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INTRODUÇÃO Há mecanismos genéticos e moleculares que controlam o desenvolvimento da face e da dentição; Quando esses mecanismos são alterados, isso pode repercutir na má formação ou da não formação de um determinado tecido; Desenvolvimento normal: Fertilização → formação completa do organismo Diferenciação: células morfologias e funções Crescimento: aumento de volume OBS: Os primeiros 3 meses são importantes pois ocorre a formação dos tecidos. A face é formada principalmente pelo 1° arco branquial. Sendo dividido em: processo mandibular e processo maxilar; 4° semana: células da crista neural vão migrar anteriormente para a região que vai formar a face. Aparelho estomatognático compartilha vias genéticas de desenvolvimento A mesma via genética pode ser responsável pela formação de várias estruturas Quando o indivíduo tem a mutação em um determinado gene, pode refletir na má formação de duas ou mais estruturas que aparentemente teriam formações independentes EX: algumas mutações afetam o desenvolvimento mandibular e causam agenesia dentária. Família de genes Dlx (camudongos) → importante na formação da mandíbula Estudos com ablação desse gene: mandíbula era semelhante à maxila Desenvolvimento independente ramo x corpo da mandíbula Ablação genes Gli2 e Gli3 ou Eya1: afetam o desenvolvimento do côndilo e processo coronóide, mas não do corpo da mandíbula. OBS: nosso DNA é muito parecido com do camundongo mas a diferença de sermos diferentes está na epigenética (expressão gênica). GENES (HUMANOS X CAMUDONGOS) 99% genes são similares 80% são idênticos 90% genes associados a doenças são idênticos OBS: Em 2007, alguns pesquisadores descreveram uma técnica, ‘nocauter’ genes, que permitia a criação de modelos experimentais para diversas doenças, sobretudo hereditárias. Camudongo Knockout = geneticamente inativados (gene alvo desativado) GENÉTICA DA MORFOGÊNESE DO PALATO Mamíferos: únicos com fechamento completo das cristas para sugar, respirar e mastigar ao mesmo tempo. Palato primário: região que se situa depois do f. incisivo; Palato secundário: região que se situa depois do f. incisivo Há 4 eventos principais: Migração – de células da crista neural Proliferação Elevação Fusão OBS: Esses eventos são controlados por vias genéticas. Então se houver falha em uma dessas fases, terá possibilidade de nascer com a Fissura Labiopalatina. OBS: palato primário e secundário Possuem mais vias de desenvolvimento comuns, compartilhando genes e mecanismos moleculares. Ou seja, maioria das fissuras envolvem lábio e os 2 palatos. OBS: as fissuras podem ser isoladas (mais comum) ou envolvidas em síndromes. Genes em forma isoladas de FLP: MSX1, TGFα e TGFb3 Forma sindrômicas de FLP: MSX1 e PVRL1 Deficiência desenvolvimento da mandíbula/ FL/ glossoptose GENÉTICA DA ODONTOGÊNESE Iniciação/ brotamento/ morfodiferenciação Genes: TGF, FGF, SHH, WNT + fatores de transcrição da família homeobox: MSX1, MSX2, DLX1, DLX2, PAX e BARX1. Gene: PAX9 -> sinal mais precoce que determina o local de brotamento. Ou seja, cada dente tem seu local próprio. Anomalias de tamanho dentário, de forma e de número; Associadas e não associadas à síndrome; Dirtúbios durante o estágio de morfodiferenciação. Discrepância de tamanho dentário → quase impossível o alinhamento e a oclusão normal. É mais fácil aumentar a coroa clínica de IL pequenos do que reduzir incisivos laterais grandes. Fusão: dentes com câmeras pulpares separadas, unidas na dentina. Geminação: dentes com uma câmera pulpar única Dente supranumerário Altera o desenvolvimento da oclusão normal Podeou não ter relação familiar mesiodente -> na Linha Média Superior também ocorre IL supranumerário, pré- molares extras poucos pacientes possuem 4° molar e também 3° molar Erupção Ectópica = desvio no padrão normal de erupção GENÉTICA DA AMELOGÊNESE Células do epitélio interno → ameloblastos Estágios: Secretório – depósito de matriz orgânica Transição – degradação protéica Maturação – componente mineral OBS: esses estágios são controlados por proteínas. OBS: esmalte é o material mais duro do nosso organismo. Surge a partir do momento que uma pessoa tem uma mutação ou falha em um dos genes encarregados por codificar uma das proteínas responsáveis pelos estágios. “tipo hipocalcificada” Gene FAM83H → Gene requerido para apropriada calcificação do esmalte “tipo hipoplásica” Mutação no gene ENAM Hipolasia do esmalte + mordida aberta “tipo hipomaturada” = é raro Mutação gene KLK4 Comum em populações com casamentos cosanguíneos Cor amarelo intenso “tipo hipoplásico” Gene amelogenina (AMELX) alterado Falta espessura e mineralização do esmalte Herança autossômica dominante Mutações gene DSPP OBS: no gene DSPP pode haver 13 tipos de mutações que afetam esse gene e causam a D.I. tipo II.
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