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Legislação para Avaliação Psicológica

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Legislações que devem ser observadas na avaliação psicológica
Resolução CFP nº 009/2018
Resolução CFP nº 009/2018
Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI e revoga as Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas n° 01/2017 e 02/2017.
Considerando...
utilização de métodos e técnicas psicológicas constitui função privativa da psicóloga e do psicólogo
orientar o trabalho em diferentes contextos
contribuir para o aprimoramento da qualidade técnico-científica dos métodos e procedimentos psicológicos
a garantia do compromisso ético na utilização de testes psicológicos no âmbito profissional;
que o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI) é um sistema informatizado que tem por objetivo avaliar a qualidade técnico-científica de instrumentos submetidos à apreciação da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (CFP);
a necessidade de tornar público os critérios de análise e o processo de avaliação de testes psicológicos;
os princípios éticos fundamentais que norteiam a atividade profissional da psicóloga e do psicólogo
DAS DIRETRIZES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Avaliação Psicológica
Um processo de investigação de fenômenos psicológicos, 
Composto de métodos, técnicas e instrumentos, 
Prover informações à tomada de decisão,
Deverão considerar os princípios do Código de Ética Profissional, e requisitos técnicos definidos em Resolução,
O sigilo deverá ser mantido.
Os testes psicológicos abarcam também os seguintes instrumentos: 
escalas, 
inventários, 
questionários e 
métodos projetivos/expressivos
Cabendo ao profissional psicólogo decidir quais são os métodos, técnicas e instrumentos empregados.
Consideram-se fontes de informação:
I – Fontes fundamentais: 
Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da psicóloga e do psicólogo e/ou; 
Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou; 
Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo. 
Consideram-se fontes de informação:
II - Fontes complementares: 
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação da profissão; 
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes multiprofissionais. 
Será considerada falta ética, conforme Art. 2º do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo, a utilização de testes psicológicos com parecer desfavorável ou que constem na lista de Testes Psicológicos Não Avaliados
É obrigatória a manutenção de todos os registros dos atendimentos do processo de avaliação psicológica, conforme preconiza a resolução CFP n° 01/2009.
DA SUBMISSÃO E AVALIAÇÃO DE TESTES AO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE TESTES PSICOLÓGICOS (SATEPSI)
Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade científica.
Art. 6º – Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de psicólogas e psicólogos, devem possuir consistência técnico-científica e atender os requisitos mínimos obrigatórios, listados a seguir:
I - apresentação de fundamentação teórica
II - definição dos objetivos do teste e contexto de aplicação, detalhando a população-alvo; 
III - pertinência teórica e qualidade técnica dos estímulos utilizados; 
IV - apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos itens do teste, exceto para os métodos projetivos/expressivos; 
V - apresentação de evidências empíricas de validade e estimativas de precisão das interpretações para os resultados do teste; 
VI - apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores;
VII - apresentação explícita da aplicação e correção para que haja a garantia da uniformidade dos procedimentos.
Art. 10 - Os testes psicológicos submetidos ao SATEPSI serão avaliados pela CCAP.
Art. 11 - A tramitação dos testes psicológicos submetidos ao SATEPSI obedecerá às seguintes etapas
Art. 12 - Os prazos para cada etapa
Art. 13 - Os testes psicológicos com parecer desfavorável, poderão ser reapresentados a qualquer tempo e seguirão o trâmite previsto; 
Art. 14 - Os estudos de validade, precisão e normas dos testes psicológicos terão prazo máximo de 15 (quinze) anos, a contar da data da aprovação do teste psicológico pela Plenária do CFP.
Testes psicológicos submetidos ao SATEPSI
I - Submissão on-line ao SATEPSI; 
II - Designação de 2 (dois) pareceristas ad hoc para análise do teste psicológico; 
III - Avaliação do teste psicológico por pareceristas; 
IV - Análise dos pareceres emitidos e elaboração de relatório conclusivo por membro da CCAP; 
V - Apreciação do relatório conclusivo pelo colegiado da CCAP; 
VI - Apreciação e decisão pelo Plenário do CFP do relatório da CCAP; 
VII - Envio do parecer final do CFP aos requerentes; 
VIII - Prazo para interposição de recurso;
IX - Análise do recurso pela CCAP; 
X - Apreciação da análise do recurso pelo Plenário do CFP; 
XI - Envio do parecer final sobre o recurso aos requerentes.
DA SUBMISSÃO AO SATEPSI DE VERSÕES EQUIVALENTES DE TESTES PSICOLÓGICOS APROVADOS (INFORMATIZADAS E NÃO INFORMATIZADA
Art. 18 - Será considerada versão equivalente de um teste psicológico aquela com formato diferente de aplicação descrita na versão aprovada pelo SATEPSI. 
Art. 19 - Formato de aplicação diferente daquele descrito no manual do teste aprovado pelo SATEPSI
DA ATUALIZAÇÃO DE NORMAS DE TESTES PSICOLÓGICOS
Art. 21- Define-se Atualização de Normas o processo de elaboração de novos estudos normativos para testes psicológicos aprovados e com evidências de validade vigentes.
§2o - Nesse caso, o material deverá ser submetido à nova avaliação pelo SATEPSI,
Art. 22 - O material de atualização de normas deverá considerar os seguintes aspectos:
Art. 23 – Os procedimentos para atualização das normas terão tramitação interna na CCAP,
DA ATUALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE VALIDADE DE TESTES PSICOLÓGICOS
Art. 26 - Define-se Atualização de Estudos de Validade o processo de elaboração ou compilação de novos estudos de evidências de validade que não constem no manual de teste psicológico com parecer favorável pelo SATEPSI.
Art. 27 - Os procedimentos para atualização de estudos de validade deverão ser submetidos para apreciação da CCAP, e terá a seguinte tramitação: 
I - Recepção; 
II - Análise; 
III - Avaliação; 
IV - Comunicação da avaliação aos requerentes, com prazo para recurso; 
V - Análise de recurso; 
VI - Avaliação Final.
Resolução CFP nº 017/2019
Criada pelo CFP em março de 2003,
Define e regulamenta a Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica,
Discute e propõe diretrizes, normas e resoluções da avaliação psicológica no contexto da atuação profissional do psicólogo,
Conduz o processo de avaliação dos testes psicológicos submetidos ao Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI.
Resolução CFP nº 001/2019
Institui normas e procedimentos para a perícia psicológica no contexto do trânsito;
A avaliação de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e condutores de veículos automotores;
Utilização de métodos e técnicas psicológicas constitui função privativa da(o) psicóloga(o).
Art. 1º Os dispositivos desta Resolução constituem exigências mínimas de qualidade referentes à área de avaliação psicológica de candidatas(os) à Carteira Nacional de Habilitação e condutoras(es) de veículos automotores.
§ 1º A avaliação psicológica de candidatas(os) à Carteira Nacional de Habilitação e condutoras(es) de veículos automotores será realizada nos padrões de uma avaliação psicológica pericial/perícia psicológica definidanesta Resolução.
Art. 2º Ficam aprovadas as normas e procedimentos para perícia psicológica de candidatas(os) à Carteira Nacional de Habilitação e condutoras(es) de veículos automotores, que dispõem sobre os seguintes itens:
Habilidades mínimas do candidato à CNH e do condutor de veículos automotores
Instrumentos de avaliação psicológica
Entrevista psicológica
Teste psicológico
Aplicação dos testes psicológicos
Mensuração e avaliação dos testes psicológicos
Resultado da perícia psicológica
2º As(Os) candidatas(os) à Carteira Nacional de Habilitação e condutoras(es) de veículos automotores deverão ser avaliadas(os):
Deverão ser avaliadas(os):
Aspectos cognitivos
Juízo crítico/comportamento
Traços de personalidade
Aspectos Cognitivos
I - quanto aos aspectos cognitivos:
a) atenção concentrada;
b) atenção dividida;
c) atenção alternada;
d) memória visual;
e) inteligência.
Traços de personalidade
Deverá ser avaliada(o) por meio de entrevista e criação de situações hipotéticas que versem sobre reações/decisões adequadas às situações no trânsito, tempo de reação, assim como a capacidade para perceber quando as ações no trânsito correspondem ou não a decisões ou comportamentos adequados, sejam eles individuais ou na relação com a(o) outra(o). 
Juízo crítico/comportamento
impulsividade adequada;
agressividade adequada;
ansiedade adequada.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
§ 4º A(o) psicóloga(o) têm a prerrogativa de decidir quais são os testes psicológicos empregados na Perícia Psicológica, desde que com parecer favorável pelo Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e em consonância com a presente resolução.
§ 5º A(o) psicóloga(o) deverá verificar as normas relativas ao grupo de referência à qual pertencem os sujeitos avaliados. Qualquer norma é restrita à população da qual foi derivada.
ENTREVISTA PSICOLÓGICA
§ 7º A(o) psicóloga(o) deve, portanto, planejar e sistematizar a entrevista 
§ 8º Durante a entrevista, a(o) psicóloga(o) deve registrar as observações do comportamento, de forma a colher material que possa enriquecer a posterior análise dos resultados.
§ 9º Na perícia psicológica realizada no contexto do trânsito, a entrevista tem caráter individual e obrigatório.
TESTE PSICOLÓGICO
§ 10 O teste psicológico é uma medida objetiva e padronizada de uma amostra do comportamento do sujeito, tendo a função fundamental de mensurar diferenças ou mesmo as semelhanças entre indivíduos, ou entre as reações do mesmo indivíduo em diferentes momentos.
APLICAÇÃO DOS TESTES PSICOLÓGICOS
§ 10 O teste psicológico é uma medida objetiva e padronizada de uma amostra do comportamento do sujeito, tendo a função fundamental de mensurar diferenças ou mesmo as semelhanças entre indivíduos, ou entre as reações do mesmo indivíduo em diferentes momentos.
§ 13 A aplicação dos testes psicológicos deve seguir rigorosamente as instruções contidas em seus respectivos manuais. 
§ 14 Antes da aplicação dos testes psicológicos, deve ser estabelecido o rapport, como parte integrante da perícia psicológica.
§ 16 Em casos de pessoas com deficiência a perícia psicológica deve ser realizada considerando os aspectos de funcionalidade da(o) candidata(o).
§ 18 Além das recomendações relativas à aplicação do teste psicológico, é imprescindível considerar a importância do ambiente quanto à sua adequação em termos acústicos, de climatização, iluminação, ventilação e livre de interferências que possam prejudicar a perícia psicológica, devendo a(o) psicóloga(o) seguir as determinações constantes nas resoluções vigentes do Conselho Nacional de Trânsito.
MENSURAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS TESTES PSICOLÓGICOS
§ 19 Ao corrigir e avaliar um teste psicológico, a(o) profissional deve seguir rigorosamente as normas apresentadas no manual, pois qualquer variação que ocorra pode comprometer o resultado. A(o) psicóloga(o) deve também manter-se atualizada(o) em relação às publicações científicas e novas pesquisas, pois será por meio delas que novos estudos, atualização das normas, perfis e habilidades mínimas serão discutidas e legitimadas pela comunidade científica e social.
RESULTADO DA PERÍCIA PSICOLÓGICA
§ 20 O resultado deve ser conclusivo e obedecer às normativas vigentes do CONTRAN, restringindo-se às informações estritamente necessárias. 
§ 21 O documento psicológico resultante da perícia psicológica deverá ser produzido pela(o) psicóloga(o) e arquivado junto aos protocolos dos testes e demais instrumentos utilizados, respeitando as legislações vigentes do CFP.
§ 22 Quando solicitado, fica a(o) psicóloga(o) obrigada(o) a realizar a entrevista devolutiva à(ao) candidata(o), apresentando de forma objetiva o resultado da perícia psicológica e possíveis encaminhamentos, se for o caso.
RESULTADO DA PERÍCIA PSICOLÓGICA
§ 23 A(o) psicóloga(o) deverá estar sempre atualizada(o) quanto às pesquisas e publicações sobre comportamentos, comprometimentos, utilização de medicamentos ou distúrbios psicológicos que interfiram na direção automotiva.
Revogam-se as disposições em contrário, em especial as Resoluções CFP nº 007/2009 e 009/2011.
Decreto 9.739/2019
Estabelece normas sobre concursos públicos e dispõe sobre o Sistema de Organização e Inovação Institucional do Governo Federal - SIORG. 
Revoga o decreto nº 7.308 de 2010.
A realização de avaliação psicológica estará prevista no edital do concurso público.
Art. 36. A realização de avaliação psicológica está condicionada à existência de previsão legal específica e estará prevista no edital do concurso público.
§ 1º  Para fins do disposto neste Decreto, considera-se avaliação psicológica o emprego de procedimentos científicos destinados a aferir a compatibilidade das características psicológicas do candidato com as atribuições do cargo.
§ 2º  A avaliação psicológica será realizada após a aplicação das provas escritas, orais e de aptidão física, quando houver.
§ 3º  Os requisitos psicológicos para o desempenho no cargo serão estabelecidos previamente, por meio de estudo científico:
I - das atribuições e das responsabilidades dos cargos;
II - da descrição detalhada das atividades e das tarefas;
III - da identificação dos conhecimentos, das habilidades e das características pessoais necessários para sua execução; e
IV - da identificação de características restritivas ou impeditivas para o cargo.
§ 4º  A avaliação psicológica será realizada por meio do uso de instrumentos de avaliação psicológica capazes de aferir, de forma objetiva e padronizada, os requisitos psicológicos do candidato para o desempenho das atribuições inerentes ao cargo.
§ 5º  O edital especificará os requisitos psicológicos que serão aferidos na avaliação.
Resultado da avaliação psicológica
Art. 37.  O resultado final da avaliação psicológica do candidato será divulgado exclusivamente como “apto” ou “inapto”.
§ 1º Todas as avaliações psicológicas serão fundamentadas e os candidatos terão acesso à cópia de todo o processado envolvendo sua avaliação, ainda que o candidato tenha sido considerado apto.
§ 2º  Os prazos e a forma de interposição de recurso acerca do resultado da avaliação psicológica serão definidos pelo edital.
Resultado da avaliação psicológica
§ 3º  Os profissionais que efetuaram avaliações psicológicas no certame não poderão participar do julgamento de recursos.
§ 4º   Na hipótese de no julgamento do recurso se entender que a documentação e a fundamentação da avaliação psicológica são insuficientes para se concluir sobre as condições do candidato, a avaliação psicológica será anulada e será realizado novo exame por outro profissional.
Resolução CFP nº 018/2008
Dispõe acerca do trabalho do psicólogo na avaliação psicológica para concessão de registro e/ou porte de arma de fogo.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Considerando....
A importância da avaliação psicológica como requisito obrigatório e eliminatório para concessão do registro e/ou porte de arma de fogo;
Que a avaliação psicológica é uma função privativado Psicólogo como definida na Lei N.º 4.119 de 27/08/62 (alínea "a", do parágrafo 1° do artigo 13);
Art. 1º - A realização das avaliações psicológicas para concessão de registro e/ou porte de arma de fogo é de competência privativa e responsabilidade pessoal de psicólogos que atendam às exigências administrativas dos órgãos públicos responsáveis. 
Parágrafo único - Para atuar na área de avaliação psicológica para a concessão de registro e/ou porte de arma de fogo, é indispensável que o psicólogo esteja inscrito no Conselho Regional de Psicologia de sua região e credenciado pela Polícia Federal.
Art. 2º - É dever do psicólogo observar toda a legislação profissional, o Código de Ética e o rigor técnico na utilização de instrumentos de avaliação psicológica, utilizando aqueles com ‘parecer favorável’ para uso segundo regulamentação do CFP, cumprindo as normas técnicas dispostas nos respectivos manuais no processo de aplicação e avaliação dos resultados; e toda legislação vigente sobre o assunto.
Art. 3º – O material técnico utilizado bem como o(s) resultado(s) obtidos deverão ficar sob a guarda do psicólogo, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos, em condições éticas adequadas, conforme determina o item VI do Manual de Elaboração de Documentos - Resolução CFP 007/2003. 
Parágrafo único – Para fins de pesquisa, reteste, respaldo técnico, entre outros, o material poderá ser guardado por tempo indeterminado. 
Art. 4º - Os locais para a realização da Avaliação Psicológica para concessão de registro e/ou porte de arma de fogo deverão ser apropriados para essa finalidade, estando de acordo com o estabelecido no Código de Ética Profissional do Psicólogo e nas demais resoluções do CFP, não havendo necessidade de limitação do local a este único objetivo.
Art. 5º - Aos psicólogos responsáveis pela avaliação psicológica fica vedado estabelecer qualquer vínculo com os Centros de Formação de Vigilantes, Empresas de Segurança Privada, Escolas de Formação ou outras empresas e instituições que possa gerar conflitos de interesse em relação aos serviços prestados.
Art. 6º - É de responsabilidade do psicólogo encaminhar o resultado da avaliação ao solicitante, mediante protocolo de recebimento, bem como garantir a devolutiva do candidato. 
Instrução Normativa DPF nº 78/2014
Estabelece procedimentos para o credenciamento, fiscalização da aplicação e correção dos exames psicológicos realizados por psicólogos credenciados, responsáveis pela expedição do laudo que ateste a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo e para exercer a profissão de vigilante.
Art. 2 - § 1º A comprovação da aptidão psicológica será exigida nos procedimentos de aquisição, registro, renovação de registro, transferência, porte de arma de fogo, credenciamento de armeiros e instrutores de armamento e tiro.
§ 2º A avaliação para a aptidão psicológica deverá ter sido realizada em período não superior a 01 (um) ano.
Art. 5º A bateria de instrumentos de avaliação psicológica utilizados na aferição das características de personalidade e habilidades específicas dos usuários de arma de fogo e dos vigilantes deverá contar com, no mínimo: 
I - 01 teste projetivo; 
II - 01 teste expressivo; 
III - 01 teste de memória; 
IV - 01 teste de atenção difusa e concentrada; e 
V - 01 entrevista semi-estruturada.
Podendo cada psicólogo aplicar, no máximo, 10 (dez) testes individuais por dia e atender, no máximo, 2 (dois) turnos de 15 (quinze) pessoas por dia.
Art. 7 - § 1º A sala de aplicação de testes deverá possuir as seguintes condições, as quais são fundamentais para minimizar ou evitar interferência no desempenho do candidato
Art. 8º Os psicólogos credenciados somente poderão realizar testes de aptidão psicológica para os fins previstos nesta Instrução Normativa em locais previamente autorizados pela Polícia Federal.
§ 2º Excepcionalmente, caso haja a necessidade de realizar atendimento em local diverso do indicado por ocasião do credenciamento, o psicólogo solicitará autorização específica à DELEAQ, devendo o requerimento ser instruído com fotos do ambiente e do mobiliário.
DO CREDENCIAMENTO DO PSICÓLOGO – Art.9º
Deverá solicitar o credenciamento em uma unidade da Polícia Federal, mediante preenchimento de formulário próprio e apresentação dos seguintes documentos: 
I - foto 3x4 recente; 
II - original e cópia, ou cópia autenticada de documento de identidade e do CPF; 
III - comprovante de inscrição ativa e regular no Conselho Regional de Psicologia e certidão negativa de infrações éticas do respectivo Conselho; 
IV - documentos que comprovem que dispõe de ambiente e mobiliário adequado para a aplicação dos testes (planta baixa ou croquis e fotografias); 
V - original e cópia, ou cópia autenticada dos documentos que autorizam o funcionamento do local onde serão aplicados os testes (alvará de localização e funcionamento e alvará da vigilância sanitária); 
VI - comprovante de que possui pelo menos dois anos de efetivo exercício na profissão de psicólogo; 
VII - certificado que ateste sua aptidão para a aplicação dos instrumentos psicológicos previstos nos incisos I e II do art. 5º desta IN; e 
VIII - comprovação de idoneidade, com a apresentação das certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos. 
Parágrafo único. Para fins de aferição da idoneidade, não constituem obstáculo ao credenciamento o indiciamento em inquérito ou a instauração de processo criminal por crimes culposos; a condenação criminal, quando obtida a reabilitação criminal fixada em sentença; a condenação criminal, quando decorrido período de tempo superior a cinco anos contados da data de cumprimento ou extinção da pena; e a instauração de termo circunstanciado, a ocorrência de transação penal ou suspensão condicional do processo. 
Art. 10. O credenciamento como psicólogo é pessoal e intransferível, e terá validade de 04 (quatro) anos, podendo ser renovado por igual período, sucessivamente, preenchidos os requisitos do art. 9º desta IN.
DO CREDENCIAMENTO DO PSICÓLOGO – Art.9º
I - foto 3x4 recente; 
II - documento de identidade e do CPF; 
III - inscrição ativa e regular CRP e certidão negativa de infrações éticas; 
IV - documentos que comprovem que dispõe de ambiente e mobiliário adequado para a aplicação dos testes (planta baixa ou croquis e fotografias); 
V - documentos que autorizam o funcionamento do local onde serão aplicados os testes (alvará de localização e funcionamento e alvará da vigilância sanitária); 
VI - comprovante de que possui pelo menos dois anos de efetivo exercício na profissão de psicólogo; 
VII - certificado que ateste sua aptidão para a aplicação dos instrumentos psicológicos previstos nos incisos I e II do art. 5º desta IN; e 
VIII - comprovação de idoneidade, com a apresentação das certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos. 
Art. 10. O credenciamento como psicólogo é pessoal e intransferível, e terá validade de 04 (quatro) anos, podendo ser renovado por igual período, sucessivamente, preenchidos os requisitos do art. 9º desta IN.
Deverá solicitar o credenciamento em uma unidade da Polícia Federal, mediante preenchimento de formulário próprio e apresentação dos seguintes documentos: 
DO DESCREDENCIAMENTO DO PSICÓLOGO
O psicólogo descredenciado poderá requerer novo credenciamento, atendidos os requisitos e procedimentos constantes desta IN, decorrido o prazo mínimo de 01 (um) ano do descredenciamento
DA FISCALIZAÇÃO 
Art. 19. A fiscalização da aplicação e correção, bem como do local de realização dos exames de aptidão psicológica, poderá ser feita em caráter extraordinário, sem aviso prévio, pela Polícia Federal.
Avaliação Psicológica em contexto de procedimentoscirúrgicos
RESOLUÇÃO Nº 2.131/2015 (CFM)
Pacientes entre 18-65 anos 
Acima de 65 - poderão realizar a cirurgia respeitando condições especificas, além de avaliação individual por equipe multiprofissional, avaliação criteriosa do risco benefício, risco cirúrgico, presença de comorbidades, expectativa devida e benefícios do emagrecimento.
PRECAUÇÕES PARA INDICAÇÃO DA CIRURGIA
•Não uso de drogas ilícitas ou alcoolismo.
•Ausência de transtorno de humor grave, quadros psicóticos em atividade ou quadros demenciais.
•Compreensão, por parte do paciente e familiares, dos riscos e mudanças de hábitos inerentes a uma cirurgia de grande porte sobre o tubo digestivo e da necessidade de acompanhamento pós-operatório com a equipe multidisciplinar, a longo prazo.
EQUIPE
Precisa ser capacitada para cuidar do paciente nos períodos pré e transoperatório e fazer o seguimento do mesmo.
COMPOSIÇÃO: 
cirurgião com formação específica, 
endocrinologista, 
psiquiatra, 
nutrólogo, 
nutricionista e 
psicólogo. 
PORTARIA Nº 390 / 2005
1. INDICAÇÕES PARA O TRATAMENTO CIRÚRGICO E SELEÇÃO DOS PACIENTES 
Portadores de obesidade mórbida com IMC ³ 40 kg/m2 , sem comorbidades, que não responderam ao tratamento conservador (dietas, psicoterapia, atividades físicas, etc.), acompanhados nos Serviços de Assistência de Alta Complexidade ao Paciente Portador de Obesidade durante pelo menos dois anos. 
Pré-requisitos:
Ausência de distúrbios psicóticos graves, 
História recente de tentativa de suicídio, alcoolismo e dependência química a outras drogas. Pacientes com antecedentes de alcoolismo e dependência química a outras drogas devem ser submetidos à cuidadosa avaliação psíquica e liberação por psiquiatra.
PREPARO DO PACIENTE
2.1. Fase Inicial
c) Avaliação e preparo psicológico - nessa fase, transtornos do humor, do comportamento alimentar e outros relevantes para o tratamento cirúrgico da obesidade devem ser abordados, orientados e tratados, se presentes. 
2.2. Fase Secundária 
Cumprida a fase inicial e havendo indicação e concordância para o tratamento cirúrgico, deve-se prosseguir na avaliação pré-operatória necessária a uma operação de grande porte. 
Também nessa etapa, os candidatos ao tratamento cirúrgico são obrigados a frequentar as reuniões do grupo de suporte psicológico, realizadas mensalmente.
1 único encontro – fere o entendimento de uma avaliação psicológica;
 Ausência de Psicoeducação;
Deve ser o último procedimento e tem sido o primeiro.
Gonçalves, Fernanda (2018). “Avaliação Psicológica: cirurgia bariátrica e de readequação genital”. Diálogo Digital – CFP.
Consequências 
Pós cirúrgico com adoecimento
Ansiedade, 
depressivos, 
ideação suicida.
Gonçalves, Fernanda (2018). “Avaliação Psicológica: cirurgia bariátrica e de readequação genital”. Diálogo Digital – CFP.
IMC 35-40 – precisa ter comorbidades
IMC acima de 40 – não precisa ter comorbidade.
Restrição a idade 18-65
Sempre saber que já houve outras tentativas - Psicoeduação antes de passar por cirurgia.
Informar sobre fatores preocupantes à longo prazo. 
Gonçalves, Fernanda (2018). “Avaliação Psicológica: cirurgia bariátrica e de readequação genital”. Diálogo Digital – CFP.
Atuação profissional...
Não existe protocolo no Brasil – existem recomendações para não indicados: Psicose, transtornos depressivos, psiquiátricos graves que não haja controle.
Cuidado com aspectos de ansiedade, pelo privação alimentar, relação insatisfação corporal ligada ao pós cirúrgico. Apontamento em pesquisas.
Não existe instrumentos validados especificas. Mas personalidade/ansiedade/auto eficácia/ satisfação com a vida
Incentivo para uso de testes expressivos/projetivos – para não induzir respostas. 
Necessidades de estratégias de enfrentamento.
Gonçalves, Fernanda (2018). “Avaliação Psicológica: cirurgia bariátrica e de readequação genital”. Diálogo Digital – CFP.

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