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Toxicologia - Organofosforado_Carbamatos_organoclorados_piretroides

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Toxicologia veterinaria
Por Bianca Vasconcelos
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Intoxicacoes por 
organofosforado e carbamatos
Colinesterase
Mecanismo de ação
Inibidores competitivos da enzima colinesterase
Existem duas colinesterases:
- Acetilcolinesterase: presente na fenda sináptica
- Pseudocolinesterase - encontrada em plasma e órgãos como fígado, pâncreas e cérebro
Toxicocinética
Varia entre os organofosrados
são bem absorvidos via TGI, olho e pele
Metabolizados pelo fígado
Excretado pela urina como metabólito
Organofosforados 
São metabolizados pelo fígado e geram metabólitos chamados oximas
As oximas ligam irreversivelmente às colinesterases
Aumentam a toxicidade 
e duração do eventoCarbamatos
Efeito ocorre devido a geração de metabólitos que ligam0se à porção esteárica da enzima 
colinesterase
Ligação reversível e mais curta que a observada em organofosforado
aumentar a disponibilidade de acetil-
colina em junções nervosas periféri-
cas e do CNS
Os níveis de acetilcolina no plasma são sempre baixos, pois o que não é degradado 
pela acetilcolinesterase é degradado pela pseudocolinesterase
É extremamente lipofílico
Não é a substância primária que provoca a inativação da
colinesterase, mas sim o seu metabólito
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Sistemas afetados
Secreção e contração de músculo liso
Gastrointestinal: salivação, gastroenterite, defecação
Neuromuscular: tremor muscular, paresia (estimulação nicotínica)
Cardiovascular: efeito inibitório do modo sinoatrial
Respiratório: broncoespasmo
Oftálmico: vidriase ou mitose, dependendo da ativação de receptores muscarínicos ou 
nicotínicos
Diagnóstico
Análise positiva para conteúdo estomacal
Reação positiva ao teste de atropina (0,02mg/kg/ IV)
Quantificar níveis plasmáticos de colinesterase
Terapêutica
Detoxificação
Exposição oral
- indução da emesis
- Lavagem gástrica/ uso de carvão ativado
Dérmica
- banho repetidas vezes a fim de remover o agente tóxico
Exposição respiratória
- mover o animal para ambiente de ar puro
- oxigenioterapia
Cuidados
Monitorização de frequência cardíaca (Bradicardia x Taquicardia)
Monitorização de pressão arterial
Oxigenioterapia
Gasometria
Tratamento
Atropina (antagonista muscarínico)
Dose de 0,1 a 0,5 mg/kg
1/4 da dose via IV e as demais subcutânea
Pralidoxima (reverter a ligação com colinesterase
Dose de 20 mg/kg via IV ou subcutânea 
Fluidoterapia (manter o animal hidratado)
Atropina interage com o receptor 
de acetilcolina, competindo com ele
Já que os organofosforados produzem metabólitos secundários mais 
tóxicos, é sempre interessante usar carvão ativado, independente do 
tempo depois da ingestão, com o objetivo de reduzir ao máximo a 
absorção do composto tóxico
Não administrar muito atropina ou doses normais em 
intervalos muito curtos para não piorar o quadro 
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Anticonvulsivantes
- Diazepam
- Fenobarbital
Antiemético
- metoclopramida
- maropitant
Protetores gástricos
- ranitidina
Quadro convulsivo pode causar acidentes 
Proteção estomacal: ranitidine ou omeprazol
Organoclorados e piretroides
Organoclorados
Histórico
- propiedades inseticidas foram descobertas em 1939
- em 1948 Paul Muller ganhou o prêmio Nobel de química por esta descoberta
- Foram bastante usados após a 2ª guerra mundial entretanto teve sua comercialização 
proibida na década de 1970 nos EUA, Canadá e Europa, devido seu potencial toxicológico
- No Brasil foi proibido somente em 1989
- Alguns países do terceiro mundo ainda comercializam organoclorados
Características 
- alta estabilidade: pode ser armazenado por muito tempo e ainda funcionar
- Baixa hidrossolubilidade e alta lipossolubilidade: + lipossolúvel = + fácil de atravessar as 
membranas, melhor é absorvido e distribuído
- formam compostos mais estáveis quando submetidos a luz solar: a exposição a luz so-
lar faz com que aumente sua eficácia e não sua degradação.
- são pouco degradáveis
Toxicocinética dos organoclorados
Absorção 
- oral
- dérmica
- respiratório
são muito bem absorvidos
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Piretrinas e piretróides
Piretróides do tipo 1 (permetrina)
Pieretóides do tipo 2 (deltametrina e cipermetrina)
Toxicodinâmica dos piretróides
Similar a observada em organoclorados
- ação sobre o canal de sódio, liberando mediadores
Tratamento
Sintomático!!
- é liberada uma variação intensa de mediadores, resultando em diversos sinais clínicos
- piretróides podem ter situações onde os sinais clínicos não são exclusivamente 
colinérgicos (convulsão, salivação e alteração de comportamento)
Biotransformação
Sofrem metabolização hepática
Geram compostos ainda estáveis e tóxicos
Apresentam tropismo ao tecido adiposo
Excreção via bile (ciclo entero-hepático) e urina
Ciclo entero-hepático é comum em drogas muito lipofílicas, 
pois pode ser metabolizado no fígado a cada girada no ciclo
Age sob canais de sódio, promovendo a 
despolarização nervosa, resultando na 
exocitose de neurotransmissores
O que tiver de vesícula na célula nervosa 
vai ser exocitado
Não consegue discernir os sinais de uma 
resposta colinérgica ou adrenertica
Sinais de intoxicação extremamente difusos
Diagnóstico laboratorial
Tratamento sintomático e confuso devido a sua 
lipossolubilidade extrema (altos efeitos no SNC)
Questão ambiental: ele é 
extremamente estável, logo 
se acumula na teia alimentar.
piretrinas: compostos 
naturais isolados de flores
Mecanismo de Ação
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Biotransformação mais fácil
- o animal pode melhorar sem inter-venção (dependendo da quantidade)
Intoxicação em animais é geralmente por banhos (não dilui corretamente)
Gatos são mais sensíveis à piretróides
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