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NOVA LEI DE LICITAÇÕES - MODALIDADES DE LICITAÇÃO

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Prévia do material em texto

1 
 
 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO: ........................................................................... 3 
2. MODALIDADES DE LICITAÇÃO - GENERALIDADES: ...................... 4 
3. PREGÃO: ................................................................................... 5 
4. CONCORRÊNCIA: ....................................................................... 6 
5. CONCURSO: .............................................................................. 7 
6. LEILÃO: ..................................................................................... 7 
7. DIÁLOGO COMPETITIVO: ........................................................... 8 
LEGISLAÇÃO CORRELATA ................................................................. 13 
 
 
 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
3 
 
Este caderno foi elaborado com base nas aulas do curso lançado 
gratuitamente pela PGM Rio sob a direção do professor RAFAEL 
OLIVEIRA. 
Agradecimentos ao grande mestre RAFAEL e a todos os 
palestrantes. 
 
Neste segundo caderno serão expostos os apontamentos do professor RAFAEL 
OLIVEIRA. 
 
MODALIDADES DE LICITAÇÃO: 
1. INTRODUÇÃO: 
Inicialmente, sob o ponto de vista mais geral sobre a nova lei, o professor aponta que o 
texto da nova lei não traz, em si, grandes novidades se tomarmos como parâmetro todo o 
ordenamento jurídico atual (não apenas a Lei 8.666/93). Na verdade, o texto traz várias 
tendências que eram tratadas nas leis que tínhamos no nosso ordenamento. Como exemplo, 
nas hipóteses de dispensa e inexigibilidade, várias das hipóteses já estavam previstas na lei 
anterior. 
Além disso, a nova lei também sofre uma grande influência da Lei do Pregão 
(especialmente a inversão de fases do procedimento da licitação, especialmente o 
julgamento antes da habilitação). 
A lei do RDC também influencia a nova legislação a exemplo da contratação integrada. 
Enfim, como o professor Rafael já se referiu em artigo sobre a nova lei, a novel lei de 
licitações e contratos é um “museu de grandes novidades”1. 
 
No que tange às novidades reais, a nova lei acaba perdendo algumas oportunidades, 
mas ainda assim traz novos institutos a exemplo do DIÁLOGO COMPETITIVO que estudaremos 
aqui. 
 
 
1 Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-dez-23/rafael-oliveira-lei-licitacoes-
museu-novidades. 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
4 
 
2. MODALIDADES DE LICITAÇÃO - GENERALIDADES: 
A nova lei apresenta 5 modalidades de licitação: 
a) Pregão; 
b) Concorrência; 
c) Concurso; 
d) Leilão; e 
e) Diálogo Competitivo. 
 
As 4 primeiras já estavam presentes no ordenamento. Dois pontos aqui chamam a nossa 
atenção: 
 
1) A nova lei incorpora uma nova modalidade inspirada no Direito Europeu; 
 
2) A nova lei acaba com duas modalidades que estavam previstas na Lei 
8.666/93 (Tomada de preços e Convite). 
 
A nova lei, ao ampliar o valor das hipóteses de dispensa, teremos um leque maior para 
a dispensa e faria com que o Convite perdesse a sua razão de ser. Assim, foi abolido. 
O professor aponta ainda que a Tomada de Preços nunca foi uma modalidade muito 
utilizada e que a própria lei anterior não foi muito bem construída quando tratava dessa 
modalidade, que restou abolida pela nova lei. 
 
Um ponto importante do texto é que a nova lei não vai mais utilizar o valor 
estimado no contrato para a definição de modalidade de licitação. 
Realmente, não faria mais sentido, pois na Lei 8.666/93 a escolha entre concorrência, 
tomada de preços e convite geralmente era pautada pelo valor estimado (há exceções – caso 
em que o próprio objeto já dita a modalidade). Todavia, com a nova lei a tomada de preços e 
o convite foram extintos e por isso a questão de valor deixa de ser relevante para fins de 
modalidade de licitação. Mesmo assim, é importante que, na fase interna, se estabeleça um 
valor estimado para a contratação, pois este é importante para vários outros aspectos. 
 
Vamos, enfim, para cada uma dessas modalidades... 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
5 
 
3. PREGÃO: 
A nova lei mantém o regime já previsto na Lei do Pregão. Assim, define a Lei que o 
pregão é modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns, 
cujo critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto. 
Assim, a aplicabilidade do pregão é preservada. 
 
Um ponto importante é o seguinte: 
 
Em relação à velha discussão sobre utilização do pregão para obra ou serviços de 
engenharia. 
A tese majoritária sempre foi de que o Pregão caberia para serviços comuns de 
engenharia, mas não para obras. Essa posição foi consagrada na súmula 257 do TCU. Sendo 
assim, a nova lei diz a mesma coisa da súmula. Conforme a Lei, são serviços comuns de 
engenharia: todo serviço de engenharia que tem por objeto ações, objetivamente padronizáveis 
em termos de desempenho e qualidade, de manutenção, de adequação e de adaptação de bens 
móveis e imóveis, com preservação das características originais dos bens. Assim, afirma o Art. 
29, §único: 
Parágrafo único. O pregão não se aplica às contratações de serviços 
técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual e de 
obras e serviços de engenharia, exceto os serviços de engenharia de que 
trata a alínea “a” do inciso XXI do caput do art. 6º desta Lei. 
 
O professor Rafael aponta que o ideal seria que a lei permitisse também o pregão para 
pequenas obras, perdendo uma boa oportunidade. 
 
Outro ponto relevante se refere ao critério de julgamento: 
A nova lei mantém o que a doutrina e o TCU já admitiam, que seria o critério do “maior 
desconto”. 
Nesse sentido, o Art. 6º, XLI: 
Art. 6º, XLI -pregão: modalidade de licitação obrigatória para aquisição 
de bens e serviços comuns, cujo critério de julgamento poderá ser o de 
menor preço ou o de MAIOR DESCONTO 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
6 
 
O critério do maior desconte depende de uma premissa: O poder público vai estabelecer 
no edital um valor base e os interessados irão apresentar descontos a partir desse valor 
parâmetro. 
O professor aponta que a nova lei perde uma grande uma oportunidade de positivar 
aquilo que hoje já é uma realidade: em alguns pregões, na prática, o critério de julgamento 
adotado é o maior valor. Isso pelo fato de que o poder público verificou, em alguns casos, que 
ao invés de pagar ao contratado para fornecer serviços ao poder público, o contratado tem 
interesse em pagar ao poder público para fornecer serviços ou bens comuns. Essa é uma 
realidade que a prática revelou ao poder público. 
 
 
4. CONCORRÊNCIA: 
Trata-se de uma modalidade utilizada de forma subsidiária ao pregão. 
Lembre-se que não teremos mais o critério de valor. 
 
Um ponto importante é que a nova lei consagra aqui a tendência de inversão de fases. 
Assim, é feito primeiro o julgamento e depois habilitação. 
 
Em termos procedimentais, a nova lei equivale o pregão e a concorrência, sendo a 
sequência de atos basicamente a mesma. 
Todavia, temos diferenças: 
 
a) Objeto: A concorrência tem objeto amplo, enquanto o pregão para aqueles 
relacionados; 
 
b) Critério de julgamento: Pode ser menor preço, melhor técnica, técnica e preço, 
maior retorno econômico, maior desconto. Ou seja, a lei elencar vários critérios de 
julgamento e o poder público levará em consideração o objeto a ser contrata e a 
modelagem melhor para cada licitação, justificando o critério. 
 
Assim, temos uma semelhança no procedimento e estas duas diferenças apontadas. 
 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
7 
 
5. CONCURSO: 
Basicamente, a lei repete o que já aparecia na Lei 8.666/93. 
Conforme a Lei, concursoé a modalidade de licitação para escolha de trabalho técnico, 
científico ou artístico, cujo critério de julgamento será o de melhor técnica ou conteúdo 
artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração ao vencedor. 
Conforme o Art. 30 da Lei: 
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital, 
que indicará: 
I - a qualificação exigida dos participantes; 
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho; 
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser 
concedida ao vencedor. 
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o 
vencedor deverá ceder à Administração Pública, nos termos do art. 93 
desta Lei, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar 
sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das 
autoridades competentes. 
 
6. LEILÃO: 
Aparece aqui com uma mudança importante: 
 
A Nova lei de licitação prevê o leilão para alienação de bens MÓVEIS e 
IMÓVEIS, diferente do que era na Lei 8.666/93 que era usado para alienação de bens MÓVEIS, 
sendo a Concorrência para alienação de bens imóveis (embora existisse exceção). 
 
O responsável será um leiloeiro (que poderá ser servidor ou um contratado). 
Assim, conforme o Art. 31: 
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor 
designado pela autoridade competente da Administração, e regulamento 
deverá dispor sobre seus procedimentos operacionais. 
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial, 
a Administração deverá selecioná-lo mediante credenciamento ou 
licitação na modalidade pregão e adotar o critério de julgamento de maior 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
8 
 
desconto para as comissões a serem cobradas, utilizados como parâmetro 
máximo os percentuais definidos na lei que regula a referida profissão e 
observados os valores dos bens a serem leiloados. 
§ 2º O leilão será precedido da divulgação do edital em sítio eletrônico 
oficial, que conterá: 
I - a descrição do bem, com suas características, e, no caso de imóvel, 
sua situação e suas divisas, com remissão à matrícula e aos registros; 
II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual poderá 
ser alienado, as condições de pagamento e, se for o caso, a comissão do 
leiloeiro designado; 
III - a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e os 
semoventes; 
IV - o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se 
excepcionalmente for realizado sob a forma presencial por comprovada 
inviabilidade técnica ou desvantagem para a Administração, hipótese em 
que serão indicados o local, o dia e a hora de sua realização; 
V - a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências existentes 
sobre os bens a serem leiloados. 
§ 3º Além da divulgação no sítio eletrônico oficial, o edital do leilão será 
afixado em local de ampla circulação de pessoas na sede da Administração 
e poderá, ainda, ser divulgado por outros meios necessários para ampliar 
a publicidade e a competitividade da licitação. 
§ 4º O leilão NÃO EXIGIRÁ REGISTRO CADASTRAL PRÉVIO, NÃO 
TERÁ FASE DE HABILITAÇÃO E DEVERÁ SER HOMOLOGADO 
ASSIM QUE CONCLUÍDA A FASE DE LANCES, superada a fase 
recursal e efetivado o pagamento pelo licitante vencedor, na forma 
definida no edital. 
 
 
7. DIÁLOGO COMPETITIVO: 
Aqui, vou colacionar o que já estava no nosso primeiro caderno do curso: 
 
É inspirado nas diretivas europeias que desde 2004 já tem essa modalidade. 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
9 
 
Esse diálogo não serve para obras pequenos, mas sim para as obras e serviços altamente 
complexos em que a solução tecnológica tem que ser customizada, pois são várias as 
possibilidades. 
 
Traz uma flexibilidade na licitação. Este é o ponto mais importante! 
 
O Diálogo Competitivo tem, basicamente, 3 fases. Vejamos... 
QUALIFICAÇÃO DOS 
OPERADORES 
ECONÔMICOS 
 
FASE DIALÓGICA FASE DE ELABORAÇÃO 
DE PROPOSTA: 
Etapa muito similar a 
habilitação. Temos aqui 
uma linha de corte de 
quem pode participar da 
licitação. 
Uma vez qualificados os 
operadores, passamos 
para a segunda fase. 
Aqui a Administração Pública 
irá dialogar com os 
operadores econômicos 
durante a licitação para que 
ela possa identificar qual é a 
melhor solução tecnológica 
ou, eventualmente, qual a 
mescla que ela pode ter dos 
distintos pontos de vista 
técnicos, econômicos e 
financeiros. 
 
A reunião é individual com 
cada licitante e gravada para 
ser depois disponibilizada. 
 
A Administração, de posse de 
um conjunto de informações, 
passa a DEFINIR O 
OBJETO que entende como 
sendo necessário para o 
atendimento da finalidade 
pública. 
Com isso, passamos para a 
terceira etapa. 
Aqui, portanto, ganhará a 
licitação aquele que oferecer a 
melhor proposta ou ainda a 
melhor técnica. 
 
Conforme a Lei, trata-se da modalidade de licitação para contratação de obras, serviços 
e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente 
selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
10 
 
capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após 
o encerramento dos diálogos. 
Assim, a ideia é que o poder público ainda não tem ideia exata do que se precisa. O 
poder público sabe das necessidades, mas ainda não sabe o que precisa contratar para atender 
suas necessidades. Diante disso, o poder público dialogará com o mercado e, quando 
amadurecido o seu entendimento sobre o objeto efetivo, contratará o melhor contratante. 
A nova lei dispõe que ele só pode ser aplicado em algumas situações específicas: 
Art. 32. A modalidade diálogo competitivo é RESTRITA A 
CONTRATAÇÕES EM QUE A ADMINISTRAÇÃO: 
I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes condições: 
a) inovação tecnológica ou técnica; 
b) impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade 
satisfeita sem a adaptação de soluções disponíveis no mercado; 
e 
c) impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas 
com precisão suficiente pela Administração; 
II - verifique a necessidade de definir e identificar os meios e as 
alternativas que possam satisfazer suas necessidades, com 
destaque para os seguintes aspectos: 
a) a solução técnica mais adequada; 
b) os requisitos técnicos aptos a concretizar a solução já definida; 
c) a estrutura jurídica ou financeira do contrato; 
III - (VETADO). 
§ 1º Na modalidade diálogo competitivo, serão observadas as seguintes 
disposições: 
I - a Administração apresentará, por ocasião da divulgação do edital em 
sítio eletrônico oficial, suas necessidades e as exigências já definidas e 
estabelecerá prazo mínimo de 25 (vinte e cinco) dias úteis para 
manifestação de interesse na participação da licitação; 
II - os critérios empregados para PRÉ-SELEÇÃO dos licitantes deverão 
ser previstos em edital, e serão admitidos todos os interessados que 
preencherem os requisitos objetivos estabelecidos; 
III - a divulgação de informações de modo discriminatório que possa 
implicar vantagem para algum licitante será VEDADA; 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
11 
 
IV - a Administração não poderá revelar a outros licitantes as 
soluções propostas ou as informações sigilosas comunicadas por 
um licitante sem o seu consentimento; 
V - a FASE DE DIÁLOGO poderá ser mantida até que a 
Administração, em decisão fundamentada, identifique a solução 
ou as soluções que atendam às suas necessidades; 
VI - as reuniões com os licitantes pré-selecionados serão REGISTRADAS 
EM ATA E GRAVADAS mediante utilização de recursos tecnológicos de 
áudio e vídeo; 
VII - o edital poderá prever a realizaçãode fases sucessivas, caso em 
que cada fase poderá restringir as soluções ou as propostas a serem 
discutidas; 
VIII - a Administração deverá, ao declarar que o DIÁLOGO FOI 
CONCLUÍDO, juntar aos autos do processo licitatório os registros e as 
gravações da fase de diálogo, iniciar a fase competitiva com a 
divulgação de edital contendo a especificação da solução que 
atenda às suas necessidades e os critérios objetivos a serem utilizados 
para seleção da proposta mais vantajosa e abrir prazo, não inferior a 
60 (sessenta) dias úteis, para todos os licitantes pré-selecionados na 
forma do inciso II deste parágrafo apresentarem suas propostas, que 
deverão conter os elementos necessários para a realização do projeto; 
IX - a Administração poderá solicitar esclarecimentos ou ajustes às 
propostas apresentadas, desde que não impliquem discriminação nem 
distorçam a concorrência entre as propostas; 
X - a Administração definirá a proposta vencedora de acordo com critérios 
divulgados no início da fase competitiva, assegurada a contratação mais 
vantajosa como resultado; 
XI - o diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação 
composta de pelo menos 3 (três) servidores efetivos ou empregados 
públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração, 
admitida a contratação de profissionais para assessoramento técnico da 
comissão; 
XII - (VETADO). 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
12 
 
§ 2º Os profissionais contratados para os fins do inciso XI do § 1º deste 
artigo assinarão termo de confidencialidade e abster-se-ão de atividades 
que possam configurar conflito de interesses. 
 
Perceba que a modalidade não é sempre utilizada pela Administração. Na verdade, será 
utilizada quando de licitações mais complexas tecnicamente. 
 
 
 
É isso, meus caros. Espero que tenham gostado e bons estudos! 
Divulguem e compartilhem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SDG 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
13 
 
LEGISLAÇÃO CORRELATA 
Das Modalidades de Licitação 
Art. 28. São modalidades de licitação: 
I - pregão; 
II - concorrência; 
III - concurso; 
IV - leilão; 
V - diálogo competitivo. 
§ 1º Além das modalidades referidas no caput deste artigo, a Administração pode servir-
se dos procedimentos auxiliares previstos no art. 78 desta Lei. 
§ 2º É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou, ainda, a combinação 
daquelas referidas no caput deste artigo. 
Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a que se refere o 
art. 17 desta Lei, adotando-se o pregão sempre que o objeto possuir padrões de desempenho 
e qualidade que possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações 
usuais de mercado. 
Parágrafo único. O pregão não se aplica às contratações de serviços técnicos 
especializados de natureza predominantemente intelectual e de obras e serviços de 
engenharia, exceto os serviços de engenharia de que trata a alínea “a” do inciso XXI 
do caput do art. 6º desta Lei. 
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará: 
I - a qualificação exigida dos participantes; 
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho; 
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor. 
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá 
ceder à Administração Pública, nos termos do art. 93 desta Lei, todos os direitos patrimoniais 
relativos ao projeto e autorizar sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade 
das autoridades competentes. 
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela 
autoridade competente da Administração, e regulamento deverá dispor sobre seus 
procedimentos operacionais. 
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial, a Administração 
deverá selecioná-lo mediante credenciamento ou licitação na modalidade pregão e adotar o 
critério de julgamento de maior desconto para as comissões a serem cobradas, utilizados como 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
14 
 
parâmetro máximo os percentuais definidos na lei que regula a referida profissão e observados 
os valores dos bens a serem leiloados. 
§ 2º O leilão será precedido da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, que conterá: 
I - a descrição do bem, com suas características, e, no caso de imóvel, sua situação e 
suas divisas, com remissão à matrícula e aos registros; 
II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual poderá ser alienado, as 
condições de pagamento e, se for o caso, a comissão do leiloeiro designado; 
III - a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e os semoventes; 
IV - o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se excepcionalmente for 
realizado sob a forma presencial por comprovada inviabilidade técnica ou desvantagem para a 
Administração, hipótese em que serão indicados o local, o dia e a hora de sua realização; 
V - a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências existentes sobre os bens 
a serem leiloados. 
§ 3º Além da divulgação no sítio eletrônico oficial, o edital do leilão será afixado em local 
de ampla circulação de pessoas na sede da Administração e poderá, ainda, ser divulgado por 
outros meios necessários para ampliar a publicidade e a competitividade da licitação. 
§ 4º O leilão não exigirá registro cadastral prévio, não terá fase de habilitação e deverá 
ser homologado assim que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e efetivado o 
pagamento pelo licitante vencedor, na forma definida no edital. 
Art. 32. A modalidade diálogo competitivo é restrita a contratações em que a 
Administração: 
I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes condições: 
a) inovação tecnológica ou técnica; 
b) impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação 
de soluções disponíveis no mercado; e 
c) impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão suficiente 
pela Administração; 
II - verifique a necessidade de definir e identificar os meios e as alternativas que possam 
satisfazer suas necessidades, com destaque para os seguintes aspectos: 
a) a solução técnica mais adequada; 
b) os requisitos técnicos aptos a concretizar a solução já definida; 
c) a estrutura jurídica ou financeira do contrato; 
III - (VETADO). 
§ 1º Na modalidade diálogo competitivo, serão observadas as seguintes disposições: 
Material elaborado por Genesis da Silva Honorato 
@materiasdedireito.doc 
15 
 
I - a Administração apresentará, por ocasião da divulgação do edital em sítio eletrônico 
oficial, suas necessidades e as exigências já definidas e estabelecerá prazo mínimo de 25 (vinte 
e cinco) dias úteis para manifestação de interesse na participação da licitação; 
II - os critérios empregados para pré-seleção dos licitantes deverão ser previstos em edital, 
e serão admitidos todos os interessados que preencherem os requisitos objetivos 
estabelecidos; 
III - a divulgação de informações de modo discriminatório que possa implicar vantagem 
para algum licitante será vedada; 
IV - a Administração não poderá revelar a outros licitantes as soluções propostas ou as 
informações sigilosas comunicadas por um licitante sem o seu consentimento; 
V - a fase de diálogo poderá ser mantida até que a Administração, em decisão 
fundamentada, identifique a solução ou as soluções que atendam às suas necessidades; 
VI - as reuniões com os licitantes pré-selecionados serão registradas em ata e gravadas 
mediante utilização de recursos tecnológicos de áudio e vídeo; 
VII - o edital poderá prever a realização de fases sucessivas, caso em que cada fase 
poderá restringir as soluções ou as propostas a serem discutidas; 
VIII - a Administraçãodeverá, ao declarar que o diálogo foi concluído, juntar aos autos do 
processo licitatório os registros e as gravações da fase de diálogo, iniciar a fase competitiva 
com a divulgação de edital contendo a especificação da solução que atenda às suas 
necessidades e os critérios objetivos a serem utilizados para seleção da proposta mais 
vantajosa e abrir prazo, não inferior a 60 (sessenta) dias úteis, para todos os licitantes pré-
selecionados na forma do inciso II deste parágrafo apresentarem suas propostas, que deverão 
conter os elementos necessários para a realização do projeto; 
IX - a Administração poderá solicitar esclarecimentos ou ajustes às propostas 
apresentadas, desde que não impliquem discriminação nem distorçam a concorrência entre as 
propostas; 
X - a Administração definirá a proposta vencedora de acordo com critérios divulgados no 
início da fase competitiva, assegurada a contratação mais vantajosa como resultado; 
XI - o diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação composta de pelo 
menos 3 (três) servidores efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros 
permanentes da Administração, admitida a contratação de profissionais para assessoramento 
técnico da comissão; 
XII - (VETADO). 
§ 2º Os profissionais contratados para os fins do inciso XI do § 1º deste artigo assinarão 
termo de confidencialidade e abster-se-ão de atividades que possam configurar conflito de 
interesses.

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