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Tricuríase: Agente, Ciclo e Tratamento

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TRICURÍASE
· Agente etiológico: Trichuris trichiura 			
· Adultos: vivem no ceco e no cólon ascendente (Quando em infecções maciças, podem atingir íleo, apêndice, cólons transverso e descendente e reto); aproximadamente 4cm de comprimento;
· Ovos: 3.000 a 5.000 ovos por dia, geralmente (põe menos ovos que o áscaris)
· Geominto: precisa passar pelo solo
· Monoxeno, estenoxeno
· Longevidade: 1 a 2 anos, geralmente
· Manifestação: maioria das vezes é silencioso, porém podem ocorrer manifestações intestinais e nervosas;
· Ciclo e transmissão: 			
· Em 4: estádio L1 (forma infectante)
· Em 5: Larvas eclodem no intestino delgado 
· Transmissão: pela ingestão de água ou alimentos que estejam contaminados por fezes que cntenham ovos 
· Patologia e sintomatologia: 
· Fenômenos irritativos sobre terminações nervosas e reação inflamatória na mucosa intestinal decorrentes da presença do verme adulto e as lesões traumáticas por ele provocadas e ainda por seu antígenos, como as enzimas e metabólitos;
· Vai ocorrer alterações no peristaltismo
· Aumento na produção de muco
· Descamação da camada epitelial
· Infiltração de células mononucleares
· Infecções leves e moderadas: sintomatologia principalmente em cólon ascendente
· Infecções intensas: Terá aumento de inflamação no local cólica, dor abdominal, diarreia. Em posições mais distais do intestino (parte alta) diarreia mucosanguinolenta, vômito. Reto sigmoide tenesmo (paciente sente vontade de defecar, reflexo de defecação e pela reação inflamatória, fica fazendo força, mas é o parasito que causa isso, mas na verdade não tem fezes), que pode levar ao prolapso retal (é reversível). Causa um quadro raro disenteria (muco e sangue na diarreia), diarreia intermitente.
· Diagnóstico: 
· Quadro clínico - com dor abdominal, diarreia, tenesmo, vômito, nervosismo, eosinofilia, perda de peso e de apetite e insônia - por sí só não é esspecífico; 
· Laboratorial: encontro de ovos nas fezes no exame de fezes de rotina; colonoscopia pode ser utilizada para observar adultos no cólon; 
	
· Prevalência e epidemiologia: principalmente crianças de 5 a 14 anos; segunda helmintose mais comum no mundo; climas quentes e úmidos
· Profilaxia: lavar as maões antes das refeições, antes de preparar as refeições, antes e depois de ir ao banheiro, evitar águas contaminadas; 
· Tratamento: Mebendazol ou ainda associação de mebendazol com ivermectina;

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