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SISTEMA TEGUMENTAR ANATOMOFISIOLOGIA Presença de penas Pele fina e solta, rompe-se facilmente Pele com pouca irrigação sanguínea, comparada a mamíferos Não possuem glândulas sudoríparas Anexos: barbela, crista, esporões, unhas Pernas e pés recobertos por escamas (epitélio cornificado modificado) semelhante ao encontrado em répteis Glândula uropígea: única glândula presente, secreção gordurosa, importante para aves aquáticas Possuem 5 tipos de pena: Penas de contorno (coberteiras, rêmiges e rectrizes) Plumas Semiplumas Filoplumas Cerdas Região aptérica: sem penas Funções das penas: Isolamento térmico Capacidade de voo Impermeabilização Coloração (atrair fêmeas) Penas modificadas Mimetismo 3 pigmentos principais de penas e bico: 1) MELANINAS: mais comum, animais pretos, cinza e marrom 2) CAROTENÓIDES: amarelo, laranja e vermelho intenso 3) PORFIRINAS: diferentes tons de vermelho, marrom e verde Filoplumas: penas longas com numerosas terminações nervosas, penas sensoriais ou decorativas Cerdas: sensoriais, captura de insetos SARNA KNEMIDOCÓPTICA Agente: Knemidokoptes spp Ácaros colonizam regiões sem penas Pode causar crescimento alterado de bico e unhas (dificuldade de se alimentar, de locomoção, etc.) Penetram na camada cornificada da pele, formando túneis Podem ocorrer infecções secundárias Tratamento: Ivermectina ou moxidectia VO, injetável ou tópica 0,2mg/kg, repete após 7 – 14 dias Aplicada no dorso do animal, região entre as asas, onde a ave não alcança com o bico CISTO DE PENA Mais comum em canários (genética ou hereditária) Cistos de penas apresentam paredes bastante vascularizadas, com sangue e material queratinoso em seu interior Causa: crescimento de mais de uma pena no mesmo folículo, “pena encravada” Tratamento: Cirúrgico: incisões na pele para retirar os cistos, cuidado com hemorragias Em casos graves: deve ser feita anestesia, uso de antibióticos e anti-inflamatórios PBFD “Psittacine Beak and Feather Disease” (PBFD) Doença do bico e das penas dos psitacídeos Agente: Circovírus Formas: hiperaguda, aguda ou crônica Lesões variam de acordo com a idade e presença de infecções secundárias Descrita inicialmente em cacatuas Diagnóstico: histologia, PCR, sorologia Tratamento: não existe Criatórios: recomendação de eutanásia Transmissão por inalação, ingestão, descamação da pele ARRANCAMENTO DE PENAS Psitacídeos são os mais acometidos Podem arrancar ou destruir as próprias penas ou de outros indivíduos que estejam no mesmo ambiente Auto arranchamento: ausência de penas no dorso, peito e asas (locais onde o animal alcança), cabeça e pescoço com penas Pode evoluir para mutilação de pele e musculatura Casos crônicos de arranchamento: lesões irreversíveis nos folículos Origens: Físicas: ectoparasitas, endoparasitas (Giardia), hepatopatia, foliculite, desnutrição, etc. Comportamentais: ansiedade, solidão, psicose, estresse, tédio Dificuldade: descobrir a etiologia da doença Tratamento Depende da causa: importante uma anamnese bem-feita Pode ser usado colar elisabetano (cuidado com estresse) Uso de ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos Homeopáticos Melhora do manejo POXVIROSE Bouba aviária, varíola aviária Vírus epiteliotrópicos Lesões cutâneas (lesões nodulares proliferativas), diftéricas (lesões caseosa fibrinosas) ou alterações sistêmicas Transmissão: picada de inseto, contato com lesões infectadas Diagnóstico Inoculação em ovos embrionados Histopatologia – corpúsculos de inclusão (corpúsculo de Bollinger) Tratamento Suporte: suplementação vitamínica, imunoestimulantes, alimentação, fluidoterapia Antibiótico e antifúngico em caso de agentes secundários Vacinação no Brasil para aves de produção Controle de vetores, separar aves infectadas FRATURA DE PENAS JOVENS Penas novas: penas sanguíneas – irrigadas Fratura: causa hemorragia Tratamento: Estancar a hemorragia, arranchamento da pena fraturada Uso de anti-inflamatório ou analgésico se necessário DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL Deficiência proteica: Arginina: empenamento ruim, linhas de estresse Lisina: alteração na coloração das penas Tratamento: correção do manejo (alterar a dieta)
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