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Digite para inserir uma legenda. Principais patologias da coluna vertebral Hérnia discal Disco intervertebral Estabilidade intervertebral; Amortecimento de impactos; Pouca capacidade de cicatrização; Suporta milhões de ciclos de carga com intensidade e direções variadas; A hérnia do disco intervertebral ocorre quando o núcleo do disco protunde através do anelfibroso, geralmente causando compressão neural. Esta protusão ou rotura do núcleo é precedida por alterações degenerativas que surgem com o envelhecimento. Quadro clínico Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos). Esses sintomas podem variar dependendo do local da acometido. Quando a hérnia está localizada no nível da cervical, pode haver dor no pescoço, ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos. A maioria das pessoas com uma hérnia de disco lombar relatam uma dor irradiando para MMII. Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, Parestesia (formigamento) ou fraqueza muscular nos MMII. Tto Inicial: sempre incruento Aines; Fisioterapia; Ansiolítico; Equilíbrio postural. Tratamento cirúrgico: Falha do conservador; Radiculopatia grave rapidamente progressiva; Incapacidade para atividades; Remoção do agente compressivo; Espondilólise e espondilolistese Espôndilo = vértebra Lise = ruptura Listese = escorregamento Na Espondilólise ocorre um desgaste do osso no processo articular ou nas imediações deste. O processo articular de uma vértebra abaixo entra em contato com o da vértebra acima, e esse contato impede que a vértebra de cima deslize para frente, por sobre a vértebra de baixo. O desgaste que ocorre na vértebra pode gerar uma fratura por estresse. A fratura por estresse é uma fratura que ocorre devido à sobrecarga repetitiva no osso. Sendo assim, espondilólise é a fratura de estresse que ocorre nas estruturas posteriores da vértebra (próximas ao processo articular, ou nele). Na espondilólise há apenas a fratura, porém, não há deslizamento de uma vértebra sobre a outra. Ocorrência principalmente em atletas cujos exercícios demandam hiperextensão da coluna Quadro clínico Sem sintomatologia até lombalgia crônica de pequena intensidade, não incapacitante, de diagnóstico difícil e tardio A dor não impede a prática esportiva Quando a fratura por estresse acontece de apenas um lado, a vértebra tende a manter sua posição. Porém, se essa fratura ocorre dos dois lados, pode ocorrer o deslizamento da vértebra de cima, por sobre a de baixo. Esse deslizamento é chamado de espondilolistese. Ou seja, a espondilólise pode anteceder a espondilolistese. A espondilolistese pode ter origem em outros defeitos, como má-formação óssea ou degeneração da coluna (lesão ligamentar). Tipos e causas da espondilolistese Os fatores que causam a espondilolistese definem qual é o seu tipo. Assim, são determinadas seis categorias diferentes. São essas: Degenerativa: geralmente causada por alterações na coluna pelo processo de envelhecimento. Pode ser mais comum em mulheres, normalmente atingindo a região lombar; Ístmica: formada por defeito vertebral ou má formação. Pode aparecer mais em crianças e adolescentes; Traumática: gerada por quedas e acidentes que resultam em fraturas ou traumas na região, levando ao deslizamento das vértebras; Displásica: costuma ocorrer na região lombar, entre as vértebras L5 e S1. Pode ser mais comum em adolescentes e acontece quando os ossos não suportam a força exercida e deslizam; Patológica: mais rara, é resultado de uma doença óssea ou tumor na região. Espondilolistese – Classificação de Meyerdin Grau I – escorregamento de 0-25% Grau II – escorregamento de 25-50% Grau III – escorregamento de 50-75% Grau IV – escorregamento de 75-100% Espondilolistese – Classificação de Meyerdin Grau I: lombalgia, mas nenhuma incapacidade significativa. Grau II: com colapso do disco intervertebral; lombalgia com restrição de movimento, espasmo muscular e diminuição de atividades. Grau III: deslizamento mais extenso combinado com uma ampla separação no nível do defeito do arco e alterações degenerativas discais; sintomas significativos. Grau IV: vértebras deslizadas anteriormente, mais da metade da superfície sacral causando incapacidade grave. Quadro clínico Os sintomas podem variar entre dores lombares até alterações de sensibilidade e controle motor que incapacitem o indivíduo de realizar tarefas aparentemente simples como andar ou conter sua urina Espondilite anquilosaste Doença inflamatória crônica de disfunção auto-imune, multissistémica, de evolução prolongada e progressiva que afeta principalmente as articulações da coluna vertebral. Nos quadros mais graves, podem ocorrer lesões nos olhos (uveíte), coração (doença cardíaca espondilítica), pulmões (fibrose pulmonar), intestinos (colite ulcerativa) e pele (psoríase). Diagnóstico Prevalência E.U.A.: 197 / 100 mil Populações com indivíduos positivos para o antígeno HLA- B27 (antígeno leucocitário humano): 1 a 2% Aproximadamente 90% dos branco com EA possui HLA- B27 Praticamente ausente: negros e japoneses VHS (mede a inflamação no organismo) - PCR (mede a inflamação no organismo) Fisiopatologia Alterações patológicas ocorrem em 3 estágios: Reação inflamatória com infiltração de linfócitos Formação de tecido de granulação e erosão do osso subjacente Substituição do tecido de granulação por tecido fibroso Calcificação do tecido fibroso levando à anquilose da articulação Quadro clínico Dor (início insidioso) na coluna lombar baixa e parte inferior das nádegas, rigidez ao repouso com melhora ao exercício Retificação da lordose lombar fisiológica (fases avançadas) Limitação da expansibilidade torácica Perda de rotações e instalação de deformidade em cifose fixa Dor em articulações sacroilíacas (mais comum) Acometimento articular periférico assimétrico: quadril e ombro Objetivos Objetivos Alívio da dor, da rigidez e da fadiga Manter boa postura Manter o melhor nível de capacidade funcional e psicossocial Qualidade de vida Tratamento medicamentoso: Drogas anti-reumáticas modificadoras de doença não alteram ou inibem a inflamação da EA, mas auxiliam no controle Conscientizar o paciente da importância da participação do mesmo no tratamento Diminuir dor, rigidez, fadiga e inflamação Manter ou aumentar mobilidade da coluna e articulações periféricas Prevenção ou diminuição das retrações e/ou encurtamento muscular Manter ou aumentar expansibilidade torácica Preservação da função Melhora do condicionamento e resistência física Prevenção de deformidades e reintegração do paciente a vida ativa Educar e orientar Melhorar a qualidade de vida Cervicalgia A cervicalgia pode insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição, esforço ou trauma, fatores psicossomáticos e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular). Cervicalgia é um problema comum em todo o mundo, pelo menos no mundo industrializado, e constitui causa importante de incapacidade. Anualmente, a cervicalgia afeta entre 10 a 20% da população geral. 70% da população geral experimentarão cervicalgia crônica (>3 meses) em algum momento de suas vidas. 60% da população apresentarão reincidências de dores cervicais após 1 ano. Anualmente, entre 11 e 14% da população economicamente ativa experimentarão limitação devida a cervicalgia Principais causas Trabalho repetitivo Longos períodos de flexão cervical Estresse aumentadono trabalho Traumatismos do pescoço e ombros. Lesão de músculos ou ligamentos. Possíveis causas Inflamação: artrite reumatóide, espondilite anquilosante. Infecção: discite, meningite. Infiltração: osteoma osteóide, tumores medulares. Radicular: compressão de raiz radicular origem discal (herniações). Sintomatologia As condições de cervicalgia se desenvolvem de forma gradual ou tem aparecimento pós-traumático. Os sintomas clínicos associados com a dor cervical são: dor e rigidez do pescoço, dor de cabeça, tonturas e dor que se propaga aos ombros e as extremidades superiores. A dor cervical pós-traumática se associa com uma variedade mais ampla de sintomas que incluem sintomas temporomandibulares, distúrbios visuais e auditivos, distúrbios do sono, da cognição e da emoção Comorbidades como ansiedade, depressão podem indicar condições mais preocupantes. Objetivos de tto Reduzir o quadro doloroso Promover retorno da ADM na região cervical e adjacentes. Utilizar recursos eletrotermofototerapêuticos, terapia manual, cinesioterapia, orientação nas atividades laborais e domiciliares. Técnicas específicas (Pilates, Bandagem Elástica Funcional, RPG, etc...) Dorsalgia Principais causas Normalmente, a dor é proveniente de músculos, articulações, nervos, ossos ou outras estruturas próximas à coluna torácica. Dentre as causas, podemos citar as de natureza traumática: é o caso de distensões musculares, fraturas ou contusões na região dorsal, atividades em posições inadequadas, esforço físico exagerado ou quedas; degenerativas: quando ocorre a degeneração dos corpos vertebrais, discos intervertebrais e facetas-articulares, normalmente, em virtude do envelhecimento natural; tumores: alguns tumores (malignos ou benignos) podem contribuir para o surgimento de dorsalgia. Além da dor, a dorsalgia pode ser acompanhada por outros sintomas, como a dificuldade para respirar, sensação de “pontadas” no tórax e queimação nas costas. Lombalgia A dor lombar é considerada um problema de saúde publica em todo o mundo. Considerada umas das principais causas de incapacidade no mundo. Essa incapacidade e suas consequências físicas, psicológicas, sociais e econômicas representam um enorme fardo não só́ para o indivíduo com dor lombar, mas também para a sociedade. Possíveis causas Trabalho repetitivo. Longos períodos em uma mesma posição - Posturas Flexionadas. Estresse aumentado no trabalho Traumatismos na região lombar e pélvica. Lesão de músculos ou ligamentos. Inflamação: artrite reumatóide, espondilite anquilosante. Infecção: discite, meningite. Infiltração: tumores medulares. Radicular: compressão de raiz radicular origem discal (herniações). Excesso de peso – abdômen protuso. Sintomatologia Défices de mobilidade; Associado as dores de MMII; Dor irradiada; Tendências cognitivas/afetivas. Objetivos de tto Reduzir o quadro doloroso Promover retorno da ADM na região lombar e adjacentes. Utilizar recursos eletrotermofototerapêuticos, terapia manual, cinesioterapia, orientação nas atividades laborais e domiciliares. Técnicas específicas (Pilates, Bandagem Elástica Funcional, RPG, etc...)
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