A história de inclusão no Brasil e no Mundo (Cristianismo) 4

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A história de inclusão no Brasil
A história de inclusão no Brasil
O tema proposto tem como 
objetivo tecer como se deu a 
inclusão no decorrer da história. 
Sendo assim, durante a sequência 
de trabalhos que postarei farei 
uma linha do tempo do percurso 
histórico no qual foi sendo 
inserido gradativamente pessoas 
com limitações físicas, cognitivas 
ou sensorias.
No início postarei sobre a 
“História Mundial” e 
posteriormente o foco da história 
será no Brasil.
Cristianismo 
A doutrina cristã veio a partir de um 
pequeno grupo de homens simples. 
Era uma época onde Roma tinha 
todo o poder, estava no auge de seu 
poderio militar e geopolítico.
Nesse contexto, Silva (1987) relata 
"lamentável estado moral da 
sociedade romana”. Pois, a nobreza 
não se importava com os pobres, 
com a miséria e doenças.
A doutrina cristã tem um conteúdo 
voltado para a caridade o perdão, 
amor ao próximo, vida simples, ou 
seja, essa doutrina era justamente 
voltada para quem vivia a margem 
da sociedade e assim, eram 
marginalizados.
O Cristianismo contribuiu muito 
principalmente a partir do século IV, 
para a criação de hospitais tendo seu 
atendimento voltado para os pobres, 
marginalizados e deficientes.
• Em 451, século v o Concílio da 
Calcedônia aprovava a diretriz 
que dava a responsabilidade aos 
bispos e outros párocos de 
prestar assistência aos pobres, 
marginalizados e deficientes que 
estivessem doentes. E assim, 
surgiram as instituições de 
caridades e assistencialista para 
prestar auxílio.
Em 542 foi construído o hospital 
em Lyon pelo Rei franco 
Childebert. (Silva 1987)
Importante ressaltar que apesar 
de toda influencia cristã trazer 
uma assistência e tratamento aos 
menos favorecidos, a igreja 
católica afirmava que “era 
impossível que eles atuassem 
como padres”.
• Podemos perceber até aqui que o 
olhar para os pobres, deficientes e 
marginalizados mudaram. 
Começaram a ser vistos na 
sociedade.
• O trabalho assistencialista cresceu 
muito e era impulsionado pelos 
padres e freiras.
Apesar das restrições claras com 
relação ao sacerdócio para quem 
tinha mutilações ou deficiência. 
Segundo registros os chamados “ 
Cânones Apostolorum, foram 
elaborados durante os três primeiros 
séculos da Era Cristã as restrições”. 
Entre 492 a 496 o papa Gelásio I, 
reafirmou a orientação contrário ao 
sacerdócio para quem tinha 
mutilações ou deficiência e 
analfabetismo. (Silva, 1987, p. 166)
Iniciou-se nesse tempo uma 
visibilidade mesmo que pequena 
e com restrições aos que viviam 
invisíveis a sociedade, apesar das 
restrições.
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