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Diebetes Mellitus na Infância

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DEFINIÇÃO: 
 TIPO 1: 
- Doença autoimune, caracterizada pela 
destruição das células beta produtoras de 
insulina; 
- Geralmente se inicia na infância e 
adolescência; 
- Supressão na produção de insulina; 
- Pacientes insulinodependentes. 
 
 TIPO 2: 
- Síndrome heterogênea que resulta 
defeitos na secreção e na ação de insulina; 
- Produção contínua de insulina pelo 
pâncreas; 
- Resistência insulínica; 
- Possui um importante fator e grande 
relação com a obesidade e o 
sedentarismo; 
- O início ocorre geralmente na vida 
adulta. 
 
FISIOPATOLOGIA: 
- GLUT 4: transportador de glicose para 
dentro da célula. 
- Torna a glicose fosfolirada, para 
permanecer dentro da célula – GLICOSE 6 
FOSFATO (segue as rotas/vias 
metabólicas). 
 
 
 TIPO 1: 
- Causas: falta de insulina; o pâncreas não 
produz ou produz em quantidades muito 
baixas. 
- Com a falta de insulina, a glicose não 
entra nas células, permanecendo na 
circulação sanguínea em grandes 
quantidades; 
- Tratada apenas com insulina; 
 TIPO 2: o receptor não reconhece a 
insulina, então não tem capacidade de 
ligar (resistência à insulina); 
 
- Vários fármacos podem causar este tipo 
de diabetes; 
- É muito frequente a diabetes tipo 2 
associada ao uso prolongado de 
corticoides. 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 TIPO 1: 
- 4 P’s: Poliúria (urina), Polifagia (fome); 
Polidipsia (sede) ; Perda de peso; 
- Fraqueza; 
- Fadiga; 
- Nervosismo; 
- Mudanças de humor; 
- Náusea e vômito; 
- A destruição das células beta 
pancreáticas pode levar insuficiência 
absoluta na produção da insulina. 
TIPO 1 E TIPO 2 
 TIPO 2: 
- Infecções frequentes; 
- Alteração visual (visão embaçada); 
- Dificuldade na cicatrização de feridas; 
- Formigamento nos pés. 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
↳ CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD): 10% dos 
pacientes, onde não utiliza as doses de 
carboidratos adequadas. 
- É um quadro de emergência: 
 Os primeiros sintomas podem ser 
náusea e vômito (desidratação profunda); 
 Sinais de desidratação: pulso fino, 
turgor e elasticidade reduzidos. 
↳ DIURESE OSMÓTICA: a glicose puxa água 
para o sangue, o paciente tenta 
compensar bebendo muita água e não 
consegue = poliúria + polidipsia → pode 
desidratar. 
- O Acetil (actilcoenzima A) é convertido em 
Corpos Cetônicos (quando produzido em 
excesso – CD). 
- A cetogênese (síntese de corpos 
cetônicos) acontece na mitocôndria das 
células do fígado. 
- Hálito cetônico: eliminação de copos 
cetônicos no ar expirados. 
↳ ACIDOSE METABÓLICA: a CAD é 
caracterizada pela acidose metabólica 
com anion gap elevado, a que resulta do 
acúmulo de cetoácidos; 
 - Baixo pH sanguíneo > 7,35. 
- Causas: perda de ácidos com vômitos 
prolongados ou desidratação. 
 Como a glicose é a fonte de energia do 
cérebro. O que pode ocorrer quando a 
pessoa fica muito tempo sem comer? 
- Gliconeogenese; 
- Buscar glicose a partir de outros 
substratos 
. DIAGNÓSTIVO: 
 Glicose; 
 Curva Glicêmica; 
 Glicemia de jejum; 
 Glicemia Pós-Prandial; 
 Hemoglobina Glicosada; 
Crianças em risco  incluem aquelas com 
excesso de peso (IMC > percentil 85 para 
idade e sexo, peso para altura > percentil 
85) 
 
TRATAMENTO: 
 TIPO 1: 
- EO tratamento normalmente é feito com 
injeções de insulina; 
 Insulina regular (semelhante a 
insulina humana); 
 Insulina NPH; 
 Análogos de insulina; 
 Pré-mistura; 
- Alimentação adequada. 
 Insulina basal: suprimir a produção 
hepática à noite e entre as refeições; 
 Insulina bolus: cobrir o período pós-
prandial. 
 
 REGRA BÁSICA: 
↪ Nascimento aos 5 anos: 1 unidade de 
insulina para cada 30g de CHO; 
↪ 6 a 12 anos: 1 unidade de insulina para 
cada 15g de CHO; 
↪ Adolescência: 1 unidade de insulina para 
cada 8 a 10g de CHO. 
 
Ex: criança de 11 anos  28 + 12 + 13 = 
53g /15 = 3,5 unidades de insulina 
rápida/ultrarrápida. 
 A ingestão calórica segue a regra de 
Holiday: 
 
Um alimento de 10-20% no cálculo calórico 
se a atividade física for mais intensa. 
 
 PROTEÍNA: 
- Ingestão protéica por faixa etária, sexo e 
por kg de peso desejado/dia – em torno de 
15%; 
- A proteínas da dieta deverão ser de 
origem animal (carnes, leite, ovos) e de 
origem vegetal (leguminosas); 
- Diabéticos com nefropatia: atenção 
especial! 
 CARBOIDRATOS: 
- Cereais, leguminosas e vegetais 
(carboidratos complexos, na forma de 
amido); leite e frutas; 
- 50-55%, 50-60% de CHO (ISPAD); 
- Enfatizando os CHOs complexos, não 
refinados, ricos em fibras e moderada 
ingestão de sacarose. 
 
 
 LIPÍDIOS: 
- As gorduras devem ficar em torno de 30%; 
gorduras saturadas para menos de 10%. 
- Diabéticos obesos: um menor consumo 
de gorduras. 
 ADOÇANTES: 
- Associação Americana de Pediatria – 
constatou que faltam pesquisas para 
assegurar que esse tipo de ingrediente é 
inofensivo aos pequenos. 
- Adoçantes naturais. 
 ORIENTAÇÃO ALIMENTAR: 
- Adequado crescimento e 
desenvolvimento; 
- A palavra “dieta”, que traz consigo um 
sentido de “proibição”, deve ser abolida; 
- O plano alimentar implica evitar açucares 
refinados, de absorção rápida; 
- Estimula-se o consumo de fibras, 
mediante ingestão de legumes, vegetais e 
frutas; 
- O foco principal é incentivar dietas 
saudáveis; 
- Fracionamento das refeições; 
- Contagem de carboidratos para facilitar 
o cálculo da dose de insulina a cada 
refeição; 
- Programa regular de atividade física. 
 INDICE GLICÊMICO (IG): 
- É um valor dado aos alimentos com base 
na velocidade com que os níveis de glicose 
(açúcar) aumentar no sangue após sua 
ingestão.

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