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casos prática IV - Juliana B. Torres 201701275066

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Nome: Juliana Bonacorse Torres 
Matrícula: 201701275066 
CASOS CONCRETOS 2, 3,4 E 5 
 
CASO CONCRETO 2 PRÁTICA IV 
AO MM JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE RECIFE/PE 
 
 
 
 
 
 
 
JOSÉ, nacionalidade XXX, casado com TÂNIA pelo regime XXX, Funcionário de Instituição Bancária, 
portador de identidade de nº XXX, inscrito sob o n° de CPF XXX, endereço eletrônico XXX, residente e 
domiciliado na cidade de Recife/PE, por intermédio de seu advogado, com endereço profissional 
(endereço completo), para fins do artigo 77, inciso V, do CPC, vem respeitosamente a este juízo, 
propor: 
 
TUTELA CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS EM CARÁTER ANTECEDENTE 
 
Em face de TÂNIA, nacionalidade, casada com JOSÉ, profissão, portadora de identidade nº XXX, 
inscrita sob CPF de nº XXX, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliada na cidade Recife/PE, 
endereço completo, pelos fatos e fundamentos jurídicos expostos abaixo. 
1. DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO OU CONCILIAÇÃO 
Requer o autor desde já a realização da audiência de mediação ou de conciliação, consoante o artigo 
694 do CPC. 
2. DOS FATOS 
O autor, após de cinco meses de relacionamento afetivo com a parte ré, se casou com esta no mês 
de agosto de 2010, entretanto, a união não resultou no nascimento de filhos. 
Destaca o autor que decidiu buscar maiores informações acerca do passado de sua cônjuge por estar 
desconfiado de determinados comportamentos da mesma e, assim, constatou que sua companheira 
havia cumprido pena pela prática do crime de estelionato. 
Temendo por sua reputação e seu cargo de funcionário em instituição bancária, o autor decidiu que 
a decisão a ser tomada deveria ser a dissolução da sociedade conjugal para evitar que a parte ré 
tivesse facilidade de cometer mais delitos no mercado financeiro. 
Salienta que a ré anunciou a venda de dois veículos que pertencem ao casal, assim como se encontra 
em negociação com terceiros com o intuito de vender os mencionados veículos e, possivelmente, de 
outros bens do casal, os quais não pode o autor necessitar no momento. 
3. DOS REQUISITOS DA TUTELA CAUTELAR ANTECEDENTE 
Verifica-se a presença dos requisitos necessários para a concessão da tutela cautelar antecedente, 
sendo eles o fumus boni iuris, caracterizado pelo matrimônio bem como pelo direito a meação dos 
bens, de acordo com o artigo 1658 CPC, e o periculum in mora que se encontra evidenciado pela 
tentativa de dilapidação dos bens do casal. 
Informa o autor, ainda, que ingressará com o devido pedido de divórcio, consoante o artigo 308 do 
CPC, caracterizando a tutela cautelar antecedente. 
4. DO PEDIDO 
Diante todo o exposto, requer: 
a) A concessão da tutela cautelar de arrolamento de bens para tornar indisponíveis os bens do casal 
até julgamento final da presente ação ou determinação do juízo; 
b) A citação do réu. 
5. DAS PROVAS 
Requer a produção de todos os meios de prova admitidos em Direito, com fundamento no artigo 
369 e seguintes do CPC, em especial: a prova documental, documental superveniente, e depoimento 
pessoal da ré, sob pena de confissão. 
6. DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$ 90.100,00 (noventa mil e cem reais). 
 
Neste termos, 
pede deferimento. 
LOCAL/DATA 
ADVOGADO 
 
 
CASO CONCRETO 3 
AO MM JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPANHIA XYZ VIAGENS S.A., inscrita no CNPJ sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, com sede 
na cidade de Fortaleza/CE, endereço completo, representada pelo sócios administradores CARLOS, 
profissão, estado civil, portador da carteira de identidade nº XXX, expedida pelo XXX, inscrito no CPF 
sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, domiciliado na cidade XXX, endereço completo, e GUSTAVO, 
profissão, estado civil, portador da carteira de identidade nº XXX, expedida pelo XXX, inscrito no CPF 
sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, domiciliado na cidade XXX, endereço completo, por hora 
EXEQUENTE, por seu advogado, com endereço profissional XXX, para fins do artigo 77, inciso V, do 
CPC, vem a este juízo, propor 
 
AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRA-JUDICIAL 
 
em face de PEDRO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº XXX, 
expedida pelo XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, domiciliado na cidade 
XXX, endereço completo, por hora EXECUTADO, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a 
expor. 
1. DOS FATOS 
A EXEQUENTE é empresa constituída entre os sócios CARLOS e GUSTAVO e o então EXECUTADO. 
Fora estipulado, em estatuto social, que o capital social de R$900.000,00 seria dividido em 900 
ações, sendo 300 preferenciais sem direito de voto e 600 ordinárias, ao preço de emissão de 
R$1.000,00 cada. 
Conta a exequente que cada sócio subscreveu a quantidade total de 300 ações com 10% do preço de 
emissão como entrada e, em relação ao restante, todos os acionistas se comprometeram de 
integralizar até o dia 27/07/2015, conforme boletins de subscrição assinados, entretanto, expõe 
que, no dia mencionado, o executado não integralizou o preço de emissão de suas ações. 
Ressalta a exequente que não possui interesse em reduzir o capital social nem na substituição do 
executado por outro sócio, exigindo, apenas, o cumprimento de obrigação de integralizar o capital 
social, conforme deveria ter feito o executado, e, por conseguinte, pagando o valor que não fora 
integralizado. 
2. DA PLANILHA DE DÉBITO 
O executado, atualmente, deve a quantia atualizada, juntamente com acréscimo de juros e correção 
monetária, de R$270.000,00, conforme planilha de débito em anexo. 
3. DOS FUNDAMENTOS 
Verifica-se que o executado se encontra em mora diante da não integralização do boletim de 
subscrição, conforme explicita o artigo 106 da lei 6404/76: 
“Art. 106. O acionista é obrigado a realizar, nas condições previstas no estatuto ou no boletim de 
subscrição, a prestação correspondente às ações subscritas ou adquiridas.” 
Dispõe, ainda, o artigo 107, inciso I da mesma lei no qual diz que pode a companhia promover contra 
o acionista uma vez verificada sua mora: 
“Art. 107. Verificada a mora do acionista, a companhia pode, à sua escolha: 
I - promover contra o acionista, e os que com ele forem solidariamente responsáveis.” 
 
4. DOS PEDIDOS 
Diante o exposto, requer: 
A) A citação do executado para que pague o valor atualizado da dívida no prazo de 3 dias, sob pena 
de penhora dos bens necessários para garantir a execução. 
B) A consequente condenação do executado no pagamento das custas e honorários advocatícios. 
 
5. DAS PROVAS 
Requer a produção de prova documental consistente na apresentação do estatuto social e do 
boletim de subscrição, acostadas à presente peça. 
6. VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$ R$270.000,00, acrescido de juros e correção monetária. 
 
Neste termos, 
pede deferimento. 
LOCAL/DATA 
ADVOGADO 
 
 
CASO CONCRETO 4 
AO MM JUÍZO DA 2ª VARA DE CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS/SC 
PROCESSO DE N.º XXX 
 
 
 
 
PEDRO DE CASTRO, profissão, estado civil, portador da carteira de identidade nº XXX, expedida pelo 
XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, domiciliado na cidade de 
Florianópolis/SC, endereço completo, por hora EMBARGANTE, por seu advogado, com endereço 
profissional, vem a este juízo, propor: 
 
EMBARGOS DE EXECUÇÃO 
 
Em face de QUERO SEU DINHEIRO S.A., instituição financeira privada, inscrita no CNPJ sob o nº XXX, 
endereço eletrônico XXX, estabelecida na cidade XXX, endereço completo, por hora EMBARGADO, 
pelas razões de fato e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
1. DOS FATOS 
Conta o embargante que, em agosto de 2015, assinou nota promissória assumindo o encargo de 
avalista do empréstimo de LAURA, na quantia de R$300.000,00 com pagamento em 30 parcelas 
mensais e sucessivas, junto ao banco embargado. Contudo, Laura havia deixado de cumprir suasobrigações a partir da quarta parcela vencida no mês de dezembro de 2015 e, portanto, o 
embargante quitou a dívida no dia 03/04/2016, porém sem solicitar que lhe fosse entregue a nota 
promissória que havia assinado. 
Informa o embargante que há poucos dias fora informado pelo porteiro do prédio onde trabalha que 
aparecera um oficial de justiça lhe procurando e, ao investigar o porquê da visita, descobriu que o 
banco embargado havia ajuizado ação de execução fundada em título de executivo extrajudicial 
contra Laura e o embargante. 
O embargante compareceu ao cartório da 2ª Vara Cível para consultar os autos do processo e 
descobriu que Laura havia contraído novo empréstimo no valor de R$150.000,00 e que o banco 
requereu a penhora do consultório onde trabalha, contudo, esclarece o embargante que jamais 
constou como avalista deste novo empréstimo e, portanto, não há como proceder a penhora 
deferida pelo juízo. 
2. DO PEDIDO DO EFEITO SUSPENSIVO DA DECISÃO 
Ressalta-se que se encontram presentes os requisitos para a concessão do efeito suspensivo ao 
embargo à execução, haja vista que o embargante fora intimado acerca de penhora que recaíra 
sobre o imóvel onde trabalha, conforme explicita o artigo 919, parágrafo 1º do CPC. 
“Art. 919. § 1º O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos 
embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a 
execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.” 
Portanto, requer que seja concedido o efeito suspensivo aos presentes embargos. 
3. DOS FUNDAMENTOS 
É imprescindível ao presente caso observar, diante o exposto no artigo 917, inciso I do CPC, a 
inexequibilidade do título e da obrigação, haja vista que o referido título utilizado pelo banco não é 
referente ao segundo empréstimo contraído por Laura onde o embargante não se encontra como 
avalista e, portanto, não possui qualquer tipo de obrigação de quitar com a quantia cobrada na 
execução. 
Constitui-se, ainda, a ilegitimidade para constar no polo passivo da execução, devendo, portanto, 
constar apenas Laura no polo passivo, conforme explicita o artigo 917, inciso VI do CPC c/c artigo 
337, inciso XI do CPC. 
“Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: 
VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.” 
“Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;” 
 
4. DOS PEDIDOS 
Diante o exposto, requer: 
A) A atribuição do efeito suspensivo aos embargos para sustar seus efeitos e, em especial, à penhora 
que recaiu sobre o imóvel profissional do embargante. 
B) A citação do embargado para apresentar contestação durante o prazo de 15 dias. 
C) Sejam julgados procedentes os pedidos aqui formulados com o intuito de desconstruir a penhora 
do bem indicado em sede de execução. 
D) A condenação do embargante ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios. 
 
5. DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial documental superveniente 
e testemunhal. 
 
6. VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$ R$150.000,00(cento e cinquenta mil reais). 
 
Neste termos, 
pede deferimento. 
LOCAL/DATA 
ADVOGADO 
 
 
CASO CONCRETO 5 
AO MM JUÍZO DA 30ª VARA DE CIVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP 
PROCESSO DE N.º: XXX 
 
 
 
 
ZÍLIO, profissão, estado civil, portador da carteira de identidade nº XXX, expedida pelo XXX, inscrito 
no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliado na cidade XXX, endereço 
completo, CEP, EXECUTADO, por meio de seu advogado, com endereço profissional XXX, com base 
no artigo 77, inciso V, do CPC, vem a este juízo, propor 
 
IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 
 
Em face de DEUSTÊMIO, profissão, estado civil, portador da carteira de identidade nº XXX, expedida 
pelo XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliado na cidade 
XXX, endereço completo, EXEQUENTE, pelas razões de fatos e fundamentos jurídicos que passa a 
expor. 
1. DOS FATOS 
O caso se trata de um procedimento de cumprimento de sentença estrangeira, já devidamente 
homologada pelo STJ, em face do EXECUTADO Zílio, para realizar a obrigação em face do 
EXEQUENTE Deustêmio. Contudo, é necessário a apresentação de impugnação quanto a certos 
temas processuais, sendo eles: 
1.1. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO DE EXECUÇÃO 
Observa-se que é de competência da Justiça Federal o processamento da presente execução de 
sentença estrangeira que fora homologada pelo STJ, conforme explicita o artigo 109, inciso X da CF. 
“Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, 
após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à 
nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;” 
Portanto, a o juízo 30ª Vara Cível não possui competência para processar a presente execução, 
sendo essa uma das causas possíveis de impugnação, na forma do artigo 525, parágrafo 1º, inciso VI 
do CPC. 
“Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 
15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, 
apresente, nos próprios autos, sua impugnação. 
§ 1º Na impugnação, o executado poderá alegar: 
VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;” 
 
1.2. PENHORA INCORRETA 
Ressalta-se que o bem penhorado é utilizado somente para a atividade laborativa do executado, 
assim como o não pertence ao executado e sim ao seu empregador e, portanto, requer o 
levantamento da penhora do veículo de placa XXX, conforme explicita o artigo 525, inciso IV do CPC. 
“Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 
15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, 
apresente, nos próprios autos, sua impugnação. 
§ 1º Na impugnação, o executado poderá alegar: 
IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;” 
 
1.3. DO EXCESSO DE EXECUÇÃO 
Verifica-se que os valores apontados pelo exequente no demonstrativo estão incorretos e, por 
conseguinte, caracterizando excesso de execução, na forma do artigo 525, inciso V do CPC. 
“Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 
15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, 
apresente, nos próprios autos, sua impugnação. 
§ 1º Na impugnação, o executado poderá alegar: 
V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;” 
 
1.4. REAL PLANILHA DE DEMONSTRATIVO 
A) Valor da condenação aposto no título: XXX 
B) Valor da dívida atualizada: XXX 
C) Valor dos juros e correção monetária: XXX 
D) Valor cobrado na execução: XXX 
E) Valor do excesso de execução: XXX 
 
2. DOS PEDIDOS 
Diante o exposto, requer: 
A) A intimação do exequente para apresentar manifestação acerca da presente impugnação dentro 
do prazo de 15 dias. 
B) O acolhimento da alegação de incompetência do foro e o consequente envio da presente ação 
para o Juízo Federal competente. 
C) O reconhecimento da penhora incorreta e a consequente desconstituição permanente da 
penhora. 
D) O reconhecimento do excesso da execução para estabelecer como quantia correta da execução o 
valor X. 
E) Seja julgado procedente o pedido de condenação do exequente ao pagamento das custas judiciais 
e honorários advocatícios. 
 
3. DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, principalmente a documental 
superveniente e testemunhal. 
 
Neste termos, 
pede deferimento. 
LOCAL/DATA 
ADVOGADO

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