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Odontogenética Farmacogenética e farmacogenômica Definições Biodisponibilidade A biodisponibilidade e a eliminação de um fármaco pode variar de acordo com algumas situações, um exemplo disso é ao se comparar adultos, crianças, idosos, gêmeos dizigóticos e monozigóticos Ao se formular um tratamento, deve-se avaliar a resposta normal à esse fármaco, a resposta cautelosa e a resposta tóxica, além de alterações na resposta e se existe uma resposta à ser apresentada por esta fármaco. Outros fatores que podem influenciar estão ligados ao metabolismo e própria variabilidade genética. Heterogenicidade genética Parece ser uma fonte significante de variabilidade observada na resposta às drogas. Polimorfismo farmacogenético É aquele que ocorre nos genes que codificam proteínas que atuam na absorção, distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos (farmacocinética) e nos que codificam proteínas alvo dos fármacos, isto é, nos genes que influenciam na farmacodinâmica dos fármacos. Atuação também nos genes que codificam para os receptores de alvos farmacológicos. Farmacogenética Avalia os alvos dos medicamentos, seus transportadores e as enzimas que os metabolizam. Tudo isso é avaliado por meio da farmacodinâmica, que diz respeito aos efeitos biológicos e farmacológicos do fármaco, com enfoque em seu mecanismo de ação, eficácia e segurança. Assim como por meio da farmacocinética, que avalia a dinâmica da droga segundo sua absorção, distribuição, metabolismo e eliminação Com base nesses conceitos é possível determinar a variabilidade na toxicidade e na eficácia do medicamento. Sistema do citocromo P-450 Vários polimorfismos genéticos estão presentes em muitas enzimas do sistema citocromo P-450, levando a uma capacidade de metabolização de fármacos alterados. As conseqüências da variação farmacogenética nas enzimas são representadas por pelos seguintes fatores: • ESTUDO DE COMO AS DIFERENÇAS GENÉTICAS DE ÚNICO GENE INFLUENCIAM NA VARIABILIDADE DA RESPOSTA DOS MEDICAMENTOS • TOXICIDADE E EFICÁCIA FARMACOGENÉTICA • ESTUDO DE COMO AS DIFERENÇAS GENÉTICAS DE MÚLTIPLOS GENES (GENOMA) INFLUENCIAM A VARIABILIDADE DA RESPOSTA AOS MEDICAMENTOS • EFICÁCIA E TOXICIDADE FARMACOGENÔMICA Como o campo da medicina personalizada pode afetar a Odontologia clínica? No caso de Condições orais como a dor crônica facial, a cárie desenfreada e a periodontite generalizada grave que possuem soluções incertas de tratamento e muitas vezes uma conseqüência inadequada frente a este, é possível estratificar os pacientes e identificar os biomarcadores que predizem a progressão da doença e os resultados de tratamento. No caso de cáries severas da infância precoce, os objetivos são identificar os pacientes e orientar os resultados bem sucedidos. No caso da periodontite, esta pode ser prevenida e tratada na maioria dos indivíduos por meio da redução das cargas bacterianas, no entanto 8 a 13% dos adultos evoluem de moderada para grave periodontite ou generalizada. Antes dos sinais clínicos de periodontite, todos os pacientes são tratados com as mesmas medidas preventivas, logo, a estratificação com biomarcadores genéticos ajudaria a identificar os pacientes com taxas diferenciais de progressão, o que permitiria uma intervenção preditiva, preventiva e personalizada. Aplicações do conhecimento genético O estudo da cascata INFL busca mediadores para modular a resposta imune do hospedeiro de forma farmacológica. Conclusão . . . O estudo dos determinantes genéticos permitirá: ALTERAÇÕES NA CINÉTICA E NA AÇÃO DE DETERMINADAS DROGAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COMO RESULTADO DA CINÉTICA ALTERADA REAÇÕES ADVERSAS IDIOSSINCRÁTICAS ÀS DROGAS A IDENTIFICAÇÃO DE NOVOS ALVOS TERAPÊUTICOS A REVISÃO DOS PROTOCOLOS DE ESTUDOS PARA APROVAÇÃO DE NOVOS FÁRMACOS O DESENVOLVIMENTO DE TESTES GENÉTICOS PARA TRATAMENTOS ESPECÍFICOS COMO ESCOLHA DE MEDICAMENTOS A REVISÃO DAS DOSES PREESTABELECIDAS E PREVISÃO DOS EFEITOS COLATERAIS.
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