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Síndrome da Ardência Bucal (SAB)

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Síndrome da 
ardência bucal 
(SAB)
1. Descrição do caso
2. Síndrome da 
ardência bucal (SAB) 
3. Doenças associadas 
4. Medicações e uso
5. Existe tratamento? 
Referências 
bibliográficas 
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
M.L.S, 70 anos, sexo feminino
Paciente foi encaminhada a clínica de estomatologia com
intensa ardência na boca. A mesma já foi acompanhada pelo
médico, fazendo uso de Pregabalina, 2 vezes ao dia, além de
Rivotril. Após exame clínico e exames complementares, foi
diagnosticada com Síndrome da Ardência Bucal. Foi então
proposto tratamento com Laser de Baixa Intensidade.
Fonte: Google Imagens
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
Caracterizada por ardor e queimação 
Língua, palato duro e mucosa labial 
Fatores neuropáticos, psicológicos, hormonais, nutricionais, xerostomia, 
uso de medicamentos e diabetes 
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
FATORES LOCAIS 
Xerostomia (25% dos pacientes) – sugerida como sintoma
e também fator desencadeante da ardência.
Infecções orais – Candidíase (Candida Albicans)
apresenta a maior incidência. Ressalta-se que existem
controversas.
FATORES 
NEUROPÁTICOS 
Dor neuropática – condição dolorosa crônica e que
geralmente não há nenhum dano tecidual previamente
(disfunção das vias transmitem a dor).
Alterações morfológicas dos tecidos periféricos devido a injúrias
ou doenças que podem causar alterações nos neurônios
nociceptivos. Dano ao nervo trigêmeo.
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
FATORES PSICOLÓGICOS 
- Estudos reportam que tais fatores podem explicar os
sintomas da SAB em 19% a 85% dos pacientes
acometidos.
- Depressão, ansiedade, hostilidade, raiva,
falta de autoconsciência, vulnerabilidade
ao estresse – influência na gravidade da
sintomatologia.
FATORES SISTÊMICOS
- Alterações nas glândulas salivares causadas pelo uso de
medicamentos, por fibromialgia (A SAB é vista em 32,8%
dos pacientes com fibromialgia) ou irradiação
- Alterações endócrinas como diabetes mellitus (entre 2% a 
10%) e menopausa 
- Deficiências nutricionais por ferro e vitaminas do complexo
B, ácido fólico e zinco (2% a 33%)
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
A SAB apresenta uma difícil interpretação diagnóstica e
tratamento. Requer um exame organizado que considere
as várias etiologias da doença.
Huang et al.33 (1996) 
1. Avaliação da história médica, odontológica e
psicológica;
2. Exame físico da mucosa bucal e dos dentes;
3. Exame das próteses e da oclusão.
Quando forem encontradas resultados não normais em 1 e 2, deve-
se direcionar o tratamento pelo diagnóstico .
- Se os achados nos itens 2 e 3 forem normais, deve-se solicitar
exames laboratoriais – glicemia em jejum, cultura de fungos,
hemograma completo, níveis de vitamina e ferro.
- Caso os resultados laboratoriais se apresentem normais, direcionar
o tratamento para a eliminação de irritantes orais, com a suspensão
do uso de medicamentos que causem xerostomia e prescrição (se
necessário) de drogas para reposição hormonal e nutricional.
- Considerar a terapia para a dor crônica
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
Muitos pacientes idosos podem utilizar
medicações reconhecidamente associadas à
redução da secreção salivar, como anti-
hipertensivos e antidepressivos.
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
O uso de antidepressivos tricíclicos, inibidores
da recaptação de norepinefrinaserotonina,
anticonvulsivantes, opioides e
benzodiazepínicos do tipo Clonazepam e
Alprazolam tem sido relatado na literatura
para o tratamento de SAB.
O tratamento deve ser direcionado a cada paciente especificamente
Dissolver ¼ a 1 comprimido de 0,5 mg na boca
com a saliva, sem deglutir, e cuspir após 3
minutos até 4x/dia durante 10 dias após a última
sensação de ardência.
Clonazepam 
Amitriptilina
Gabapentina
Pramipexol
Ácido alfa-lipóico (ALA)
Terapia tópica Terapia sistêmica
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
Psicoterapia
Mostrado bons resultados para SAB, principalmente
quando associada ao uso de medicamentos
sistêmicos.
Remoção de fatores traumáticos
Estudos apontam diferença percentual 
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
A suplementação vitamínica e mineral
Pode ser prescrita para diminuir os déficits,
principalmente de sulfato ferroso, ferro dextrano,
vitaminas B2, B6 e B12 e ácido fólico.
Terapia estrogênica
Poderá ser realizada se houver a suspeita de
correlação da SAB com mudanças hormonais
menopáusicas.
Vitamina B12 promove proteção nervosa
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
Utilização de pastilha de anestésico 
local (bupvacaína)
Promoveu redução de citocinas pró-inflamatórias
IL-6, IL-8, IL-17, IL-23 e TNF-α
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
NÃO INVANSIVO
BIOMODULADOR
ANTIINFLAMATÓRIO
ANALGÉSICO
Unidirecional
coerente
‘’Amplificação de luz por emissão estimulada de radiação’’
O efeito analgésico da laserterapia é principalmente
devido à liberação de ß-endorfinas e encefalinas e
através da diminuição da secreção de mediadores de
dor, como bradicinina e histamina. O alívio da dor
também é atribuído a uma diminuição na atividade das
fibras C e aumento da síntese de ATP, portanto, com a
redução da condutância dos estímulos.
LASERTERAPIA
Efeitos da Laserterapia
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
Área-chave de preocupação em LLLT é a falta
de consenso relacionado aos parâmetros do
laser usados por vários pesquisadores em
seus estudos.
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
Infravermelho
(Efeitos inibitórios) 
Vermelho
(efeitos estimulantes)
▪ 0,5 a 8J/cm²
▪ *1 a 20 sessões
▪ Tempo de exposição: 10 segundos a 15 minutos
▪ Potência de saída: 20 a 300 MW
▪ Densidade de potencia: 1 a 4 w/cm²
▪ Densidade de energia do laser: 0,53-176J / cm
Obs: Não é permitido iluminar a mesma área com
diferentes comprimentos de onda devido à ação
inibitória.
Uma área não deve ser irradiado por mais de cinco
minutos e o total de tempo do tratamento (incluindo
todas as áreas) não deve exceder 20 minutos
S Í N D R O M E D A A R D Ê N C IA B U C A L 
• AMIRZADE-IRANAQ,M. H, MASOUMIL, S.M.R. 50: Effect of low-level laser therapy in the treatment of burning mouth
syndrome: a systematic review and meta-analysis. BMJ Open. 2017;7(Suppl 1):bmjopen-2016-015415.50,
doi:10.1136/bmjopen-2016-015415.50
• AL-MAWERI, S.A et al. Efficacy of low level laser therapy in the treatment of Burning Mouth Syndrome: a systematic
review. Photodiagnosis Photodyn Ther. 2017 Mar;17:188-93. Doi 10.1016/j.pdpdt.2016.11.017
• MARCUCCI, Gilberto. Fundamentos de Odontologia - Estomatologia. 2ª ed, Santos editora, 2014..
• MATOS, A. L et al. “Efficacy of the laser at low intensity on primary burning oral syndrome: a systematic
review.” Medicina oral, patologia oral y cirugia bucal vol. 26,2 e216-e225. 1 Mar. 2021, doi:10.4317/medoral.24144
• MONTANDON, A.A.B, et al. Síndrome da ardência bucal: avaliação e tratamento. Revista de Odontologia da
Universidade Cidade de São Paulo, v. 23, n. 1, p. 59-69, 2017.
• SIKORA, M. et al. “The Efficacy of Low-Level Laser Therapy in Burning Mouth Syndrome - A Pilot Study.” Acta clinica
Croatica vol. 57,2 (2018): 312-315. doi:10.20471/acc.2018.57.02.12
• Treldal, C. et al. Characterization of burning mouth syndrome profiles based on response to a local anaesthetic
lozenge. Oral Dis. 2020;26:656-69.

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