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Infecções Respiratórias Virais

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Mariana Marques - TXXIX 
 
Infecções Respiratórias Virais 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
INTRODUÇÃO 
 Conceito: determinada pela combinação entre os efeitos diretos (vírus se multiplica e induz a morte por 
necrose da célula) e indiretos (vírus se multiplica mas não mata a célula – sistema imune que induz a 
apoptose) da replicação viral e as respostas do hospedeiro à infecção 
 Infecções causadas em vias aéreas superiores e ouvidos, tais como: 
 Gripes, resfriados, otites, pneumonias, bronquites, sinusites, faringoamigdalites 
 Principais vírus associados: rinovírus, adenovírus, coronavírus, parainfluenza, influenza e sincicial 
 Famílias importantes: Orthomyxoviridae, Paramyxoviridae e Coronaviridae (facilitam a diferenciação 
de vírus com características morfológicas muito parecidas) 
 
GRIPE ESPANHOLA 
 Ocorreu entre os anos de 1918 e 1919 (fim da primeira guerra mundial) 
 Matou de 50 a 100 milhões de pessoas e infectou cerca de um quarto da população mundial 
 Vírus causador da pandemia: influenza H1N1 
 
Orthomyxoviridae → Influenza 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 Os vírus influenza A, B e C são os membros mais importantes dessa família 
 Somente os vírus A e B da influenza causam doença humana significativa 
 Causam a verdadeira gripe: enfermidade respiratória mais importante das doenças epidêmicas 
 Provocam sintomas respiratórios e os clássicos sintomas gripais 
 Causa epidemais globais 
ESTRUTURA 
 São pleomórficos, de aspecto esférico ou tubular 
 São envelopados: contém duas glicoproteínas: 
 Hemaglutinina: proteína de ligação (adsorção) e de fusão viral - H1, H2, H3 
 Neuraminidase: cliva o ácido neuramínico (muco) – permite a entrada 
e liberação dos novos vírions – N1 e N2 
 Possui proteína de membrana (M2), sendo internamente revestido pela 
proteína de matriz) 
 Possui o genoma de RNA segmentado (oito segmentos nucleocapsídicos 
helicoidais diferentes) 
 O genoma segmentado desse vírus facilita o desenvolvimento de novas 
cepas por meio de mutação 
 O rearranjo dos segmentos genéticos entre as diferentes cepas de vírus 
humano e animais também auxilia no desenvolvimento de novas cepas 
 Possui polaridade negativa (RNA polimerase própria – transcreve fita – em +) 
 Possui replicação nuclear, mas é montado e brota da membrana plasmática 
 Quadros mais graves da doença: tipo A 
Mariana Marques - TXXIX 
 
REPLICAÇÃO 
 Após a ligação aos receptores contendo ácido 
siálico, o vírus é endocitosado e se fusiona com a 
membrana da vesícula 
 O vírus influenza se desloca para o núcleo no 
qual é transcrito em RNA mensageiro (os segmentos 
genômicos são transcritos em RNAm 5’ - 3’) e replicado 
 → A transcriptase utiliza o RNAm da célula 
hospedeira como primer (iniciador) para a síntese de 
RNAm viral, após tomar posse da região cap metilada 
do RNA, possui a sequência necessária para uma 
ligação eficiente com os ribossomos 
 
 As proteínas virais são sintetizadas, formando fragmentos helicoidais de nucleocapsídeos, os quais se 
associam às membranas revestidas de proteína M1 contendo M2 e as glicoproteínas hemaglutinina e 
neuraminidase (processadas pelo retículo endoplasmático e pelo aparelho de Golgi) 
 O vírus brota da membrana plasmática e mata a célula 
 
PATOGÊNESE 
 No início estabelece infecção local do trato respiratório superior 
 Possui como alvo primário a infecção das células secretoras de muco, das células ciliadas (provocando 
a perda do sistema de defesa primário) 
 A neuraminidase facilita o desenvolvimento da infecção pois a clivagem dos resíduos do ácido siálico do 
muco, permitem o acesso do vírus ao tecido 
 A liberação preferencial do vírus na superfície apical das células epiteliais e no pulmão promove a 
disseminação célula a célula e a transmissão a outros hospedeiros 
 No trato respiratório inferior, a infecção pode provocar grave descamação do epitélio brônquico ou 
alveolar até uma camada basal de uma única célula ou até a membrana basal 
 Transmissão: 
 Direta: inalação de pequenas gotículas de aerossol expelidas durante a fala, respiração e tosse 
 Indireta: mãos os objetos (2-4 horas) 
 O vírus gosta de atmosferas frias e pouco úmidas 
 Vírus Sazonal: 2 dias até e 5 dias após o início dos sintomas 
 População de risco: 
 Adultos: síndrome clássica da gripe 
 Crianças: de infecções assintomáticas até infecções graves do trato respiratório 
 Grupos de alto risco: pessoas idosas e imunocomprometidas, pessoas em asilos ou com problemas 
cardíacos ou respiratórios subjacentes (incluindo as que sofrem de asma e fumantes) 
 Sintomas: 
 Febre (40ºC), calafrios, tremores; descarga nasal, espirros, tosse, rouquidão, dor de cabeça, dor de 
garganta, dores musculares, mal-estar, fraqueza e cansaço 
 Mortalidade: em crianças (menores de 10 anos) e idosos (maiores de 60 anos) 
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE 
 Sintomas: febre, tosse, dispnéia, acompanhada ou não de aumento da frequência respiratória, da hipotensão e 
em crianças do batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal e desidratação 
 Alterações laboratoriais: leucocitose, linfocitose, raio X de tórax (infiltrado intersticial localizado ou difuso) 
 Grupo de risco: imunodepressão, doenças respiratórias crônicas, neurológicas e cardiovasculares, idade inferior 
a 2 anos e superior a 60 anos, gestantes 
 Complicações: Pneumonia viral primária, pneumonia bacteriana associada (mais comum), pneumonias 
bacterianas após infecções por influenza, otite média, exacerbação de asma 
Mariana Marques - TXXIX 
 
RESPOSTA IMUNE 
 Todos os tipos de vírus influenza podem sofrer 
mudanças antigênicas 
 Vírus do tipo A é o que sofre mais mutações e 
rearranjos com maior frequência 
 Células NK reconhecem a infecção no início 
 Linfócitos T CD8 e CD4 são acionados, dando 
início à resposta humoral 
 Muitos dos sintomas clássicos da gripe é 
associado com a produção de interferon e 
citocinas 
 A resposta dos anticorpos é específica para 
cada cepa de influenza, enquanto que a 
resposta imune mediada por células é mais 
geral, sendo capaz de reagir às cepas de 
influenza do mesmo tipo (vírus da influenza A e 
B) 
 O início agudo de muitos dos sintomas clássicos 
da “gripe” (febre, mal-estar, cefaleia e mialgia) é 
associado com a produção de interferon e 
citocinas 
 A produção de vírus pode ser controlada dentro 
de 4-6 dias após a infecção, mas as lesões nos 
tecidos, devido às respostas inflamatórias inatas 
e imunitárias, continuam 
 A reparação dos tecidos comprometidos é iniciada em 3-5 dias após o início dos sintomas, mas pode 
levar até um mês ou mais, especialmente em idosos 
 
DIAGNÓSTICO – H1N1 
 Feito através de amostras de secreção da nasofaringe, colhido de preferência nos primeiros três dias 
do aparecimento dos sinais e sintomas 
 Rede de vigilância em influenza 
 Testes rápidos de detecção antigênica 
 PCR em tempo real 
 Imunofluorescência 
 Isolamento viral 
 
TRATAMENTO 
 Realizado com inibidores de neuraminidase são altamente eficazes e com menos efeitos colaterais 
(menor tendência a resistência) 
 
PREVENÇÃO 
 São usadas vacinas de vírus inativados contra a influenza A e B, podem ser preparadas em ovos ou 
purificadas (contém somente H) 
 Trivalente (pública): A (H3N2 e H1N1) e B (Victória) 
 Tetravalente (privada): A (H3N2 e H1N1) e B (Victória e Yagamata) 
Obs: são anualmente revisadas para incluir amostras circulantes no mundo 
Mariana Marques - TXXIX 
 
Paramyxoviridae → Bronquiolite Viral Aguda 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 Caracterizado pelo vírus sincicial respiratório 
 Os vírus parainfluenza e metapneumovírus ocasionam infecções nos tratos respiratórios superior e 
inferior, primariamente em crianças, que podem apresentar resfriado comum, faringite, crupe viral, 
bronquite, Bronquiolite e pneumonia 
 Possui distribuição sazonal 
 Possui um período de incubação de 3 a 5dias e sua principal doença associada é a Bronquiolite Viral 
Aguda (BVA), que em uma duração de 7 a 12 dias 
 
ESTRUTURA 
 Vírus RNA Fita simples (-) não segmentado 
 Envelopado com subtipos A e B 
 Possui nucleocapsídeo helicoidal 
 A proteína G foi identificada como a responsável pela 
adesão do vírus à célula hospedeira 
 A proteína F é responsável pela fusão, penetração e 
formação de sincícios (efeito citopático do vírus) 
 A proteína de fusão causa fusão das células, formando 
células gigantes multinucleadas (sincícios) 
 O vírus tem sua replicação no citoplasma 
 Os vírions penetram na célula através de fusão com a 
membrana plasmática e são liberados por brotamento 
pela membrana plasmática sem matar a célula 
 
REPLICAÇÃO 
 
 É iniciada pela ligação das glicoproteínas HN presentes 
no envelope do vírion aos seus receptores 
 As glicoproteínas HN do vírus ligam-se ao ácido siálico 
nos glicolipídios e glicoproteínas da superfície das células 
 A glicoproteína do VSR não se liga ao ácido siálico ou às 
hemácias e, portanto, o vírus não precisa ter uma 
neuraminidase 
 A proteína F promove a fusão do envelope viral com a 
membrana plasmática celular 
 A RNA--polimerase é carreada para o interior da célula 
como parte do nucleocapsídeo. A transcrição, síntese de 
proteínas e replicação do genoma ocorrem no citoplasma da 
célula hospedeira. O genoma é transcrito em RNA 
mensageiros (RNAm) individuais e em uma fita de RNA 
completa de sentido positivo 
 As glicoproteínas são sintetizadas e processadas como 
glicoproteínas celulares 
 Os vírions maduros brotam da membrana plasmática da 
célula hospedeira e são liberados deixando a célula viva 
 
Mariana Marques - TXXIX 
 
PATOGÊNESE 
 O vírus causa infecção localizada no trato respiratório e não provoca viremia ou disseminação sistêmica 
 O anticorpo materno é insuficiente para proteger o bebê da infecção 
 O efeito patológico do VSR é causado pela invasão direta do vírus no epitélio respiratório, acompanhada 
do dano celular provocado pela resposta imune 
 O período de contágio precede o aparecimento dos sintomas e pode ocorrer mesmo em sua ausência 
 Transmissão: 
 Inalação de gotículas e aerossóis que penetram o corpo humano através das membranas dos olhos, 
nariz e boca, atingindo a mucosa respiratória 
 Grupos de risco: 
 Bebês: infecção do trato respiratório inferior (bronquiolite e pneumonia) 
 Neonatos prematuros: doença grave 
 Crianças: o risco pode variar de doença branda a pneumonia 
 Adultos: risco de reinfecção com sintomas brandos 
 Indivíduos imunocomprometidos, com problemas cardíacos e pulmonares crônicos: doença grave 
 Sintomas: 
 Possui um início inespecífico, seguido de febre, coriza, perda de apetite, irritabilidade e tosse, com 
uma piora progressiva (3 a 7 dias), paciente apresenta sibilos, dispneia e taquipneia. 
 
RESPOSTA IMUNE 
 A reposta imunocelular causa tanto dano celular como confere proteção 
 A resposta por IgA é protetora, porém fugaz 
 Os vírus conseguem manipular a imunidade celular, limita o desenvolvimento da memória imunológica 
 A existência de múltiplos sorotipos e a curta duração da imunidade após infecção natural tornam a 
reinfecção muito comum, porém mais branda, sugerindo, no mínimo, imunidade parcial 
 
DIAGNÓSTICO 
 O VSR é de difícil isolamento em cultura celular 
 A presença do genoma viral em células infectadas e lavados nasais pode ser detectada por meio das 
técnicas de RT-PCR ou ELISA 
 Os testes de imunofluorescência e testes imunoenzimáticos estão comercialmente disponíveis para a 
detecção do antígeno viral 
 
TRATAMENTO 
 Depende da gravidade da doença 
 Quadros leves a moderados podem ser tratados no domicílio – garantia de boa hidratação, controle da 
febre e observação pela equipe médica (1-2% dos menores de um ano precisam ser hospitalizados) 
 A principal droga no tratamento dos pacientes com Bronquiolite Viral Aguda é o oxigênio 
 
BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA 
 É uma infecção respiratória aguda, de etiologia viral, que compromete as vias aéreas de pequeno calibre 
através de um processo inflamatório agudo que leva à um quadro obstrutivo Principal causa de 
internação em lactantes previamente hígidos (saudáveis) 
 A bronquiolite está mais relacionada com resposta imune do hospedeiro 
 Prematuros, crianças cardiopatas e portadoras de doença pulmonar crônica merecem mais atenção 
→ As vias aéreas mais estreitas dos bebês são facilmente obstruídas pelos efeitos patológicos vírus 
 Em adultos, é um quadro que se assemelha a um simples resfriado 
Mariana Marques - TXXIX 
 
Coronoviridae → Coronavírus 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 Os coronavírus são um grupo de vírus, pertencente à família Coronoviridae 
 Infectam principalmente o trato respiratório superior em seres humanos, em animais pode causar 
lesões nos sistemas respiratório, hepático, gastrointestinal e neurológico 
 Gêneros: 
 Alphacoronavirus 
 Betacoronavirus: SARS-COV2 (principais que infetam o homem) 
 Deltacoronavirus 
 Gammacoronavirus 
 Período de incubação: 2 a 14 dias 
 
ESTRUTURA 
 Possui envelope e é um vírus esférico 
 Possui genoma de RNA de fita simples, não-segmentados, de 
sentido positivo 
 Possui RNA polimerase 
 O genoma do RNA está associado à proteína N para formar o 
nucleocapsídeo 
 Tropismo: receptores de ECA2 e Ácido siálico: presentes em 
células pulmonares e outras células 
 
REPLICAÇÃO 
 Adsorção: A ligação da proteína S viral (também a HE, se presente) aos receptores da célula hospedeira 
medeia a endocitose do vírus para o interior da células. 
 Desnudamento: O genoma do ssRNA (+) é liberada no citoplasma. 
 A replicação ocorre no citoplasma, onde o genoma de dsRNA é sintetizado a partir do ssRNA genômico 
 O genoma do dsRNA é transcrito e replicado, novos genomas de ssRNA (+) 
 Biossíntese: Síntese de proteínas estruturais codificadas pelos mRNAs 
 Montagem e brotamento: nas membranas do retículo endoplasmático, nos compartimentos 
intermediários e no complexo de Golgi 
 Liberação: de novos vírions por exocitose 
 
PATOGÊNESE 
 Transmissão: 
 Gotículas: contato da saliva do infectado com a mucosa do suscetível 
 Principal: perdigotos 
 Também pode ser através do contato das mãos com saliva contaminada que depois é levada 
mucosa oral e nasal 
 População de risco: 
 Idosos, imunocomprometidos, obesos, diabéticos 
 Sintomas: 
 Febre, tosse seca, fadiga, catarro, falta de ar, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, 
calafrios, náuseas e vômitos, diarreia 
Obs: A maioria dos casos de síndrome respiratória aguda grave por coronavírus evoluem para pneumonia 
Mariana Marques - TXXIX 
 
RESPOSTA IMUNE 
 Possui resposta imune inata (Natural Killer), resposta imune adaptativa (células TCD4 e TCD8, células T-
helper em conjunto, produzem citocinas pró-inflamatórias recrutando macrófagos e dendríticas 
 As células B são responsáveis pela produção de anticorpos 
 SARS: 80% das células no infiltrado inflamatório pulmonar são TCD8 – causando uma pneumonia que 
gera danos teciduais por multiplicação viral e resposta inflamatória intensa e indução da apoptose por 
via intrínseca e extrínseca, resultando em uma resposta descontrolada do sistema imune. 
 
DIAGNÓSTICO 
 Realizado através da avaliação clínica do paciente e pela identificação do vírus 
 Amostra: sangue, fezes ou secreções nasais 
 PCR em tempo real 
 Sorologia – pesquisa de IgM, IgA ou IgG. 
 Sequenciamento completo do genoma viral. 
 
TRATAMENTO 
 Não há tratamento específico 
 
 
PREVENÇÃO 
 Há vacinas em fase de teste 
 Vacinas de vírus: inativado ou enfraquecido 
 Vacina de vetor viral: replicante ou não replicante 
 Vacina de ácido nucleico: DNA ou RNA 
 Vacina à base de proteínas: subunidade proteica ou partículas semelhantes ao vírus 
 
PROPRIEDADES Orthomyxoviridae Paramyxoviridae Coronoviridae 
 
Nome do vírus 
 
Influenza 
 
Sincicial respiratório 
 
CoronavírusTipo do Genoma RNA fita simples 
 
RNA fita simples - 
 
RNA fita simples + 
 
Possui RNA 
polimerase própria 
 
Sim 
 
 
Sim 
 
 
Sim 
 
 
Possui envelope 
 
Sim 
 
Sim 
 
Sim 
 
Local de síntese de 
material genético 
 
Núcleo 
 
Citoplasma 
 
Citoplasma 
Principal 
glicoproteína de 
adsorção 
 
Hemaglutininas 
 
Proteína G 
 
Proteína S 
Formação sincicial Não Sim Não 
Principal doença 
associada 
 
Gripe verdadeira 
Bronquiolite viral 
aguda 
 
Covid-19 
Capacidade de 
rearranjo genético 
 
Sim 
 
Não 
 
Não 
 
Vacinas disponíveis 
Vacina de vírus inativado 
(tretra e trivalente) 
Não possui Vacinas em fase 
de teste

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