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Sujeitos do Contrato de Trabalho - Empregado e demais trabalhadores

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Direito do Trabalho
CURSO DE DIREITO – PROFESSOR ERVIDIO JUNIOR
DIREITO DO TRABALHO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (SEMANA 03)
SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO: EMPREGADO E DEMAIS TRABALHADORES
Relação de Trabalho e Relação de Emprego
Elementos da Relação de Emprego
Empregado Urbano: conceito, definição legal e altos empregados 
Empregado Aprendiz
Trabalhadores Autônomo, Avulso, Eventual, Doméstico, Voluntário e o Estagiário.
DIREITO DO TRABALHO 
RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO
A CIÊNCIA DO DIREITO ENXERGA CLARA DISTINÇÃO ENTRE RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO. 
- A PRIMEIRA EXPRESSÃO TEM CARÁTER GENÉRICO : REFERE-SE A TODAS AS RELAÇÕES JURÍDICAS CARACTERIZADAS POR TEREM SUA PRESTAÇÃO ESSENCIAL CENTRADA EM UMA OBRIGAÇÃO DE FAZER CONSUBSTANCIADA EM LABOR HUMANO. 
	
- A RELAÇÃO DE EMPREGO É APENAS UMA DAS MODALIDADES ESPECÍFICAS DE RELAÇÃO DE TRABALHO JURIDICAMENTE CONFIGURADAS. CORRESPONDE A UM TIPO LEGAL PRÓPRIO E ESPECÍFICO, INCONFUNDÍVEL COM AS DEMAIS MODALIDADES DE RELAÇÃO DE TRABALHO ORA VIGORANTES.
DIREITO DO TRABALHO 
RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO
Relação de Trabalho – relação jurídica de natureza contratual entre trabalhador (sempre pessoa física) e aquele para quem presta serviço (empregador ou tomador de serviços, pessoas físicas ou jurídicas), que tem como objeto o trabalho remunerado em suas mais diferentes formas.
Relação de Emprego - principal espécie do gênero relação de trabalho, caracterizada pela conjugação dos cinco elementos básicos, inserto no artigo 3º da CLT (subordinação, habitualidade, onerosidade, pessoa física e pessoalidade). 
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
A CLT conceitua empregado em seu artigo 3º
“Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.
Observando-se os requisitos estabelecidos pelo mencionado preceito legal, é possível diferenciar o empregado dos demais trabalhadores. Pelo contrato de trabalho, o empregado transfere a propriedade do resultado do seu trabalho para o empregador, pessoa que dirige a sua atividade e o assalaria, evidenciando o trabalho por conta alheia (alteridade).
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Dica!!!!
Subordinação # Autonomia
Habitualidade (não eventualidade) # Eventual
Onerosidade ($$$) # Voluntário/Gratuito
Pessoalidade = Com relação a figura do empregado
Pessoa física # pessoa jurídica
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Subordinação
Significa a direção e a supervisão do trabalho. Caracteriza-se pela dependência do empregado ao empregador. Decorre do poder de comando deste, uma vez que o empregado está subordinado às suas ordens.
A subordinação verifica-se quando há cumprimento de ordens gerais ou específicas, diretas ou indiretas. Também pela aplicação de punições ao trabalhador pelas faltas cometidas, quais sejam, advertência verbal, advertência escrita, suspensão e despedida por justa causa.
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Habitualidade = Não Eventualidade
A prestação dos serviços deve ser contínua e não eventual. A CLT não traz as expressões cotidiano ou diário, mas fala em trabalho contínuo e habitual. Logo, o trabalho não precisa ser diário, mas frequente e de trato sucessivo. 
Onerosidade = $$$
O empregado labora mediante o pagamento de uma retribuição denominada de salário, em decorrência do caráter bilateral e oneroso do próprio contrato de trabalho. Por conta disso, inexiste a figura do empregado que presta serviços por mera benevolência ou por qualquer sentimento altruístico.
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
PESSOA FÍSICA E PESSOALIDADE
O empregado deve ser pessoa física e a prestação dos serviços deve ser personalíssima, uma vez que o empregado não pode ser substituído por outro no exercício de suas atividades. É o fator pelo qual o empregador escolhe seus empregados. 
Obs.: Exceção as substituições necessárias em caso de férias e afastamentos por motivo de saúde, gravidez ou acidente de trabalho.
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Empregado em Domicílio ou Home Office 
O empregado tanto pode trabalhar na sede do empregador, como no seu próprio domicílio. A CLT (art. 6º) já afirmava que não se distingue o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego. 
O home office é um conceito de modelo empresarial, muito adotado devido a globalização da economia e aumento da terceirização de serviços, o que acaba mudando o perfil do emprego e do local de trabalho. 
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Empregado em Domicílio ou Home Office 
O home office se caracteriza quando o trabalho é realizado remotamente de maneira eventual na residência do empregado, podendo ou não configurar a hipótese de teletrabalho, sendo benéfico principalmente em casos de emergências como pandemias, enchentes e greves. Nem todas as atividades em home office se utilizam da tecnologia, que é condição preponderante para caracterização do teletrabalho.
No home office pode existir uma flexibilização no regime de trabalho presencial, onde o empregado pode prestar o serviço alguns dias em sua residência remotamente. Não precisa constar em contrato individual de trabalho ou aditivo contratual, devendo ser regulado por politica interna da empresa.
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
TELE TRABALHO – Art. 75-A/E, CLT
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o teletrabalho é a forma de trabalho realizada em lugar distante do escritório e/ou centro de produção, que permita a separação física e que implique o uso de uma nova tecnologia facilitadora da comunicação.
Portanto, com base na definição da OIT, podemos conceituar o teletrabalho (trabalho remoto) como uma espécie de trabalho performado em local diverso ao local central do empregador e/ou do centro de produção, implicando na utilização de tecnologias que amplifiquem e facilitem a comunicação e, consequentemente, induzem ao distanciamento físico.
Em síntese, o teletrabalho consiste no trabalho realizado a distância, feito através do manejo de tecnologias da informação e de comunicação.
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
TELE TRABALHO – Art. 75-A/E, CLT
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.              
Parágrafo único.  O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho. 
Art. 75-C.  A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado.    
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Altos Empregados
 Altos empregados são todos aqueles trabalhadores que, por algum motivo, desfrutam de um maior nível de confiança por parte do empregador.
Alice Monteiro de Barros conceitua altos empregados como sendo aqueles:
“Ocupantes de cargo de confiança, investidos de mandado que lhes confere poderes de administração para agir em nome do empregador. Situam-se entre eles os diretores gerais, administradores, superintendentes, gerentes com amplos poderes e, em síntese, todos os que exercem função diretiva e ocupam um posto de destaque.”
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Altos Empregados
 A temática dos chamados altos empregados envolve, na verdade, situações diferenciadas:
Em primeiro lugar, a situação jurídica dos empregados ocupantes de cargos ou funções de gestão ou confiança, objeto de tratamento pelo artigo 62, da CLT. Essa situação abrange todo o mercado de trabalho e respectivas categorias profissionais, excetuado apenas o segmento bancário.
Em segundo lugar, surge exatamente a situação jurídicaespecial dos empregados ocupantes de cargos ou funções de confiança do segmento bancário, objeto do tratamento pelo art. 224, CLT.
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Altos Empregados
 Cargos ou Funções de Confiança ou Gestão: regra geral
Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
II – os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.
Parágrafo único. O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo, acrescido de 40% (quarenta por cento).
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Altos Empregados
 Efeitos do Cargo de Confiança 
Não incidem horas extras a favor do empregado enquadrado em tal circunstância funcional (art. 62, II, CLT). 
É que a lei considera que a natureza e prerrogativas do cargo de confiança o tornam incompatível com a sistemática de controle de jornada de trabalho aplicável ao conjunto de empregados de uma organização empresarial.
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Altos Empregados
 Efeitos do Cargo de Confiança 
Se o empregador determinar que empregado que possui cargo de confiança retorne a função anterior estará rebaixando o empregado?
Não!!! A Lei em seu parágrafo único do artigo 468, CLT não considera rebaixamento ou irregularidade o retorno do empregado ao posto anteriormente ocupado, destituído do cargo de confiança. 
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Altos Empregados
 Bancário 
A categoria bancária tem norma especial no tocante à caracterização do tipo legal do cargo de confiança nesse segmento do mercado de trabalho. De fato, reporta-se o art. 224, parágrafo 2º, CLT aos bancários que:
“exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança, desde que o valor da gratificação não seja inferior a um terço do salário do cargo efetivo”
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
Altos Empregados
 Bancário 
Em regra geral estariam enquadrados os gerentes bancários, tesoureiros de agência, os reais chefes de setor ou serviço. Claro que deverá ser observado o exercício de poderes de direção ou chefia.
Se estiverem presentes os dois requisitos, quais sejam, atribuição de poderes de direção ou chefia e percebimento de gratificação de 1/3 sobre o salário do cargo efetivo o empregado terá peculiaridades distintas.
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
APRENDIZ
O artigo 7º, inciso XXXIII, CRFB, fixa em 16 anos a idade mínima para o trabalhador celebrar um contrato de trabalho válido, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) possui determinação semelhante, em seu art. 60:
É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.” Assim, esse dispositivo deve ser interpretado em conjunto com a alteração constitucional acima mencionada que elevou a idade mínima para 16 anos.
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO
APRENDIZ
O aprendiz é um empregado especial, uma vez que, além de receber-retribuição pelo trabalho executado, deve-lhe ser proporcionada formação técnico-profissional metódica, desde que esteja inscrito nos programas de aprendizagem, como jornada máxima diária de seis horas, sendo garantido o salário-mínimo hora. 
A referida formação técnico-profissional metódica compreende as atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho.
DIREITO DO TRABALHO 
DEMAIS TRABALHADORES
Trabalhador Autônomo – Neste trabalho há a fungibilidade da pessoa física do empregado, mediante a ausência de subordinação. Trata-se do ponto central para a distinção da figura empregatícia. Assim, o trabalho autônomo é aquele realizado sem subordinação do trabalhador ao tomador de serviços. O autônomo é o trabalhador, pessoa física que presta serviços habitualmente por conta própria a uma ou mais de uma pessoa, assumindo os riscos de sua atividade econômica. 
Trabalhador Eventual - É a pessoa física que presta serviços esporádicos a uma ou mais de uma pessoa. Neste trabalho tendem a se reunir os demais pressupostos da relação empregatícia, todavia não apresenta o elemento permanência (ou melhor, não eventualidade) Ex.: Diarista).
DIREITO DO TRABALHO 
DEMAIS TRABALHADORES
Trabalhador Avulso - O obreiro chamado avulso corresponde também a modalidade de trabalhador eventual, que oferta sua força de trabalho, por curtos períodos de tempo, a distintos tomadores, sem se fixar especificamente a qualquer deles. 
A diferença essencial do avulso para o eventual, é que o avulso oferta sua força de trabalho em mercado específico, via de regra o setor portuário, através de uma entidade intermediária que denomina-se OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra) ou o Sindicato. Este é o ente intermediário que realiza a interposição da força de trabalho avulsa em face dos distintos tomadores de serviço. 
DIREITO DO TRABALHO 
DEMAIS TRABALHADORES
Trabalhador Doméstico – Possui legislação própria inserta na Lei Complementar 150/2015 e caracteriza-se pela pessoa física que presta, com pessoalidade, onerosidade e subordinação, serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou família, em função do âmbito residencial destas. 
Considera-se no artigo 1º da Lei 150/2015 como continuidade a prestação de serviços por mais de dois dias na semana. Assim, temos para o empregado doméstico, os cinco elementos clássicos para caracterização da relação de emprego: pessoa física, pessoalidade, onerosidade, subordinação e continuidade (não-eventualidade). 
DIREITO DO TRABALHO 
DEMAIS TRABALHADORES
Além disso, há como características específicas a inexistência de atividade com finalidade lucrativa, apropriação dos serviços apenas por pessoa física ou família e serviços efetuados no âmbito residencial do tomador.
É imprescindível que o doméstico preste serviços a pessoa ou a família para o âmbito residencial destas. Desse modo, o serviço prestado não é apenas no interior da residência, mas pode ser feito externamente, como ocorre com o motorista, desde que, evidentemente, o seja para pessoa ou família. Logo, o mais correto seria dizer que tais empregados domésticos prestam serviços para o âmbito residencial, e não no âmbito residencial. 
DIREITO DO TRABALHO 
DEMAIS TRABALHADORES
Estagiário (Lei 11.788/2008) – é uma modalidade especial de contrato de qualificação profissional com objetivos pedagógicos e de formação de profissional nas diferentes áreas de conhecimento. Trata-se de uma relação jurídica triangular que tem como centros de imputação da norma jurídica o estagiário, a instituição de ensino e a instituição concedente - assim denominada aquela em que o estágio é realizado, e quando participa da aproximação entre o estagiário e a empresa concedente, o agente de integração (CIEE).
Duração máxima – 2 anos
Jornada de trabalho – 6 horas diárias reduzidas para 4 horas diárias para estudantes da educação especial e os anos finais do ensino fundamental.
É firmado um termo de compromisso entre o estagiário, a instituição de ensino e a instituição concedente.
DIREITO DO TRABALHO 
DEMAIS TRABALHADORES
Trabalhador Voluntário
Legislação: Lei 9608/98
É a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa.
O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim.
DIREITO DO TRABALHO 
APLICANDO O CONHECIMENTO
 Maria, cozinheira, trabalha pessoalmente em uma lanchonete localizada no Posto de combustíveis na cidadede Nova Iguaçu, três vezes por semana fazendo salgados e sanduíches. O dono do Posto de combustíveis pactuou que Maria receberia o valor de R$ 100,00 reais por dia de trabalho e que o horário em que ela estaria prestando serviços seria das 07:00h às 13:00h. O tomador de serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por Maria que cumpre as ordens e executa os serviços. 
 Analisando o caso concreto apresentado, responda aos questionamentos abaixo: Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários para a configuração da relação de emprego? Fundamente.
 
DIREITO DO TRABALHO 
APLICANDO O CONHECIMENTO
 A empresa Infohoje Ltda, firmou contrato com Paulo, pelo qual ele prestaria consultoria e suporte de serviços técnicos de informática a clientes da empresa. Para tanto, Paulo receberia 20% do valor de cada atendimento, sendo certo que trabalharia em sua própria residência, realizando os contatos e trabalhos por via remota ou telefônica. 
Paulo deveria estar conectado durante o horário comercial de segunda a sexta-feira, sendo exigida sua assinatura digital pessoal e intransferível para cada trabalho, bem como exclusividade na área de informática. Sobre o caso sugerido, pergunta-se: Paulo possui direito a obtenção de vínculo de emprego com a empresa Infohoje? Em que caso tipo específico de trabalhador se enquadraria Paulo? Caracterize e justifique.
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