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Propriedades Mecânicas dos Materiais Os carregamentos aplicados em seções circulares, quadradas e retangulares podem ser de tração, compressão e cisalhamento simples ou duplo. A tração ocorre quando as forças aplicadas atuam em sentidos contrários, tracionando (puxando) o corpo, fazendo com que sua seção transversal diminua e seu comprimento aumente. Para calcular a tensão de tração, usamos a formula que relaciona a força aplicada com a área: Tração (N) m – massa (kg) a – aceleração (m/s²) g – gravidade (m/s²) O cálculo da tração leva em conta como ela é aplicada, e isso depende de múltiplos fatores, como quantidade de corpos que compõem o sistema a ser estudado, o ângulo que é formado entre a força de tração e a direção horizontal e também o estado de movimento dos corpos. ✓ Exemplo: A corda presa nos carros acima é usada para transferir uma força, que puxa um dos carros. A compressão é quando as forças que atuam sobre o corpo fazem com que ele seja comprimido (esmagado), causando uma deformação, onde a área da seção transversal é aumentada e seu comprimento diminuído. Matematicamente, podemos usar as seguintes fórmulas para calcular a tensão de compressão no corpo: ✓ Exemplo: A tensão de cisalhamento ocorre quando a força atua de forma tangencial ao corpo, provocando um deslocamento em planos diferentes. Pode ser simples, que possui apenas um ponto de cisalhamento ou duplo, quando a força aplicada provoca dois pontos de cisalhamento. ✓ Exemplo: A tensão admissível é um valor máximo de carga que o corpo suporta antes que atinja a sua tensão de ruptura, que é quando ocorre a ruptura da seção. Essa tensão, é obtida através da divisão: Para que o objeto não chegue a se romper, é aplicado sobre sua tensão de ruptura um fator de segurança, definindo assim a tensão admissível do corpo para que ele trabalhe em segurança. A tensão vs deformação é a propriedade mecânicas dos materiais e está ligado diretamente com as propriedades dos matérias, que influenciam em como sua geometria reagem sobre determinada força aplicada sobre ele, podendo ele suportar uma maior carga ou se deformar com pequenas cargas aplicadas. Essas propriedades podem caracterizar um material como frágil, que é quando se rompe com facilidade e tem pouca ou nenhuma deformação plástica, por exemplo o ferro fundido. E dúctil, quando um material se deforma antes de ocorrer a ruptura, como exemplo os metais. A deformação do corpo pode ocorre quando uma força excede seus limites. Quando esse corpo deforma, sem ultrapassar o limite de elasticidade, podemos dizer que é uma deformação elástica reversível. Já quando ultrapassa esse limite, tem uma deformação plástica, que é quando o corpo não retorna as suas características iniciais. Para calcular a deformação de um corpo, usamos a seguinte fórmula que associa a variação do comprimento com o comprimento inicial: x – deformação da mola (m) LF – comprimento final da mola (m) L0 – comprimento inicial da mola (m) Tendo definido a deformação lateral e longitudinal do corpo é possível obter o coeficiente de Poisson, que nada mais é: Coeficiente de Poisson= (Δe/eo) / (Δl/lo) Sendo: Δe – variação da dimensão transversal; eo – dimensão transversal inicial; Δl – variação da dimensão longitudinal; lo – dimensão longitudinal inicial. O coeficiente de Poisson tem uma variação de 0,00 até 0,50.
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