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1 Juliele Bueno T5 MED SBC Um homem de 35 anos apresenta-se no pronto-socorro com história de náuseas, vômitos e diarreia aquosa com duração de 1 dia. O paciente e sua esposa retornaram recentemente de um cruzeiro pelo Caribe e sua esposa também apresenta diarreia leve. O paciente relata que no início do cruzeiro (há cerca de 15 dias) apresentou quadro semelhante. Nega a presença de sangue ou muco nas fezes. Ele tem calafrios, mas não está febril. Ao exame físico, o paciente não tem febre, nem icterícia e urina escura, mas suas membranas mucosas estão secas. O abdome está flácido e sem aumento de sensibilidade, apresentando ruídos hidroaéreos hiperativos. 1)Qual tipo de patógeno está causando o quadro clínico de diarreia? Norovírus 2) Você acredita que seja realizado frequentemente exames laboratoriais para detectar o agente etiológico da diarreia/Gastroenterite? Justifique Em quadros por vírus, é necessário hidratação e melhorar as condições dele. 3)Em que situações é importante saber quem está causando a diarreia? Quando tem-se principalmente uma bactéria. 4)Você poderia desconfiar de infecção viral sim! Por quê Tem presença de sangue e muco nas fezes, diarreia aquosas são características de vírus. Características → são doenças diarreicas agudas ( DDA) → os vírus não causam desinteria ( fezes com sangue) → tropismo pelos enterócitos DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS ( DDA) →A maioria das Gastroenterites infantis seja causada por vírus pertencentes a quatro diferentes famílias: • Reoviridae (rotavírus), • Caliciviridae (norovírus e sapovírus), • Astroviridae (astrovírus) e, • Adenoviridae (adenovírus). Rotavírus • Não é completamente compreendida Gastroenterites virais 2 Juliele Bueno T5 MED SBC → Infecção primária: não confere imunidade completa, mas estudos mostram que protege contra doença grave e reinfecções subsequentes, com redução de risco de desenvolvimento da doença nas reinfecções → Proteção mais forte contra reinfecções do mesmo sorotipo, mas ainda há proteção cruzada (não tão forte) → Neonatos – anticorpos conferem proteção (não 100%) nos primeiros meses de vida (imunização passiva natural via transplacentária) → Presença de IgG, IgA, linfócitos B, linfócitos LTCD8 e linfócitos Th1 específicos contra o rotavírus → Célula dendrítica (APC). → Secreção de citocinas é baixa → Presença de anticorpos contra VP2, VP6, NSP2, NSP4. Rotavírus ( diagnóstico e tratamento) Diagnóstico clínico → anamnese → exame físico → dados epidemiológicos Diagnósticos laboratorial → pesquisa de anticorpos contra o vírus → pesquisa do vírus ou material genético viral em amostra de fezes Características do rotavírus → esférico e sem envelope → capsídeo triplo de simetria icosaédrica → genoma composto por 11 segmentos de RNA dupla fita → classificação de acordo com essas VP proteínas. →Rotavirus (do latim rota,roda) →O genoma consiste de 11 segmentos de RNA de fita dupla (dsRNA), não infeccioso - Carrega a RNA polimerase →Seis desses segmentos de RNA codificam proteínas estruturais virais (VP): VP1-VP4, VP6 e VP7 →As NSP são sintetizadas nas células infectadas e atuam em vários aspectos do ciclo de biossíntese viral ou interagem com as proteínas do hospedeiro para influenciar na patogênese ou na resposta imunológica à infecção. Após a penetração do vírus na célula, as NSP coordenam e regulam a transcrição dos RNAm virais e a formação do viroplasma, que funciona como um compartimento para a replicação e a encapsidação do genoma e montagem inicial do capsídeo. → O rotavírus pertence à família REOVIRIDAE. A partícula viral completa é composta por triplo capsídeo proteico contendo o genoma de RNA de fita dupla segmentado, que codifica proteínas estruturais e não estruturais. As principais proteínas estruturais – VP4, VP6 e VP7 – atuam 3 Juliele Bueno T5 MED SBC como antígenos na indução de anticorpos neutralizantes, provocando resposta imune protetora, e formam a base da classificação atual dos rotavírus em grupos (A-H), e em genótipos/sorotipos P (VP4) e G (VP7) Ciclo replicativo → endocitose ou penetração direta → acidificação do endossomo que leva a perda do capsídeo mais externo → essa partícula é chamada de partícula viral incompleta ( DPL -> partícula de dupla camada, é liberada no citoplasma) → adsorção à receptores celulares ( ácido síalico e integrinas) e PENETRA → possui todas as enzimas necessárias para a replicação viral, traz sua RNA polimerase → o vírus replica no enterócito e sai lisando a célula → as vilosidades foram destruídas é difícil absorver o nutriente → as células da cripta secretam cloro no lúmen, desidratação muito maior, diarreia osmótica. → infecções nas células do epitélio do intestino delgado. O rotavírus tem tropismo pelas células apicais das vilosidades do intestino delgado, se propaga e provoca descamação dessas células. → Não se replica nas células da cripta. → induz morte e descamação dos enterócitos e acelera a migração de células secretórias das criptas para as vilosidades, provoca perda temporária da capacidade absortiva do intestino, o que leva ao quadro de diarreia osmótica. →NSP4 induz liberação de cálcio de estoques internos (RE), leva aumento de cálcio intracelular. →NSP4 rompe junções intercelulares, induzindo o fluxo de agua e cloro, o aumento de cálcio também perturba o citoesqueleto das microvilosidades. NSP4 → cripta têm a função de estabelecer um fluxo de eletrólitos bidirecional através do epitélio, favorecendo a absorção e a secreção, respectivamente. Transmissão →fecal-oral → contato pessoa-pessoa → contato em superfícies contaminadas → aerossol/vômitos (o que justifica a prevalência em países desenvolvidos com saneamento básico adequado) → comum em hospitais/infecção nosocomial ( RVA) 4 Juliele Bueno T5 MED SBC → A indução da secreção de citocinas na infecção por RV é baixa, embora as células TCD8+ vírus-específicas estejam presentes no sangue periférico da maioria dos adultos. Células T-helper (Th) RV-específicas são detectadas no sangue de crianças durante a fase convalescente 5 Juliele Bueno T5 MED SBC → É uma das causas mais comuns de gastrenterite viral em adultos em nível mundial, mas acomete todas as faixas etárias. → vírus de RNA, não envolopado. • É transmitido pela via fecal-oral, frequentemente envolvendo a ingestão de alimentos mari nhos ou água Transmissão → eficiente devido a alta infecciosidade → é transmitida via fecal-oral, frequentemente envolvendo a ingestão de alimentos contaminados → o surto acontece em situações e atividades envolvendo vários indivíduos, cruzeiros, colégios, acampamentos, hospitais e creches → a transmissão interpessoal ocorre especialmente em aglomerações a infecção é intensificada por diversas características: dose infectante baixa, excreção de vírus nas fezes por várias semanas após a recuperação e resistência à inativação pela cloração e dessecamento do meio ambiente Patogênese do norovírus → É tipicamente limitada as células damucosa trato intestinal. Ocorre diarreia AQUOSA, sem hemácias ou leucócitos, a gravidade dos sintomas depende da dose infectiva. → sempre investigar surtos virais veiculados por água e alimentos → como o vomito associado pelo norovírus vem do intestino, ele vem com partículas virais e também é uma forma de transmissão. Além disso, ele faz uma infeção curta de 1-2 dias. → quadro com evolução e duração rápida podendo ser confundido com uma intoxicação alimentar Diagnóstico laboratorial → O diagnóstico é realizado principalmente com base clínica → PCR de fezes é realizado, principalmente quando existe implicação de saúde pública. → evitar desidratação → não há vacinas → antivirais ainda não disponíveis → é a maior causa de surtos de gastroenterites virais agudas. → imunidade de curto prazo, alguns indivíduos são mais suscetíveis a infecção sintomática que outros, porém ele transmite pelas fezes. → REPARAR QUE É VIRUS DE DNA 6 Juliele Bueno T5 MED SBC HPV → HPV TROPISMO ANATÔMICO EVIDENTE → ele é não envelopado → precisa da célula hospedeira para fazer cópia do seu material genético. → impede a p53 de fazer apoptose, HPV fosforila a pRB e impede a parada no ciclo celular. → HPV 16 E 18 são hpvs de altos riscos. Esses HPVs que causam câncer de colo de útero, de pênis. Cuja E6 e E7 consegue fazer a transformação celular. 7 Juliele Bueno T5 MED SBC CLASSIFICAÇÃO DO HPV -------------------------------------------------------------------------- → olho de peixe. → sexo oral. 8 Juliele Bueno T5 MED SBC
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