TCC I Projeto de Pesquisa - Versão FInal

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 OBJETIVOS	7
2.1 OBJETIVO GERAL	7
2.2 OBJETIVOS ESPEFÍCOS	7
3 HIPÓTESES	8
4 REFERENCIAL TEÓRICO	9
5 METODOLOGIA	11
6 CRONOGRAMA	14
REFERÊNCIAS	15
1 INTRODUÇÃO
Sem dúvidas, a retrospectiva do ano de 2020 será marcada pela pandemia do COVID-19 (ou vírus SARS-CoV-2). Muito se fala sobre esta enfermidade nos veículos usuais de comunicação, seus obstáculos, desdobramentos e perspectivas. Milhões de pessoas em todo o mundo foram afetadas (direta ou indiretamente) pela pandemia: seja por contaminação pelo novo coronavírus, seja pela adaptação aos novos hábitos inseridos na sociedade como um todo. Dentre as medidas mais eficazes para conter a proliferação do vírus SARS-CoV-2, afirmam especialistas, foi recomendado o distanciamento – e em muitos casos o isolamento – social, que resultou no encerramento de diversas atividades habituais, e atingiu inúmeros setores da sociedade, como comércio, turismo, transporte, educação e cultura.
	Como consequência do isolamento social, além da tentativa de redução dos casos de contágio e do encerramento de diversas atividades presenciais, estão as enfermidades mentais. Já foi comprovado que o novo coronavírus tem relação bioquímica com o sistema neurológico, no entanto, é também preocupante o fato de que o isolamento social potencializa a sensação de medo, insegurança e solidão, de tal forma que estes sentimentos desaguam nos crescentes casos de síndromes do pânico, crises de ansiedade e até mesmo depressão. Muitas recomendações já foram dadas por órgãos especializados na tentativa de contornar esta problemática, e neste cenário, o hábito de leitura surge como ferramenta importante.
	Dessa maneira, considerando a sequência lógica estabelecida (figura 1 a seguir), apresenta-se, como tema desta pesquisa, investigar a importância das bibliotecas no contexto da pandemia do COVID-19, destacando as estratégias de atuação destas instituições. O fator agravante do problema que se busca solucionar encontra-se na ideia de que as atividades das bibliotecas foram encerradas. Entretanto, a principal justificativa que ratifica a importância das bibliotecas é baseada no conceito de responsabilidade social, a ser também explorado no âmbito da pesquisa. Outra justificativa que corrobora com a relevância do tema é o fato do mesmo ser extremamente atual, e representar uma situação que ocorre a nível mundial. Não foi delimitado um tipo de biblioteca, ou um tipo de serviço prestado pelas instituições, já que a grande perspectiva do trabalho é servir de inspiração para novas frentes de pesquisa. É importante destacar a complexidade do tema, que contribui ainda mais para a relevância do presente trabalho. Não foi encontrada uma base teórica com a profundidade e especificidade necessárias para construir um trabalho delimitado, já que diversos conceitos e tendências nesta área ainda estão em processo de aprendizagem e construção, o que garantiu amplitude para a presente pesquisa. Partindo desta abordagem, o presente trabalho ressalta a importância das bibliotecas em duas frentes:
· Como mediadoras entre o conhecimento e a sociedade, de forma que estas instituições assumem como compromisso, mediante reconhecimento da responsabilidade social, de contribuir com a criação e divulgação de informações precisas, coerentes e verdadeiras, que atendam ao público de forma acessível e constante;
· Como prestadoras de serviço, sobre os pilares da educação e cultura, de manter a disponibilidade de acesso às obras e oferecer outros recursos para que os usuários mantenham o hábito de leitura.
O fluxograma apresentado na figura 1 abaixo resume a sequência lógica aplicada para delimitar o problema principal do trabalho, as bases que justificam sua relevância e as vertentes aplicadas neste contexto.
Figura 1: Sequência lógica do trabalho, contendo o problema principal e a justificativa da pesquisa. Autoria própria.
2 OBJETIVOS
Considerando que a pandemia instaurada pelo vírus COVID-19 resultou, além dos problemas diretamente relacionados à contaminação, inúmeros casos de enfermidades mentais, e que ações, incluindo o hábito de leitura e o contato com informação confiável, são parte das estratégias de solução, o presente trabalho apresenta o objetivo geral, seguido de alguns objetivos específicos.
2.1 OBJETIVO GERAL
Esta pesquisa visa investigar a importância das bibliotecas, sobretudo nos últimos meses, destacando ações realizadas para manutenção do funcionamento destas instituições e os serviços disponibilizados, de acordo com os dois focos apresentados no tópico Introdução.
2.2 OBJETIVOS ESPEFÍCOS
•Revisar a literatura especializada, a fim de contextualizar sobre o tema da pandemia do COVID-19 e a medida de isolamento social;
•Buscar textos que demonstram a relação entre a pandemia e os casos de enfermidades mentais;
•Estabelecer a ideia de que a leitura é um hábito saudável, ainda mais no contexto atual;
•Entender que as bibliotecas são instituições cujas responsabilidades estão diretamente relacionadas com o objetivo anterior;
•Destacar a definição da biblioteconomia, enquanto ciência;
•Examinar a literatura especializada e outros veículos de mídia para sistematizar a atuação das bibliotecas no contexto;
•Propor um questionário sobre o tema focado em bibliotecas do município de Salvador – Bahia, cujos resultados possam ser analisados e discutidos;
•Apresentar as considerações finais a partir dos resultados.
3 HIPÓTESES
· O isolamento social é a medida mais aplicada para reduzir a disseminação do novo coronavírus;
· Embora tenha um papel fundamental no controle da enfermidade em questão, o isolamento social tem relação com o crescente número de casos de enfermidades mentais;
· Além dos tratamentos médicos e terapêuticos, o hábito de leitura é um aliado importante para solucionar esta problemática;
· As bibliotecas desempenham papel importante no contexto da pandemia do COVID-19, se permanecem prestando serviços para a sociedade, ainda que impedidas de seu funcionamento presencial. Esta hipótese é baseada no conceito de responsabilidade social das bibliotecas.
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Desde o fim de 2019, quando foi descoberto na cidade de Wuhan – China que o novo coronavírus (COVID-19, conhecido também pela nomenclatura SARS-CoV-2) tinha potencial letal, as organizações de saúde e governos, bem como a população ao redor do planeta, tiveram de tomar medidas, pois a disseminação da enfermidade por meio do vírus alcançou o status de pandemia, segundo definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) (LIU; KUO; SHIH, 2020; OMS, 2020).
A maioria dos países foram afetados, e segundo portais e boletins especializados, que são atualizados diariamente, milhões de pessoas foram infectadas, com milhares de mortes. Para conter a proliferação do vírus, a medida mais adotada foi o distanciamento social, que apresenta vantagens como: o controle do vírus COVID-19; a separação de pacientes sintomáticos e assintomáticos; diminuição das chances de contágio e diminuição no aglomerado de pessoas. Com esta medida, diversas atividades foram encerradas, ou adaptadas para funcionarem de maneira remota, de maneira que milhares de pessoas foram submetidas à recomendação de permanecerem em casa (CHEN; LERMAN; FERRARA, 2020).
Além dos sintomas comuns apresentados pelos pacientes infectados pelo COVID-19, a comunidade médica, organizações de saúde e governos estão atentando cada vez mais para os efeitos psicológicos que a pandemia pode provocar. Já foi comprovado que o contágio pelo vírus tem influência bioquímica com o sistema neurológico e também que o isolamento social tem influência direta com os casos de estresse, depressão e ansiedade (PSYCHIATRY RESEARCH, 2020).
Para contornar este problema, já instaurado, faz-se essencial o uso de serviços especializados em saúde, mas também, urge a incorporação de hábitos saudáveis para manejo e enfrentamento de situações de crise, como a referida pandemia. Dentre as estratégias encontradas estão: evitar o excesso de informações negativas; buscar fontesseguras de informação sobre o atual problema; e ter o hábito de leitura, fazendo-o de forma agradável (CHAVES et al, 2020).
Considerando o que já foi anteriormente mencionado, de que a informação tem a capacidade salvar vidas, evidencia-se a necessidade de que estruturas sociais desempenhem a sua contribuição na disseminação de informações científicas, baseadas em evidências concretas, bem como proporcionar outros serviços que auxiliam na propagação do hábito de leitura, como forma de amenizar os problemas relacionados à saúde mental (SALA, 2020).
Neste contexto, a biblioteca é uma instituição de fundamental importância, por sua atuação como sedes de conhecimento. Desde o princípio de sua criação, até os dias atuais, as bibliotecas são espaços de estudos, de debates intelectuais, de socialização de ideias e de troca de informações. É também um local de compreensão dos fenômenos sociais, podendo atuar como agente de valiosas transformações na sociedade. Grande exemplo é a democratização do conhecimento, que surgiu como necessidade após o progressivo aumento da desigualdade social e a consequente distinção de acesso à informação (LINDEMANN; SPUDEIT; CORRÊA, 2016).
Com base nesta perspectiva, a Biblioteconomia social surge como preceito na interação entre a instituição biblioteca e a sociedade, tornando-se assim uma unidade de nível cognitivo em que se reconhece que só podem existir bibliotecas onde há sociedade. Portanto, quaisquer relações, sejam diretas ou indiretas, entre bibliotecas no contexto da sociedade pode ser considerado como assunto geral ou específico. É por isso que a sociedade, como um objeto de pesquisa sociológica, é o tema de estudo de muitas disciplinas sociais e humanistas, e a Biblioteconomia como ciência social, não é uma exceção a este respeito, atuando como ponte para a travessia ou ligação entre a técnica tradicional da Biblioteconomia e o social contemporâneo (LINDEMANN; SPUDEIT; CORRÊA, 2016).
5 METODOLOGIA
Segundo Gil (2008) cada pesquisa social tem um objetivo específico, de forma que as pesquisas podem ser classificadas em três grandes categorias: exploratória, descritiva e explicativa. A presente proposta de pesquisa permite configurá-la como uma pesquisa de natureza exploratória. Sobre este modelo de pesquisa, Gil (2008) discute que:
As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Habitualmente envolvem levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de caso. Procedimentos de amostragem e técnicas quantitativas de coleta de dados não são costumeiramente aplicados nestas pesquisas. Pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. Este tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis.
Considera-se o fato relevante de que o tema proposto é extremamente atual, com pesquisas em diversas frentes ainda em andamento e, portanto, carente de resultados a fim de promover uma investigação mais ampla. Certamente, a relevância do presente trabalho é também moldada na espera de que esta pesquisa se torne inspiração para novas pesquisas no contexto, de forma a desenvolver e esclarecer ideias.
A primeira técnica de investigação a ser utilizada é a observação, que segundo Gil (2008), é indispensável para a pesquisa, pois compreende as etapas de formulação do problema, construção de hipóteses, fundamentação teórica, coleta e análise de dados, e discussão de resultados. Sobre a técnica de observação, Gil (2008) ressalta que “apresenta como principal vantagem, em relação a outras técnicas, a de que os fatos são percebidos diretamente, sem qualquer intermediação. Desse modo, a subjetividade, que permeia todo o processo de investigação social, tende a ser reduzida”. A técnica de observação ainda possui classificações: De acordo com os meios utilizados, a observação pode ser estruturada ou não estruturada; segundo o grau de participação do observador, pode ser participante ou não participante; pode ser ainda sistemática, quando o observador pretende testar hipóteses, selecionando os critérios de observação a serem utilizados.
Portanto, será realizado um levantamento bibliográfico em fontes de notícias especializadas em saúde, a fim de alcançar uma base de informação suficiente para discorrer sobre a problemática imposta pela pandemia do COVID-19. Também serão consultados portais eletrônicos de órgãos governamentais e de serviços de saúde, como World Health Organization (Organização Mundial da Saúde – OMS), Ministério da Saúde do Governo Federal do Brasil, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), dentre outros. Para a construção deste estudo, serão investigados também artigos científicos utilizando a base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), filtrando publicações sobre a relação entre a atual pandemia e enfermidades mentais. Serão usados bases de dados como a do Google Acadêmico, para buscar estudos sobre a importância da leitura como fonte de solução para os efeitos diretos e indiretos causados sobretudo pelo isolamento social, medida principal adotada para conter a disseminação do vírus COVID-19. Desta maneira, integra-se à pesquisa a ideia de que as bibliotecas desempenham papel importante na atual conjuntura. Assim, espera-se encontrar diversas medidas adotadas por sistemas bibliotecários, e novos serviços adaptados às novas circunstâncias. Portais especializados em biblioteconomia, revistas científicas de biblioteconomia ou ciência da informação, anais de congressos especializados, sites eletrônicos de órgãos como o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e a Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA), o portal da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), veículos eletrônicos de mídia não-especializada (como jornais, por exemplo), bem como artigos científicos contendo pesquisa com foco semelhante (sobretudo de caráter quantitativo) também se constitui fonte primária para compreender e sistematizar a atuação das bibliotecas no contexto atual proposto.
Finalmente, será formulado um questionário elementar para o estudo de caso destinado à bibliotecas do estado Bahia. Este questionário visa obter informação e gerar conhecimento sobre a atuação de uma biblioteca – independentemente de sua classificação – no contexto. Por meio dos resultados obtidos no questionário, será possível discuti-los com base na exploração teórica, comparando com os dados encontrados via observação. Merece destaque novamente o fato de que o tema desta pesquisa é bastante atual, o que reflete na quantidade limitada de dados para uma pesquisa mais consistente. Sobre a técnica de questionário como instrumento de pesquisa, Gil (2008) explica que:
Pode-se definir questionário como a técnica de investigação composta por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses, expectativas, aspirações, temores, comportamento presente ou passado etc. (...) Construir um questionário consiste basicamente em traduzir objetivos da pesquisa em questões específicas. As respostas a essas questões é que irão proporcionar os dados requeridos para descrever as características da população pesquisada ou testar as hipóteses que foram construídas durante o planejamento da pesquisa. Assim, a construção de um questionário precisa ser reconhecida como um procedimento técnico cuja elaboração requer uma série de cuidados, tais como: constatação de sua eficácia para verificação dos objetivos; determinação da forma e do conteúdo das questões; quantidade e ordenação das questões; construção das alternativas; apresentação do questionário e pré-testedo questionário.
6 CRONOGRAMA
	Foi elaborado um cronograma de execução, levando em conta as principais atividades para a construção da pesquisa e os meses (subdivididos no quadro a seguir em 4 semanas) destinados para a execução dos mesmos.
	
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	
	S1
	S2
	S3
	S4
	S1
	S2
	S3
	S4
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	S2
	S3
	Definição do tema proposto, contexto e problema.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Propor objetivos da pesquisa e a metodologia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Construção do Quadro Teórico.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Projeto de Pesquisa.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Envio do Quadro Teórico e Versões parciais Projeto de Pesquisa e da Monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Levantamento bibliográfico.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração e envio do Questionário para os entrevistados.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Escrita da Monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Envio das Versões finais do Projeto de Pesquisa e da Monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Quadro 1: Cronograma de execução do Projeto de Pesquisa
REFERÊNCIAS
CHAVES, A. B. C. C. et al. Estratégias de enfrentamento, reflexões e orientações na pandemia COVID-19. 43f. Publicação Institucional. Faculdade Pernambucana de Saúde, Recife, 2020.
CHEN, E.; LERMAN, K.; FERRARA, E. Tracking Social Media Discourse About the COVID-19 Pandemic: Development of a Public Coronavirus Twitter Data Set. JMIR Public Health Surveill, v. 6, n. 2, p. 19273-19285, 2020.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LINDEMANN, C.; SPUDEIT, D.; CORRÊA, E. C. D. Por uma biblioteconomia mais social: interfaces e perspectivas. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 21, n. 22, p. 707-723, Ago./Nov. 2016.
LIU, Y.; KUO, R.; SHIH, S. COVID-19: The first documented coronavirus pandemic in history. Biomedical Journal, Taiwan, in press, 2020.
OMS. Archived: WHO Timeline - COVID-19. Organização Mundial de Saúde, 2020. Disponível em <https://www.who.int/news-room/detail/27-04-2020-who-timeline---covid-19>. Acesso em: 27 Ago. 2020.
PSYCHIATRY RESEARCH. The emotional impact of Coronavirus 2019-nCoV (new Coronavirus disease). Psychiatry Research, v. 287, Letter to the Editor, Maio 2020.
SALA, F. et al. Bibliotecas universitárias em um cenário de crise: mediação da informação por meio das redes sociais durante a pandemia de COVID-19. Informação em Pauta, v. 5, n. 1, p. 10-33, Jan./Jun. 2020.