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Hemorragia Digestiva Alta e Baixa pancreatite. Saúde do adulto e do idoso Discente: Luzia Fernanda Gomes de Araujo. Hemorragia DigestivA Perda de sangue através de qualquer ponto do tubo digestivo. A hemorragia digestiva também pode ser chamada de sangramento digestivo, hemorragia gastrointestinal ou hematêmese. Pode ser classificada em alta e baixa. Sangramento derivado de lesões no trato gastrointestinal superior. Esôfago; Estômago; Duodeno. É comumente associada à hematêmese ou melena ou a casos de sangramento de origem obscura. Hemorragia Digestiva alta Não Varicosa Varicosa Ruptura de varizes esofágica Cirrose hepática alcoólica/viral/ criptogênica Etiologia da hda Síndrome de Mallory-Weiss Úlcera péptica Uso de medicamentos Diagnóstico ou suspeita deneoplasia no trato gastrointestinal alto Comorbidades Etilismo Helicobacter pylori fatores de risco hda Disfagia sinais e sintomas da hda Hematêmese Dispepsia Dor Epigástrica Melena Perda de peso Astenia DiAGNÓSTICO DA HDA Hematêmese Melena Enterorragia Anamnese (história clínica) Tão importante quanto a avaliação dos sintomas relacionados ao sangramento é investigar fatores de risco. Sinais vitais, palidez cutânea e o nível de consciência DiAGNÓSTICO DA HDA Exame Físico Sinais clínicos de hipovolemia Inspeção, a palpação e o toque retal Exames complementares Hemograma com hematócrito e hemoglobina seriados; Eletrólitos; Coagulograma; Função renal e hepática. Os exames de imagem que podem ser utilizados são: endoscopia, cintilografia e arteriografia. DiAGNÓSTICO DA HDA Endoscopia Digestiva Alta (EDA). Primeiras 24 horas do início do episódio hemorrágico. DiAGNÓSTICO DA HDA Evidenciam problemas em órgãos internos mais precocemente. Cintilografia. Capta imagens dos vasos sanguíneos para verificar a presença de obstruções ou dilatações Arteriografia TRATAMENTO DA HDA não varicosa Ressuscitação e Transfusão. Tratamento Clínico. Tratamento Farmacológico. Busca-se a necessidade de ressuscitação, estabilização da pressão sanguínea e restauração do volume intravascular. Proteção das vias aéreas. Os inibidores de bomba de prótons (IBP’s) que podem reduzir os ressangramentos. Reduzir o risco de ressangramento no período de 48h a 72h após início do quadro hemorrágico; Diminuir necessidade de transfusão de hemoderivados; Evitar cirurgias; Reduzir taxa de mortalidade. Tratamento Endoscópico. TRATAMENTO DA HDA não varicosa TRATAMENTO DA HDA varicosa Drogas vasoativas. Na HDA varicosa o tratamento é específico, utilizando principalmente: Uso de betabloqueadores. Endoscopia. Balão de Sengstaken-Blakemore. Uso de antibiótico. Em pacientes criticamente enfermos Em pacientes com varizes esofágicas Em usuários de AINE Inibidores da bomba de prótons ou misoprostol Redução da pressão portal; Rastramento endocóspico. Prevenção da HDa Suspensão de tratamento crônico com AINE. Na maioria dos casos sangramento cessa espontaneamente em até 48 horas. Perda sanguínea do trato gastrointestinal distal ao ângulo duodenojejunal (ligamento de Treitz). Hemorragia Digestiva baixa Intestino delgado; Intestino grosso e Ânus 0% 10% 20% 30% 40% 50% Ressangramento Mortalidade Patologias Crônicas Hemorragia Digestiva O sangramento do trato gastrointestinal inferior possui uma taxa de hospitalizações entre 33 a 87, a cada 100.000 pessoas. Sendo menos comum e menos grave que a hemorragia digestiva alta. epidemiologia da hdb etiologia da hdb Anatômicas; Vasculares; Neoplásicas; Inflamatórias; Iatrogênicas. Nos adultos jovens, as principais causas são, o divertículo de Meckel, a má formação arteriovenosa e os pólipos juvenil. Intussuscepção intestinal Um paciente com HDB aguda cursa com hematoquezia de início súbito, e em casos raros melena por conta de sangramento de ceco e cólon direito. Anemia Ferropriva Dor Abdominal Episódios de hematoquezia/ enterrorragia sinais e sintomas da hdb Instabilidade Hemodinâmica Características do Sangramento; Sintomas Associados; Fatores de Risco; Histórico Médico. Anamnese diagnóstico da hdb diagnóstico da hdb Exame Físico Inspeção Anal Toque Retal Colonoscopia diagnóstico da hdb Exames Complementares Exames de Imagem Cintilografia Angiografia Angiotomografia Hemograma Coagulograma A prioridade é a estabilização hemodinâmica do paciente nos casos de sangramento agudo tratamento da hdb Ressuscitação volêmica com cristaloides até 2L Transfusão sanguínea com concentrado de hemácias. Colonoscopia Eletrocoagulação, soluções esclerosantes e laser no vaso sangrante. Instabilidade hemodinâmica; Sangramento persistente > 72h; Ressangramento volumoso com < 1 semana; Necessidade de > 6 U de concentrado de hemácias. tratamento da hdb Ressecção CirúrgicaAngiografia Vasoconstrictores e embolização. Reposição Intravenosa de Líquidos assitência de enfermagem na hemorragia disgetiva Identificar sinais de choque hipovolêmico Controle da Hemorragia Notificar Banco de Sangue Favorecer a identificação d e problemas, estabelecimen to de diagnóstico s e intervenções. Uma inflamação do pâncreas. PANCREATITE O consumo de álcool está diretamente associado à maioria dos casos da doença. Pode ser classificada como aguda ou crônica. Processo inflamatório e fibrótico progressivo que ocorre no pâncreas e que resulta em lesões irreversíveis estruturais com disfunção endócrina e exócrina. Episódios múltiplos, pode levar à perda de parênquima pancreático e à fibrose. PANCREATITE CRÔNICA ETIOLOGIA Álcool e tabaco. Pancreatite Hereditária Obstrução Ductal Pancreatite tropical Pancreatite Autoimune Pancreatite Idiopática Dor abdominal Sinais/sintomas PANCREATITE CRÔNICA Desnutrição Insuficiência pancreática Esteatorreia Perda de peso DiAGNÓSTICO PANCREATITE CRÔNICA Tomografia computadorizada (TC) . Colangiopancreatografia. Exames de diagnóstico por imagem. Exames da função pancreática. Exames de sangue. https://www.msdmanuals.com/pt/casa/assuntos-especiais/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-comuns/tomografia-computadorizada-tc https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-f%C3%ADgado,-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-das-vias-biliares/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-do-f%C3%ADgado-e-da-ves%C3%ADcula-biliar#v13952986_pt Suporte nutricional; Controle da dor; Tratamento da insuficiência pancreática exócrina; Tratamento do diabetes; Tratamento cirúrgico TRATAMENTO PANCREATITE CRÔNICA O tratamento da PC baseia-se nos seguintes pilares: Complicações PANCREATITE CRÔNICA Pancreatite Crônica Diabetes Câncer de Pâncreas PANCREATITE aguda A pancreatite aguda é a inflamação aguda do pâncreas (e, algumas vezes, dos tecidos adjacentes). Pode ser classificada em pancreatite aguda leve ou grave. Vírus etiologia pancreatite aguda Litíase Biliar Álcool Hipertrigliciridemia Fármacos Hipercalcemia Hereditariedade O achado de cálculos, ou dilatações nas vias biliares na ultrassonografia de abdome favorecem o diagnóstico da pancreatite com origem biliar. Diagnóstico PANCREATITE aguda Quadro clínico característico TC com contraste com alterações pancreáticas Elevação de amilase e/ou lipase maior que três vezes o valor normal tratamento PANCREATITE aguda pancreatite leve: Os casos graves podem evoluir com complicações orgânicas sistêmicas importantes, por isso, devem ser manejados em UTI. Nesses casos, o tratamento consiste em jejum, hidratação e analgesia (inicialmente com antiespasmódicos). pancreatite grave: O suporte nutricional deve ser feito com dieta enteral, com cateter nasojejunal. Dor abdominal Sinais/sintomas PANCREATITE aguda Náuseas Vômitos Febre Taquicardia Sinais de Desidratação Distensão Abdominal Infecção do Pâncreas Pseudocisto Pancreático complicações Pancreatite NecrosanteInsuficiência de Órgãos assistência de enfermagem na pancreatite Controle de dor e conforto; Padrão ventilatório eficaz; Nutrição equilibrada; Integridade da pele; Avaliar estado hidroeletrolítico; Monitorar sinais vitais; Cuidado continuado. Referências CHAVES, Fernanda Correa. Relatório Técnico/Científico Hemorragia Digestiva Alta Aguda: Desenvolvimento de Aplicativo de Saúde "HDA-APP" para abordagem inicial pré. 2020. MARTINS, Angelica Arêa Leão et al. Hemorragia digestiva alta diagnóstico e tratamento: uma revisão de literatura. Pará Research Medical Journal, v. 3, n. 2, p. 0-0, 2019. DE CASTRO, MAITÊ XAVIER FRECHIANI. Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes atendidos com queixas sugestivas de hemorragia digestiva alta no setor de emergência de hospital terciário de São Paulo. 2014. DE QUEIROZ, Cléria Alves; DE ALMEIDA¹, Maryelli Carlyne Oliveira; DIAS, Flavia C. Pena. A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO SOBRE PANCREATITE PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE. 2017. SOARES, Daisy C. Bitencourt; BROLLO, Flávia Moojen; KUPSKI, Carlos. Hemorragia digestiva alta. Acta méd.(Porto Alegre), p. [5]-[5], 2016. COSTA, Adriane Ribeiro et al. Pancreatite crônica-fisiopatologia e tratamento: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Científico, v. 4, p. e779-e779, 2019. LENHARDT, Luana Adamy; MENEGUZZI, Karina ; MENEGHETTI, Julia Souto; FILLMANN, Lúcio Sarubbi . Hemorragia digestiva baixa. Acta medic. Porto Alegre, 2016. RIBEIRO, Glauco Frazão Flexa et al. Etiologia e mortalidade por pancreatite aguda: uma revisão sistemática. ACM arq. catarin. med, 2017. Obrigada !!
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