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Projeto em Gestão de Produção GESTÃO DA PRODUÇÃO E DA QUALIDADE CAPÍTULO 4 Gestão da produção e da qualidade01 SUMÁRIO Projeto em Gestão de Produção Introdução: O que é projeto? Aspectos dos projetos; Tipos de Projetos; Gestão da Produção e da Qualidade 02 Projeto de Produtos e Serviços Introdução; Etapas de um projeto de produto/serviço; Benefícios de um projeto interativo; O QUE É PROJETO? NÃO HÁ NENHUMA DEFINIÇÃO UNIVERSAL DE "PROJETO" 03 "Projeto é o processo conceitual através do qual algumas exigências funcionais de pessoas, individualmente ou em massa, são satisfeitas através do uso de um produto ou de um sistema que representa a tradução física do conceito." Fonte: Sir Monty Finneston (1987) apud Slack (2002) OBJETIVO Satisfazer as necessidades dos consumidores ÁREA DE APLICAÇÃO Pode ser aplicado para produtos (serviços) ou a sistema (processos) ATIVIDADE É um processo de transformação INÍCIO E FIM Tem seu início a partir de um conceito e finaliza com a tradução em uma especificação que possa ser produzido. O QUE É PROJETO? 04 SATISFAZER AS NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES Projetista de produtos Elaboração de projetos esteticamente agradáveis e que atendam ou que possam exceder as expectativas dos consumidores. Elaboração de produtos confiáveis, bons e que sejam fabricados de maneira rápida e fácil. Projetista de serviços Estruturam um serviço que os clientes percebam que atendam suas expectativas. Além disto, deve estar dentro da capacidade de operação da produção e à um custo razoável. Objetivo mais importante A atividade de um projeto em produção tem como objetivo mais importante: prover produtos, serviços e processos que satisfarão aos consumidores 05 Projetista de processos Desempenha o estudo ou projeto de um processo que tenha impacto significativo na produção para atender as necessidades dos consumidores. Análise da capacidade de produção, local, tecnologia e satisfação aos consumidores. SATISFAZER AS NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES 06 Fonte: Slack (2002) PROJETO DE PRODUTOS/SERVIÇOS E PROCESSOS SÃO ATIVIDADES DISTINTAS? Trata-se os dois tipos de projeto como atividades separadas. Entretanto, elas são inter-relacionadas. Então não devemos tratá-lo como atividades distintas. Interesses em comum! Pequenas modificações em produtos ou serviços implicam mudanças em toda uma estrutura do processo. O reverso também é valido. Isto porque ocorre a sobreposição das atividades. 07 PROJETO DE PRODUTOS/SERVIÇOS E PROCESSOS 08 Fonte: Slack (2002) A atividade do projeto como um processo de transformação 09 Relembrando o primeiro seminário... Entrada (Input) Saída (Output) Transformação PROJETO DE PRODUTOS/SERVIÇOS E PROCESSOS 10 Fonte: Adaptado de Slack (2002) Transformação Recursos que devem ser transformados Informação - Técnica Informação - Marketing Informação - Tempo Recursos transformados Pessoal e equipamentos de projeto e técnico Produtos finalizados possuem: Alta Qualidade Produzidos com rapidez Entregues com confiabilidade Produzidos com flexibilidade Baixo Custo DA CONCEPÇÃO À ESPECIFICAÇÃO Elaboração de projetos O Funil do Projeto Ideia mal definida → Refino da ideia → Detalhe → Produto final Consequências da sequência da elaboração dos projetos Reduz o número de opções: Redução da incerteza e número de alternativas; Mudanças ao longo do projeto: No início → Baixo Custo; No final → Alto custo para mudanças. Metodologias semelhantes → Design Thinking e possível introdução das metodologias ágeis. 11 FUNIL DO PROJETO 12 Fonte: Slack (2002) AVALIAÇÃO DAS OPÇÕES DE PROJETO 13 AVALIAÇÃO DAS OPÇÕES DE PROJETO "Nunca houve um período melhor para ser uma indústria revolucionária. De forma inversa, nunca houve período mais perigoso para ser complacente ... A linha divisória entre ser um líder e ser um retardatário, hoje, é medida em meses ou poucos dias, e não mais em décadas."- Garry Hamel, Presidente, Strategos (1998). 14 É um ingrediente essencial; CRIATIVIDADE AVALIAÇÃO DAS OPÇÕES DE PROJETO 15 A viabilidade da opção de projeto - podemos fazê-la? A aceitabilidade da opção de projeto - queremos fazê-la? A vulnerabilidade de cada opção de projeto - queremos correr o risco? Categorias de critérios de projeto: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Em projeto, avaliação significa avaliar o valor ou a importância de cada opção do projeto, de forma que possa ser escolhida uma. AVALIAÇÃO DAS OPÇÕES DE PROJETO 16 Temos as habilidades (qualidade dos recursos) para realizar essa opção? Temos a capacidade organizacional (quantidade de recursos) para realizar essa opção? Temos os recursos financeiros para realizar essa opção? CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO: VIABILIDADE AVALIAÇÃO DAS OPÇÕES DE PROJETO 17 A opção satisfaz aos critérios de desempenho que o projeto está tentando atingir? A opção dá um retorno financeiro satisfatório? CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO: ACEITABILIDADE AVALIAÇÃO DAS OPÇÕES DE PROJETO 18 Entendemos todas as consequências da adoção da opção? Sendo pessimista, o que poderia "sair errado" se adotássemos a opção? Quais seriam as consequências se tudo desse errado? CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO: VULNERABILIDADE 19 Figura: Categorias gerais de critérios de avaliação de opções de projeto. Fonte: Slack (2006) AVALIAÇÃO DAS OPÇÕES DE PROJETO 20 Simulação Projeto ecológico Momento em que podem surgir ideias e possibilidades podem ser exploradas. Questões ambientais devem ser consideradas no projeto. QUATRO ASPECTOS DO PROJETO 21 QUATRO ASPECTOS DO PROJETO 22 Criatividade Complexidade CompromissoEscolha Exige a criação de algo que não exista antes Envolve decisões sobre grande número de parâmetros e variedades Exige fazer escolhas entre as diversas soluções possíveis para um problema Exige o balanceamento de requisitos múltiplos e algumas vezes conflitantes EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO 23 EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO 24 Diferença entre atividade de projeto de cada setor; Fatores mais significativos: volume e variedade; EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO 25 OPERAÇÕES PRODUTIVAS PODEM VARIAR: Volume alto/baixo de produtos ou serviços Variedade alta/baixa de produtos ou serviços Dimensões dependentes entre si! EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO Operação fabril; Serviço médico; Dentro de um mesmo setor, operações produtivas diferentes podem adotar abordagens diferentes para projetar seus produtos, serviços e processos: Diferentes posições de volume - variedade de suas operações. 26 EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO VOLUME E VARIEDADE INFLUENCIAM OS OBJETIVOS DE DESEMPENHO Qualidade; Rapidez; Confiabilidade; Flexibilidade; Custo. 27 EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO VOLUME E VARIEDADE INFLUENCIAM A QUALIDADE Baixo volume e alta variedade: qualidade refere-se ao desempenho e à especificação do produto ou serviço; Alto volume e baixa variedade: qualidade refere-se a conformidade com um padrão predefinido. 28 EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO VOLUME E VARIEDADE INFLUENCIAM A RAPIDEZ Baixo volume e alta variedade: rapidez significa um prazo de entrega negociado individualmente; Alto volume e baixa variedade: rapidez significa entrega imediata. 29 EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO VOLUME E VARIEDADE INFLUENCIAM A CONFIABILIDADE Baixo volume e alta variedade: confiabilidade significa uma entrega no prazo; Alto volume e baixa variedade: normalmente, nesses casos, ocorre um fornecimento contínuo do produto ou serviço, dessa forma, confiabilidade significa ter sempre disponibilidade. 30 EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO VOLUME E VARIEDADE INFLUENCIAM A FLEXIBILIDADE Baixo volume e alta variedade: é necessário se ter uma flexibilidade no produto ou serviço; Alto volume e baixa variedade: é necessário se ter uma flexibilidade no volume de produto ou serviço, para atender à demanda. 31 EFEITO VOLUME - VARIEDADE NO PROJETO VOLUME E VARIEDADE INFLUENCIAM O CUSTO Baixovolume e alta variedade: o custo é variável; Alto volume e baixa variedade: o custo é constante. 32 33 PRÁTICA DA ARQUITETURA EMPRESA FORNECEDORA DE ELETRICIDADE QUALIDADE: 34 PRÁTICA DA ARQUITETURA EMPRESA FORNECEDORA DE ELETRICIDADE QUALIDADE: Desempenho de especificação Conformidade ao padrão 35 PRÁTICA DA ARQUITETURA EMPRESA FORNECEDORA DE ELETRICIDADE QUALIDADE: Desempenho de especificação Conformidade ao padrão RAPIDEZ: Tempo de espera negociado Entrega imediata CONFIABILIDADE: Entrega no prazo Disponibilidade 36 PRÁTICA DA ARQUITETURA EMPRESA FORNECEDORA DE ELETRICIDADE QUALIDADE: Desempenho de especificação Conformidade ao padrão RAPIDEZ: Tempo de espera negociado Entrega imediata CONFIABILIDADE: Entrega no prazo Disponibilidade FLEXIBILIDADE: 37 PRÁTICA DA ARQUITETURA EMPRESA FORNECEDORA DE ELETRICIDADE QUALIDADE: Desempenho de especificação Conformidade ao padrão RAPIDEZ: Tempo de espera negociado Entrega imediata CONFIABILIDADE: Entrega no prazo Disponibilidade FLEXIBILIDADE: Flexibilidade do produto/serviço Flexibilidade de volume CUSTO: Variável Constante 38 Fonte: Slack (2006) Figura: impacto da posição volume - variedade de uma operação sobre diferentes aspectos de suas atividades de projeto OPERAÇÕES Atividades de projeto Objetivos de Desempenho VOLUME VARIEDADE Diferentes Abordagens TIPOS DE PROCESSO 39 TIPOS DE PROCESSO Manufatura Serviços Processos de: - Projeto; - Jobbing; - Lotes ou Bateladas; - Produção em massa; - Contínuos; - Serviços profissionais; - Lojas de Serviço; - Serviços em massa. V ol um e V ar ie da de 40 Volume V ar ie da de Lotes ou Bateladas Jobbing Em Massa Projeto Contínuo PROCESSOS DE MANUFATURA 41 PROCESSOS DE PROJETO Execução pode ser alterada no decorrer do processo. 3. Customizados e específicos;1. Demandam um longo tempo para serem realizados; 2. Exemplos: 42 PROCESSOS DE JOBBING Parecidos com o processo de projetos, mas compartilham recursos de operação; 1. Demandam atenção à especificidades; 2. Exemplos: Mais itens e em menor tamanho, geralmente únicos. 3. 43 PROCESSOS EM LOTES OU BATELADAS Cada lote produz um produto único e em quantidade alta; 1. Mais versátil dentro do panorama volume vs. variedade. 3. Podem ser repetitivos;2. Exemplos: 44 PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM MASSA Operações repetitivas e previsíveis;1. Variedade estreita e volume alto.2. Exemplos: 45 PROCESSOS CONTÍNUOS Tecnologias inflexíveis, capital intensivo, fluxo previsível. 3. Produz durante grandes intervalos de tempo - volumes muito altos; 1. Produção precisa atender a uma elevada demanda de mercado; 2. Exemplos: 46 Volume V ar ie da de Lojas de Serviço Serviço em Massa Serviços Profissionais PROCESSOS DE SERVIÇO 47 SERVIÇOS PROFISSIONAIS Alto contato com o cliente - grande demanda de pessoal; 1. Grande adaptabilidade às necessidades do cliente 2. Ênfase no processo e não no produto;3. Exemplos: 48 LOJAS DE SERVIÇO Combinação entre atendimento pessoal, mais utilização de equipamentos e ênfase no processo. 3. Contato intermediário com o cliente;1. Maior volume de clientes, autonomia intermediária do pessoal; 2. Exemplos: 49 SERVIÇOS EM MASSA Pessoal deve seguir procedimentos pré- estabelecidos. 3. Muitos clientes, contato limitado e pouca personalização; 1. Grande utilização de equipamentos, ênfase no produto; 2. Exemplos: 50 MATRIZ PRODUTO-PROCESSO - Limitação na classificação de tipos de processo; -A maior parte das operações distribui-se na diagonal da matriz (Hayes e Wheelwright); -Direita: processos mais flexíveis e com mais custo, não padronizados; -Esquerda: processos menos flexíveis e com menos custo, padronizados. 51 Fonte: Slack (1999). Projeto de Produtos e Serviços GESTÃO DA PRODUÇÃO E DA QUALIDADE CAPÍTULO 5 Gestão da produção e da qualidade52 INTRODUÇÃO Produtos e serviços são usualmente a primeira coisa que os clientes vêem em uma empresa; É importante que o projeto da produção destes seja feito para atender as expectativas e necessidades dos clientes; Gerentes de produção: responsabilidade do sucesso do desenvolvimento do produto ou serviço. 53 VANTAGEM COMPETITIVA DO BOM PROJETO O objetivo de projetar produtos e serviços é satisfazer aos consumidores, atendendo a suas necessidades e expectativas atuais e/ ou futuras. 1. Melhora a competitividade da organização.2. Ponto em comum começo e fim de um projeto: O CONSUMIDOR 3. Fonte: Slack versão compactada (1999). 54 O QUE É PROJETADO EM UM PRODUTO OU SERVIÇO? Todos os produtos e serviços têm três aspectos: Processo A relação entre os componentes dos produtos e serviços Pacote de Produtos e Serviços Conjunto de "componentes" que proporcionam os benefícios Conceitos Conjunto de beneficios 55 Conceito de Produto ou Serviço Quando os clientes compram um produto estes não compram apenas um produto ou serviço. Na verdade, estes estão comprando um conjunto de benefícios esperados para atender a suas necessidades e expectativas 56 CLIENTES COMPRAM "CONCEITOS" Um gabinete atraente; Caberá em um espaço normalmente disponível na área de serviço de casas e apartamentos; Proporcionará os meios de limpar as roupas durante um longo período de tempo; No conforto da própria casa do consumidor Exemplo: Máquina de lavar CLIENTE COMPRAM "CONCEITOS" 57 Um ambiente atraente; Consumir uma refeição saborosa e apresentada; Uma atmosfera relaxante Exemplo: Refeição em um restaurante CLIENTE COMPRAM "CONCEITOS" 58 Produto sugere um objeto físico tangível, como uma máquina de lavar ou um relógio;; O CONCEITO COMPREENDE UM PACOTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS Serviço significa uma experiência mais intangível, como uma noite em um restaurante ou clube noturno; Pacote Um conjunto de produtos e serviços componentes para projetar qualquer coisa; produtos como "comidas" e "bebidas"; serviços como "o fornecimento da comida à mesa" e "a atenção do garçom ou garçonete". o produto, que é "a própria máquina de lavar"; serviços como "garantias", "serviços pós- venda",etc Essenciais Complementares 59 O CONCEITO COMPREENDE UM PACOTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS As organizações podem oferecer diferentes pacotes e, fazendo isso, projetam produtos ou serviços diferentes. O pacote de componentes de um produto, serviço ou processo são os ingredientes do projeto. Para transformá-los em um projeto final, eles necessitam ser conectados de alguma forma para ter o relacionamento entre eles formalizado. Fonte: IFood 60 Especificação O resultado da atividade de projeto é uma especificação bem detalhada do produto ou serviço. Conceito Global Especificando a forma, a função e o objetivo global do projeto e os benefícios que trará) Pacote Especificando todo o conjunto de produtos e serviços individuais que são necessários para apoiar o conceito ETAPAS DO PROCESSO DO CONCEITO A ESPECIFICAÇÃO Processo O relacionamento entre produtos e serviços componentes, que formam o "mecanismo" do projeto 61 ETAPAS DO PROCESSO DO CONCEITO A ESPECIFICAÇÃO As atividades de projeto passam por diversas etapas: Fonte: Slack versão compactada (1999) 62 GERAÇÃO DE CONCEITO Fontes de ideias para conceitos de novos produtos ou serviços Da ideia ao Conceito 63 FONTES DE IDEIAS PARA CONSTRUÇÃO DO CONCEITO Ideias de funcionários Ideias da equipe de pesquisa e desenvolvimento Análise de necessidade dos consumidores Ideias de clientes; Ouvir os clientes; Ideias provindas das atividades dos concorrentes. Fontes internas Fontes externas 64 Fonte: Slack (2006) DA IDEIA AO CONCEITO IDEIAS não são o mesmo que CONCEITOS Ideias precisam ser transformadas em conceitos de forma que possam ser avaliadas e então operacionalizadas; A diferença entre ideia e conceito dá-se pelo fato do conceito ser uma declaração transparente que engloba a ideia e também apresenta forma, função, objetivoe benefícios globais; Um conceito deve ser simples de entender, de realizar e de vender. 65 Fonte: Slack (2006) EXEMPLO: TRANSFORMAÇÃO DE UMA IDEIA EM CONCEITO 66 IDEIAS Fonte: Slack (2006)Fonte: Slack (2006) TRIAGEM DO CONCEITO Viabilidade, Aceitabilidade e Vulnerabilidade Crivo do Marketing Crivo de Produção Crivo Financeiro 67 A viabilidade da opção de projeto – podemos realizá-lo? A aceitabilidade da opção de projeto – queremos realizá-lo? A vulnerabilidade de cada opção de projeto – queremos correr o risco? Nem todos os conceitos gerados vão resultar em novos produtos ou serviços; O objetivo da etapa de Triagem de conceito é considerar o fluxo de conceitos que emergiram e avaliá-los quanto à critérios de projeto. TRIAGEM DO CONCEITO 68 TRIAGEM DO CONCEITO Crivo de Marketing Crivo de Produção Crivo Financeiro Funil de Projeto 69 Fonte: Slack (2006) PROJETO PRELIMINAR Especificar os produtos e serviços componentes do pacote Definir os processos para gerar o pacote 70 ESPECIFICAR OS COMPONENTES DO PACOTE Definir exatamente o que estará incluído no produto ou serviço; Definir a estrutura, isto é, a ordem na qual os componentes devem ser reunidos e a lista de materiais necessários Conceito Definido e Aceitável Projeto Preliminar 71 EXEMPLO: RELAÇÃO DE MATERIAIS E ESTRUTURA PARA UM TELEFONE 72Fonte: Slack (2006) Fonte: Slack (2006) RELAÇÃO DE MATERIAIS ESTRUTURA DEFINIR OS PROCESSOS PARA GERAR O PACOTE Diagrama de fluxo simples Folhas de roteiro Diagramas de fluxo de processo Estrutura de processamento do cliente Objetiva especificar como os processos reunirão os vários componentes para produzir o produto ou serviço final; Há várias técnicas que podem ser empregadas para documentar processos; 73Fonte: https://vidadeproduto.com.br/blueprint-de-servico/BLUEPRINT DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS Fonte: Slack (2006) DIAGRAMAS DE FLUXO SIMPLES 74 Fonte: Slack (2006) FOLHAS DE ROTEIRO DIAGRAMAS DE FLUXO DE PROCESSO Processamento de clientes Fonte: Slack (2006) AVALIAÇÃO E MELHORIA DO PROJETO Desdobramento da Função Qualidade (QFD) Engenharia de Valor (VE) Métodos de Taguchi 75 DESDOBRAMENTO DA FUNÇÃO QUALIDADE (QFD - QUALITY FUNCTION DEPLOYMENT) Objetivo "Assegurar que o projeto final de um produto ou serviço realmente atenda às necessidades de seus clientes." (SLACK, 2006) Origens Criada na década de 60 pelo japonês Yoji Akao; Primeira indústria a aplicá-lo foi a Mitsubishi Heavy em 1972; Em 1983 o método chega aos EUA sendo adotado primeiramente pela Ford e a Xerox; Usada amplamente pela Toyota e por seus fornecedores. 76 MATRIZ QFD "CASA DA QUALIDADE" Características do Projeto "comos" Como operacionalizar os requisitos dos consumidores. Que características de engenharia afetam os atributos identificados pelos clientes? Avaliação Competitiva Desempenho do nosso produto com relação aos concorrentes nos "quês" estabelecidos pelos clientes. Requisitos dos Consumidores "quês" Atributos que os clientes consideram importantes para o produto ou serviço. 77 MATRIZ QFD "CASA DA QUALIDADE" Inter-relações "teto" Correlações positivas e negativas entre as características de projeto. Avaliação Técnica Importância absoluta e relativa de cada característica de projeto. Grau de dificuldade técnica para alcançar níveis altos de desempenho. Matriz de Relacionamento Julgamentos de valor feitos pela equipe de projeto sobre a correlação entre os "quês" e os "comos". 78 79 Fonte: Slack (2006) ENGENHARIA DE VALOR (VE - VALUE ENGINEERING) Objetivo "Tentar reduzir custos e prevenir quaisquer custos desnecessários, antes de produzir o produto ou serviço." (SLACK, 2006) Análise de Pareto Análise custo versus função 80 Objetivo Direcionar de formas mais eficientes os esforços de melhoria contínua. Princípio 80% das consequências advêm de 20% das causas. Procedimento Formal Examinar o objetivo do produto ou serviço, suas funções básicas e suas funções secundárias. ANÁLISE DE PARETO 81 ANÁLISE CUSTO VERSUS FUNÇÃO Objetivo Avaliar qual parte do custo é despendida nas funções principais e nas secundárias. 82 Fonte: Slack (2006) ANÁLISE CUSTO VERSUS FUNÇÃO 83 Fonte: Slack (2006) MÉTODOS DE TAGUCHI Objetivo "O principal objetivo dos métodos de Taguchi é testar a robustez de um projeto." (SLACK, 2006) Fundamento O produto ou serviço deve conseguir manter seu desempenho em condições adversas extremas. 84 MÉTODOS DE TAGUCHI Um hotel deveria ser capaz de lidar com chegadas antecipadas. Um telefone deveria trabalhar mesmo quando tivesse caído no chão. Necessita de uma carcaça resistente. Uma pequena pizzaria deveria ser capaz de lidar com repentino aumento no fluxo de clientes O trabalho do projetista é identificar todas as situações possíveis e verificar que o produto e o serviço são capazes de lidar com todas essas incertezas. 85 Investigação de incertezas Taguchi utiliza um procedimento estatístico para determinar a melhor combinação de fatores de projeto. Função Perda Expressão matemática que pode declarar o valor monetário da consequência de qualquer aperfeiçoamento em qualidade. As perdas aumentam quadraticamente conforme nos afastamos do valor nominal (alvo do processo). FUNÇÃO PERDA DE TAGUCHI 86 Fonte: ACC Metrologia PROTOTIPAGEM E PROJETO FINAL Prototipagem Virtual Projeto auxiliado por computador (CAD) 87 PROTOTIPAGEM Transformar o projeto melhorado em um protótipo que possa ser testado. Protótipos de produtos Modelos manuais; Simulações em computador. Protótipos de serviços Simulações em computador; Implementação real do serviço em uma escala-piloto. 88 Prototipagem Virtual Simulações baseadas em realidade virtual permitem o teste de novos produtos e serviços, a visualização e planejamento dos processos que os produzem. Permite melhoramentos até o momento da produção sem incorrerer em alto custo. 89 PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR (CAD - COMPUTER-AIDED DESIGN) Criar e modificar desenhos de produtos; Construir uma biblioteca de desenhos padronizados de peças e componentes; Modelagem em duas ou três dimensões; Armazenar, recuperar e manipular dados de projeto rapidamente; Aumentar a produtividade do processo. 90 BENEFÍCIOS DO PROJETO INTERATIVO 91 O que é o projeto interativo? Ato de fundir o projeto de produtos / serviços com o projeto do processo. Benefícios residem na redução do Time-To-Market (TTM) e na melhora da qualidade de ambos os projetos. Aumento da vantagem competitiva 92 O QUE A REDUÇÃO DO TTM ACARRETA? Mercadoria mais atualizada1. Redução de custos2. Antecipação do ponto de equilíbrio3. 93 Fonte: Slack (2006) 94 - Contraste com a abordagem tradicional (sequencial); - Não é vantajoso esperar a finalização absoluta de uma etapa; - Trabalho concorrente ou simultâneo; - Aproveitamento das certezas das etapas anteriores; - Comunicação efetiva; - Engenharia simultânea; - YAMAZOE, T.; BROUGHTON, T.. Fatores que podem reduzir o TTM Desenvolvimento simultâneo1. Fonte: Slack (2006) 95 Fatores que podem reduzir o TTM 2. Resolução rápida de conflitos Redução da incerteza do processo Fonte: Slack (2006) 96 Diversas funções estão envolvidas no processo global de desenvolvimento (P&D, marketing, gerência da produção, etc.) Tomam decisões que determinarão o projeto final / Existência própria de cada função. Questão organizacional: Quem domina? Funções ou projeto? Fatores que podem reduzir o TTM 3. Estruturas organizacionais por projetos 97 Fatores que podem reduzir o TTM 3. Estruturas organizacionais por projetos Para respondermos a pergunta anterior devemos avaliar a gama de estruturas organizacionais que existem: De acordo com HAYES, R. H., parece haver consenso que para grandes projetos a organização do tipo "força- tarefa é mais efetiva em reduzir o tempo total para o lançamento e aumentar a qualidade do desenvolvimento. Fonte: Slack (2006) 98 Motor Ford Zeta1.6 - Anos 90 Um dos projetos mais importantes da Ford durante anos Introdução de um novo material para o tubo distribuidor "Engenharia concorrente" Resolução rápida de incertezas Equipe de projeto Representantes da Ford, Du Pont, Dunlop, Dowty, Elring e Elm Steel Estudo dos efeitos da vibração do motor no tubo de distribuição 99 EXEMPLIFICANDO Uso de CAD SLACK Nigel, CHAMBERS Stuart, HARLAND Christine, HARRISON Alan, JOHNSTON Robert (2002) (2006). Administração da produção. São Paulo: Editora Atlas. SLACK, N. et al. Administração da Produção versão compactada. São Paulo. Atlas. 1999. Qualiex. O QFD na prática. Disponível em: <https://blogdaqualidade.com.br/o-qfd-na-pratica/>. Acesso em 11 mar. 2021. CAE. O que é Análise de Pareto. Disponível em: <https://caetreinamentos.com.br/blog/ferramentas/analise- pareto/>. Acesso em 11 mar. 2021. ACC Metrologia - Engenharia de Medição. Qualidade é função de todos: Um olhar mais profundo para seu processo utilizando métodos de Taguchi. Disponível em: <https://accmetrologia.com.br/qualidade-e-funcao-de-todos- um-olhar-mais-profundo-para-seu-processo-utilizando- metodos-de-taguchi/>. Acesso em 11 mar. 2021. REFERÊNCIAS 100 OBRIGADO Izabela de Oliveira Fontana RA: 754234 Larissa Jonaly Rodrigues RA: 754239 Leonardo Chaves Gomes RA: 758876 Milena Jimenes Manzolli Lopes Sanches RA: 744819 Pedro Henrique Cavalcante Pinto RA: 744828 Reginaldo Leandro Cuchaba RA: 744830 Ricardo G A Duarte RA: 758901
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