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Principais doenças bucais

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18
Queilite actínica
· É uma alteração pré-maligna, comum em pesssoas de pele clara;
· Desenvolve-se lentamente
· Etiologia: está ligada á pessoas as quais tiveram uma progessiva e excessiva exposição aos aios UV sem proteção, como protetor solar, chapeus e etc.
· Acomete mais homens adultos, acima de 45 anos.
· Características clínicas: crostas de difícil remoção no vermelhão do lábio, em alguns casos pode ocorrer o apagamento da interface entre a mucosa do vermelhão e a pele do lábio. Com a progressão, podem ocorrer em um ou mais sítios. 
· Apresenta elastose celular.
Tratamento e prognóstico
· Primeiro, recomenda-se ao paciente fazer o uso de protetor solar labial, e voltar em 15 dias.
· As areas endurecidas devem ser submetidas a biópsia para se excluir a possibilidade de um carcinoma .
· Em casos graves sem malignidade, pode ser possível a intervenção cirúrgica com a técnica de shave labial.
Pênfigo
· De origem autoimune, apresenta 4 doenças: vulgar, vegetante, eritematoso e foliáceo, contudo os únicos que se deselvovem na boca são o vulgar e vegetante, o qual é uma variante do pênfigo vulvar. 
· O pênfigo vulvar não é observado com grande frequência, porém é importante ser estudado pois possui letalidade, caso não tratado. 
· Idade média: 50 anos, porém pode ocorrer em qualquer idade.
· Características clínicas: Possui bolhas no corpo, as quais ocorrem devido a uma produção anormal de anticorpos. São multiplas úlcerações irregulares na boca, pode acometer qualquer sítio bucal, porém é mais comum na gengiva, mucosa jugal e labial, palato, ventre da língua. Pode envolver os olhos, como uma conjuntivite bilateral. 
Tratamento e prognóstico
· O tratamento deve ser realizado no início da doença, pois nessa fase o controle é geralmente mais fácil.
· Como é uma doença sistemica, seu tratamento consiste basicamente em corticosteroides sistêmicos ou em alguns casos, tópicos.
Úlcerações traumáticas
· Lesões agúdas ou crônicas, como é traumática, sempre haverá causa + efeito. 
· Etiologia: dano mecânico como: escovação execssiva, contato com alimentos cortantes, mordidas acidentais. Os danos também podem resultar de queimaduras térmicas, elétricas ou químicas.
· Ocorrem mais frequentemente em mucosa jugal, língua e lábios.
· Características clínicas: nas lesões individuais, elas se apresentam como áreas de eritema que circundam uma membrana central, destácavel, fibrinopurulenta e amarelada. 
· Tais lesões acometem indivíduos de todas as idades
· Doença de Riga Fede- acomete recém nascidos, os quais nascem com dentes neonatais ou natal, pois os dentes friccionam o local, criando assim a úlcera traumática. O sítio mais comum é a superfície ventral anterior da língua. 
· 
Tratamento e prognóstico
· Para as úlceras as quais as causas são óbvias, deve –se remover a causa da irritação, o Cloridrato de diclonina ou películas de hidroxipropilcelulose podem ser aplicados para o alívio da dor;
· A biópsia é indicada quando não se sabe a causa ou quando o paciente não responde ao tratamento.
· Nos casos da doença de Riga Fede, não é aconselhável a remoção do dente, mas pode-se fazer o desgaste da borda incisal, uma placa protetora, ou a cobertura dos dentes.
Penfigoide das membranas mucosas
· Representa um grupo de doenças bolhosas de origem autoimune, na qual autoainticorpos são dirigidos a um ou mais componentes da membrana basal.
· Afeta mais mulheres, com média de 50 a 60 anos de idade. Se iniciam como bolhas ou vesículas na boca, posteriormente quando se ronpem, deixam úlceras superficiais e áreas denudas da mucosa, as quais geralmente são dolorosas e podem persistir até por meses, caso não forem tratadas.
· Sítio mais comum: gengiva, a qual produz a gengivite descamativa, presente também no líquen plano e pênfigo vulgar. A complicação mais significante é quando envolve os olhos.
Tratamento e prognóstico
· O paciente deve ser encaminhado ao oftamologista, mesmo que não apresente lesões oculares.
· O tratamento é indidualizado, pode ser utilizado agentes tópicos quando a lesão é apenas bucal, ou agentes sistêmicos.
· 
Eritema Multiforme
· Condição mucocutânea bolhosa e ulcerativa de etiopatogenia incerta. Cerca de 50% dos pacientes diagnosticados possuem herpes simples ou Mycoplasma pneumoniae.
· Características clinias: seu início é agudo, e agride primeiramente a boca com lesões ulcerosas, planas e eritematosas, em sua forma mais grave atinge também a derme, com anéis eritematosos e concêntricos.
· 
· Sintomas prodrômicos incluem febre, cefaleia, tosse, mal estar e dor de garganta.
· Acomete geralmente homens de 20 a 30 anos.
· Sítios mais comuns: mucosa jugal e labial, assoalho bucal e palato mole.
Tratamento e prognóstico
· Corticóides sistêmicos, suspensão do medicamento causador, analgésicos tópicos.
Líquen plano
· Doença mucocutânea mediada imunologicamente.
· Etilogia: uso de certos medicamentos, materiais estranhos incorporados a gengiva, infecção por hepatitte C.
· As mulheres são mais afestadas, de meia idade.
· Características clínicas: lesões pruriginosas, pápulas poliagonais em pele.
· Líquen palno reticular
· Normalmente não envolve sintomas, envolve a região posterior da mucosa jugal bilateralmente, porém também pode estar presente na mucosa jugal, lábio e dorso da língua.
· Características clínicas: linhas brancas entrelaçdas (estrias de WICKHAM), no entando essas linhas podem se apresentar como pápulas também. Mucoceles superficiais podem se desenvolver mo interior ou adjacente ás áreas da mucosa que estão envolvidas no líquen plano. 
· Líquen plano erosivo
· Lesões sintomáticas, clinicamente tem-se áreas eritematosas, atróficas com graus variáveis de ulceração central. A periferia das lesões geralmente tem finas estrias bramcas. Pode haver gengivite descamativa.
· 
Tratamento e prognóstico
· Líquen reticular por não apresentar sintomas, não é necessário o tratamento, somente quando a candidíase estiver presente, que é necessário realizar uma terapia antifungica.
· Líquen erosivo é recomendado uso de corticóides tópicos. 
Xerostomia
· Sensação de boca seca, frequentemente associada a hipofunção da glandula salivar.
· Etiologia: origem de desenvolvimento, por perda de água/metabólitos, origem iatrogênica, doenças sistêmicas e fatores locais. Exemplo: medicamentos, aplasia da glÂndula salviar, tabagismo, síndrome de Sjogren, hemorragia, radioterapia... 
· Características clínicas: o paciente demonstra uma redução na secreção salivar, a saliva geralmente se apresenta espumosa ou espessa, formando fios de saliva e o clínico pode vizualizar que a luva se adere a mucosa jugal do paciente. O dorso da língua geralmente é fissurado e com atrofia nas papilar filiformes. 
· Tratamento e prognóstico
· O tratamento é difícil e muitas vezes não é satisfatório, porém estão disponíveis salivas artificais, utilizar sialogogos para estimular o fluxo salivar e medicamentos.
Sialorreia
· Salivação excessiva
· Etiologia: irritação local, como próteses e úlceras
· Tratamento e prognóstico com medicamentos, toxina butolínica, cirurgia e etc.
Cisto de ducto salivar
· Cavidade delimitada por epitélio que surge a partir do tecido da glândula salivar.
· Etiologia é incerta;
· Características clínicas: se assemelham a mucocele por apresentar coloração azulada, porém se difere pois é um cisto verdadeiro. Usualmente é encontrado em adultos e na glândula parótida, mas pode estar presente nas glândulas maiores ou menores. São caracterizados por aumento de volume flutuante e amolecidos ou não a palpação. 
· 
· Quando a lesão é única, geralmente é sintomático.
· Tratamento e prognóstico
· Quando o cisto é isolado, pode ser realizada a excisão cirúrgica;
· Para os cistos presentes nas glândulas maiores, é recomendado a remoção parcial ou total da glândula.
Sialolitíase (cálculo salivar)
· Os sialólitos são estruturas calcificadas as quais se desenvolvem dentro do sistema de ductos salivares.
· Etiologia incerta, mas sabe-se que sua formação pode ser provocada pela sialadenitecrônica e pela obstrução parcial;
· Características clínicas: ocorre mais em adultos jovens e de meia idade, mesmo podendo acometer a qualquer idade. Se desenvolve na glândula submandibular, é sintomático, com aumento de volume na glândula afetada, principalmente durante as refeições. Geralmente são únicos. 
· Na radiografia se apresenta como um aumento de volume radiopaco. 
Tratamento e prognóstico
· Quando são pequenos, geralmente faz se o uso de sialogogos, aplicação local de calor, massagens e aumento da ingestão de líquidos para a pedra sair.
· Quando são grandes, geralmente precisa de excisão cirúrgica.
· 
Sialadenite 
· É caracterizado como uma inflamação das glândulas salivares, causada por causas infecciosas ou não, sendo a infecção mais comum a caxumba, e não infecciosa pode ser síndrome de Sjogren, sarcoidose, radioteraía. As infecções surgem como resultado da obstrução ductal ou diminuição do fluxo salivar.
· Características clínicas: a sua forma bacteriana é mais comum na glândula parótida, sendo bilateralmente em até 25%dos casos, e assim, a glândula aparece aumentada de volume e dolorid, com a pele sobrejacente quente e eritematosa, e quando essa glândula é masssageada, geralmente notamos uma secreção purulenta.
· 
· Tratamento e prognóstico
· Na sialadenite aguda faz se o us de antibiotcoterapia e hidratação para estimular o fluxo salivar, se houver abcesso é preciso fazer excisão cirurgica.
· Já a crônica o tratamento é variado, geralmente utiliza-se antibióticos, análgésico, sialogogos e massagem.
· 
Mucocele
· Lesão comum na mucosa oral, resultante de uma ruptura de um ducto de glâmdula salivar e o extravassemtno da mucina para dentro dos tecidos moles adjacentes.
· Etiologia: geralmente é causada por um trauma local, e por isso acomete mais crianças e jovens
· Características clínicas: aumentos de volume mucosos em forma de cúpula, por conta da mucina extraavassada, geralemnte possui uma cor azulada. São flutuantes a palpação, embora, algumas fpossam ser firmes. Tempo de evoluçaõ é variante.
· Sítio mais comum: lábio inferior.
· A mucocele superficial pode se desenvolveer no palato mola e se apresentam como vesículas unicas ou multiplas.
Tratamento e prognóstico
· Algumas se rompem e cicatrizam sozinhas, entratanto, quando são de natureza crônica, é necessário cirurgia e remover qualquer glândula menor que possa se localizar dentro da lesão quando a área for excisada. O prognóstico é excelente. 
· 
Adenoma pleomórfico (tumor misto benigno)
· Neoplasia de glândula salivar mais comum;
· São derivados de uma mistura de elementos ductais e mioepiteliais;
· Características clínicas e radiográficas: aumento de volume firme, indolor e de crecimento lento, mais comum em adultos jovens e de meia idade, discreta predileção pelo sexo feminino. A maioria ocorrem no lobo superficial e apresentam um aumento de volume no ramo da mandíbula, geralmente são unilaterais. Regiões mais comum introrais são: palato, lábio superior e mucosa jugal.
· Tratamento e prognóstico
· Excisão cirurgica, e o prognóstico é excelente, com mais de 95% de chance de cura.
Carcinoma mucoepidermoide
· Uma das neoplasias malignas da glândula salivar mais comum;
· Recebeu esse nome devido ao seu potencial biológico altamente variável;
· Características clínicas: ocorre em uma ampla variedade etária, da segunda até a sétima década de vida. É mais comum na glândula parótida, e depois nas glândulas salivares menores, especialmente o palato. Se apresenta geralmente como um aumento de volume assintomático, com crescimento lento. Quando o tumor é em um alto grau, pode se desenvolver dor ou paralisia em algum nervo facial. Pode ser confundido com uma mucocele.
· 
· Tratamento e prognóstico
· É determinado pela localização, grau histopatológico e estágio clínico do tumor;
· Em estágio precoce: podem ser tratados pela parotidectomiasubtotal com preservação do nervo facial;
· Tumores avançados: podem necessitar de remoção total da glândula parótida, com a remoção do nervo facial.
· Quando esta presente nas glândulas salivares menores, geralmente são tratados com excisão cirurgica.
· O prognóstico depende do grau e do estadiamento do tumor, com um baixo grau geralmente o prognóstico é bom. As recidivas são incomuns.
Síndrome de Sjogren
· Desordem autoimune crônica sistemica que envolve as glândulas salivares e lacrimais, resultando em xerostomia e xerolftamia;
· 2 formas da doença são conhecidas: primária e secundária;
· Sua causa é desconhecida;
· Características clínicas: prevalência em sexo feminino, o prinicpal sintoma oral é a xerostomia, que é causada pelo decréscimo das secreções salivares, a saliva se apresenta espumosa, a lingua geralmente se torna fissurada e exibe atrofia das papilas.
· 
· Tratamento e prognóstico
· Não existe cura, sendo assim, o tratamento é paliativo, e envolve o uso de salivas artificiais ou sialogogos para tratar a xerostomia, alguns sintomas podem ser aliviados com o uso de produtos de higiene oral os quais contenham lactoperoxidase, lisozima e lactoferrina.

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