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ODONTO-2018_2-TRATAMENTO-ENDODÔNTICO-DE-DENTES-DECÍDUOS -

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TRATAMENTO ENDODÔNTICO DE DENTES DECÍDUOS 
 
ENDODONTIC TREATMENT OF DECIDED TEETH 
 
 
Betânia Rodrigues Almeida Guimarães* 
Chilamara dos Santos Alves* 
Lídia Gonçalves Barbosa* 
Lidiane Damasceno Soares* 
Luanna Janaína Moreira Coelho* 
Rafaela Sthepane da Silva* 
Mylene Quintela Lucca** 
 
 
RESUMO 
 
A perda precoce de dentes decíduos pode levar a diversos problemas de saúde bucal em 
crianças, por isto, mesmo diante de situações de comprometimento pulpar o esforço 
para promover a manutenção destes dentes na cavidade oral é essencial. Em muitos 
casos é necessário realizar o tratamento endodôntico destes dentes, que visa remover 
infecções, controlar inflamação, e restabelecer a saúde. Neste contexto, o objetivo deste 
estudo foi apresentar uma revisão da literatura sobre o tratamento endodôntico em 
dentes decíduos, abordando diagnóstico clínico e radiográfico, preparo químico 
mecânico e materiais obturadores. Existe uma variedade de técnicas e materiais 
utilizados para a terapia pulpar em dentes decíduos. A escolha de procedimento 
adequado, bem como material a ser utilizado, dependerá do estágio de 
comprometimento pulpar que deve ser avaliado criteriosamente através de exame 
clínico, radiográfico e anamnese detalhada. Conclui-se que a pulpectomia é indicada em 
dentes com pulpite irreversível ou necrose pulpar; e para a obturação dos canais, devem 
ser utilizadas pastas reabsorvíveis, a fim de acompanhar a esfoliação dos dentes 
decíduos, sendo as mais comuns à base de hidróxido de cálcio e iodofórmio. 
 
Palavras-chave: Dentes decíduos. Tratamento endodôntico. Terapia pulpar. 
 
 
* Acadêmicos do 8º Período do Curso de Odontologia da UNIVALE 
**Doutora em Odontopediatria; Mestre em Saúde Coletiva; Especialista em Odontologia para pacientes 
especiais; professora de odontopediatria e estágio supervisionado do curso de Odontologia/UNIVALE. 
 
 
Endereço para correspondência: 
Betânia Rodrigues Almeida Guimarães 
Rua Serengueira, número 140, Bairro Santo Agostinho 
CEP 35065-018 
Tel.: (33) 99987-6889 
E-mail: beu.rodrigues@hotmail.com 
 
 
 
2 
 
ABSTRACT 
 
The early loss of deciduous teeth can lead to several oral health problems in children, so 
even in cases of pulp impairment the effort to promote the maintenance of these teeth in 
the oral cavity is essential. In many cases it is necessary to perform the endodontic 
treatment of these teeth, which aims to remove infections, control inflammation, and 
restore health. In this context, the objective of this study was to present a review of the 
literature on endodontic treatment in deciduous teeth, addressing clinical and 
radiographic diagnosis, mechanical chemical preparation and obturator materials. There 
are a variety of techniques and materials used for pulpal therapy in deciduous teeth. The 
choice of appropriate procedure, as well as material to be used, will depend on the stage 
of pulp involvement that should be carefully assessed through clinical examination, 
radiographic examination and detailed anamnesis. It is concluded that pulpectomy is 
indicated in teeth with irreversible pulpitis or pulp necrosis; and for the obturation of the 
channels, resorbable pulps must be used in order to accompany the exfoliation of the 
deciduous teeth, being the most common ones based on calcium hydroxide and 
iodoforn. 
 
Key-words: Primary teeth. Endodontic treatment. Pulpal therapy. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Um dos objetivos mais relevantes da odontopediatria é a manutenção do dente 
decíduo em condições anátomo-funcionais até sua esfoliação fisiológica, já que a 
primeira dentição é a base fundamental para a oclusão correta, visto que a mesma serve 
como guia para posicionamento dos dentes permanentes sucessores (RIBEIRO; 
RAMOS; PEIXOTO, 2011). 
Desta forma, muitos métodos conservadores têm sido utilizados há mais de um 
século, mas foi principalmente na década de 1970 que as investigações científicas 
começaram a fornecer uma base experimental para a terapêutica pulpar. O tratamento 
endodôntico, que consiste na pulpectomia, no preparo biomecânico e na obturação dos 
canais radiculares, tem indicação quando as alterações pulpares degenarativas estão 
avançadas ou levaram a polpa à necrose total (PORDEUS; PAIVA, 2014). 
 Segundo Pinheiro et al. (2013) a exposição pulpar ocorre comumente por cárie 
dentária, mas também pode acontecer durante o preparo da cavidade a ser restaurada, ou 
mesmo por uma fratura coronária. Para que se conduza o tratamento, é preciso se 
utilizar de parâmetros clínicos e radiográficos na avaliação, o que facilitará o 
enfrentamento das dificuldades apresentadas pelos dentes decíduos para o debridamento 
mecânico realizado durante a instrumentação endodôntica como canais com curvaturas 
acentuadas, canais acessórios, assim como a reabsorção radicular fisiológica que 
dificulta a determinação de um limite apical. Além disto, o sucesso dessa terapia 
depende da desinfecção dos condutos radiculares por meio de soluções irrigadoras, 
assim como da capacidade antimicrobiana da pasta obturadora. 
A manutenção com sucesso de dentes decíduos após o tratamento endodôntico 
de dentes decíduos é um grande desafio em odontopediatria, dentre as características 
requeridas para um material de preenchimento radicular ideal, pode-se citar: bactericida, 
3 
 
bacteriostático, apresentar estabilidade de desinfecção, antiinflamatório inertes ao tecido 
periapical, reabsorvível biocompatível, radiopaco e possibilitar condições de reparo 
entre outras (GUEDES-PINTO, 2012). 
O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão da literatura sobre o 
tratamento endodôntico em dentes decíduos, abordando diagnóstico clínico e 
radiográfico, preparo químico mecânico e materiais obturadores. 
 
 
 REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
Tratamento endodôntico em dentes decíduos 
 
 
Araújo et al. (2010) afirmaram que a terapia pulpar em dentes decíduos tem o 
objetivo de restabelecer a hemostasia, diminuir ou eliminar o foco de infecção 
perirradicular e pode ser subdividida em terapia conservadora e tratamento radical. Na 
terapia conservadora, busca-se a manutenção da vitalidade pulpar total ou da parte 
radicular através de técnicas como capeamento pulpar direto ou indireto e pulpotomia. 
Na terapia radical, é realizada a pulpectomia, que consiste na retirada de todo o tecido 
vital, sendo indicada para dentes decíduos com diagnóstico de pulpite irreversível ou 
necrose pulpar. 
Segundo Azevedo; Barcelos e Primo (2009), para que a terapia endodôntica 
alcance êxito, é necessário que haja uma adequada sanificação dos canais radiculares, 
acompanhada de obturação satisfatória. Para a eliminação da parte orgânica e inorgânica 
dos canais, é necessário ser realizado o preparo químico-cirúrgico, utilizando 
instrumentos endodônticos, soluções químicas auxiliares eficazes, com o objetivo de 
potencializar a ação antibacteriana da medicação intracanal nas paredes dentinárias e 
nos canais acessórios, através da remoção de smearlayer, permitindo, assim, adequado 
selamento do material obturador. 
A descontaminação endodôntica é realizada por preparo mecânico, que tem 
objetivo de dar formato e promover profilaxia dos condutos principais, e também pelo 
processo químico através de soluções irrigadoras que atingem o conduto principal e 
suas ramificações, facilitando a instrumentação (SILVA; BRUM; SOARES, 2013). 
A morfologia interna dos canais radiculares dos molares decíduos altera-se com 
a continuidade da formação de dentina secundária com o aparecimento de variações 
relativas ao número, ao comprimento e a angulação de raízes, ao número de canais 
secundarios ou acessorios, as ramificações apicais e até a uma rede de intercanais. 
Entretanto essa complexidade topográfica, não contraindica os procedimentos 
endodônticos, estando mais subordinada a fatores como: reabsorção radicular superior a 
metade do comprimento da raiz, grande destruição coronária, lesão cariosadestruindo 
área de bifurcação ou trifurcação radicular, lesões periapicais ou interrradiculares 
extensas associadas a grande mobilidade dental, descontinuidade da lâmina dura do saco 
folicular do sucessor do permante, abcessos volumosos e alveólises (PORDEUS; 
PAIVA, 2014). 
 
4 
 
Diagnóstico clínico e radiográfico 
 
 
A terapia endodôntica em dentes decíduos pode ser conservadora ou radical, 
variando conforme a gravidade da lesão, seja ela traumática ou biológica. Devem ser 
levados em consideração uma anamnese bem executada e a partir de suspeita de 
comprometimento pulpar devem ser realizados exame clínico e radiográfico. O clínico 
tem como objetivo identificar abcessos, lesões cariosas profundas, alteração de cor, 
mobilidade e traumas na coroa. Enquanto o radiográfico pode identificar trauma na raiz, 
presença de lesões perirradiculares, fraturas na raiz e/ou infiltrações em restaurações. Os 
testes de sensibilidade pulpar não são recomendados em dentes decíduos, devido à 
dificuldade de feedback confiável da criança (MASSARA et al., 2012). 
As indicações, os objetivos e o tipo de terapia dependem do diagnóstico obtido 
de polpa saudável, pulpite reversível, pulpite irreversível ou necrose pulpar. Testes de 
sensibilidade pulpar (elétricos e térmicos) podem ser úteis em dentes permanentes, mas 
não são recomendados para dentes decíduos, em função de respostas não confiáveis. 
Dentes que apresentam sinais ou sintomas como história de dor espontânea, fístula, 
inflamação periodontal não resultante de gengivite ou periodontite, mobilidade não 
compatível com trauma ou período de rizólise, radiolucidez apical ou na região de furca, 
reabsorções interna ou externa são compatíveis com diagnóstico de pulpite irreversível 
ou necrose pulpar. Estas características indicam o tratamento endodôntico. Dentes que 
apresentarem dor provocada de curta duração ou por escovação, aliviada com a remoção 
do estímulo e uso de analgésicos, são compatíveis com o diagnóstico de pulpite 
reversível e candidatos à terapia para polpa vital que vão deste o capeamento pulpar 
indireto até a pulpotomia (ARAÚJO et al., 2010). 
De acordo com Massara et al. (2012) para a indicação de uma pulpectomia é 
preciso estabelecer o diagnóstico de um condição de irreversibilidade da inflamação 
pulpar, ou a necrose tecidual. 
Em uma pesquisa realizada por Pinheiro et al. (2013) com o objetivo de verificar 
a conduta de odontopediatras quando à escolha da terapia endodôntica em dentes 
decíduos, assim como os fatores que influenciam essa eleição e os materiais utilizados, 
os resultados evidenciaram que em caso de molar decíduo com cárie profunda 
sem exposição pulpar, 86,7% dos odontopediatras realizariam a proteção pulpar 
indireta (PPI). No caso de pequena exposição acidental da polpa, 50% fariam proteção 
pulpar direta (PPD) e 46,7%, a pulpotomia. Já em grande exposição pulpar com 
inflamação suave, 56,7% fariam a pulpotomia e 43,3% a PPD. Em polpa exposta, a 
pulpectomia foi o tratamento mais relatado em dentes com 1/3 de reabsorção radicular, 
presença de pólipo pulpar e presença de fístula. Nos casos de extensa lesão 
radicular e fístula, a maioria (93,3%) faria exodontia. Como medicação intracanal 
indicada, 36,7% escolheria a pasta Guedes Pinto em casos de pulpectomia. Em caso de 
pulpotomia, Hidróxido de cálcio (36,7%) e formocresol (33,3%) foram os materiais 
mais indicados. A pasta de hidróxido de cálcio é o material de escolha na PPD e na PPI 
para, respectivamente, 83,3% e 86,7% dos profissionais. 
Segundo Takahashi e Dezan Junior (2014) diferentes técnicas têm sido propostas 
para o tratamento endodôntico de dentes decíduos com necrose pulpar. Essas técnicas 
variam fundamentalmente quanto à solução empregada na desinfecção do canal e o 
material utilizado na obturação. 
5 
 
O diagnóstico da condição pulpar é o principal fator a ser considerado para a 
escolha do tratamento. Esse diagnóstico é obtido por meio de um acurado exame clínico 
associado ao exame radiográfico, este último, composto por radiografias interproximal e 
oclusal modificada para os dentes anteriores, e complementar com radiografia periapical 
permite a visualização do dente decíduo e do seu sucessor (SILVA et al., 2015). 
 A pulpectomia deve ser executada em dentes decíduos que apresentam 
características clínicas e radiográficas de pulpite irreversível, necrose e em dentes que 
foi iniciada a pulpotomia, no entanto o remanecente não correspondeu bem ao 
tratamento, apresentando necrose ou hemorragia excessiva. Os sinais radiográficos 
encontrados, nesses casos, são reabsorções fisiológicas e patológicas, como a periapical 
ou interradicular e os sinais clínicos são exposições pulpar por trauma ou por cárie e 
presença de fístula em dentes com restaurações extensas (ARAÚJO et al., 2010). 
 
 
Preparo químico-mecânico de canais radiculares de dentes decíduos 
 
 
De acordo com Leonardo (2005), o canal dentinário corresponde à área 
histologicamente ocupada por tecido pulpar, restrita em seu extremo apical ao limite 
cemento-dentina-canal, onde inicia-se o canal cementário, que deve permanecer livre de 
qualquer intervenção. Assim, a constrição apical, que ocorre aproximadamente 2mm 
aquém do ápice, e não o ápice radicular, constitui-se no ponto para o estabelecimento do 
limite apical de instrumentação, o qual identifica a profundidade que o preenchimento 
do canal, na obturação, poderá atingir. 
Na pulpectomia, os canais radiculares são debridados, ampliados edesinfectados 
através da instrumentação, irrigação e preenchimento radicular com um material 
reabsorvível. Existe uma tendência à realização de pulpectomia em dentes decíduos em 
sessão única, no entanto, a utilização de um medicamento intracanal em casos de 
infecção com exsudatos deve ser considerada. E a pulpectomia de duas sessões deve ser 
planejada, pois há várias cepas bacterianas diferentes em canais radiculares de dentes 
decíduos, seja com pulpite irreversível ou com polpa necrosadas (BARCELOS et al., 
2011). 
Conforme Soares e Goldberg (2011), o tratamento endodôntico é composto por 
várias etapas operatórias, dentre elas encontra-se, a medicação intracanal. A fase da 
medicação introduzida no interior do canal é reconhecida por várias nomenclaturas, 
como: curativo de demora, medicação local, curativo entre sessões e medicação 
intracanal. A medicação intracanal tem a função de impedir e eliminar o máximo de 
microorganismos, atuar como barreira físico-química, tem ação de reduzir o processo 
inflamatório, prevenir a reinfecção periapical, neutralizar produtos tóxicos, reduzir a 
sintomatologia periapical e proporcionar o reparo dos tecidos envolvidos. 
 Cunha; Barcelos e Primo (2005) afirmaram que as soluções irrigadoras em 
dentes decíduos devem ser utilizadas com abundância, considerando que a 
instrumentação tem sido preconizada com o objetivo de promover debridamento 
mecânico, e portanto, as soluções irrigadoras atingiriam ramificações dos condutos 
radiculares onde a instrumentação não consegue alcançar. Dentre as substâncias 
irrigadoras podem ser citados: peróxido de hidrogênio; hipoclorito de sódio; EDTA e 
ácido cítrico. 
6 
 
 Tannure et al. (2011) salientaram que o hipoclorito de sódio (NaOCl) é 
considerado a solução irrigadora mais empregada no tratamento endodôntico de dentes 
decíduos. A utilização de soluções irrigadoras que são quelantes de cálcio, como o ácido 
etileno diamino tetracético (EDTA) e o ácido cítrico (AC), em combinação com o 
hipoclorito de sódio, apresentam efetividade na remoção da Smear Layer (SL). 
 Fidalgo et al. (2011) descreveram que o NaOCl tem sido amplamente utilizado, 
tanto no tratamento endodôntico de dentes decíduos como nos permanentes na etapa de 
limpeza dos canais. Dentre as ações desta substância, destacam-se sua capacidade de 
diferir matéria orgânica, ser bactericida, favorecer a remoção de smear layer e os 
detritos, remover gorduras através do processode saponificação e reatividade a cálcio. 
Esta última propriedade promove desmineralização, facilitando a abertura dos túbulos 
dentinários, clareamento do substrato dental e neutralização dos metabólitos 
bacterianos. 
 Silva; Brum e Soares (2013) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar in 
vitro o potencial antimicrobiano de quatro medicamentos passíveis de ser utilizados 
como soluções irrigadoras em endodontia de dentes decíduos: própolis alcoólico, 
própolis aquoso, hipoclorito de sódio e solução fisiológica. Os microorganismos 
utilizados no experimento foram encubados em anaerobiose. A solução de hipoclorito 
de sódio mostrou-se superior, seguida do própolis alcoólico. As demais soluções não 
apresentaram potencial algum de inibição. Concluiu-se que dentre as substâncias 
avaliadas apenas o hipoclorito de sódio poderá ser utilizado com os objetivos 
antimicrobianos. 
 Azevedo; Barcelos e Primo (2009) relataram que é desejável que a irrigação do 
canal remova a SL, decorrente do preparo mecânico, promova desinfecção satisfatória e 
aumente a permeabilidade dentinária, permitindo, assim, maior difusão dos 
medicamentos intracanais, e melhor adaptação da pasta obturadora. Apesar do NaOCl 
ser uma das substâncias irrigadoras mais utilizadas na endodontia por causa de sua ação 
antimicrobiana e capacidade de dissolver tecido orgânico, a sequência de ácido cítrico 
com NaOCl tem sido estudada como opção viável para o saneamento eficaz do sistema 
de canais radiculares de dentes decíduos, removendo SL e desinfectando os condutos. 
 Para Botton (2014) apesar do hipoclorito de sódio 1% e 2,5% e o Digluconato de 
Clorexidina (CHX) 2% serem irrigantes amplamente utilizados, com eficácia 
demonstrada na capacidade antimicrobiana, e propriedades específicas como a 
dissolução de tecidos no NaOCl e a substantividade na CHX, estas substâncias são 
incapazes de remover SL, essencial para a difusão dos agentes desinfetantes nos túbulos 
dentinários. Assim, para suprir essa necessidade são fundamentais associação com 
soluções auxiliares, quelantes, como EDTA 17% e ácido cítrico 6%. 
 O ácido cítrico é um sal orgânico, cristalino, sólido, facilmente solúvel em água 
e que atua sobre os tecidos mineralizados do dente. Após instrumentação do canal, este 
ácido pode ser utilizado na remoção de SL. Ele caracteriza-se por ter um baixo pH, o 
que promove seu efeito antimicrobiano e atua como quelante sobre a dentina. Pode ser 
combinado com hipoclorito de sódio, enquanto este tem um grande poder bactericida e é 
eficaz na remoção de restos orgânicos, o ácido cítrico consegue de forma eficaz remover 
SL (PORTELA, 2016). 
 
 
 
 
7 
 
Materiais obturadores empregados no tratamento endodôntico de dentes decíduos 
 
 
O material de obturação dos canais radiculares ideal para a manutenção de 
dentes decíduos após o tratamento endodôntico deve requerer as seguintes 
características: ser bactericida, bacteriostático, ser reabsorvível em sincronia com 
asraízes, ser biocompatível, radiopaco, apresentar estabilidade, ser antiinflamatório, 
inertes ao tecido periapical e possibilitar condição de reparo ósseo. Dentre os materiais 
obturadores usualmente citados para a utilização em endodontia de dentes decíduos 
estão: pastas iodoformadas, pastas a base de hidróxido de cálcio e pastas de óxido de 
zinco e eugenol (GUEDES-PINTO, 2010). 
Guedes-Pinto et al. (1981) indicaram uma técnica para tratamento endodôntico 
de dentes decíduos onde é realizada a obturação dos canais, com uma pasta à base de 
iodofórmio, paramonoclorofenol canforado e Rifocort. 
A pasta CTZ é composta por dois antibióticos (tetraciclina e cloranfenicol) e 
pelo óxido de zinco e eugenol que também apresenta ação antimicrobiana, e tem sido 
preconizada como material obturador dos canais radiculares de dentes decíduos por. No 
entanto, os autores acreditaram que no uso clínico desta pasta é preciso que sejam 
realizadas pesquisas no intuito de identificar outras propriedades essenciais para uma 
pasta obturadora de canais radiculares de dentes decíduos tais como biocompatibilidade 
aos tecidos periapicais e a proporção ideal de seus componentes para tornar a pasta 
menos citotóxica possível sem perder sua capacidade antimicrobiana (PIVA et al., 
2009). 
Massara et al. (2012) avaliaram os resultados clínicos e radiográficos da 
utilização do hidróxido de cálcio no tratamento endodôntico em 33 dentes decíduos, 
realizando-se o acompanhamento radiográfico por até 72 meses, até a esfoliação do 
dente decíduo em questão e a erupção do dente permanente sucessor. Os resultados 
foram satisfatórios em 32 dos 33 dentes avaliados, onde não houve sinais clínicos e 
radiográficos de lesões periapicais e interradiculares. Os autores concluíram que o 
hidróxido de cálcio foi efetivo no tratamento endodôntico de dentes decíduos, não 
necessitando que seja associado a outros agentes antimicrobianos. 
De acordo com Joaquim (2014) para se obter melhores resultados, quanto ao 
processo de reabsorção fisiológica da raiz dos dentes decíduos, podem ser associados 
para a obturação, materiais a base de hidróxido de cálcio ao óxido de zinco ou ao 
iodofórmio. O iodofórmio é um agente bacteriostático e demonstra ausência de efeitos 
tóxicos e deletérios ao sucessor permanente, reabsorção semelhante ao dente decíduo e 
radiopacidade adequada. 
Com relação à pulpectomia ou tratamento endodôntico de dentes decíduos sem 
vitalidade não há um protocolo bem estabelecido e diversos materiais, tais como 
cimento de óxido de zinco e eugenol, materiais à base de hidróxido de cálcio e/ou 
pastas iodoformadas têm sido preconizados para a obturação de dentes decíduos 
(STRINGHINI JUNIOR et al., 2014). 
Desde a introdução do hidróxido de cálcio na Odontologia por Hermann em 
1920, este medicamento vem sendo utilizado para promover o reparo em várias 
situações clínicas. O emprego do hidróxido de cálcio na obturação de canais radiculares 
tem demonstrado produzir bons resultados (TAKAHASHI; DEZAN, 2014). 
Reis et al. (2016) sugeriram as pastas contendo antibióticos como de grande 
relevância clínica na terapia endodôntica de dentes decíduos. A pasta CTZ 
8 
 
(cloranfenicol, tetraciclina e óxido de zinco e eugenol) foi analisada in vitro por estes 
autores quanto a sua atividade antimicrobiana demonstrando eficácia na inibição de 
microorganismos gram-positivos. 
 
 
DISCUSSÃO 
 
 
 A terapia pulpar em dentes decíduos, segundo Araújo et al. (2010) pode ser 
conservadora, quando prioriza-se a vitalidade pulpar de todo o dente, ou da parte 
radicular; e pode ser radical, quando toda a polpa é retirada. 
 Neste contexto, quando optar-se pela pulpectomia, Azevedo; Barcelos e Primo 
(2009) destacaram ser importante a realização de uma adequada sanificação dos canais 
radiculares, acompanhada de obturação satisfatória para o sucesso do tratamento. Para 
isto, estes autores, juntamente com Silva; Brum; Soares (2016) corroboraram que se 
deve realizar o preparo mecânico e químico dos canais radiculares. 
Na literatura revisada, em polpa exposta, a pulpectomia foi o tratamento mais 
relatado, e para Pinheiro et al. (2013), indicada em dentes com 1/3 de reabsorção 
radicular, presença de pólipo pulpar e presença de fístula. Em contrapartida, 
Pordeus; Paiva (2014) citaram como contra-indicações da terapia endodôntica em 
dentes decíduos reabsorção radicular superior a metade do comprimento da raiz, grande 
destruição coronária, lesão cariosa destruindo área de bifurcação ou trifurcação 
radicular, lesões periapicais ou interrradiculares extensas associadas a grande 
mobilidade dental, descontinuidade da lâmina dura do saco folicular do sucessor do 
permante, abcessos volumosos e alveólises. 
 Em relação ao diagnóstico, Massara et al. (2012) e Silva et al. (2015) 
conrroboraram em indicar a realização de anamnese, exame clínico e radiográfico. 
Sobre os exames radiográficos, Silva et al. (2015) indicaram que as radiografias podem 
ser interproximal ouoclusal, além da radiografia periapical que permite vizualizar o 
dente sucessor. 
Sobre os testes de sensibilidade pulpar, alguns autores como Araújo et al. (2010) 
e Massara et al. (2012) enfatizaram que não devem ser realizados em crianças. Araújo et 
al. (2010) justificaram que estes testes possuem grande utilidade em dentes permanentes 
mas não possuem respostas confiáveis quando realizados em crianças. Ainda sobre o 
diagnóstico, salientaram, que o seu maior objetivo é estabelecer a condição pulpar, fator 
que será determinante para a condução do tratamento. Desta forma, para Araújo et al. 
(2010) e Massara et al. (2012) a irreversibilidade da inflamação pulpar condiciona o 
dente à uma pulpectomia. Procedimento este, que foi descrito por Takahashi e Dezan 
Junior (2014) como realizado por diferentes técnicas que variam de acordo com a 
solução empregada para desinfecção do canal e o material obturador. 
 No que diz respeito à técnica utilizada no tratamento endodôntico de dentes 
decíduos, o limite do preparo químico-mecânico, foi descrito por Leonardo (2005) 
como na constrição apical do elemento dentário. Outros autores como Barcelos et al. 
(2011) e Soares e Goldberg (2011) se preocuparam com a quantidade de sessões para a 
realização deste tratamento, no que Barcelos et al. (2011) consideraram que em 
situações de infecções com exsudato, o ideal é a realização de medicação intracanal e a 
realização de pulpectomia em duas sessões, ou mais. Em consonância com esta 
premissa, Soares e Goldberg (2011) também indicaram a medicação intracanal como de 
9 
 
grande vantagem no tratamento endodôntico na eliminação de microorganismos, para 
evitar reinfecção e proporcionar reparo dos tecidos adjacentes. 
 O processo de irrigação intracanal foi considerado por diversos autores como 
Fidalgo et al. (2011); Tannure et al. (2011); Silva; Brum e Soares (2013) e Botton 
(2014) de grande importância, principalmente no que tange a eleição de uma substância 
irrigadora que não cause danos aos tecidos e elimine os microorganismos dos canais 
radiculares. Para tanto, Tannure et al. (2011) e Fidalgo et al. (2011) ressaltaram que o 
hipoclorito é a substância irrigadora mais empregada no tratamento endodôntico de 
dentes decíduos. Esta afirmação está de acordo com os resultados obtidos em estudo in 
vitro realizado por Silva; Brum e Soares (2013) com diversas substâncias irrigadoras, 
em que o hipoclorito de sódio foi a melhor substância a ser utilizada quando 
considerado o efeito antimicrobiano. Já Azevedo; Barcelos e Primo (2009) sugeriram a 
associação do ácido cítrico com NaOCl para otimizar a desinfecção. Botton (2014) 
também indicou o uso de substâncias quelantes em associação a esta substância 
irrigadora, entretanto sugeriu além do ácido cítrico, o uso do EDTA a 17%. 
 Diversas pastas utilizadas com finalidade obturadora foram citadas nesta revisão 
da literatura, onde Guedes Pinto (2010) citou dentre estes materiais pastas 
iodoformadas, pastas a base de hidróxido de cálcio e pastas de óxido de zinco e eugenol. 
Já Massara et al. (2012); Stringhini Junior et al. (2014); Takahashi; Dezan (2014) 
salientaram que o hidróxido de cálcio tem excelentes propriedades biológicas e tem 
demonstrado ótimos resultados. No entanto, outras foram citadas como o uso das pastas 
CTZ, sugeridas por Piva et al. (2009) e Reis et al. (2016). Ainda neste contexto, autores 
como Joaquim (2014) e Stringhini Junior et al., (2014) indicaram o uso do iodorfórmio 
na obturação de canais de dentes decíduos. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 Por meio desta revisão da literatura foi possível concluir que: 
● A pulpectomia é indicada em casos de pulpite irreversível ou de necrose pulpar; 
● A substância mais utilizada para a irrigação e desinfecção dos canais radiculares 
tem sido o hipoclorito de sódio que pode ser associado a outras substâncias 
quelantes como ácido cítrico e EDTA a 17%; 
● Os materiais obturadores em dentes decíduos devem ser reabsorvíveis e podem 
ser pastas CTZ; pastas iodoformadas; pastas a base de hidróxido de cálcio e 
pastas de óxido de zinco e eugenol; 
● A pasta obturadora mais indicada na obturação dos canais radiculares de dentes 
decíduos é à base de hidróxido de cálcio e iodofórmio. 
 
 
 
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