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Isolamento Direto e Indireto

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Métodos Básicos de Isolamento 
Isolamento de Fungos Fitopatogênicos: consiste na obtenção de cultura pura a partir de tecidos doentes do hospedeiro, solo ou substrato. A obtenção do patógeno em cultura é essencial para se ter o organismo disponível para estudos de: morfologia, reprodução e fisiologia, resistência genética de plantas, taxonomia, teste de patogenicidade, sensibilidade da fungicidas. 
O isolamento deve ser executado sob rigorosa assepsia, utilizando ferramentas e material desenfestados ou esterilizados. 
Técnicas de isolamento são utilizadas conforme o material vegetal doente, o substrato e o estádio de desenvolvimento do patógeno, sendo assim, os métodos dividem-se em isolamento direto e indireto. 
a) Isolamento direto: consiste na transferência, com auxilio de estilete, de estruturas do patógeno, diretamente do órgão infectado para o meio de cultura. Quando a pretensão é trabalhar com esporos, mas estes não estão presentes, pode-se estimular a esporulação através da câmara úmida. 
Vantagens Isolamento indireto: obtenção de organismos puro, controle do organismo que está sendo transferido para o meio, comparação entre as estruturas formadas na superfície do hospedeiro e as características da cultura pura obtida, rápido e baixo custo. 
b) Isolamento indireto: é a transferência de porções infectadas de tecido do hospedeiro ou amostras de solo para o meio de cultura. Os métodos variam com o tipo de órgão ou tecido infectado ou substrato de onde o organismo é recuperado. A superfície dos tecidos mortos é invadida por saprófitos que dificultam a obtenção do patógeno em cultura pura. Utilizar sempre que possível, material recém-infectado para evitar contaminantes, retirando da região limítrofe entre as paredes infectadas e sadias. 
· Tecidos de órgãos lenhosos ou carnosos (troncos, raízes, galhos grossos e frutos): quando os tecidos são lenhosos ou carnosos e o patógeno atinge as células mais profundas, a incidência de contaminantes superficiais é evitada pela remoção dos tecidos expostos e a transferência de apenas fragmentos tissulares mais internos, retirados das margens da lesão, para o meio de cultura. 
· Isolamento de fungos dos tecidos de órgãos não-lenhosos ou não-carnosos (folhas, ramos finos, radicelas): os organismos saprófitos na superfície do órgão lesionado são eliminados pela desinfestação superficial dos fragmentos te tecidos em solução desinfestante. O patógeno, que se encontra no interior dos tecidos, não é afetado pelo desinfestante, a menos que o tempo de desinfestação seja excessivamente longo.

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