, borda, consistência. 
 
PR1 ROTEIRO PRÁTICO 
APENDICITE AGUDA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLECISTITE: 
PR1 ROTEIRO PRÁTICO 
PANCREATITE AGUDA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASCITE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIELONEFRITE: 
PR1 ROTEIRO PRÁTICO 
PNEUMOLOGIA 
 
ANAMNESE: 
Episódios prévios de infecção respiratória/pneumonia.. 
Escarro— sangue, coloração.. 
Uso de medicação/ antecedentes familiares. 
Uso de drogas ilícitas 
 
EXAME FÍSICO: 
Exame pulmonar. 
Baqueteamento digital 
 
INSPEÇÃO: 
Comparar ambos os lados do tórax, analisando forma, tiragem intercostal e respiração para-
doxal. Determinar a frequência e o ritmo respiratório. 
 
PALPAÇÃO: 
Traqueia: massas e desvios 
Tórax: amplitude dos movimentos 
 
PERCUSSÃO: 
Som claro pulmonar/maciço/timpânico 
 
AUSCULTA: 
Ruídos/ mv: sibilos, roncos, crepitantes 
PR1 ROTEIRO PRÁTICO 
CARDIOLOGIA 
ANAMNESE: 
-> priorizar história da doença atual. 
Característica, localização, intensidade, cronologia, circunstância da ocorrência, fatores de 
agravo e alivio, manifestações associadas.. 
-> dor, alteração na forma do tórax, palpitação, dispneia, tosse e expectoração, chieira, he-
moptise, desmaio, alterações do sono, cianose, edema e astenia. 
 
EXAME FÍSICO: 
 
INSPEÇÃO/PALPAÇÃO: 
localizar ictus cordis (5° espaço intercostal esquerdo) -> CARDIOMEGALIA: ictus encontra-se 
deslocado -> próximo a linha axilar. 
-> buscar frêmitos, pulsasões, supraesternal e jugular. Palpar pulsos. 
 
 
AUSCULTA: 
FOCO AÓRTICO 
FOCO PULMONAR 
FOCO TRICÚSPIDE 
FOCO MITRAL 
 
 
MANOBRAS: 
 
PNEUMOLOGIA 
D P O C 
DEFINIÇÃO: Doença respiratória prevenível 
e tratável caracterizada por obstrução crô-
nica ao fluxo aéreo que não é totalmente 
reversível 
 
PRINCIPAL AGENTE NOCIVO: TABAGISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINTOMAS: tosse crônica com expectora-
ção, escarro, dispneia ao esforço, perda de 
peso 
 
DIAGNÓSTICO: Espirometria 
 
TRATAMENTO: 
BRONCODILATADORES: beta2 agonistas, os 
anticolinérgicos e a teofilina, isolados ou 
em combinação 
 
 
Ao exame físico, expansibilidade diminuída, 
FTV -, hipersonoridade, MV -, ressonância 
vocal diminuída 
CLASSIFICAÇÃO: 
ESTÁGIO 0: em risco 
-> tosse/expectoração 
-> espirometria 
 
ESTÁGIO I: leve 
Com ou sem sintomas (VEF < 70% ou VEF1 
>80%0 
Tratar: broncodilatador, de curta duração 
(se necessário) 
 
ESTÁGIO IIa: moderado 
Com ou sem sintomas (VEF < 70% ou 50% < 
VEF1 < 80%) 
Tratar: um ou mais broncodilatadores + re-
abilitação + corticoide (função pulmonar) 
 
ESTÁGIO IIb: moderado 
Com ou sem sintomas (VEF < 70% ou 30% < 
VEF1 < 50%) 
Tratar: um ou mais broncodilatadores + re-
abilitação + corticoide (função pulmonar + 
exacerbações repetidas) 
 
ESTÁGIO III: grave 
-> presença de insuficiência respiratória ou 
falência cardíaca direita (VEF < 70% ou VEF1 
< 30%) 
Tratar: um ou mais broncodilatadores + re-
abilitação + corticoide + oxigenoterapia 
(insuficiência respiratória) + tratar compli-
cações + considerar tratamento cirúrgico 
 
PNEUMOLOGIA 
A S M A 
DEFINIÇÃO: Inflamação crônica das vias aé-
reas superiores 
 
PRINCIPAIS AGENTES NOCIVOS: Alérgenos 
Exercício, Ar Frio, SO2, Partículas 
 
 
 
 
 
 
SINTOMAS: Dispneia, sibilos, tosse com 
muco espesso, catarro, opressão torácica—
aperto no peito. hiperventilação 
 
DIAGNÓSTICO: 
ANAMNESE: 1 ou mais sintomas + sintomas 
episódicos + três ou mais episódios de sibi-
los ao ano + histórico familiar de asma. 
 
TRATAMENTO: 
Estratégias não farmacológicas 
+ 
Tratar os fatores de risco 
+ 
Espirometria: avalia a função pulmonar 
+ 
Beta 2 agonista 
 
Ao exame físico, FTV normal ou diminuído, 
MV diminuído, sibilos e hipersonoridade 
CLASSIFICAÇÃO: 
INTERMITENTE 
Sintomas menos de uma vez na semana 
Sintomas noturnos raros 
Crises ocasionais controladas com bronco-
dilatadores (menos de uma vez na semana) 
 
PERSISTENTE LEVE 
Sintomas uma vez na semana ou menos 
que uma por dia 
Sintomas noturnos ocasionais 
Crises infrequentes, as vezes requer auxilio 
de corticoide (broncodilatador até 2x na 
sem) 
 
PERSISTENTE MODERADA 
Sintomas diários não contínuos 
Sintomas noturnos comuns 
Crises frequentes, algumas com ida à 
emergência, com uso de corticoides ou in-
ternação 
Broncodilatador 2x na semana e menos que 
2x/dia 
 
PERSISTENTE GRAVE 
Sintomas diários contínuos 
Sintomas noturnos quase diários 
Crises frequentes e graves, necessidade de 
corticoide sistêmico com internação e risco 
de vida. 
Broncodilatador mais de 2x no dia 
 
PNEUMOLOGIA 
P N E U M O N I A 
DEFINIÇÃO: Inflamação aguda dos pulmões 
causada por infecção 
 
PRINCIPAIS AGENTES NOCIVOS: 
Bactéria, micobactéria viral, fungo ou para-
sitas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINTOMAS: Sintomas respiratórios acompa-
nhamentos de febre. mal-estar, resfriado, 
calafrio, tosse, dispneia e dor torácica 
 
DIAGNÓSTICO: Radiografia de tórax (avaliar 
a extensão das lesões e detectar complica-
ções ) e achados clínicos (anamnese e exa-
me físico) 
 
TRATAMENTO: 
 
ANTIBIÓTICOS (ANTIBIOTICOTERAPIA) 
 Antivirais 
 Antimicrobianos 
 Estratificação de risco 
 Medidas de suporte 
 
-> ao exame físico, sopro e MV-, FTV+, ex-
pansibilidadediminuída, broncofonia, ester-
tores, finos, macicez. 
CLASSIFICAÇÃO: 
(diminuir a incerteza em relação ao prog-
nóstico e otimizar as decisões sobre o tipo 
de atendimento) 
 
PAC: Pneumonia Comunitária 
Adquirida fora do ambiente hospitalar 
 
 
 
 
 
Fatores de risco: idade > 55 anos, VEF1 < 
50%, histórico de exacerbação, MRC 3 e 4, 
IMC < 25, tabagista ativo, sexo masculino. 
Aumento volume escarro, purulência do es-
carro e piora da dispneia 
 
PH: Pneumonia Hospitalar 
ocorre 48 horas ou mais após a internação 
Necessidade de terapia respiratória, desde 
nebulizações e oxigenoterapia até a utiliza-
ção de prótese traqueal e suporte ventilató-
rio invasivo, além de procedimentos que en-
volvam manipulação do trato respiratório 
Ex: Streptococcus pneumoniae 
 
Fatores de risco: 
PNEUMONIA TEM DURAÇÃO DE DIAS E A 
OPACIDADES É VISTA POR EXAME DE IMAGENS 
 
PNEUMOLOGIA 
T U B E R C U L O S E 
DEFINIÇÃO: Doença infectocontagiosa cau-
sada pelo Bacilo de Koch 
 
PRINCIPAIS AGENTES NOCIVOS: 
‘’Mycobacterium tuberculosis’’ 
 
TRANSMISSÃO: ‘’de pessoa para pessoa’’ 
Pelo ar: gotículas provindas da fala, tosse 
ou espirro. 
 
 
 
SINTOMAS: 
-> Tosse seca ou produtiva, febre vesperti-
na, perda de peso, sudorese noturna, dor 
torácica, dispneia e astenia, 
 
DIAGNÓSTICO: 
Importante uma boa história clínica. 
-. Contato com pessoa positivada. 
-> Sinais e sintomas sugestivos 
-> História de tratamento anterior para tu-
berculose. *crônica 
-> Presença de fatores de risco (DM, HIV, 
Câncer, etilismo ou tabagismo) 
-> baciloscopia, cultura, teste rápido mole-
cular 
 
TRATAMENTO: 
Rifampicina, Isoniazida (9 a 12 meses) - 270 
doses •Evitar o abandono. 
CLASSIFICAÇÃO: 
(de acordo com o tipo de infecção) 
TUBERCULOSE PRIMÁRIA 
Bacilo se aloja no pulmão, dando sequência 
a doença. 
-> Assintomática ou quadro febril leve 
Febre baixa, tosse seca. 
Comum em crianças. 
 
 
 
 
TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA: 
Quando acontece uma reativação ou uma 
reinfecção. (forma crônica da doença) 
-> tosse, perda de peso, febre vespertina, 
sudorese noturna, 
Comum em jovens e adultos. 
 
TUBERCULOSE SECUNDÁRIA 
Não necessariamente seguida a lesão, pode 
ocorrer anos depois. 
-> ocorre em qualquer idade 
 
-> ao exame físico, sopro e MV-, FTV+, ex-
pansibilidade diminuída, broncofonia, ester-
tores, finos, macicez. 
TUBERCULOSE APRESENTA TOSSE POR MAIS DE 2 SEMANAS E 
SINTOMAS SUGESTIVOS. NO EXAME DE IMAGEM, OPACIDADES 
PULMONARES NO ÁPICE DO PULMÃO 
 
QUESTÕES PNEUMOLOGIA 
1) Paciente 75 anos, hipertenso e diabético, cardiopatia isquêmica, infarto, FA, paciente usa losartana, anlodipino, 
amiodarona, AAS, clopidogrel, metformina, glibencamida, obeso, sedentário, tabagista desde os 15 anos de idade 3 
maço de cigarro por dia, já infartou é hipertenso e diabético e ainda fuma, tem histórico patológico de internações 
por bronquites, sem asma na infância, negou rinite alérgica, negou historia familiar de asma, apresenta tosse com 
escarro amarelado que aumentou a quantidade e o volume do catarro piorou a cor era branco e agora é amarelo, 
teve raias de sangue, perdeu 12 kgs. Tem falta de ar até em repouso nas últimas 3 semanas. Fez raio x de tórax que 
deu uma opacidade justa hiliar a direita. 
1. Primeira questão é descrever se o paciente tem dpoc ou asma: respostas é DPOC, não teve asma na infância, 
não tem rinite alérgica. Não teve asma na infância. Caso mais de dpoc pela história clínica – tosse e escarro 
amarelo, tabagista -. Geralmente o cara que tem asma e dpoc e na infância poderia pensar no caso de asma x 
dpoc. 
 
 
2. Quais os critérios que são descritos no caso que sugere que o paciente exacerbou a doença: Mudança do 
volume e coloração do escarro. As raias de sangue podem acontecer no dpoc ou não. 
 
3. O que esperar na espirometria deste paciente: distúrbio da VEF1 reduzido. CVF; 
- VEF1= fluxo expiratório medido no primeiro segundo medido em volume. 
- CVF= capacidade vital funcional, PACIENTE ESTÁ RESPIRANDO PROFUNDO E ASSOPRA COM TUDO. No primeiro 
segundo inspira reserva inspiratória e assopra. Todo volume assoprado desde que enche o peito até acabar o ar 
do pulmão é o CVF; no primeiro segundo tem que tirar 80% do ar que tem dentro do pulmão. 
- A relação de VEF1 E CVF TEM QUE ESTAR ACIMA DE 80, SO QUE VAI ESTAR ACIMA DE 70% O NOSSO LIMITE; 
- ABAIXO DE 70 SIGNIFICA QUE NO PRIMEIRO SEGUNDO NÃO SAI 70% DO AR QUE TEM DENTRO DO PULMÃO, se 
o ar não sai é porque o brônquio se fecha e tem uma obstrução dentro do pulmão. 
- DPOC TEM UM DISTURBIO VENTILATORIO OBSTRUTIVO. se o ar sair até 80% é leve, 80 a 60 é leve, 60 a 40 
moderado e abaixo de 40 severo. - Então é possível que o paciente tem um distúrbio moderado. 
VEF1 = 80 A 60 LEVE, 60 A 40 MODERADO ABAIXO DE 40 SEVERO. 
- Oxigênio domiciliar = usa em casos de gasometria arterial a pressão de oxigênio a paO2 tem que estar maior que 
55, e SaO2 maior que 88%; se estiver abaixo disso tem benefício em usar o oxigênio domiciliar. No caso deste 
paciente espirometria severa com vef1 abaixo de 40%, se a gasometria estiver boa não precisa de oxigênio terapia 
em casa. 
4. Se existir uma possibilidade de este paciente ter uma pneumonia de hipersensibilidade, se suspeitou de 
infiltrado intersticial, pneumonia de fungo, de pássaros, qual a possibilidade de um dos medicamentos 
daquele dali dar hipersensibilidade. Tratou pneumonia não melhorava, não tinha padrão de fibrose; viu que ele 
iniciou amiodarona recente. Resposta amiodarona. Na maioria das vezes vai pra biopsia. 
 
5. Dentre as condições, quais dela que remete a pensar que o paciente tenha um câncer de pulmão da clínica do 
paciente. Raias de sangue, perca de peso. O fato de ser tabagista; 
 
6. Se ele tem o câncer, com raio x com a lesão pere hiliar, qual é o subtipo mais comum esperado: 
adenocarcinoma. 
 
7. Se for um adenocarcinoma os prováveis sítios de metástases vão ser: cérebro, ossos, fígado, pulmão 
contralateral. 
 
8. Ecografia abdominal, cintilografia óssea, tomografia de crânio: Para ver para onde vai as metástases deste 
câncer. Que é um adenocarcinoma. 
 
9. Se pensar que este adenocarcinoma não tem metástase e tiver condições cirúrgicas, qual a condição 
anatômica pode atrapalhar? Artéria pulmonar. 
 
10. Caso este paciente que tem perca de peso, raias de sangue, tem que pensar que ele possa ter tuberculose 
também. Qual é o exame inicial que tem que solicitar para ver se este paciente tem tuberculose: 
teste de BAAR. Bacilo ácido álcool resistente. 
 
11. No ecocardiograma apareceu estar com pressão na artéria pulmonar de 55 mmhg; É uma hipertensão primaria 
ou secundaria? Hipertensão Secundaria porque ele tem o dpoc que desencadeou; 
 
12. Qual é o tratamento adequado para esta hipertensão pulmonar? 
Primaria não achou tep não achou cardiopatia não achou nada, faz o cateterismo no ventrículo direito 55 mmhg, 
faz o teste da vasoreatividade, se o teste deu positivo trata com bloqueador do canal de cálcio. Se o teste de 
vasoreatividade deu negativo trata com bosentana e sildenafila nos casos primários. 
Secundaria: Tratamento da doença de base. Neste caso trata a doença de base que é o DPOC; tratamento do 
dpoc, tratamento não medicamentoso: parar de fumar e medicamentoso: usar os broncodilatadores, fazer 
espirometria; 
 
13. Fisiopatologia do dpoc na hipertensão pulmonar= hipoxemia, hipercapnia, hipercoagulabilidade; fibrose nos 
capilares pulmonares. Estase; 
 
14. Quais os exames devem ser solicitados para manejo deste paciente do caso clínico: 
espirometria pra quantificar o dpoc, análise de catarro BAAR, tomografia de pulmão -tórax; 
 
15. Quais medicamentos a serem iniciados para o manejo deste dpoc: 
Iniciar ciclo de corticoide oral, antibioticoterapiae revisar uso de n2 agonista de curta duração, b2 longa e tiotrópio. 
b2 de curta duração (sabutamol) e de longa ação inalatório (formeterol), corticoide inalatório budesonida, ou 
fluticasona 
Exacerbação = antibiótico (amoxilina clavulanato, ou levofloxacino), + corticoide oral 
anticolinérgicos de curta e de longa tiotrópio (espiriva); 
Critérios para internação deste paciente = confusão mental, idade maior que 65 anos, ele só fechou a idade então 
trata em casa. cefepime e cefitriaxona (PNEUMONIA COMUNITÁRIA – IM OU EV) apenas para casos internados. 
Se neste caso tivesse faveolamento na base com o infiltrado intersticial, poderia pensar que ele tinha fibrose junto 
com a neoplasia e quem sabe uma tuberculose. 
Tratamento da tuberculose esquema RIPE= rifancipina, isoniazida, pirazinamida etambutol; usa primeiro por 2 
meses doses mais alta, depois 4 meses metade da dose. 
QUESTÕES CARDIOLOGIA 
VALOR NORMAL DA PRESSÃO: 120/80mmHg 
Diagnóstico Hipertensão: 140/90mmHg 2 AFERIÇÕES EM 2 OCASIÕES DIFERENTES 
Complicações crônicas: Insuficiência cardíaca, Retinopatia hipertensiva, Impotência sexual e 
insuficiência renal 
Riscos: aneurisma, avc, iam, doença arterial periférica 
Estágio 1: 140-159 – 90-99 
Estágio 2: 160-179 – 100-109 
Estágio 3: > 180 – 110 
 
Fatores de risco: M > 65 anos/ H > 55 anos. Tabagista. História familiar. IMC >25/>30. 
Diabetes. HDL < 40mg/dL. Relação cintura/quadril H > 0,95 e M > 0;85, Sedentarismo. 
Escore para classificação de risco: Escore Framingham 
Hipertensão do Jaleco Branco 
PA elevada no consultório 
PA normal no dia a dia 
Hipertensão mascarada 
PA normal no consultório 
PA elevada no dia a dia 
Suspeitar: medidas limítrofes e lesão de 
órgão alvo 
MAPA – 24 horas 
PA sistólica 130mmHg 
PA diastólica 80mmHg 
MRPA – vigília 
PA sistólica 135mmHg 
PA diastólica 85mmHg 
FUNÇÃO: Confirmar diagnóstico, HP do jaleco branco e mascarada, Ajustar medicação 
Tratamento: Não medicamentoso: Mudança no estilo de vida 
Medicamentosa: BB como monoterapia: em casos de IAM/DAC/ Insuficiência cardíaca/ 
Enxaqueca. Terapia combinada: moderado e alto risco. 
Medicações iniciais: Diurético tiazídico + IECA/BRA + BCC. 
4° droga na HA resistente: espironolactona. 
Hipertensão arterial resistente: ausência de controle pressórico com o uso de três ou mais 
agentes anti-hipertensivos 
CRISE HIPERTENSIVA 
Urgência Hipertensiva 
Sintomático 
PA 180/120mmHg 
Sem lesão de órgão alvo e sem risco de 
morte 
Emergência hipertensiva 
Sintomático 
PA 180/120mmHg 
Com lesão de órgão alvo e com risco de 
morte 
Pseudocrise: Assintomáticos. Tratado não controlado ou não tratado. Enxaqueca – evento 
emocional 
Manejo = Afastar emergência hipertensiva e descartar lesão de órgão alvo, afastar a 
pseudocrise e observar em ambiente calmo e medicação sintomática (analgésico). Tratamento 
farmacológico (captopril) 
Encefalopatia hipertensiva: Edema cerebral devido a elevação súbita ou mantida da PA com 
perda da autorregulação. Sintomas: cefaleia, náusea e visão turva. Tratamento: reduzir a 
pressão ex: nitroprussiato de sódio IV 
Características: IC aguda /IR aguda (reduz volume urinário) / Pode ser progressiva e fatal. 
Tratamento: reduzir a pressão e medicação oral em 24 horas 
ANGINA 
DAC/ Dor precordial. Comum lado esquerdo, irradia para mandíbula, ombro e braço. 
ANGINA TÍPICA 
Dor precordial que piora com 
esforço e estresse e melhora 
com repouso ou nitrato 
Diagnóstico: clínico 
ANGINA ATÍPICA/ 
2 CARACTERÍSTICAS 
ESTAVEL 
INSTAVEL 
Diagnóstico: investigatório 
NÃO ANGINOSA 
Causa não cardíaca 
1 OU 2 CARACTERÍSTICAS 
 
 
Classe (CCS): 
I: assintomática. Angina a grandes esforços ex: exercício físico 
II: sintomática a esforço. Ex: subir escada rapidamente 
III: limita pequenos esforços 
IV: limita aos mínimos esforços. Pode apresentar-se em repouso. Ex: tomar banho 
 
Tratamento: estabilizar a placa de ateroma/ reduzir incidência de novos eventos. 
ASS, ESTATINAS (reduzem a mortalidade), BB, BCC, NITRATOS, IVABRADINA (reduzem os sintomas). 
 SÍNCOPE 
Perda transitória da consciência por hipoperfusão cerebral. Início Súbito, de curta duração e 
com recuperação espontânea! Diminui DC e RVP 
 
Pródromos: turvação visual, sudorese, palidez cutânea, desequilíbrio. 
 PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 
Passos: Identificar pulso arterial central, solicitar ajuda, iniciar compressões e ventilações 
Ciclo: 30 compressões a cada 20 ventilações. 100-120 por minuto. 
Trocar socorrista a cada 2 minutos. Permitir o retorno completo do 
tórax após cada compressão. Profundidade de cada compressão > 5cm. 
Hipertensão acelerada 
HAS grave 
Retinopatia sem papiledema 
Hipertensão Maligna 
HAS grave 
Retinopatia com papiledema 
ANEURISMA DE AORTA 
Dilatação patológica do vaso 
Verdadeiro = 3 camadas. Pseudoaneurisma = lesão das 
camadas internas, com dilatação da adventícia. 
 
VALVULOPATIAS 
SISTOLE: 
FOCO AÓRTICO FOCO MITRAL 
ESTENOSE AÓRTICA 
Geralmente assintomático. Sintomas: ic, 
síncope e angina. Pulso parvus et tardus 
Ictus desviado para a esquerda. Irradia para 
as carótidas 
TRICÚSPIDE – idoso. BICÚSCPIDE – jovem, 
adulto. REUMÁTICA – qlq idade. 
Diagnóstico: Ecocardiografia transtorácica 
Tratamento: troca de valvula/implante 
valvar. 
INSUFICIÊNCIA MITRAL 
Geralmente assintomática. Sintomas: fadiga, 
dispneia, ortopneia, palpitação, IC direita 
(edema, turgência). B1 ausente, Ictus de VE 
deslocado para esquerda. Irradia para a 
axila. Sopro holo-tele sistolico. 
 
DOENÇA REUMÁTICA E DEGENERATIVA, 
ENDOCARDITE, PROLAPSO E ISQUEMIA. 
 
Diagnóstico:Ecocardiografia transtorácica 
Tratamento: valvoplastia, troca valvar. 
 
 
DIÁSTOLE: 
FOCO AÓRTICO FOCO MITRAL 
INSUFICIÊNCIA AORTICA 
Pulso martole d’agua (Corrigan). Pulso de 
Quincke (pressão de pulso alargada), Ictus 
deslocado para a esquerda. Sopro de alta 
frequência. Austin Flint (ruflar 
mesodiastólico) 
 
DOENÇA REUMÁTICA E DEGENERATIVA, 
VALVA BICÚSPIDE, ENDOCARDITE. 
ANEURISMA OU DISSECÇÃO AORTA. 
 
Diagnóstico:Ecocardiografia transtorácica 
Tratamento: troca de valvula 
ESTENOSE MITRAL 
Geralmente assintomatica. Sintomas: tosse, 
dispneia, ortopneia, fibrilação atrial. Ictus de 
VD palpavel – hipertensão pulmonar. 
 
DOENÇA REUMÁTICA E DEGENERATIVA, 
ENDOCARDITE, MIXOMA. 
 
Diagnóstico:Ecocardiografia transtorácica 
Tratamento: valvoplastia por balão 
 
 
 
 
 
MIOCARDIOPATIAS 
DILATADA 
Aumento/Dilatação do VE + disfunsão 
sistólica 
 
Causas: Virais, DOENÇA DE CHAGAS, 
Sarcoidose, Alcool, Familiar (distrofia) 
 
Periparto 
Idiopática 
 
Diagnóstico: Ecocardiografia 
Transtorácica. 
Tratamento: IECA/BRA. BB. 
Antagonistas do receptor de 
aldosterona. Visa evitar internação e 
morte. 
HIPERTRÓFICA 
Hipertrofia septal assimétrica + 
obstrução dinamica da via de saída do 
VE. 
Sem causa hemodinamica: descarta 
HAS, EA.. 
 
FOCO AÓRTICO ACESSÓRIO 
Sintomas: dispneia, angina e síncope 
Manobra de Valsava 
 
Evitar disitradação, vasodilatadores, 
indicar BB. 
 
Diagnóstico: ECG e ECO (confirma) 
RESTRITIVA 
Disfunção diastólica + AUMENTO 
BIATRIAL + função sistólica preservada. 
 
Causas: amiloidose, hemocromatose, 
sarcoidose, irradiação 
 
Sintomas: EDEMA DE MEMBROS 
INFERIORES, ascite (manobra de 
piparote), desconforo abdominal. 
 
Tratamento: tratar a doença de base: 
Mieloma multiplo, hemocromatose. 
 
PERICARDIOPATIAS 
Pode ser infeccosa: viral, tuberculose. Não infeciosa: infarto, uremia, neoplasia. Auto-
imunidade: lupus, farmacos (hidralazina) 
PERICARDITE AGUDA <6 SEMANAS 
CRÔNICA >6 MESES 
 
Sintomas: dor torácica, tipo pleurítica, alivia ao sentar e 
inclinar para frente.Diagnóstico: ECG, ECO, enzimas = elevadas. 
Tratamento: anti-inflamatório (AAS), corticoide 
 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
Derrame pericárdico que resulta na repercussão 
hemodinâmica. 
 
TRÍADE DE BECK: Turgência jugular, bulhas hipofonéticas e 
Hipotensão arterial. 
 
TRATAMENTO: Drenagem cirurgia de urgência e 
pericardiocentese. 
 
FIBRILAÇÃO ATRIAL E FLUTTER 
FIBRILAÇÃO ATRIAL 
Fator de risco: idade, hipertensão arterial, diabetes, 
obesidade. 
Sintomas: palpitações, fadiga, dor precordial. 
Pulso: ritmo cardíaco irregular 
 
AUSENCIA DE ONDA P 
(sem contração atrial) 
FLUTTER 
 
 
 
 
 
AUSÊNCIA DE ONDA P 
(ondas F em serrote) 
 
ESCORE DE CHADSVASC: ICC, HAS, IDADE > 75 ANOS, DIABETES, AVC, DVP, IDADE 65 – 74 
ANOS, SEXO FEMININO. USO DE ANTICOAGULANTES / CARDIOVERSÃO ELÉTRICA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
Síndrome complexa que resulta do prejuízo estrutural ou redução da função de enchimento ou 
ejeção ventricular, gerando sintomas (ex: dispneia) e sinais (ex: edema, estertores) 
IC PRESERVADA 
(diastólica) 
 
➔ Hipertrófica, Restritiva, Hipertensiva 
IC REDUZIDA 
(sistólica) 
 
➔ Dilatada, coronariopatia, idiopática 
 
 
Sintomas: dispneia / congestão. Fadiga, cansaço , tosse oturna, respiração de Cheyne-stokes. 
Ao exame físico: extremidades frias/taquicardia. Turgencia jugular, edema de MMII, estretores 
crepitantes. Ictus desviado para esquerda, hepatomegalia, refluxo hepato-jugular, caqueixa 
cardíaca. 
Exames iniciais: ECG, exames de laboratório e RX de tórax 
TRATAMENTO: 
ASSINTOMÁTICOS 
IECA/BRA 
BB 
SINTOMÁTICOS 
IECA/BRA 
BB 
Antagonistas do receptor de 
aldosterona 
SINTOMÁTICOS 
IECA/ BRA(EXCEÇÃO) 
BB 
Antagonistas do receptor de aldosterona 
 
FE < 35% -> 
 
 Ivabradina FC > 70/75bpm 
 
Hidralazina + Dinitrato Isosorbida (diurético 
para aliviar sintomas) Negros, sintomáticos e FE 
< 45% 
 
MANEJO/ AVALIAÇÃO INICIAL 
 
 
Perfil A: paciente está compensado. 
Perfil B: diurético e vasodilatador 
Perfil C: dobutamina 
Perfil L: hidratar SF 0,9% 
 
REVISÃO NEFROLOGIA 
LITIASE RENAL 
Maior incidência em brancos. Causas: má absorção intestinal, obesidade, HAS, DM, gota, colelitíase. Fator de risco: 
excesso de proteína, K, sacarose e Na, Vit C; citrato; história familiar. Exame padrão ouro: TC sem constraste. Não 
farmacológico: diminuir proteína, aumentar ingestão hídrica. Farmacológico: tiazídicos, citrato, alopurinol e 
tiopronina. 
Tipos de cálculos: -> mais comum para menos comum. 
OXALATO DE CÁLCIO 
 
*maioria 
FOSFATO DE 
CÁLCIO 
ÁCIDO ÚRICO 
 
Diminui PH e volume 
urinário. 
ESTRUVITA 
 
Relacionados ao ITU recorrente e 
formação de cálculos coraliformes 
CISTINA 
Estimular a ingestão hídrica = Diurese deve estar acima de 1l/24h 
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 
Escherichia Coli 
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA 
 
Sim sinais e sintomas. 
Apresenta bacteriúria no exame de 
rotina. 
 
TRATAMENTO É MANDATÓRIO EM 
GRAVIDAS 
CISTITE AGUDA 
 
Urina turva, odor 
desagradável 
 
Idoso: incontinência 
urinaria 
Mulher: avaliar DST. 
PIELONEFRITE 
 
Dor lombar 
Giordano (PPL) 
 
 
Idosos podem não ter 
irritação vesical. 
PROSTATITE 
 
Próstata aumentada de 
tamanho e sensível ao 
toque 
Tratamento: Gravida (cefalexina) pelo menos 7 dias. Pielonefrite (cefitriaxona) 10-14 dias 
INSUFICIÊNCIA RENAL 
DOENÇA RENAL CRÔNICA 
Perda parcial da função renal, progressivo e irreversível. 
QUADRO COM EVOLUÇÃO LENTA. POLIÚRICO. DIMINUI ORGÃO 
Fator de risco: idoso, negro, obeso, tabagista, uso excessivo 
de álcool e história familiar. 
Complicações: Hiperparatireoidismo secundário. HAS. DM. 
Acidose. Distúrbios hidroeletrolíticos. Síndrome urêmica. 
Retardar a progressão: IECA, controle da HA e glicemia e a 
redução da proteinúria. 
Modificar comorbidades: cardiopatia, vasculopatia, 
neuropatia, dislipidemia e retinopatia. 
 
Diagnóstico e classificação: TFG e Albuminuria, KDIGO. 
 
 
 
Manejo: Tratar a doença de base e as manifestações 
sistêmicas causadas pelo mau funcionamento renal. 
DOENÇA RENAL AGUDA 
Diminuição súbita da função renal. 
QUADRO EMERGENCIAL. OLIGÚRICO. AUMENTA ÓRGÃO. 
Fator de risco: infeccioso (tétano, dengue); peçonhas animais 
(abelha, escorpião); não-modificáveis (DRC, DM, HAS, DPOC); 
Sexo e idade avançada; Fatores ambientas e de infraestrutura; 
modificáveis (desidratação, hipotensão, anemia, hipoxia) 
 
Causas: 
PRÉ-RENAL: suprimento sanguíneo insuficiente ao rim 
RENAL: lesões no interior do rim; ex: nefrite/necrose 
PÓS-RENAL: obstrução do fluxo urinário 
 
 
 
Diagnóstico e classificação: RIFLE, KDIGO 
Manejo: evitar a desidratação e hiper-hidratação, prevenir a 
hipercalemia e processos infecciosos, nutrir o paciente dando 
suporte dialítico. 
 
DIÁLISE: Uremia, Hipervolemia, Hipercalemia, Acidose 
metabólica e intoxicação exógena. 
A E I O U 
 
 
Benefícios do encaminhamento precoce: Melhor sobrevida do paciente, Retardamento da necessidade de iniciar 
diálise, Redução do tempo de internação hospitalar e dos custos 
Malefícios do atendimento tardio: Acidose metabólica grave, HAS grave, sobrecarga de volume, Taxa de 
mortalidade no primeiro ano mais elevada. 
ELETRÓLITOS 
(potássio, cálcio e sódio) 
A hiponatremia e a hipernatremia são distúrbios do metabolismo da água 
 A hipovolemia e a hipervolemia são distúrbios do metabolismo do sódio. 
 
 
 
 
SÓDIO 
HIPERNATREMIA 
Déficit de água em relação ao sódio 
Na > 145 mEql/L 
 
Sintomas: neurológicos, náuseas, vômitos e 
desidratação. 
HIPONATREMIA 
Excesso de água em relação ao sódio 
Na < 135 mEq/L 
 
Sintomas: neurológicos, náuseas e vômitos. 
Tratamento: SF 0,9% 
Quando hipervolêmico: restrição hídrica + furosemida. 
 
 
 
POTÁSSIO 
HIPERCALEMIA 
Sintomas: fraqueza muscular, paralisia, 
bradiarritmia, PCR 
 
K+ > 5,5 mEq/L 
 
Reposição via oral ou enteral 
HIPOCALEMIA 
Sintomas: fraqueza muscular, câimbra, fadiga, constipação, 
arritmias. 
Tratamento: gluconato de cálcio/ glicose + insulina/ 
bicarbonato de sódio/ beta-2-agonista 
 
Leve: 3 a 3,5. Moderada: 2,5 a 3. Grave: < 2,5 
 
 
CÁLCIO 
HIPERCALCEMIA 
Maior entrada de Ca++ na circulação em 
relação à excreção renal e/ou a deposição 
óssea. 
 
HIPOCALCEMIA 
Sinal de trousseau e de Chvostek - espasmos 
 
GASOMETRIA 
Avalia o status respiratório (troca gasosa e ventilação) 
 
 
DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS 
VALORES DE REFERÊNCIA 
 
CREATININA: massa muscular, dieta, excreção renal. 
Mulher: 0,5 – 1,2mg/dL. Homem: 0,7 – 1,4mg/dL . Criança: 0,2 – 0,6mg/dL Idoso: DCE sempre 
HEMATÚRIA: 10.000Ml 
PROTEINÚRIA: aproximadamente 100mh/dL 
ALBUMINA: 35 A 55 gramas por litro de sangue 
 
 
HEMATÚRIA ISOLADA 
➔ Maior causa em jovens: Nefropatia por igA (Doença de Alport). Avaliação através do dismorfismo eritrocitário 
em QUE. Não existe tratamento. 2 diagnósticos diferenciais: Sangramento vaginal, outras nefrites ou Ca de 
bexiga. 
DOENÇA GLOMERULAR TROMBÓTICA 
SÍNDROME HEMOLÍTICO URÊMICA – SHU 
CRIANÇA 
 
COMPROMETIMETO RENAL 
 
PLAQUETOPENIA, IRA OLIGÚRIA, ANEMIA HEMOLÍTICA, 
LDH ELEVADO 
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA TROMBÓTICA - PPT 
ADULTOS, MULHERES ENTRE 20-40 ANOS 
 
DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS (coma, convulsão, 
hemorragia) 
 
TRATAMENTO: PLASMAFERESE 
Diagnóstico: clínico 
SINDROME NEFROTICA 
 
Proteinúria > 3,5g/24 horas em adultos ou 
>50mg/kg/24 horas em crianças. 
EDEMA PERIFÉRICO 
HIPOALBUMINEMIA 
DISLIPIDEMIA 
ESPUMA NA URINA 
 
Diagnóstico: exame de urina e proteinúria de 24 horas, 
albumina, perfil lipídico e eletroforese. 
 
Tratamento: dieta baixa em sódio, controle do edema 
(furosemida), tratar dislipidemia. 
 
Albumina sérica < 3gr/dl 
 
SINDROME NEFRITICA 
 
Proteinúria abaixo de 3g/24 horas 
 
HAS 
PROTEÍNURIA NÃO NEFRÓTICA 
HEMATÚRIASANGUE NA URINA 
 
Diagnóstico: exame de urina com hematúria, 
creatinina pode estar alterada. 
 
Etiologia + comum: glomerulonefrite pós- 
estreptocócica. 
 
Tratamento: dieta baixa em sódio, controle da HAS 
(hidralazina), imunossupressão. 
 
GLOMERULOPATIAS SECUNDÁRIAS 
PÚRPURA DE HENOCH-SCHONLEIN (vasculite por igA) 
EDEMA, HAS, DIMINUIUÇÃO DA TFG 
 
NEFROPATIA DIABÉTICA: perda de proteína pela urina 
Rastreamento: DM I (em cinco anos do diagnóstico ou mau controle glicêmico) 
DM II (no momento do diagnóstico) 
Diagnóstico: exame microalbuminúria (relação albumina/creatinina em amostra) 
Prevenção: controle rigoroso da glicemia

Continue navegando