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AULA 04 - GINÁSTICA ARTÍSTICA SALTOS

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GINÁSTICA ARTÍSTICA
DESLOCAMENTOS
FORMAS DE ANDAR E CORRER
As formas de andar se caracterizam pelas diferentes maneiras existentes para se deslocar de um ponto a outro. Segundo Peuker (1973), andar é a execução de um deslocamento, com transferência do peso do corpo de um pé para outro, sem perda de contato com o solo. Já correr é a execução de um deslocamento, com transferência do peso do corpo de um pé para o outro, com a perda momentânea de contato dos pés com o solo.
Existem inúmeras formas de andar e correr. Para nossas aulas es colhemos quatro formas de andar e quatro de correr.
Andar em meia ponta ou relevé - deslocamento realizado com o corpo todo ereto, olhar para frente, dando passos normais, mas com o pé em meia ponta.
Andar alongado ou estendido - a ponta do pé toca o solo, descendo para o restante do pé. Enquanto isso, o outro pé já vem em ponta para dar continuidade. 
Meia ponta
Alongado ou estendido
FORMAS DE ANDAR
Andar cruzado - mesma posição dos pés, corpo virado de lado para a direção em que se vai. A cada passo cruzas e um pé na frente do outro, depois voltar do outro lado.
Andar Valseado - esse andar é muito parecido com o dançar da valsa. Você dará um passo grande em deslocamento e dois pequenos no mesmo lugar.
Cruzado
Valseado
FORMAS DE ANDAR
SALTITOS
Os SALTITOS são pequenos saltos em que a fase de permanência no ar é curta. Para Peuker (1973, p. 51) “a primeira fase, a saída do chão, recebe menos impulso; e a chegada, o molejo, também mais suave”. 
Primeiro saltito - Impulsionar o chão com um pé, descendo para o mesmo pé. Dar um passo para o pé que foi levantado na direção do saltito.
Segundo saltito ou galope - saltitar saindo do chão com um pé, descendo para o outro, dando um passo com o joelho levantado na direção do salto (a execução será demonstrada na aula conceitual).
Chassé ou saltito unido - dar um passo longo e na sequência impulsionar o chão juntando os dois pés durante a fase de voo (a execução será demonstrada na aula conceitual). 
Primeiro saltito
Chassé
SALTITOS
Chassé lateral - dar um passo longo ao lado e na sequência impulsionar o chão, juntando os dois pés durante a fase de voo.
SALTITOS
SALTOS
Saltar é um movimento no qual os pés perdem o contato com o chão e a permanência no ar é destacada. Sobre isso, Peuker (1973) destaca que o salto é composto por 3 fases: 
1. Saída do chão (impulso).
2. Permanência no ar (caráter do salto).
3. Descida ao solo.
SALTOS
Os saltos ginásticos dividem-se:
Saltos com afastamento anteroposterior (espacate),
Laterolateral (salto afastado lateral)
Sem afastamento.
Os saltos com afastamento das pernas podem ser:
Saindo com um pé chegando com mesmo no solo (Hops).
Saindo com os dois pés ( Jumps).
Saindo com um pé e chegando com o outro a frente no solo (Leaps).
Quanto as posições do saltos, eles podem ser:
Estendido
Carpado
Afastado
Grupado
O/A aluno/a nunca deve aterrissar dos saltos com os joelhos estendidos. 
Deve: 
1. estender durante a execução;
2. flexionar na chegada ao solo.
SALTOS SEM DESLOCAMENTO
Salto com deslocamento vertical do corpo: nesses saltos, o corpo é impulsionado para cima e aterrissa praticamente sobre o mesmo ponto de onde saiu, sem haver deslocamento.
Salto estendido ou vertical: impulso com os dois pés, e o executante salta com o corpo todo estendido.
Salto vertical
Salto Grupado: saltar pegando impulso com os dois pés e subindo os dois joelhos na altura do peito. Tronco ereto.
Salto Afastado: impulso com os dois pés e afastamento das pernas durante a fase de voo. Este afastamento das pernas tem duas variações: lateralmente ou anteroposterior.
SALTOS SEM DESLOCAMENTO
Salto grupado
Salto afastado
Salto Carpado: durante o salto o ginasta estende as duas pernas a frente e inclina o tronco em direção a elas. 
Salto tesoura: impulsionar o chão com um pé, descendo para outro.
SALTOS SEM DESLOCAMENTO
Salto afastado anteroposterior
Salto carpado
SALTOS COM DESLOCAMENTO
Saltos com deslocamento do corpo: os saltos com deslocamento do corpo para frente ou lateralmente iniciam-se sempre com um passo, fazendo com que uma das pernas inicie a fase de voo. A aterrissagem também é realizada primeiramente com a perna que iniciou a fase de voo retomando o apoio no solo. 
Salto ejambé: após o passo que antecede o salto, a perna de trás é lançada para frente e a outra para trás, realizando um afastamento anteroposterior das pernas (uma para frente e outra para trás).
Salto Corsa: a perna que inicia o movimento de voo flexiona-se e a perna de trás mantém--se estendida.
Ejambé
Corsa
ALGUNS SALTOS DO CÓDIGO E PONTUAÇÃO
Salto voo
 Salto Cortada com o pé na cabeça
Salto Galope/gatinho com 1 pirueta
Salto Wolf/ (Salto do lobo)
Salto Extensão com 1 pirueta e meia
Salto Grupado com 1 Pirueta
Salto Cortada
Sissone
Salto Afastado
Salto Sheep / Ovelha
GINÁSTICA ARTÍSTICA
PROVA DE SALTO
Suélen de Souza Andres
SUA ORIGEM
O idealizador foi Pehr Henrik Ling, no início do sec. XIX.
Ludwig Jahn introduziu o cavalo em seu primeiro Turnplatz em 1811, e o chamou de “cavalo de saltos”. 
Seus discípulos saltavam sobre o pescoço do cavalo, que também tinha calda e crina. 
Ao longo dos anos, o aparelho foi sendo modernizado, perdeu as alças, calda, cabeça e crina, tornando‑se mais cilíndrico. 
Nas competições masculinas os ginastas precisavam transpor o cavalo em seu sentido longitudinal a uma altura de 1,35 m; nos torneios femininos, saltavam no sentido transversal do cavalo, colocado a 1,25 m.
SUA ORIGEM
Com a evolução das técnicas de salto e principalmente pela nova técnica de entrada “YURCHENKO”, o cavalo sofre modificações.
Número alto de acidentes entre as mulheres, já que saltavam o cavalo na sua transversal. 
O aparelho tinha aproximadamente 40cm de largura, exigindo uma precisão das atletas durante os saltos.
FIG
Com os altos acidentes a FIG resolveu diminuir a pontuação do salto Yurchenko e suas variações no intuito de diminuir os acidentes;
Entretanto, essa forma de entrada favorece as rotações e giros, aumentando a pontuação das atletas;
Fazendo com que a iniciativa da FIG não fosse eficiente.
A forma que a FIG encontrou pra resolver a situação foi desenvolver um novo equipamento, adequado as novas técnicas de salto: A MESA.
MESA DE SALTO
Mais larga, longa, com uma pequena área inclinada e de cor diferente na frente, esse aparelho trouxe mais segurança a prova e ainda favoreceu a criação de novas técnicas. Associada a essa evolução, também houve uma redução na quantidade de acidentes. A mesa de salto foi oficializada no ano de 2001.
90 cm de largura e 120 cm de comprimento
1m x 25m
Trampolim de molas
Colchão de aterrisagem
EQUIPAMENTOS QUE COMPÕEM A PROVA
Mesa de salto;
Trampolim de mola;
Pista de corrida;
Colchão de aterrisagem.
SALTO SOBRE A MESA
HOMENS
1,35m
MULHERES
1,25m
O SALTO
Linhas demarcatórias que determinam o espaço ideal para a chegada e serve de referencia visual para os árbitros.
SALTO: três fases
A primeira e a abordagem do trampolim, em que a corrida executada pelo ginasta até o salto para o trampolim e a parte mais importante do exercício. Nenhum ginasta e capaz de realizar bons saltos se não conseguir dominar perfeitamente sua corrida. Além de ser veloz, o atleta tem de ser preciso, não variando as passadas ou desacelerando a velocidade de aproximação, uma vez que ele tem estar no máximo da aceleração ao fim da corrida, ganhando energia, que então será transformada em potencia nas outras fases do salto.
Depois temos o primeiro voo – ou “entrada” do salto, que compreende a fase aérea na qual o ginasta sai do trampolim ate o apoio na mesa de salto.
Formas de entrada
Reversão;
Rondada;
Yurchenko.
Reversão
Reversão com uma volta
Rondada ou rodante
yurchenko
Yurchenko com uma volta
Yurchenko com ½ volta
A terceira fase e o segundo voo, que representa o momento entre a perda de contato das mãos do ginasta com a mesa de salto, sendo finalizado com a aterrissagem sobre oscolchoes. E nessa fase que o ginasta busca realizar o maior numero de rotações em todos os eixos do corpo para alcançar maiores pontuações na prova.
O segundo voo pode ser executado sem mortais (rotações de 360° ou mais em torno do eixo transversal do corpo), que são os saltos mais simples do código de pontuação, ou com um ou mais mortais. A quantidade de rotações em um ou mais eixos do corpo e que define a dificuldade e, consequentemente, o valor de cada salto.
É interessante notar que, apesar do código considerar os mortais no segundo voo como rotações a partir de 360°, nenhum salto com mortal tem menos que 540° de rotação, uma vez que, no segundo voo, o ginasta parte da posição invertida do corpo.
Código de pontuação completa: <http://www.fig‑gymnastics.com>. 
Referências
ALTER, M. J. Alongamento para os esportes. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999.
BARBOSA-RINALDI, I. P.; PACÍFICO, T. A.; TEIXEIRA, R. T. S. Ginástica Rítmica: História, características, elementos corporais e música. Maringá-PR: Eduem, 2009.
MIRANDA, A. C. M; NAKASHIMA, F. S. Ginástica, Maringá - PR.: UniCesumar, 2018.
NUNOMURA, M. e NISTA-PICCOLO, V. L. Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2008.
PEUKER, I. Ginástica moderna sem aparelhos. Rio de Janeiro: Fórum, 1973.
PEREIRA, A. M; CESÁRIO, M. A ginástica nas aulas de Educação Física: o “aquecimento corporal” em questão. Revista da Educação Física/UEM Maringá-PR , v. 22, n. 4, p. 637-649, out./dez. 2011.
SOUZA, E. P. M. de. Ginástica Geral: uma área do conhecimento da Educação Física. 1997. 163 f. Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, UNICAMP, Campinas-SP, 1997

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