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TRANSTORNOS MENTAIS

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Natália Silvério 
 
TRANSTORNOS MENTAIS 
- Um transtorno mental é uma síndrome 
ou um padrão psicológico de significação 
clínica, que costuma estar associada a 
um mal-estar ou a uma incapacidade. 
Neste sentido, convém destacar que uma 
doença mental é uma alteração dos 
processos cognitivos e afetivos do 
desenvolvimento, que se traduz em 
perturbações a nível do raciocínio, do 
comportamento, da compreensão da 
realidade e da adaptação às condições da 
vida. 
- Os transtornos mentais podem ser 
ocasionados por fatores biológicos (sejam 
estes genéticos, neurológicos, etc.), 
ambientais ou psicológicos. Por isso, 
requerem uma atenção multidisciplinar 
que permita melhorar a qualidade de vida 
da pessoa. 
- Esses transtornos podem ser causados 
por dificuldades na vida, que significam 
que determinada função psíquica não 
está funcionando corretamente, afetando 
os pensamentos, sentimentos, percepções 
e sensações e as relações no mundo ao 
qual convive. 
- As pessoas mais vulneráveis são aquelas 
que já tem hereditariedade frágil 
(situações na família), problemas 
familiares (falta de afeto, violência física 
ou emocional), experiências traumáticas 
(abuso sexual na infância, situações de 
desastres e tragédias coletivas), uso de 
substâncias que agem no cérebro, uso 
abusivo de álcool e outras drogas. 
 
HEREDITARIEDADE: pais, avós, tios ou 
outros parentes que já apresentaram 
comportamentos típicos de transtornos. 
Pode haver propensão ao 
desenvolvimento. O individuo pode 
herdar uma tendência para reagir de 
modo doentio, mas não herdar a doença 
em si. 
 
FATORES SOCIAIS: pode ser desencadeado 
por algum acontecimento social, nesse 
caso, o indivíduo age e reage conforme o 
ambiente que está inserido. O que irá 
determinar se o fator social irá ou não 
desencadear um transtorno mental será a 
vulnerabilidade do indivíduo ou a própria 
condição da pessoa a suportar situações 
difíceis. 
 
ALCOOLISMO 
 
→ A dependência de álcool (alcoolismo) é 
uma doença crônica e multifatorial; 
isso significa que diversos fatores 
contribuem para o seu 
desenvolvimento, incluindo a 
quantidade e frequência de uso do 
álcool, a condição de saúde do 
indivíduo e fatores genéticos, 
psicossociais e ambientais. No 
entanto, não são estes fatores que 
definem o diagnóstico de 
dependência. 
→ Ela é definida pela 10ª edição da 
Classificação Internacional de 
Doenças (CID-10), da Organização 
Mundial da Saúde (OMS), como um 
conjunto de fenômenos 
comportamentais, cognitivos e 
fisiológicos que se desenvolvem após 
o uso repetido de álcool, tipicamente 
associado aos seguintes sintomas: 
forte desejo de beber, dificuldade de 
controlar o consumo (não conseguir 
parar de beber depois de ter 
começado), uso continuado apesar 
das consequências negativas, maior 
prioridade dada ao uso da substância 
em detrimento de outras atividades e 
obrigações, aumento da tolerância 
(necessidade de doses maiores de 
álcool para atingir o mesmo efeito 
obtido com doses anteriormente 
inferiores ou efeito cada vez menor 
com uma mesma dose da substância) 
e por vezes um estado de abstinência 
física (sintomas como sudorese, 
tremores e ansiedade quando a 
pessoa está sem o álcool). 
→ Segundo a 5ª edição do Manual 
Diagnóstico Estatístico de 
Transtornos Mentais (Diagnostic and 
Statistical Manual of Mental Disorders, 
DSM-5), da Associação Americana de 
Psiquiatria (APA, na sigla em inglês), 
os transtornos relacionados ao uso de 
álcool são definidos como a repetição 
de problemas decorrentes do uso do 
álcool que levam a prejuízos e/ou 
sofrimento clinicamente significativo, 
cuja gravidade varia de acordo com o 
número de sintomas apresentados, 
conforme o quadro 1: 
 
https://conceito.de/ser
https://conceito.de/ser
https://conceito.de/pessoa
https://conceito.de/pessoa
Natália Silvério 
 
 
 
A versão anterior do manual, DSM-IV, permanece como referência 
e ainda é amplamente utilizada. Nela, havia a distinção entre dois 
transtornos: abuso e dependência, com critérios específicos para 
cada um, conforme quadro comparativo (quadro 2). Nota-se que 
na nova edição as principais mudanças foram: Unem-se ambos 
diagnósticos de abuso e dependência em um único, intitulado 
“transtornos relacionados ao uso de substâncias”, com 
classificação de gravidade em três níveis (leve, moderada e grave); 
O critério de “problemas legais recorrentes relacionados ao uso da 
substância”, anteriormente utilizado para o diagnóstico de abuso, 
foi retirado; Incluiu-se o critério de fissura (“craving”), que é o forte 
desejo ou urgência em consumir a substância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTINUA NA OUTRA PÁGINA.... 
Natália Silvério 
 
 
 
RESUMINDO: há critérios para diagnóstico 
de dependência de álcool: 
 
✓ Tolerância ao álcool 
✓ Sintomas de abstinência (ex: sinais vitais 
elevados, tremores, delirium tremens, 
convulsões...) 
✓ Álcool ingerido em quantidades maiores ou 
por um período de tempo mais prolongado 
que o pretendido 
✓ Desejo persistente ou esforços malsucedidos 
de diminuir ou controlar o uso de álcool 
✓ Gasto de uma quantidade grande de tempo 
em atividades necessárias para obtenção do 
álcool, para usa-lo ou se recuperar de deus 
efeitos. 
 
→ É importante saber sobre as suas atividades 
sociais, profissionais e recreativas, se são 
abandonas ou tem sua frequência reduzida 
devido ao uso do álcool. Continuo uso do 
álcool mesmo tendo a consciência de que ele 
causa ou piora problemas físicos ou 
psicológicos no individuo (ex: úlcera 
gástrica, depressão). 
→ Convém também observar que esses são 
os mesmos critérios gerais para todas as 
substâncias de abuso, lícitas ou ilícitas. 
→ O alcoolismo é identificado através da 
CAGE, que é uma triagem para 
diagnóstico. Basta de uma a duas 
respostas positivas nas perguntas 
indicadoras para diagnosticar a 
dependência. 
 
 
 
ESQUIZOFRENIA 
 
→ A esquizofrenia, ou distúrbio da mente 
dividida, é marcada por surtos em que o 
mundo real acaba substituído por 
delírios e alucinações. O transtorno 
afeta 2 milhões de brasileiros, mas a 
falta de conhecimento sobre ele só 
reforça estigmas. 
→ Geralmente a esquizofrenia se inicia com 
uma simples apatia no final da 
adolescência e no começo da vida 
adulta, na faixa dos 18 aos 30 anos. Aos 
poucos, o indivíduo abandona as 
atividades rotineiras e se isola. Suas 
reações ficam estranhas e desajustadas 
– ele não esboça os sentimentos 
esperados diante de fatos tristes ou 
felizes. 
→ Do nada, surge uma sensação de que 
algo está errado e alguém prejudica a 
sua vida. O passo seguinte é a 
transformação dessa inquietação nas 
fantasias sensoriais e nas teorias da 
conspiração. São as alucinações e os 
delírios que mencionamos antes. 
 
PRINCIPAIS SINAIS: 
 
✓ Dificuldades no aprendizado desde a 
infância, principalmente em sua 
concentração (não consegue focar) 
✓ Perda de memória 
✓ Apatia 
https://saude.abril.com.br/tudo-sobre/adolescentes
https://saude.abril.com.br/tudo-sobre/adolescentes
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=2ahUKEwik8In0uuDiAhUUA9QKHU0GCcYQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F1271853%2F&psig=AOvVaw0xiqqB4aY7QITLThRvkrGA&ust=1560309191866877
Natália Silvério 
 
✓ Pouca vontade de trabalhar, estudar ou 
interagir com os outros 
✓ Não reagir diante de situações felizes ou 
tristes 
✓ Vozes que surgem na cabeça e outras 
alterações nos órgãos dos sentidos, isto é, 
confundir a realidade com a imaginação, 
fazendo com que o indivíduo fique “preso” 
a sua própria mente 
✓ Mania de perseguição inexplicável 
✓ Isolamento familiar e social 
✓ Irritabilidade 
✓ Constante tristeza ou depressão 
✓ Dificuldade de pedir ajuda a outras 
pessoas, de comunicação 
 
Um flagra precoce leva a um tratamento mais efetivo e 
com um prognóstico favorável no longo prazo. Mas, 
infelizmente, essa não é a realidade na grande maioria 
dos casos. Ficar atento a algumas características, como 
uma repentinaperda de vontade ou uma exagerada 
mania de perseguição, especialmente em jovens, é a 
melhor atitude para ir atrás da ajuda profissional, se 
necessário. 
 
RESUMINDO: é uma doença adquirida 
geralmente na infância para a 
adolescência, isto é, o indivíduo não nasce 
com ela. Mas mesmo a pessoa não 
nascendo com a doença existe uma certa 
vulnerabilidade como: 
 
✓ Predisposição genética 
✓ Complicações intrauterinas, no parto ou 
no pós-natal 
✓ Infecções virais do sistema nervoso central 
 
DELÍRIOS: convicções errôneas que são 
mantidas apesar de evidências 
contraditórias claras, como a perseguição. 
 
ALUCINAÇÕES: percepções sensoriais que 
não são percebidas, vistas (visuais), 
ouvidas (auditivas), ou sentidas (táteis, 
olfatória ou gustativas) por mais ninguém. 
As alucinações auditivas são, de longe, as 
mais comuns. Os pacientes normalmente 
escutam vozes comentando sobre seus 
comportamentos, conversando com outra 
voz ou fazendo comentários críticos e 
abusivos. 
 
 
Os delírios e alucinações podem ser extremamente 
vergonhosos para os pacientes. 
 
 
 
 
 
 
DEPRESSÃO 
 
→ A depressão é uma doença 
psiquiátrica que afeta o emocional da 
pessoa, que passa a apresentar tristeza 
profunda, falta de apetite, de ânimo, 
pessimismo, baixa auto-estima, que 
aparecem com frequência e podem 
combinar-se entre si. É imprescindível 
o acompanhamento médico tanto para 
o diagnóstico quanto para o tratamento 
adequado. 
→ Considerada pela Organização Mundial 
da Saúde (OMS) como o "Mal do 
Século". No sentido patológico, há 
presença de tristeza, pessimismo, baixa 
auto-estima, que aparecem com 
freqüência e podem combinar-se entre 
si. 
→ A depressão (CID 10 – F33) provoca 
ainda ausência de prazer em coisas que 
antes faziam bem e grande oscilação de 
humor e pensamentos, que podem 
culminar em comportamentos e atos 
suicidas. 
→ Ela também incita alterações 
fisiológicas no corpo, sendo porta de 
entrada para outras doenças. Pessoas 
acometidas por depressão podem, além 
da sensação de infelicidade crônica e 
prostração, apresentar baixas no 
sistema de imunidade e maiores 
episódios de problemas inflamatórios e 
infecciosos. A depressão, dependendo 
da gravidade, pode desencadear, 
também, doenças cardiodasculares, 
como enfarto, AVC e hipertensão. 
 
PRINCIPAIS SINTOMAS: 
 
Além das alterações de humor ou irritabilidade, 
ansiedade e angústia a depressão possui diversos 
sinais e sintomas, que podem ser isolados ou 
somatizados. 
 
✓ humor depressivo ou irritabilidade, 
ansiedade e angústia; 
✓ desânimo, cansaço fácil, necessidade de 
maior esforço para fazer as coisas; 
✓ diminuição ou incapacidade de sentir 
alegria e prazer em atividades 
anteriormente consideradas agradáveis; 
✓ desinteresse, falta de motivação e 
apatia; 
✓ falta de vontade e indecisão; 
✓ sentimentos de medo, insegurança, 
desesperança, desespero, desamparo e 
vazio; 
 
Natália Silvério 
 
✓ pessimismo, ideias frequentes e 
desproporcionais de culpa, baixa auto-
estima, sensação de falta de sentido na 
vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença 
ou morte. A pessoa pode desejar morrer, 
planejar uma forma de morrer ou até 
mesmo tentar suicídio; 
✓ interpretação distorcida e negativa da 
realidade: tudo é visto sob a ótica 
depressiva, um tom “cinzento” para si, os 
outros e seu mundo; 
✓ dificuldade de concentração, raciocínio 
mais lento e esquecimento; 
✓ diminuição do desempenho sexual (pode 
até manter atividade sexual, mas sem a 
conotação prazerosa habitual) e da libido; 
✓ perda ou aumento do apetite e do peso; 
✓ insônia (dificuldade de conciliar o sono, 
múltiplos despertares ou sensação de 
sono muito superficial), despertar matinal 
precoce (geralmente duas horas antes do 
horário . habitual) ou, menos 
freqüentemente, aumento do sono (dorme 
demais e mesmo assim fica com sono a 
maior parte do tempo); 
✓ dores e outros sintomas físicos não 
justificados por problemas médicos, como 
dores de barriga, má digestão, azia, 
diarréia, constipação, flatulência, tensão 
na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou 
no corpo, sensação de corpo pesado ou de 
pressão no peito, entre outros. 
 
BIPOLARIDADE 
 
→ A Doença Bipolar, tradicionalmente 
designada Doença Maníaco-Depressiva, é 
uma doença psiquiátrica caracterizada por 
variações acentuadas do humor, com 
crises repetidas de depressão e «mania». 
Qualquer dos dois tipos de crise pode 
predominar numa mesma pessoa sendo a 
sua frequência bastante variável. 
 
RESUMINDO: é um transtorno de 
humor chamado de Transtorno Bipolar ou 
Transtorno Afetivo Bipolar (pode não 
apresentar depressão). 
→ A idade de inicio varia entre 5-50 anos ou 
mais (em casos raros), com uma média de 
25 anos. 
→ Normalmente esse transtorno se manifesta 
primeiro com um episódio de depressão. 
→ A pessoa apresentará um comportamento 
com características contrárias em que se 
alteram momentos de euforia com 
momentos depressivos. 
 
A bipolaridade é subdividida em: 
 
I. TRANSTORNO BIPOLAR TIPO I: 
 
❖ Apresenta períodos de mania, que 
duram, no mínimo, sete dias, fases de 
humor deprimido, que se estendem de 
duas semanas a vários meses. 
❖ Tanto na mania quanto na depressão 
podem comprometer não só os 
relacionamentos familiares, afetivos e 
sociais, como também o desempenho 
profissional, a posição econômica e a 
segurança do paciente e das pessoas 
que com ele convivem. 
 
II. TRANSTORNO BIPOLAR TIPO II: 
 
❖ Alternância entre episódios de 
depressão e os de hipomania (estado 
mais leve de euforia, excitação, 
otimismo e, às vezes, de agressividade), 
sem prejuízo maior para o 
comportamento e as atividades do 
portador. 
 
III. TRANSTORNO BIPOLAR NÃO 
ESPECIFICADO OU MISTO: 
 
❖ Os sintomas sugerem um diagnóstico 
de transtorno bipolar mas não são 
suficientes nem em número, nem no 
tempo de duração para classificar a 
doença em um dos dois tipos 
anteriores. 
 
IV. TRANSTORNO CICLOTÍMICO: 
 
❖ É o quadro mais leve do transtorno 
bipolar, marcado por oscilações 
crônicas de humor, que podem ocorrer 
até no mesmo dia. Pode haver a 
alternância de sintomas de hipomanina 
e de depressão leve, que, muitas vezes, 
são entendidos como próprios de um 
tratamento instável ou irresponsável. 
 
NEUROSES 
 
→ Neurose é um quadro psiquiátrico que 
caracteriza-se por dificuldades de 
adaptação por parte do indivíduo, 
embora este seja capaz de trabalhar, 
estudar, envolver-se emocionalmente e 
estar bem entrosado com a realidade. 
→ Uma pessoa neurótica está 
permanentemente em conflitos 
psíquicos que a impendem de aproveitar 
a existência de forma prazerosa. 
 
Natália Silvério 
 
→ O neurótico, tem plena consciência do seu 
problema e, muitas vezes, sente-se 
impotente para modifica-lo; em um 
determinado ambiente (ônibus, elevador, 
avião, em meio a multidão etc) a pessoa 
começa a passar mal, achando que irá 
acontecer alguma coisa (desproporcional). 
→ Há dois tipos de neurose: 
 
I. TRANSTONO FÓBICO-ANSIOSO: 
 
❖ É uma neurose que se caracteriza, 
exatamente, pela prevalência da FOBIA 
entre outros sintomas de ansiedade, isto é, 
um medo anormal, desproporcional e 
persistente diante de um objeto ou 
situação específica. Dentro dessa neurose 
existe três quadros: 
 
AGORAFOBIA: medo fóbico de lugares 
específicos 
FOBIA SOCIAL: medo de ser avaliado por outras 
pessoas 
FOBIA ESPECÍFICA: medo fóbico de determinados 
objetos. 
 
FOBIA 
 
 Medo excessivo e desproporcional de algo, 
como animais, tuneis, falar em público, 
escuro etc. A FOBIA ESPECÍFICA se 
diferencia do Transtorno de Pânico e da 
Agorafobia (medo de lugares fechados) pois 
não apresentam ansiedade invasiva pois 
seu temor se limita a objetos ou situações 
especificas. 
 Critérios diagnósticos para Fobia Social: 
 
✓ Medo acentuado e persistente de pelo 
menos uma situação social ou de 
desempenho em que o indivíduo é exposto 
a pessoas estranhas ou a possível 
avaliação por terceiros; Temor em agir de 
um modo (ou mostrar sintomas deansiedade) que seja vexatório ou 
constrangedor. 
✓ A exposição à(s) situação(s) temida(s) 
invariavelmente provoca ansiedade, que 
pode assumir a forma de um ataque de 
pânico. 
 
 Opções de tratamento: terapia 
comportamental ou cognitivo 
comportamental é o mais indicado. É um 
regime típico que envolve o treino de 
relaxamento seguido por dessensibilização 
progressiva; seguidos das opções também 
é usado tratamentos farmacológicos. 
 
PÂNICO 
 
 É um ataque súbito de medo, os 
pensamentos se perdem, o coração 
dispara, há sensação de estar sem folego, 
braços tremem, podem ter sensação de 
morte eminente. 
 Sintomas característicos: ataque agudo 
de ansiedade com intenso temor e 
desconforto com pico em 10’ e pelo 
menos 4 dos sintomas como palpitações, 
sudorese, medo de morrer, sensação de 
falta de ar, tremores e desconforto 
torácico. 
 
II.TRANSTORNO ANSIOSO: 
 
❖ Podem ter sintomas cardiovasculares, 
tais como palpitações, sudorese ou 
opressão no peito, outros manifestam 
sintomas gastrointestinais como 
náuseas, vômito, diarreia ou vazio no 
estômago, outros ainda apresentam mal-
estar respiratório ou predomínio de 
tensão muscular exagerada, do tipo 
espasmo, torcicolo e lombalgia. Enfim, os 
sintomas físicos da ansiedade variam de 
pessoa para pessoa. 
 
TRANSTORNOS 
HISTRIONICOS/HISTÉRICOS 
 
→ O sintoma principal é a teatralidade, 
necessidade de atenção constante e 
manipulação emocional das pessoas ao 
seu redor. Pode desmaiar, ficar 
paralítico, sem fala, trêmulo, e 
desempenhar todo o tipo de papel de 
doente. 
→ Afeta homens e mulheres (maioria). 
→ No corpo são alteradas as funções 
sensoriais e motoras, já na mente são 
alteradas a memória, as percepções e a 
consciência. 
→ Os sintomas podem ser divididos em dois 
grandes grupos: 
 
DISSOCIATIVOS: quando ocorre uma 
espécie de rompimento com a 
consciência, causando desmaios, 
amnésias, automatismos, entre outros. 
CONVERSIVOS: são as manifestações 
físicas dos conflitos psíquicos. Podem 
aparecer sob a forma de contraturas, 
perda da fala, tremores, espasmos, 
tiques, entre outros. 
 
 
 
Natália Silvério 
 
TRANSTORNO CONVERSIVO 
 
→ Envolve um ou mais déficits de natureza 
sensorial ou motora. 
→ Seus sintomas não são produzidos 
intencionalmente, eles são o resultado de 
um conflito inconsciente. 
→ É importante descartar uma condição 
clínica ou neurológica subjacente, pois 
uma parcela significativa dos indivíduos 
que apresentam esse transtorno tem como 
sintomas iniciais conversivos, acabando 
por desenvolver uma doença física 
reconhecida. 
→ Os sintomas ou déficits irão melhoras com 
frequência, pode acelerar a remissão dos 
sintomas na maioria dos casos. 
→ Critérios diagnósticos: 
 
 
✓ Um ou mais déficits de natureza sensorial 
ou motora, sugerindo uma condição 
neurológica ou médica; 
✓ Fatores psicológicos estão associados, 
uma vez que o déficit é procedido por 
conflitos ou estressores; 
 
Os sintomas não são produzidos de forma intencional; o 
déficit causa sofrimento significativo e prejuízo no 
funcionamento ou justificativa avaliação médica. 
 
TRANSTORNO DE SOMATIZAÇÃO 
→ Múltiplos sintomas físicos que não podem 
ser explicados com base em uma avaliação 
médica. 
→ É uma condição crônica que normalmente 
tem inicio antes dos 30 anos e consiste em 
queixas envolvendo múltiplos sistemas de 
órgãos: sintomas pseudoneurólogicos, 
dolorosos, gastrintestinais e sexuais. 
→ O paciente sofre e procura atenção médica 
diversas vezes. 
→ A condição provoca acentuado prejuízo 
nos funcionamentos social e ocupacional. 
→ Critérios diagnósticos: História de muitos 
sintomas físicos que começaram antes dos 
30 anos e persistiram por vários anos, 
causando considerável sofrimento e 
prejuízo no modo de agir. 
→ Critérios da doença: 
 
✓ 4 de sintomas dolorosos 
✓ 2 sintomas gastrintestinais (náusea, 
vômito, dor abdominal) 
✓ 1 sintoma sexual ou reprodutivo 
✓ 1 sintoma pseudoneurológico (fraqueza 
localizada ou perda de sensação) 
 
Os sintomas não são produzidos intencionalmente pelo 
paciente. 
 
TRANSTORNOS OBSSESIVOS 
COMPULSIVOS (TOC) 
 
→ Os reúnem neuroses cujo sintoma 
principal é a incapacidade de controlar 
manias e rituais, assim como 
determinados pensamentos 
desagradáveis e absurdos. 
→ Tendências de pensamentos persistentes, 
duradouros, fixos que invadem a mente 
(obsessões). 
→ Critérios diagnóstico: 
 
✓ Compulsões e/ou obsessões estão 
presentes na maioria dos dias, por um 
período de pelo menos duas semanas. 
✓ Obsessões (pensamentos ideais, imagens) 
e compulsões (atos) compartilham os 
seguintes aspectos os quais devem estar 
presentes: são repetitivas e desagradáveis 
e pelo menos uma obsessão ou 
compulsão reconhecida como excessiva e 
irracional deve estar presente. 
 
OBSESSÕES: conteúdo de agressão, 
colecionamento, contaminação. 
COMPULSÕES: limpeza, verificação, 
ordenação. 
 
 
Tratamento e 
acompanhamento dos 
transtornos mentais são 
fundamentais, 
principalmente 
prevenção do suicídio.

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