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RELATORIO de estágio pedagogia 7 sem

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4
 (
CURSO DE PEDAGOGIA
)
IVANIA MARA VILELA MACHADO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR ADAPTADO EM PEDAGOGIA – GESTÃO ESCOLAR
 (
Rosário do Ivaí 
2020
)
IVANIA MARA VILELA MACHADO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR ADAPTADO EM PEDAGOGIA – GESTÃO ESCOLAR
Relatório de Estágio Adaptado apresentado para a disciplina de Estágio Curricular em Pedagogia – Gestão Escolar no curso de Pedagogia.
.
Tutor Eletrônico:
Rosário do Ivaí
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
LEITURA OBRIGATÓRIA 	5
O REGIMENTO ESCOLAR/PPP E SUA UTILIDADE NO ÂMBITO DA GESTÃO ESCOLAR, COM DESTAQUE PARA A ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA	7
ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA	9
PLANO DE AÇÃO 	12
CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERÊNCIAS	16
 
INTRODUÇÃO 
A formação inicial docente objetiva, sobretudo, proporcionar ao futuro/a professor/a apreender os fundamentos e princípios básicos da profissão e fornecer instrumentais científicos e pedagógicos para tomar decisões e assumir a tarefa educativa em sua plenitude. Entende-se que o Estágio Supervisionado é elemento de fundamental importância nesse processo de formação inicial, uma vez que possibilita que teoria e prática se relacionem e culminem na práxis educativa.
Nesse sentido, especificamente ao que diz respeito ao curso de Pedagogia, conforme a Resolução CNE/CP nº 1/2006 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso, a docência é concebida como a base da formação do pedagogo, portanto o Estágio Supervisionado, em suas diferentes modalidades, propicia ao estudante do Curso de Pedagogia o contato direto com a realidade educacional e pressupõe as atividades que os estagiários deverão realizar durante seu curso de formação inicial junto a uma de suas áreas de atuação, de forma a ter a possibilidade de articular e associar com a prática elementos e saberes teóricos explorados no Curso.
Dessa maneira, o Estágio Supervisionado pode ser considerado como uma “[...] oportunidade de aprendizagem da profissão docente e da construção da identidade profissional” (PIMENTA; LIMA, 2012, p.99-100). Sendo assim, não se trata da mera aquisição de habilidades técnicas ou do “saber fazer”, mas a prática do Estágio Supervisionado possibilitará ao acadêmico estagiário um espaço de ação-reflexão-ação sobre a realidade escolar concreta e, por consequência, sobre a construção e a afirmação de seu “ser” professor.
O presente relatório foi realizado no estagio de Gestão do 7° semestre de Pedagogia, é um relatório reformulado devido ao contexto da pandemia COVID-19 e fechamento das escolas algumas atividades do plano de trabalho anterior não foram possíveis de ser realizadas e a descrição das atividades solicitadas neste atual plano são: Leitura obrigatória; Conhecer o Regimento Escolar/PPP e sua utilidade no âmbito da gestão escolar, com destaque para a atuação da equipe diretiva (Diretor, Coordenador Pedagógico); Conhecer a atuação da equipe diretiva (Diretor, Coordenador Pedagógico), a organização e supervisão da escola e as etapas do processo pedagógico e/ou administrativo; Elaborar plano de ação. 
Por fim, o Estágio Supervisionado, representa uma oportunidade que possibilita a apropriação e experiência do cotidiano escolar, tornando se um caminho consubstancial para a apropriação do conhecimento pedagógico. O estágio na área da gestão escolar permitiu relacionar os saberes teóricos à experiência vivenciada na escola e suscitou a necessidade da participação e estudo contínuo.
LEITURA OBRIGATÓRIA
Os autores Adrian Alvares e Mariana Rigo, do artigo Pedagogia em ação: O papel do pedagogo e suas diversas atuações,tem como objetivo apresentar as diversas possibilidades de atuações do pedagogo, para além da sala de aula, como é a concepção da maioria das pessoas. O artigo contém 17 páginas e está dividido em: introdução, desenvolvimento (apresenta sobre a história da Pedagogia e as áreas de atuação do pedagogo), as considerações finais e as referências bibliográficas, De acordo com o Parecer CNE/CP 5/2005 (CONSELHONACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2006), o profissional licenciado em pedagogia pode atuar, desde a educação infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental, nos cursos de ensino médio, educação de jovens e adultos (EJA), na educação profissional, no apoio escolar e na formação docente e nas áreas não escolares que sejam necessários os profissionais que tenham conhecimento pedagógico. Desse modo os autores explicam que o artigo não é um aprofundamento das áreas que o pedagogo pode atuar e sim, uma explicação das diversas áreas que o pedagogo pode atuar, além de ministrar aulas.
A Pedagogia, foi modificada conforme os séculos, quando foi criada na Grécia antiga e em Roma o educador deveria transmitir os conhecimentos para alguém, hoje vai além, é orientar a teoria e prática, para que o sujeito em formação possa aprimorar seus conhecimentos, levando em conta os vários contextos e ambientes diferentes.
Sabemos que a educação no Brasil se inicia com a chegada dos jesuítas, em 1549, que com seu ensino catequista, começa a ensinar os índios e escravos o português. Em 1759, acontece a primeira reforma na educação, substituindo os jesuítas por professores, tornando o estado laico e a educação sob os cuidados do Estado. No século XX, houve diversas mudanças na educação e uma delas em 1939, foi a criação do curso de denominação de “estudo da forma de ensinar”.” Assim os professores eram chamados planejadores de currículos, entre outras funções, mas nenhuma delas envolvia a sala de aula. 
O curso de Pedagogia era divido em bacharelado e licenciatura até 1969, ou bacharéis, os técnicos em educação e para atuar como professor teria quefazer mais um ano, no qual era estudado sobre a prática e assim, saia licenciado. E em 1968, após a reforma universitária e o parecer CFE n. 252/69, os cursos tem duração de quatro anos e os formandos já saem com todas as competências de pedagogo. E assim, a educação ainda foi modificando, os documentos norteadores também, hoje os cursos de Pedagogia tem uma visão mais sobre a docência, mas a educação se dá em diversos espaços, temos, três tipos de vertentes educacionais: formal, não-formal e informal, a educação formal é aquela que é sistematizada, tem conteúdos e acontece com uma intenção (instituições escolares), a educação não-formal também é sistematizada, mas acontece de forma não intencional, sem conexão nenhuma com o ensino sistematizado. 
Dessa forma, o pedagogo tem uma vasta área para atuar, desde no ambiente escolar até em empresas, de modo que o pedagogo possa colocar seus conhecimentos em prática, como a coordenação de pessoas e o trabalho em equipe, assim, auxiliando o desenvolvimento de todos. Assim, os autores destacam as possibilidades de atuação do pedagogo, no ambiente escolar, o pedagogo pode trabalhar em instituições públicas e privadas, atuando em sala de aula como professor de acordo com as competências exigidas nos níveis de ensino, poderá também atuar na gestão escolar como coordenador, supervisor, orientadores educacionais, etc. Ainda poderá atuar também em clínicas que necessitem dos seus conhecimentos, órgãos públicos e privados, organizações não governamentais, entre outros. 
Para além do ambiente escolar o pedagogo pode atuar em locais que necessitem o conhecimento pedagógico, como empresas de brinquedos, museus, canais de televisão, recursos humanos de empresa, etc. 
Além disso, o pedagogo pode atuar na pedagogia hospitalar, que consiste em, ultrapassar as barreiras da educação formal e atender um estudante que esteja hospitalizado ou a domicilio, torna-se necessário que o pedagogo tenha conhecimento sobre as doenças comuns, assim auxiliando pedagogicamente e psicologicamente. Para isso, deve haver uma união entre família, escola e os profissionais da saúde, de modo que possa auxiliar no desenvolvimento do sujeito e assim fazer com ele retorne a escola sem perdas de conteúdo e propiciar a socialização do sujeito.
Nas empresas, o pedagogo pode atuar nos recursos humanos, de modo a auxiliar a vida dosdemais colaboradores com capacitação, além disso, promover a humanização assim melhorando a prestação de serviços dos mesmos. Além disso, o pedagogo pode atuar na área de turismo e no museu, visando colaborar com o conhecimento cultural e ainda colaborar para que não seja uma simples visita ou passeio e sim, novos conhecimentos para apropriar-se. O pedagogo ainda pode atuar, na educação dos presídios, de modo que auxilie a reintegração do sujeito na educação e melhore sua socialização. 
A atuação do pedagogo, portanto, vai muito além dos espaços escolares, ele está presente em qualquer área não escolar que exija a construção a conhecimento e necessite de uma mediação para que o processo de ensino e de aprendizagem seja efetivo. Assim, ter artigos como esse, mostra que o curso de pedagogia “não é só para sala de aula”.
O REGIMENTO ESCOLAR/PPP E SUA UTILIDADE NO ÂMBITO DA GESTÃO ESCOLAR, COM DESTAQUE PARA A ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA
Qual a função do Regimento no ambiente escolar?
O regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas que deverão ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente. Define os objetivos da escola, os níveis de ensino que oferece e como ela opera. Dividindo as responsabilidades e atribuições de cada pessoa, evitando assim, que o gestor concentre todas as ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e como deve fazer.
O Regimento deve surgir da reflexão que a escola tem sobre si mesma, porém, deve estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país, estado e município. Ele é um o documento administrativo e normativo de uma unidade escolar que, fundamentado na proposta pedagógica e coordena o funcionamento da escola, regulamentando ações entre os representantes do processo educativo. Ele deve ser baseado em um texto referencial e em princípios democráticos, adotados pela Secretaria de Estado da Educação que são a base para promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola, buscando respostas às questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem.
Toda instituição deve possuir um conjunto de normas e regras que regulem a suas propostas explicitadas em um documento que deve está disponível para a consulta de toda a comunidade escolar.
O momento de construção do Regimento Escolar deve propiciar o aperfeiçoamento da qualidade da educação, estabelecendo a responsabilidade de cada um dos segmentos que compõem a instituição escolar como forma de garantir o cumprimento de direitos e deveres da comunidade escolar.
O Regimento Escolar, enquanto documento que orienta todo o trabalho desenvolvido nas instituições de ensino, deve estar fundamentado na legislação vigente, e ser construído coletivamente pelos segmentos da comunidade escolar, no exercício do trabalho colaborativo e da responsabilidade dos profissionais, pais e estudantes da Educação Básica. Neste sentido, promove-se a gestão democrática do trabalho pedagógico e institucional da escola. O Regimento Escolar merece especial destaque, pois sintetiza o Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica.
Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar
O Regimento ao ser elaborado deve ater-se aos princípios constitucionais e legislação geral. Assim, qualquer instituição ao elaborar seu Regimento não pode estabelecer normas que não estejam em consonância com a Constituição Federal e legislações pertinentes, ou seja, devem estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país, estado e município.  Precisam necessariamente ser baseado em um texto referencial e em princípios democráticos, adotados pela Secretaria de Estado da Educação que são a base para promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola. Por conseguinte deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim ele possibilitará a qualidade do ensino, fortalecendo a autonomia pedagógica e valorizando a participação da comunidade escolar que está representada através dos órgãos colegiados.
Dentre as diversas informações que deve conter estão: As referências sobre quem é a escola e como ela funciona (quais são os seus níveis de ensino, em que turnos opera, qual a carga horária dos períodos, quantos serão os dias letivos, etc.); Os objetivos da instituição; Os direitos e deveres da direção, do corpo docente e dos demais funcionários, também dos alunos e de seus responsáveis; bem como as devidas punições para as eventuais infrações; Especificações sobre o sistema de avaliação da instituição de ensino;  A existência de projetos especiais, dentre outros aspectos.
O Regimento Escolar constitui-se como um apoio na gestão cotidiana da instituição, tanto nos aspectos pedagógicos, quanto nos administrativos.
ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA
Descreva quais são as principais atribuições do (a) diretor da escola.
Escola organizada e limpa, equipamentos funcionando, contas em dia, funcionários em ação, comunidade participativa - e, acima de tudo, alunos aprendendo. Esse é o cenário ideal para uma instituição de ensino. Não se chega a ele sem muito trabalho e sem a presença de um diretor à sua frente. Ele deve ser um profissional que, na definição clássica do pesquisador Antônio Carlos Gomes da Costa, conjuga três perfis básicos:
· Administrador escolar: mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;
· Supervisor pedagógico: valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente;
· Líder sociocomunitário: preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito livre em sua sala.
Não é uma tarefa fácil. O diretor precisa ter conhecimento e sensibilidade para lidar com os diversos aspectos que interferem no bom funcionamento da escola que dirige: do domínio das questões financeiras e legais à comunicação com pais, do relacionamento entre os funcionários à gestão da infraestrutura do local. 
As tarefas do dirigente escolar deve ser de implementação das propostas do PPP da qual ele e sua comunidade escolar também faz parte. Segundo esta visão, para os que se propõem assumir a direção escolar devem desenvolver um conjunto de competências, tais como apoiar as equipes de trabalhos, manter bom relacionamento com as pessoas envolvidas direta e indiretamente no processo escolar, incentivar a formação continuada e administrar os recursos físicos, materiais e patrimoniais. Ou seja, o diretor deve dirigir, coordenar e assumir no grupo o compromisso para que a escola funcione no trabalho conjunto, numa construção coletiva.
Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e aos docentes.
Diretores de escolas acumulam diversas funções e responsabilidades em sua rotina de trabalho. As atribuições vão desde demandas administrativas às questões pedagógicas, passando pelo bom relacionamento com a comunidade escolar.
Entre essas diferentes tarefas do diretor, promover a gestão de professores com excelência é talvez um dos grandes desafios.
Os professores são a principal voz de uma escola, eles estão na linha de frente do processo ensino/aprendizado, lidando mais diretamente com o aluno.
Assim, cabe à direção buscar a excelência na gestão de professores, pois, com professores motivados, ganhos significativos no desempenho acadêmico dos alunos serão percebidos.
Para, efetivamente, promover a valorização dos professores em sua escola, salários compatíveis com o mercado e atrativos planos de carreira não são os únicos fatores relevantes.
Mais essencial é a criação de um ambiente de trabalho saudável, em que eles possam sentir-se motivados, valorizados e inspirados.
A relação diretor e professor na gestãoescolar deve estar em constante manutenção. Dois membros muito importantes da comunidade escolar, cujas funções se entrelaçam para manter a qualidade da instituição de ensino, precisam estabelecer uma relação de parceria e cooperação.
O ideal é que a gestão escolar se paute no trabalho colaborativo, de modo que todos trabalhem em conjunto para atingir o mesmo objetivo: o bom desenvolvimento das metodologias de ensino.  Para que isso ocorra, uma comunicação eficiente é essencial.
Lück, ao descrever as competências para o exercício da gestão relata que a função do diretor vai além da aparente burocratização tecnicista. No entanto, o exercício desta tarefa esbarra em fazeres ainda existentes na escola que além de burocratizar a realização dos planos elaborados democraticamente afastam a gestão educacional do processo de ensino e aprendizagem. 
O gestor é responsável pela execução dos anseios de uma comunidade, tal especialista em educação deve saber sentir o “corpo” da instituição seus alunos, professores, pais e comunidades. Ao realizar o acompanhamento pedagógico e orientar nas falhas deste percurso o mesmo age como corresponsável pela aprendizagem norteando toda a comunidade escolar em como executar um ensino de qualidade atingindo os planos de elaboração e em conseqüência assegurando a construção das competências e habilidades necessárias para a emancipação dos sujeitos.
Ainda é preciso relembrar que cabe a este gestor o acompanhamento e monitoramento de todos os processos educacionais e para, além disso, monitorar e assessorar todos os professores na execução do processo de ensino e aprendizagem.
ELABORAR PLANO DE AÇÃO 
 
Descrição da situação-problema 
Sabe-se que no corre-corre diário muitas vezes passa despercebido o valor individual de cada profissional dentro da escola.
É necessário que os profissionais da escola se sintam valorizados e motivados dentro do ambiente escolar, de modo que, entendam que todos contribuem com o andamento da escola e com a aprendizagem dos alunos. 
Objetivos
· Promover o autoconhecimento, a valorização e a motivação;
· Estimular a reflexão e a cooperação entre os profissionais da escola;
· Demonstrar que todos tem valor dentro do grupo, independente do cargo ocupado ou tempo de serviço.
Proposta de trabalho
A proposta de trabalho é proporcionar aos profissionais momentos de Descontração e aperfeiçoamento, através de reuniões pedagógicas onde a equipe diretiva leve palestras, oficinas, dinâmicas, rodas de conversas para que os profissionais se sintam motivados. Um exemplo seria uma reunião pedagógica com um lanche coletivo, onde passariam um vídeo de agradecimento e reconhecimento da importância de cada um na escola, logo após, iriam confeccionar um mural de motivação (ficaria em um local da escola onde todos pudessem ler), cada profissional iria escrever uma frase de motivação para outro colega, após todos terminarem iriam fixar no mural. Para concluir seria aplicada uma dinâmica, “Dinâmica do Espelho” Os profissionais ficam diante de uma caixa fechada e o aplicador explica que dentro dela está a foto de uma pessoa muito importante para o grupo.
A seguir, ele diz que cada um deve se aproximar e abrir a caixa. Sem revelar de quem é a foto cada um tem que descrever algumas das qualidades, características e comportamentos que aquela pessoa tem.
Dentro da caixa está um espelho. A dinâmica funciona como um convite à auto-reflexão. Enquanto um dos participantes está em frente do espelho, falando de suas características é possível que o aplicador pergunte aos outros se sabem de quem a pessoa está falando. A intenção da dinâmica do espelho é provocar uma reflexão a respeito do comportamento, ações e outras características que se manifestam dentro do grupo.
Abordagem teórico-metodológica 
 
“...O mal-estar geralmente é ocasionado pela falta de respeito do aluno, com o professor, o próprio ombro duro, estresse, cansaço, desânimo, são coisas que às vezes acontece, mas geralmente ocasionados quando o aluno não atende, não respeita, está desinteressado, e a gente vê que não consegue atingi-los, não existe um retorno deles... ( ) “... Eu sinto, no físico tenho problemas nas pernas, são varizes e, então a dor, fico muito tempo em pé, dor nas pernas, bastante. Mas o pior mal-estar é aquele de estar incomodada, de que o trabalho não está rendendo, de que não é isso...” (trechos da entrevista de professores na pesquisa/PDE)
A fragilidade, a insegurança, o medo, a incerteza, - além da dor, do desconforto, da dúvida, é claro – tomam conta de nós e daqueles que nos acompanham... O que será que acontece na educação que, apesar dos avanços tecnológicos, da ampliação de acesso e do direito garantido por lei, não se tem mais conseguido satisfazer as necessidades. Muito tem se discutido e planejado em educação, mas as ações não têm alcançado o impacto positivo esperado no contexto geral da população e na vida das pessoas.
O/a professor/a está doente? Excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão do sistema educacional, formação inicial deficiente, formação continuada ineficiente, violência, demanda de pais de alunos, bombardeio de informações, desgaste físico e, principalmente, a falta de reconhecimento de sua atividade seriam algumas causas do estresse, da ansiedade e da depressão que vêm acometendo os professores.
o enfoque que queremos dar à compreensão do que seja o trabalho em educação, não só como uma prática técnica, estruturada, com conhecimentos estruturados, mas como prática de relações, ou seja, um trabalho que vai se construindo num processo dinâmico, de interação entre pessoas e as condições do meio em que se inserem,configurando uma realidade cheia de dores e sofrimentos, alegrias, sonhos e desejos, encontros e desencontros, instituições, tecnologias, saberes e crenças.
Buscando elementos nos referenciais teóricos, evidências nos fazem acreditar que os docentes estão inseridos numa microestrutura – a do universo escolar compartilhado com colegas (e por vezes, suas famílias), diretoria e coordenação pedagógica – também se encontram numa macroestrutura de políticas educacionais que a nosso ver, não pode ser ignorada. Evidencia-se que os docentes vivenciam diferentes formas de sofrimento ao confrontar-se com as situações desfavoráveis de suas atividades e desenvolvem estratégias de enfrentamento que amenizam o sofrimento e favorecem transformar a angústia em força propulsora de mudança, pois a presença do trabalho coletivo, o desenvolvimento de regras de ensino e o reconhecimento por parte dos alunos, se constituem como possibilidade de construção de saúde e prazer no trabalho.
Codo (1999), do Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília (LPT-UnB), buscando conhecer melhor os estressores psicossociais presentes no exercício da docência, classificou o cotidiano do professor como “peculiar”. A falta de infra-estrutura, a atuação da família dos alunos na escola, a indisciplina, a violência física, as pressões sociais, a dificuldade em manter-se atualizado, a baixa remuneração que obriga a jornadas semanais extenuantes, a impossibilidade de prever o percurso da aprendizagem – devido às peculiaridades de cada grupo e de cada aluno – são citadas como algumas destas variáveis.
Codo (1999) observa que o processo de desgaste e a conseqüente dificuldade em relacionar-se afetivamente com o usuário transformam o perfil eufórico, característico do início da carreira docente, em depressivo. Este processo de desgaste pode levar à completa exaustão da energia física e/ou mental, fazendo com que o profissional abandone seu trabalho, não por não mais desejá-lo, mas por sentir-se incapaz de realizá-lo, por perder a identificação que mantinha com a atividade.
Recursos 
Vídeos, caixa de papelão, espelho, fotos, oficinas, palestras.
Considerações finais 
O exercício da docência, no panorama educacional da atualidade, requer uma gama de qualidades pessoais e interpessoais que possam contribuir para uma prática de ensino personalizada,motivadora e sucessora, que só a formação continuada pode compor e, contudo, ainda não é efetiva, em grande parte das instituições educativas. O enfrentamento de novas funções e inúmeras responsabilidades, representando uma sobrecarga de trabalho, provoca o esgotamento e, conseqüentemente, a desmotivação. Por isso, torna-se compreensível que muitos docentes se sintam desmotivados e pouco comprometidos com o seu fazer pedagógico.
O bem-estar do profissional é, no entanto, a criação de um ambiente destinado à troca de experiências entre os docentes. Quando há troca de informações, e a solidariedade ocorre, é possível alcançar retornos positivos, como a diminuição dos riscos de novas doenças. A qualidade do ensino é significativamente afetada pelas condições de trabalho e saúde dos docentes. 
Referências
CODO, Wanderley. Educação: carinho e trabalho. Petrópolis: Vozes. 1999. 
CODO, Wanderley. SAMPAIO, José J C. HITOMI, Allberto H. Indivíduo, trabalho e sofrimento: uma abordagem interdisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compor a equipe gestora escolar não se concretiza como uma atividade simplificada. Ser um gestor ou coordenador pedagógico significa estar atento principalmente às inúmeras dificuldades que advém no cotidiano escolar e atrelado a elas, os desenganos da profissão que muitos carregam consigo.
A efetivação do papel de um profissional dado tanto à gestão escolar quanto a coordenação pedagógica está caracterizada por um perfil multifacetado de distintas categorias, sendo elas: burocrática, disciplinar, pedagógica, administrativa, financeira e etc.
O Estágio Supervisionado em Gestão objetiva propiciar articulação entre os saberes acadêmicos e os saberes da prática entrelaçados com a reflexão sobre as formas de organização da escola e a compreensão da dinâmica de atuação do gestor e do coordenador como principais articuladores do trabalho coletivo.
A realização deste trabalho foi de grande importância, uma vez que viabilizou compreender ainda que de forma sucinta a rotina de um coordenador pedagógico bem como a gestão escolar. Foi revelador perceber quantas funções e diligências podem ter e advir sobre as funções administrativas da instituição. A compreensão desse trabalho veio com as leituras em sala, a teoria, a vivência e a prática. Poder captar que sem uma, a outra não é possível foi imprescindível para a efetivação deste trabalho
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, Adrian; RIGO, Mariana. Pedagogia em ação: o papel do pedagogo e suas diversas atuações. Boletim técnico do Senac. Rio de Janeiro, v.44, n.2, maio/2018 
BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. Parecer n.252/69. Estudos pedagógicos superiores. Mínimos de conteúdo e duração para o curso de graduação em pedagogia. Relator: Valnir Chagas. Documenta, Brasília. (1-100), p.101-117.
Parecer CNE/CP 5/2005 (CONSELHONACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2006) disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp003_06.pdf Acesso junho/2020
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.
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