Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Patologia Bucal Lesões potencialmente malignas (Leucoplasia, eritroplasia e quelite actínica e CEC). O que são? Quais são? Como diagnosticar? Como tratar? LPM mais importantes: Eritoplasia – 85% Quelite actínica – 10% Leucoplasia – 5% Lesões liquenoides – 1-5% Carcinoma in situ Câncer invasivo Metástase linfonodais LEUCOPLASIA Termo puramente clínico Diagnóstico por exclusão Caracteristicas clínicas: Predileção por homens Pacientes com idade acima de 40 anos Incidência crescente com a idade Potencial de malignização Histopatológico: Hiperceratose Acantose Displasia Projeções pontiagudas e papilares – LVP Displasia epitelial: Leucoplasia Características celulares Hipercromatismo nuclear Nucléolos evidentes Aumento da relação núcleo- citoplasma Aumento do volume celular Disceratose Aumento da atividade mitótica Alterações histológicas de lesões displásicas: Displasia epitelial Alterações arquiteturais: Projeções epiteliais em gota Camada basal hiperplásica Estratificação irregular Diminuição da coesão celular Alterações celulares: Nucleo hipercromatico, pleomórfico, angular Aumento da relação núcleo citoplasma Mitose bizarras e em maior numero Progressão: Fina Espessa/fissurada: espessura de couro, fissuras mais profundas e evidentes. Verruciforme/ granular: hiperceratose irregular, cristas epiteliais bulbosas, linfócitos, vasos congestos, displasia moderada a leve. Leucoplasia verrucosa proliferativa: Multiplas placas certatóticas com projeções de superfícies ásperas Mais prevalente em mulheres e menor relação com o tabaco Semelhança com carcinoma verrucoso Células displasicas – carcinoma de células escamosas. Tratamento: Biópsia incisional/excisional Acompanhamento a longo prazo Eliminação de fatores de risco Prognóstico: Malignização Leucoplasias com displasias leves: 11-7% Leucoplasias com severas: 4- 15% Carcinoma in situ e microinvasor: 18-47% ERITROPLASIA Organização mundial de saúde – placa avermelhada não destacável a raspagem e que não pode ser diagnosticado como qualquer outra alteração. Diagnóstico por exclusão Predileção por homens Incidência crescente com idade (>60 anos) Potencial de malignização: 18- 47% Tratamento: Biópsia incisional – escolha da área Acompanhamento a longo prazo Eliminação de fatores de risco Prognóstico: Malignização Carcinoma in situ e microinvasor: maioria dos casos Malignização: 18-47% QUEILOSE ACTÍNICA: Exposição solar crônica Sexo masculino (10:1) Inversão da predileção sexual em comunidades onde as mulheres se expõem igualmente à radiação ultravioleta Comum em trabalhadores rurais e pescadores Crescente com a idade Exposição solar cumulativa Características clínicas: Atrofia da borda do vermelhão do lábio inferior Apagamento da margem entre a zona de vermelhão e porção cutânea Áreas ásperas e cobertas por escamas, descamado com dificuldade Ulceração crônica Histopatológico: Elastose solar (característico apenas da quelite actínica) CEC Lesões de câncer podem ter poucos milímetros a muitos centímetros 10% das lesões que não apresentaram sinais de malignidade na biópsia incisional, mostram tratarem-se de câncer. Lesões cancerosas avançadas apresentam-se: Lesões vermelhas/brancas Regiões ulceradas Protuberância Região endurecida (firme a palpação) Nesses casos deve-se realizar biópsia de urgência Características clínicas: Tempo de evolução rápida Ausencia de sintomatologia dolorosa Limites impreciosos Bordas irregulares Mais comumente: úlcera com centro necrótico. Lesoes exofíticas Lesões endofíticas Lesões leucoplásicas Lesões eritroplásicas Lesões eritroleucoplásicas Epidemiologia: Incidencia crescente com a idade Aumento do numero de casos diagnosticados Predileção pelo sexo masculino Etiologia: Fumo, álcool, radiação UV, deficiência de ferro e vitamina A, infecções (HPV, síflis), imunossupressão e genética. Localização: Língua, assoalho de boca > lábio, gengiva, palato, mucosa jugal.. Histopatológico: Histopatológico: Tipos:
Compartilhar