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Aula 10 - SISTEMA TEGUMENTAR

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SISTEMA TEGUMENTAR 
 
ANATOMOFISIOLOGIA 
 Presença de penas 
 Pele fina e solta, rompe-se facilmente 
 Pele com pouca irrigação sanguínea, comparada 
a mamíferos 
 Não possuem glândulas sudoríparas 
 Anexos: barbela, crista, esporões, unhas 
 Pernas e pés recobertos por escamas (epitélio 
cornificado modificado) semelhante ao 
encontrado em répteis 
 Glândula uropígea: única glândula presente, 
secreção gordurosa, importante para aves 
aquáticas 
 
 Possuem 5 tipos de pena: 
 Penas de contorno (coberteiras, rêmiges e 
rectrizes) 
 Plumas 
 Semiplumas 
 Filoplumas 
 Cerdas 
 Região aptérica: sem penas 
 
 Funções das penas: 
 Isolamento térmico 
 Capacidade de voo 
 Impermeabilização 
 Coloração (atrair fêmeas) 
 Penas modificadas 
 Mimetismo 
 
 3 pigmentos principais de penas e bico: 
1) MELANINAS: mais comum, animais pretos, cinza e 
marrom 
2) CAROTENÓIDES: amarelo, laranja e vermelho 
intenso 
3) PORFIRINAS: diferentes tons de vermelho, marrom e 
verde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Filoplumas: penas longas com numerosas terminações 
nervosas, penas sensoriais ou decorativas 
 Cerdas: sensoriais, captura de insetos 
 
SARNA KNEMIDOCÓPTICA 
 Agente: Knemidokoptes spp 
 Ácaros colonizam regiões sem penas 
 Pode causar crescimento alterado de 
bico e unhas (dificuldade de se 
alimentar, de locomoção, etc.) 
 Penetram na camada cornificada da pele, formando 
túneis 
 Podem ocorrer infecções secundárias 
 Tratamento: 
 Ivermectina ou moxidectia VO, injetável ou tópica 
 0,2mg/kg, repete após 7 – 14 dias 
 Aplicada no dorso do animal, região entre as asas, 
onde a ave não alcança com o bico 
 
CISTO DE PENA 
 Mais comum em canários (genética ou hereditária) 
 Cistos de penas apresentam paredes bastante 
vascularizadas, com sangue e material queratinoso 
em seu interior 
 Causa: crescimento de mais de uma pena no mesmo 
folículo, “pena encravada” 
 Tratamento: 
 Cirúrgico: incisões na pele para retirar os cistos, 
cuidado com hemorragias 
 Em casos graves: deve ser feita anestesia, uso de 
antibióticos e anti-inflamatórios 
 
PBFD 
 “Psittacine Beak and Feather Disease” (PBFD) 
 Doença do bico e das penas dos psitacídeos 
 Agente: Circovírus 
 Formas: hiperaguda, aguda ou crônica 
 Lesões variam de acordo com a idade e presença de 
infecções secundárias 
 Descrita inicialmente em cacatuas 
 Diagnóstico: histologia, PCR, sorologia 
 Tratamento: não existe 
 Criatórios: recomendação de eutanásia 
 Transmissão por inalação, ingestão, descamação da 
pele 
 
 
 
ARRANCAMENTO DE PENAS 
 Psitacídeos são os mais acometidos 
 Podem arrancar ou destruir as próprias penas ou de 
outros indivíduos que estejam no mesmo ambiente 
 Auto arranchamento: ausência de penas no dorso, 
peito e asas (locais onde o animal alcança), 
cabeça e pescoço com penas 
 Pode evoluir para mutilação de pele e musculatura 
 Casos crônicos de arranchamento: lesões 
irreversíveis nos folículos 
 Origens: 
 Físicas: ectoparasitas, endoparasitas (Giardia), 
hepatopatia, foliculite, desnutrição, etc. 
 Comportamentais: ansiedade, solidão, psicose, 
estresse, tédio 
 Dificuldade: descobrir a etiologia da doença 
 Tratamento 
 Depende da causa: importante uma anamnese 
bem-feita 
 Pode ser usado colar elisabetano (cuidado com 
estresse) 
 Uso de ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos 
 Homeopáticos 
 Melhora do manejo 
 
POXVIROSE 
 Bouba aviária, varíola aviária 
 Vírus epiteliotrópicos 
 Lesões cutâneas (lesões nodulares proliferativas), 
diftéricas (lesões caseosa fibrinosas) ou alterações 
sistêmicas 
 Transmissão: picada de inseto, contato com lesões 
infectadas 
 Diagnóstico 
 Inoculação em ovos embrionados 
 Histopatologia – corpúsculos de inclusão 
(corpúsculo de Bollinger) 
 Tratamento 
 Suporte: suplementação vitamínica, 
imunoestimulantes, alimentação, fluidoterapia 
 Antibiótico e antifúngico em caso de agentes 
secundários 
 Vacinação no Brasil para aves de produção 
 Controle de vetores, separar aves infectadas 
 
FRATURA DE PENAS JOVENS 
 Penas novas: penas sanguíneas – irrigadas 
 Fratura: causa hemorragia 
 Tratamento: 
 Estancar a hemorragia, arranchamento da pena 
fraturada 
 Uso de anti-inflamatório ou analgésico se 
necessário 
 
DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL 
 Deficiência proteica: 
 Arginina: empenamento ruim, linhas de estresse 
 Lisina: alteração na coloração das penas 
 Tratamento: correção do manejo (alterar a dieta)

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