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In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m CEPAM - CENTRO DE ESTUDO DE PSICOLOGICA DO AMAONAS Av. Ramos Ferreira, 735, Centro. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA COMPULSÓRIA PARA CONCURSO PÚBLICO In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m ✓ Avaliação como compulsória (obrigatória) tem como objetivo identificar se um candidato tem as características necessárias para o cargo pretendido, tendo como base um perfil previamente definido. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA COMPULSÓRIA • Tem caráter eliminatório ⁎ Apto ⁎ Inapto/não apto ⁎ Apto com restrição In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m o O perfil do candidato deve ser compatíveis solicitado no Edital o O Psicólogo deve conhecer as atribuições o cargo solicitado no Edital * Psicólogo contratado e o Psicólogo particular AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA COMPULSÓRIA INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS PSICOLÓGICOS ✓ Rapport ✓ Observações Clínica ✓ Entrevista Clínica ✓ Testes psicológicos ✓ Entrevista devolutiva ⁎ Não é indicado a realização outra avaliação psicológica Métodos e técnicas In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m ✓ Antes de realizar a Avaliação Psicológica Compulsória é Importante conhecer as normativas que envolvem esse contexto como as Resoluções do CFP nº 02/2016; 09/2018; 06/2019; Decreto nº 9.739, Código de Ética Profissional, modelos de editais de concursos dentre tantos outros documentos que parametrizam o processo. ✓ Não é objetivo dessa avaliação identificar possíveis psicopatias ou realizar psicodiagnósticos... In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m ➢ Exemplos de características necessárias para o bom desempenho no cargo - Polícia Militar: - Memoria, atenção, comunicação verbal, adaptabilidade, autocrítica, capacidade de análise e síntese, capacidade de decisão, capacidade de observação, comunicação verbal, cooperação, adequação a normas e padrões, planejamento e organização, equilíbrio emocional, iniciativa, liderança, meticulosidade, objetividade, persistência, relacionamento interpessoal, responsabilidade, resistência à frustração e segurança. - Memoria, atenção, agressividade exacerbada, ansiedade social, desatenção, desmotivação, dificuldade de administrar conflitos, falta de espírito gregário, falta de objetividade, impaciência, impulsividade, indecisão, indisciplina, insegurança, instabilidade emocional, intolerância à frustração, irresponsabilidade, passividade e baixo senso crítico. ➢ Exemplos de Características restritivas e impeditivas para o bom desempenho no cargo - Polícia Militar: In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m SUGESTÃO DE TESTES PSICOLÓGICOS Testes de personalidade: Método: 1 expressivo e 1 projetivo (Ex:.Palográfico, Pfister, BFP, PMK, Neo PI-R, HTP, Zulliger...) • HTM - Teste de Habilidade para o Trabalho Mental • G-36 - Teste Não Verbal de Inteligência • TEPIC-M Teste Pictórico de Memória • BPR-5 - Bateria de provas de raciocínio • AC – Atenção concentrada • TEADI E TEALT - Atenção Dividida, Atenção Alternada • AIP-Escala dos interesses profissionais * É importante conhecer as propriedades psicométricas dos testes para cada demanda. In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m ➢ Os testes psicológicos são “procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever, mensurar características e processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção dos instrumentos” (Lei no 4.119/62). DEFINIÇÃO DE TESTE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA COMPULSÓRIA In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m 1. Trânsito 2. Porte de arma 3. Cirurgia bariátrica 5. Concurso público 6. Reprodução assistida 7. Aviação civil 8. Readequação genital 9. Transplante de órgão 10. Adoção 11. Guarda de menores 12. Forças armadas 13. Processo de guarda ÁREA DE AVALIAÇÃO COMPULSÓRIA In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m RESOLUÇÃO Nº 2, DE 21 DE JANEIRO DE 2016 Regulamenta a Avaliação Psicológica em Concurso Público e processos seletivos de natureza pública e privada e revoga a Resolução CFP Nº 001/2002. Art.1º - A avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos(as) é um processo sistemático, de levantamento e síntese de informações, com base em procedimentos científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do(a) candidato(a) compatíveis com o desempenho das atividades e profissiografia do cargo. In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m § 2º - Optando pelo uso de testes psicológicos, o(a) psicólogo(a)deverá utilizar testes aprovados pelo CFP... Art. 2º - Para alcançar os objetivos referidos no artigo anterior, o(a) psicólogo(a) deverá: I - selecionar métodos e técnicas psicológicas com base nos estudos científicos, que contemplem as atribuições e responsabilidades dos cargos, incluindo a descrição detalhada das atividades e profissiografia do cargo, identificação dos construtos psicológicos necessários e identificação de características restritivase/ou impeditivas para o desempenho no cargo. In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m Art. 3º - O edital do concurso público especificará, de modo objetivo, os construtos/dimensões psicológicas a serem avaliados, devem do ainda detalhar os procedimentos cabíveis para interposição de recursos. Art. 5º - O(A) psicólogo(a) deverá declarar-se impedido(a) de avaliar candidatos(as) com os quais tenha relação que possa afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou os resultados da avaliação. Art. 6º - A publicação do resultado da avaliação psicológica será feita por meio de relação nominal, constando os(as) candidatos(as) aptos(as). In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m § 1º - O sigilo sobre as informações obtidas na avaliação psicológica deverá ser mantido pelo(a) psicólogo(a), na forma prevista pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo. § 2º - Será facultado ao(à) candidato(a), e somente a este(a), conhecer os resultados da avaliação por meio de entrevista devolutiva. §3º - Será facultado ao(à) candidato(a), requerer formalmente, após entrevista devolutiva, documento resultante da avaliação psicológica. In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a@ g m a il .c o m Art. 7º - Na hipótese de recurso administrativo à instância competente, o(a) candidato(a) poderá ser assessorado(a) ou representado(a) por psicólogo(a), devidamente inscrito(a) e ativo(a) no Conselho Regional de Psicologia e que não tenha feito parte da comissão avaliadora. § 1º - Havendo recurso administrativo, ficam os membros da comissão impedidos de participarem do processo de análise, devendo este recurso ser analisado por psicólogos(as) membros de uma Banca Revisora que não tenha vínculo com as partes envolvidas no processo e/ou candidato(a). In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m Art. 9º - Tanto para a entrevista de devolução quanto para a apresentação do recurso, não será admitida a remoção dos instrumentos utilizados na avaliação psicológica do seu local de arquivamento público, devendo o(a) psicólogo(a) contratado(a) fazer seu trabalho na presença de um(a) psicólogo(a) da comissão examinadora. In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m § 1º Todas as avaliações psicológicas serão fundamentadas e os candidatos terão acesso à cópia de todo o processado envolvendo sua avaliação, independentemente de requerimento específico, ainda que o candidato tenha sido considerado apto. § 4º Na hipótese de no julgamento do recurso se entender que a documentação e a fundamentação da avaliação psicológica são insuficientes para se concluir sobre as condições do candidato, a avaliação psicológica será anulada e será realizado novo exame por outro profissional. DECRETO Nº 9.739, DE 28 DE MARÇO DE 2019 In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m RESOLUÇÃO Nº 9, DE 25 DE ABRIL DE 2018 Art. 2º - Na realização da Avaliação Psicológica, o psicólogo deve basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos, técnicas e instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente: Fontes fundamentais de Informação I – Fontes fundamentais: a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP, b) Entrevistas psicológicas, anamnese c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos individualmente... In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m COMO CONDUZIR A ENTREVISTA DEVOLUTIVA? ✓ Devemos evitar a linguagem técnica na devolutiva para não confundir o receptor. ✓ Utilizar termos claros, objetivos e simples de acordo com a audiência. ✓ Evitar termos ambíguos. ✓ Explicar os termos e realizar uma orientação ✓ psicoeducação sobre o diagnóstico. In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m ▪ Nesse momento, o entrevistador retoma os motivos da consulta e a maneira como o processo de avaliação foi conduzido. ▪ Ela inicia com os aspectos menos comprometidos do paciente, ou seja, menos causadores de ansiedade. ▪ A devolutiva deve encerrar com a indicação terapêutica. COMO COMEÇAR A DEVOLUTIVA? ❖ A comunicação de resultados não tem dever de rotular, mas de descrever fenômenos psicológicos. In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m ▪ É pertinente considerar que os psicólogos quando cometem falhas técnicas ao emitirem documentos também cometem falhas éticas, visto a infração ao princípio pela garantia da qualidade do serviço prestado, além do comprometimento da atuação profissional visto as repercussões e prejuízos às pessoas envolvidas. ➢ Devemos ficar atento ao cliente para identificar: o Tolerância ou não às informações o Aspectos verbais conscientes; o Aspectos inconscientes que são os lapsos ou então a aceitação passiva para simplesmente não pensar no assunto, o Aspectos não verbais, tais como os atrasos, as faltas, a resistência do final do processo... In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m ✓ Não se deve perder de vista é quanto ao objetivo da devolução que é "sintetizar ou unir aspectos reparadores e destrutivos, assim, podemos mostrar como o presente e o futuro funcionam como elementos de reparação" ✓ Conhecimento técnico sobre o processo, de forma a dar subsídios para que o candidato entenda seu resultado e possa interpor seu recurso administrativo, se assim o desejar. ✓ O profissional psicólogo tenha a consciência de que aquele resultado terá implicações sobre a vida de cada candidato avaliado. In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m MODELOS DE DOCUMENTOS RESOLUÇÃO Nº 6, DE 29 DE MARÇO DE 2019 RESOLUÇÃO CFP Nº 01/2009 Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços psicológicos Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019. RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-15-1996-institui-e-regulamenta-a-concessao-de-atestado-psicologico-para-tratamento-de-saude-por-problemas-psicologicos?origin=instituicao https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-7-2003-institui-o-manual-de-elaboracao-de-documentos-escritos-produzidos-pelo-psicologo-decorrentes-de-avaliacao-psicologica-e-revoga-a-resolucao-cfp-172002?origin=instituicao https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-4-2019-institui-as-regras-para-a-elaboracao-de-documentos-escritos-produzidos-pela-o-psicologa-o-no-exercicio-profissional-e-revoga-a-resolucao-cfp-072003-e-resolucao-cfp-n-15-1996?origin=instituicao In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m • Atestado é resultado de uma avaliação psicológica In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m Assinatura Assinatura In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m In s tr u to ra : F lá v ia A rg e m ir o – C R P 2 0 /0 5 7 4 1 (9 2 ) 9 9 2 1 3 3 9 1 6 f la v ia a lm e id a .a @ g m a il .c o m “ VOCÊ SABE QUAL O PESO DE UMA CANETA ? DEPENDE DA IMPORTÂNCIA QUE VOCÊ DER ÀS PALAVRAS ESCRITAS POR ELA” CHRYS SUNNY