Buscar

RESUMO_ Bouba aviária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Bouba aviária 
Adrielly Alves Araújo 
 
Também chamada de varíola aviária,         
epitelioma contagioso, difteria,     
popularmente podem ser chamadas de         
caroço, pipoca ou bexiga. É uma doença             
infecto contagiosa. Não é uma zoonose.           
É mais comum em criações não           
comerciais. 
 
Etiologia 
É causada por um Poxvirus, vírus           
DNA, envelopado. Poxvirus aviário,       
Poxvirus de perus, Poxvirus de pombos           
e Poxvirus de canários. 
 
Epidemiologia 
Sua transmissão se dá por         
aerossóis contendo partículas virais, por         
descamação da pele lesionada e         
folículos das penas, que podem ter sua             
transmissão facilitada por vetores       
como roedores e insetos. 
 
Patogenia 
Forma cutânea 
Ou seca. Disseminação viral lenta         
com formação de lesões nodulares         
proliferativas na pele das aves, em           
áreas sem penas como ao redor dos             
olhos e patas, ao redor da cloaca. 
 
Forma diftérica 
Ou úmida. Lesões     
fibrinonecróticas proliferativas nas     
mucosas do trato respiratório superior         
e digestório. Quadro clínico semelhante         
ao apresentado na Laringotraqueíte       
aviária. 
 
Forma septicêmica  
Processo agudo causado por       
cepa viral mais agressiva, podendo         
causar pneumonia ou morte súbita. 
 
Sinais clínicos 
Seu PI varia de 4-10 dias em             
galinhas.  
 
Forma seca 
Lesões nodulares na pele sem         
penas: crista, barbela, ao redor dos           
olhos, pálpebras, pernas e ao redor da             
cloaca, extremidade do bico. Começam         
como pápulas e evoluem para vesículas           
e pústulas que ulceram formando         
crostas. 
Geralmente não causa alta taxa         
de mortalidade, desde que livre de           
infecções secundárias. 
 
Forma diftérica  
Formação de placas diftéricas,       
amareladas, ao redor do bico, seios           
nasais, conjuntiva, orofaringe, traqueia e         
esôfago apresentando alta taxa de         
mortalidade das aves acometidas por         
evolução das lesões, dificultando-as em         
se alimentar ou respirar.  
Suas lesões, principalmente na       
traqueia, causam o mesmo quadro de           
traqueíte necrohemorrágica da     
Laringotraqueíte infecciosa, sendo essa       
um diagnóstico diferencial para a         
Bouba. 
 
Lesões microscópicas 
Hiperplasia dos epitélios     
acometidos, necrose, inflamação,     
corpúsculos de inclusão viral chamados         
de Corpúsculos de Bollinger -         
patognomônicos para a doença quando         
associados aos sinais. 
 
Diagnóstico 
Clínico-epidemiológico, 
histopatologia (Corpúsculos de     
Bollinger), isolamento viral em ovos         
embrionados a partir de escarificação         
da asa ou das lesões crostosas, PCR,             
sorologia (imunodifusão em gel de         
agarose com amostra de soro coletada           
pelo menos 20 dias após a infecção             
para menores chances de falso         
negativo), soroneutralização. 
Diagnóstico diferencial por     
exclusão de Laringotraqueíte Infecciosa       
- principalmente na forma diftérica da           
Bouba, deficiência de ácido pantotênico         
(causa lesões de pele na região           
interdigital, ao redor dos olhos e           
extremidades do bico) e biotina         
(dermatite), micotoxicoses (quadro     
respiratório, porém é mais grave e afeta             
principalmente o trato respiratório       
inferior quando causado por fungos). 
 
Profilaxia e controle 
Medidas gerais de     
biosseguridade, manejo apropriado das       
aves. 
Vacinação: vacinas vivas     
atenuadas por cultivo em ovo         
embrionado ou cultura de tecidos, ou           
então vacinas recombinantes. Para       
frangos de corte em áreas endêmicas é             
feita a vacinação de pintinhos de 1 dia               
junto com a vacina da doença de Marek.               
Nas matrizes a vacinação é feita na 4ª               
semana de vida na membrana da asa.             
Em perus de 8-12 semanas de idade.             
Assim como a vacina do sarampo em             
humanos, essa deixa uma pequena         
cicatriz permanente na asa da ave.

Outros materiais