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AUTISMO INFANTIL: IMPACTO DO DIAGNÓSTICO E REPERCUSSÕES NAS RELAÇÕES FAMILIARES Ana Lívia Santos do Nascimento (ana.livia.santos@maisunifacisa.com.be; Camilla Karla dos Santos Silva (camilla.santos@maisunifacusa.com.br);Jennyfer de Sousa Madureira (jennyfer.madureira@maisunifacisa.com.br); Náthaly Dantas (nathaly.dantas@maisunifacisa.com.br); e Rafaela Millena Trajano Marinho (rafaela.marinho@maisunifacisa.com.br) O autismo também conhecido como Transtorno do espectro Autista (TEA) é definido como uma síndrome comportamental, é um transtorno do desenvolvimento neurológico que envolve prejuízo persistente na comunicação social recíproca, na interação social, como também pode ocasionar, padrões restritos e repetitivos de comportamento. Normalmente, esses sintomas persistem ao longo da vida e podem causar prejuízo na interação social, profissional ou até mesmo, em outras áreas importantes da vida do indivíduo. As primeiras publicações a respeito do autismo foram do psiquiatra Leo Kanner, em 1943, denominando-a inicialmente de “distúrbio autístico do contato afetivo” ” (Kanner, 1944). Logo depois, esse termo foi substituído por “autismo infantil precoce” , descrevendo casos de crianças com “um isolamento desde o início da vida e um desejo obsessivo pela preservação de movimentos repetitivos.”. O conceito de autismo foi modificando-se com base em pesquisas científicas, as quais identificaram diferentes etiologias, graus de severidade e características específicas para cada portador. O maior estudo já realizado foi feito em 2014 sobre as causas do autismo revelou que os fatores ambientais são tão importantes, quanto a genética para o desenvolvimento do transtorno. Isto contrariou estimativas anteriores, que atribuíam à genética de 80% a 90% do risco do desenvolvimento de TEA. No Brasil, apesar da escassez de estudos epidemiológicos que possam melhor estimar os dados nacionais, constatou-se em recente pesquisa que os índices de acometimento pelo autismo são de 27,2 casos para cada 10.000 habitantes. De acordo com Júnior (2013), estima-se que no Brasil, em 2007, havia cerca de um milhão de casos de autismo. Nos Estados Unidos, mostrou um aumento de 15% no número de crianças que fazem parte do transtorno do espectro autista (TEA) em relação aos dois anos anteriores. Em 2018, um aumento de 15% no diagnóstico elevou a prevalência em 1 para 59 crianças. O aumento no número de casos, no entanto, não significa necessariamente que mais pessoas tenham o autismo hoje do que há 50 anos, por exemplo. Nunca é fácil receber o diagnóstico de uma doença, principalmente quando ele é relacionado a uma criança, isso gera um grande impacto na família, comumente as manifestações clínicas são identificadas por pais, cuidadores e familiares que experienciam padrões de comportamentos característicos do autismo, tendo em vista as necessidades singulares dessas crianças. Nesse momento, percebem que algumas mudanças irão acontecer, com isso sentem medo, insegurança, e se sentem incapazes.. O diagnóstico precoce do autismo é de suma importância para seu tratamento, pois mailto:ana.livia.santos@maisunifacisa.com.be mailto:camilla.santos@maisunifacusa.com.br mailto:jennyfer.madureira@maisunifacisa.com.br mailto:nathaly.dantas@maisunifacisa.com.br mailto:Rafaela.marinho@maisunifacisa.com.br crianças que começam o tratamento mais cedo, tem melhores resultados a longo prazo. Mas para isso acontecer é ideal que a criança seja diagnosticada antes dos 3 anos de idade, pois é nessa fase que o cérebro está amadurecendo, dessa forma o quadro irà ter uma melhor evolução. A falta de tempo, a incapacidade em comunicação e apoio do profissional de saúde, ainda constituem importantes barreiras para informar o diagnóstico. Nesse contexto, é fundamental planejar o modo como será revelado à família esse diagnóstico mantendo-se a relação dialógica. Diante da complexidade nessa relação com família este estudo tem como fundamental importância a relevância científica do tema e pelas possíveis contribuições que fornecerá aos profissionais da saúde. Com isso, percebemos os impactos que acomete a família de uma criança com TEA, assim elaborou-se o seguinte questionamento: Qual o impacto da descoberta do diagnóstico de autismo para a família? Atendendo a, o objetivo dessa pesquisa é analisar o impacto que o diagnóstico causa na família e como o profissional da saúde pode ajudar. Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas ... http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v37n3/0102-6933-rgenf-1983-144720160361572.pdf
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