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3° E 4° SEMESRE GESTAO FINANCEIRA

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16
a
Sistema de Ensino semiPresencial Conectado
CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
nome
análise de um projeto de expansão e outras alternativas de investimentos
CIDADE
2020
a
nome
Análise de um projeto de expansão e outras alternativas de investimentos
Produção Textual apresentado à Universidade Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas Análise de Crédito, Cobrança e Risco, Elaboração e Análise de Projetos, Planejamento Tributário, Mercado de Capitais, Planejamento Tributário, Capital de Giro e Análise das Demonstrações Financeiras
Orientadores:
Cleverson Neves;
Clévia Israel Faria França;
Magno Rogério Gomes;
Paulo Alexandre da Silva Pires;
Renato José da Silva. 
Tutor(a) a distância: NOME DO TUTOR
CIDADE
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1 ANALISANDO A SOLVÊNCIA DO PU #ZÉBEBSTUDO.......................................4
2.2	CALCULANDO TAXA DE RETORNO INVESTIMENTO RENDA VARIÁVEL	6
2.3	ANALISANDO O PROJETO DE EXPANSÃO DO DRINK FOOD	7
2.4	COMPREENDENDO OS REGIMES TRIBUTÁRIOS	10
2.5 O USO DE INDICADORES FINANCEIROS PARA TOMADAS DE DECISÕES..12
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................15
REFERÊNCIAS	16
1. INTRODUÇÃO
Escolher qual o melhor investimento, é uma constante dúvida que permeia quem enseja apostar ou não em um novo projeto.
Neste contexto, nosso caso de estudo, irá explorar exatamente estas incertezas, diante de opções de possíveis cenários de investimento.
Nosso objetivo, será auxiliar Carlos Henrique, sócio do Pub #Zébebstudo que acabara de receber um inesperado aporte financeiro a escolher qual a melhor opção a se investir.
Nossas análises serão baseadas e fundamentadas em técnicas Análise de Crédito, Cobrança e Risco; Elaboração e Análise de Projetos; Planejamento Tributário; Mercado de Capitais; Planejamento Tributário; Capital de Giro e Análise das Demonstrações Financeira, as quais nortearão a tomada de decisão de Carlos Henrique, entre ampliar seu próprio negócio, investimento em renda variável no mercado mobiliário de ações; ou ingressar em uma sociedade em um novo segmento de mercado.
1. DESENVOLVIMENTO
2.1. ANALISANDO A SOLVÊNCIA DO PUB #ZÉBÉBSTUDO
	Antes de tomar qualquer decisão quanto ao rumo dos seus negócios, Carlos Henrique quer saber como anda sua condição de acesso ao crédito, e analisasse a situação financeira de seu negócio.
	Kanitz (1978), cita a existência de vários estudos que mostram que as empresas insolventes começam a acusar sinais de dificuldades bem antes de chegar ao ponto crítico de uma falência ou concordata, e que talvez seja impossível prever uma falência com 100% de certeza, mas é perfeitamente possível identificar aquelas que têm maiores possibilidades de falir em futuro não muito distante. Para ele, são as pequenas e médias empresas as que estão mais expostas à insolvência.
	Observando aspectos de solvência, utilizaremos a análise de discriminação Linear baseada no modelo de previsão de insolvência de Kanitz como ferramenta para estabelecer o grau de solvência.
	Para isto, realizasse uma análise através as informações extraídas da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e do Balanço Patrimonial (BP) anual.
Tabela 1 – Informações da DRE e BP da PUB “#SóBebs”
	INFORMAÇÕES COLETADAS 
	VALORES
	Lucro líquido 
	120,000.00
	Patrimônio líquido 
	70,000.00
	Ativo circulante 
	30,000.00
	Ativo realizável a longo prazo 
	15,000.00
	Exigível total = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante 
	30,000.00
	Estoque 
	20,000.00
	Passivo circulante 
	25,000.00
	Exigível a longo prazo 
	10,000.00
	Índices de Liquidez
	X1
	1,714285714
	Rentabilidade
	X2
	1,5
	Liquidez
	X3
	0,4
	Liquidez Seca
	X4
	1,2
	Liquidez Corrente
	X5
	0,428571429
	Grau de endividamento
Modelo econométrico analítico de discriminação linear, fórmula:
Índice de Solvência Kanitz = 0,05 X1 + 1,65 X2 + 3,55 X3 – 1,06 X4 – 0,33 X5
Índice de Solvência Kanitz = 0,05 X (1,714) + 1,65 X (1,5) + 3,55 X (0,4) – 1,06 X (1,2) – 0,33 X (0,4285)
 Índice de Solvência Kanitz = 0,085714286 + 2,475 + 1,42 - 1,272 – 0,141428571
 Índice de Solvência Kanitz = 2,5672
	Z Kanitz
	2,567285714
	0,05 x1
	0,085714286
	1,65 x2
	2,475
	3,55 x3
	1,42
	1,06 x4
	1,272
	0,33 x5
	0,141428571
	O índice ponderado de Kanitz indica que a empresa esta em estado solvente entre 0 e 7, ou seja, sem problemas financeiros.
	Outros aspectos positivos e negativos devem ser considerados nesta análise.
	Um único aspecto negativo observado nesta análise, é que o passivo circulante é o índice de liquidez seca, que indica que a empresa não conseguiria quitar todos suas dívidas dentro do exercício atual, sem a venda de seus estoques.ç
	Este aspecto não é preocupante, pois pode ser dado ao momento da empresa quando realizado o BP e DRE.
	Os aspectos positivos, que observamos, é o índice de liquidez geral de 1,5, demonstrando que a empresa possui recursos para honrar todas suas obrigações, caso necessário; além da rentabilidade acima de 1,71 que indica um Lucro Líquido no periodo superior ao Patrimônio Líquido, e também um pequeno grau de endividamento.
	Neste contexto, pondera-se de maneira positiva o empréstimo a ser concedido pela instituição financeira.
2.2 CÁLCULO DA TAXA DE RETORNO DE INVESTIMENTO DE RENDA VARIÁVEL.
Outra alternativa de investimento considerada por Carlos Henrique, envolve a possibilidade de aplicar o dinheiro em renda variável, de maneira mais específica, em ações da New Technology S.A. (NTGY3), que apresenta um beta de correlação de 1,75 , ou seja, risco sistemático 75% acima do mercado, com taxa livre de risco de 3% e a expectativa de que a carteira de mercado atinja 15%. Para auxiliar Carlos Henrique na escolha pela melhor alternativa de investimento, determina-se a taxa mínima exigida pelo investidor da ação da empresa NTGY3.
O Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (MPAF), mais conhecido mundialmente pela sigla em inglês CAPM (Capital Asset Pricing Model), é utilizado em finanças para determinar a taxa de retorno teórica apropriada de um determinado ativo em relação a uma carteira de mercado perfeitamente diversificada. O modelo leva em consideração a sensibilidade do ativo ao risco não-diversificável (também conhecido como risco sistêmico ou risco de mercado), representado pela variável conhecida como índice beta ou coeficiente beta (β), assim como o retorno esperado do mercado e o retorno esperado de um ativo teoricamente livre de riscos. Então, utilizando desta técnica, vamos auxiliar Carlos Henrique na melhor alternativa de investimento, determinando a taxa mínima da ação da empresa NTGY3 exigida pelo investidor.
 (CAPM): entende-se como o custo de oportunidade que poderia se ter ao aplicar um capital em diferentes investimentos com o mesmo nível / taxa de risco. Para calcular este custo de oportunidade, temos a seguinte fórmula:
CAPM= 3 + [(1,75 x (15-3)]
CAPM= 7 + (1,75 x 12)
CAPM= 3 + 21
CAPM= 24%
Onde:
RF = taxa livre de risco (é um ativo que não apresenta risco de liquidez).
β = Beta da empresa (é uma medida para volatilidade do preço de uma ação em relação a uma carteira teórica ou referencial).
RM = Taxa de retorno do mercado acionário (é o retorno médio esperado pelos acionistas em relação a uma carteira teórica ou referencial).
A taxa mínima de retorno esperada para o investimento deve ser de 24 % em paralelo ao risco estabelecido.
1. ANALISANDO O PROJETO DE EXPANSÃO DO DRINK TRUCH #SÓBEBS
A segunda opção de investimento que Carlos Henrique analisa, seria ampliar seu próprio negócio e colocar em atividade o Drink Truck “#SóBebs”; para isso, faz-se necessário conhecer seu Valor Presente Líquido e sua Taxa Interna de Retorno, que nortearão a sua decisão. 
O investimento inicial necessário, seria a aquisição de um veículo novo, com valor estimado de R$ 15.000,00 e uma vida útilde 5 anos, sem residual. Com uma pesquisa de mercado, Carlos Henrique concluiu que a previsão de venda é do Drink Truck será:
- 500 combos de bebidas e petiscos por mês.
- Preço de venda médio de R$ 22,00 / unidade. 
- Custos variáveis de R$ 7,00 por unidade. 
- Custo fixo total é de R$ 2.000,00 mensais
Com base nos dados fornecidos, elabora-se o fluxo de caixa mensal, de acordo com a estrutura DRE. 
	DRE 
	Projeção
	Receita Bruta (PV x Quantidade)
	R$ 11.000,00
	(-) Impostos sobre o faturamento (8%)
	R$ 880,00
	(=) Receita líquida
	R$ 10.120,00
	(-) CV total (CV x Quantidade)
	R$ 3.500,00
	(=) Margem de contribuição
	R$ 6.620,00
	(-) Custos fixos totais
	R$ 2.000,00
	(-) Depreciação mensal
	R$ 250,00
	(=) LAIR
	R$ 4.370,00
	(-) Impostos sobre o lucro (5% sobre a LAIR)
	R$ 218,50
	(=) Lucro líquido
	R$ 4.151,50
	(+) Depreciação mensal
	R$ 250,00
	(=) Fluxo de caixa mensal
	R$ 4.401,50
Com base nas informações encontradas, vamos calcular o VPL (valor presente líquido) e a TIR (taxa interna de retorno), considerando o período de exploração do negócio de 5 anos.
A Taxa Mínima de Atratividade (TMA), será a mesma encontrada no cálculo CAPM.
O Valor Presente Líquido (VPL) é calculado para sabermos qual o valor atual de um investimento, bem como a sua rentabilidade.
	O VPL é o resultado que o investimento proporcionará no final do projeto, utilizando a TMA. Contudo representa o valor do caixa projetado, diminuindo o custo, onde identifica-se o resultado financeiro do investimento. Para Casarotto e Kopittke (2008, p. 116) VPL é composto de um cálculo simples onde, “Em vez de se distribuir o investimento inicial durante sua vida (custo de recuperação do capital), deve-se somar os demais termos do fluxo de caixa para somá-los ao investimento inicial de cada alternativa. Escolhe-se aquela que apresentar melhor Valor Presente Líquido”.
A fórmula para o cálculo da VPL é a seguinte:
FC = Fluxo de caixa
TMA = Taxa mínima de atratividade (utilizaremos CAPM)
j = período de cada fluxo de caixa
A TIR é um método que reflete a taxa dos fluxos de caixa líquidos periódicos, ou seja, as entradas de caixa menos as saídas, dentro de um determinado período, normalmente um ano, calculado para todo o investimento. Segundo Hoji (2010), a TIR é conhecida também como taxa de desconto do fluxo de caixa, é uma taxa de juros implícita numa série de pagamentos (saídas) e recebimentos (entradas). Quando utilizada como taxa de desconto resulta em Valor Presente Líquido (VPL) igual a zero.
:
FC = Fluxos de caixa
i = período de cada investimento
N = período final do investimento
Nesta fórmula temos um somatório que atualiza cada um dos valores do fluxo de caixa que geram entrada de dinheiro ao investidor, subtraído do investimento inicial.
Fluxos
Períodos
Correção
R$ 4.401,50
1
R$ 3.549,60
R$ 4.401,50
2
R$ 2.862,58
R$ 4.401,50
3
R$ 2.308,53
R$ 4.401,50
4
R$ 1.861,72
R$ 4.401,50
5
R$ 1.501,39
R$ 4.401,50
6
R$ 1.210,79
R$ 4.401,50
7
R$ 976,45
R$ 4.401,50
8
R$ 787,46
R$ 4.401,50
9
R$ 635,05
R$ 4.401,50
10
R$ 512,13
R$ 4.401,50
11
R$ 413,01
R$ 4.401,50
12
R$ 333,07
R$ 4.401,50
13
R$ 268,61
R$ 4.401,50
14
R$ 216,62
R$ 4.401,50
15
R$ 174,69
R$ 4.401,50
16
R$ 140,88
R$ 4.401,50
17
R$ 113,61
R$ 4.401,50
18
R$ 91,62
R$ 4.401,50
19
R$ 73,89
R$ 4.401,50
20
R$ 59,59
R$ 4.401,50
21
R$ 48,06
R$ 4.401,50
22
R$ 38,75
R$ 4.401,50
23
R$ 31,25
R$ 4.401,50
24
R$ 25,20
R$ 4.401,50
25
R$ 20,33
R$ 4.401,50
26
R$ 16,39
R$ 4.401,50
27
R$ 13,22
R$ 4.401,50
28
R$ 10,66
R$ 4.401,50
29
R$ 8,60
R$ 4.401,50
30
R$ 6,93
R$ 4.401,50
31
R$ 5,59
R$ 4.401,50
32
R$ 4,51
R$ 4.401,50
33
R$ 3,64
R$ 4.401,50
34
R$ 2,93
R$ 4.401,50
35
R$ 2,37
R$ 4.401,50
36
R$ 1,91
R$ 4.401,50
37
R$ 1,54
R$ 4.401,50
38
R$ 1,24
R$ 4.401,50
39
R$ 1,00
R$ 4.401,50
40
R$ 0,81
R$ 4.401,50
41
R$ 0,65
R$ 4.401,50
42
R$ 0,52
R$ 4.401,50
43
R$ 0,42
R$ 4.401,50
44
R$ 0,34
R$ 4.401,50
45
R$ 0,28
R$ 4.401,50
46
R$ 0,22
R$ 4.401,50
47
R$ 0,18
R$ 4.401,50
48
R$ 0,14
R$ 4.401,50
49
R$ 0,12
R$ 4.401,50
50
R$ 0,09
R$ 4.401,50
51
R$ 0,08
R$ 4.401,50
52
R$ 0,06
R$ 4.401,50
53
R$ 0,05
R$ 4.401,50
54
R$ 0,04
R$ 4.401,50
55
R$ 0,03
R$ 4.401,50
56
R$ 0,03
R$ 4.401,50
57
R$ 0,02
R$ 4.401,50
58
R$ 0,02
R$ 4.401,50
59
R$ 0,01
R$ 4.401,50
60
R$ 0,01
Totais
R$ 18.339,54
Valor Investimento
-R$ 15.000,00
VPL
R$ 3.339,54
TIR
29,34%
1. COMPREENDENDO OS REGIMES TRIBUTÁRIOS
O Lucro Presumido é um regime tributário simplificado para a apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) devidos pela pessoa jurídica. 
As principais características do Lucro Presumido é a presunção do lucro da empresa no período de recolhimento. Ou seja, a empresa não calcula os impostos com base no lucro realmente auferido no período, mas sim em uma presunção de acordo com as características da empresa. 
Na prática, é feita a aplicação de uma alíquota definida em lei sobre o faturamento bruto das empresas para encontrar a base de cálculo do IRPJ e da CSLL. Essas alíquotas estão previstas em uma tabela e variam entre 1,6% e 32% – de acordo com a atividade desenvolvida. 
A apuração feita pelo Lucro Real é feita com base no lucro líquido auferido no período – ao contrário da presunção que é feita no Lucro Presumido. Esse lucro líquido pode ser calculado através da subtração entre a receita e as despesas dedutíveis.
O Lucro Real pode ser recolhido de forma trimestral ou anual (por estimativa ou receita bruta). Por ser um regime tributário mais complexo, muitos empresários têm a ideia de que os valores recolhidos serão maiores do que nos demais regimes, mas nem sempre é isso o que ocorre na prática.
Todas as empresas brasileiras podem optar pelo Lucro Real. Porém, existem várias situações em que as empresas são obrigadas a optar por esse regime tributário. O artigo 14 da Lei 9.718 de 27 de novembro de 1998 prevê que estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: 
“I – cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses;
II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996;
VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
VII – que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.”
O Simples Nacional é um regime que difere bastante do Lucro Presumido e do Lucro Real. Trata-se de uma alternativa criada para simplificar o recolhimento de tributos para micro e pequenas empresas – que possuem um faturamento de até R$4.800.000,00 durante o ano.
Criado pela Lei Complementar nª 123/2006, o Simples Nacional tem como sua principal característica o recolhimento de diversos tributos de forma unificada em um único documento de arrecadação. Os tributos recolhidos dessa forma são:
Programa de Integração Nacional – PIS, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins, Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS,Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, Imposto sobre Circulação de Serviços – ISS, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ.
	As alíquotas aplicadas para calcular o valor devido variam de acordo com a atividade realizada e com o faturamento auferido no período. Além disso, é preciso destacar que dentro do Simples Nacional também estão enquadrados os Microempreendedores Individuais (MEI) – que são empresário individuais que faturam no máximo R$ 81 mil durante o ano e possuem ainda mais facilidade para recolher os seus tributos.
No caso do Drink Truck #SóBebs, por se tratar de uma empresa de pequeno porte e o regime tributário mais adequado seria o SIMPLES NACIONAL.
2.5 O USO DE INDICADORES FINANCEIROS PARA TOMADAS DE DECISÕES
Como alternativa aos investimentos apresentados, Carlos tem a possibilidade de mudar de tornar-se sócio do seu irmão Ricardo, proprietário da “SÓ CALÇADOS”, uma pequena fábrica de sapatos masculinos e femininos, que para crescer necessita de novos investimentos. Carlos acredita que a oportunidade pode ser boa e decide analisar as contas da empresa de seu irmão e avaliar a liquidez financeira do negócio. Para isso, Carlos solicitou as principais contas contábeis da “SÓ CALÇADOS”.
	Demonstrativo de Resultado de Exercício 
	2019
	Receita Operacional Bruta 
	3.000.000,00
	(-) Deduções de Receitas 
	30.000,00
	(=) Receitas Operacionais Líquidas 
	2.970.000,00
	(-) (Custo dos serviços prestados) 
	2.400.000,00
	(=) Lucro Bruto / Resultado em Vendas 
	570.000,00
	(-) Despesas operacionais/Custos Fixos 
	360.000,00
	(=) Lucro Operacional 
	210.000,00
	(+) Receitas Financeiras / não operacionais 
	4.000,00
	(-) Despesas Financeiras / não operacionais 
	5.000,00
	(=) Lucro antes do IR 
	209.000,00
	(-) IR (27,5%) 
	57.475,00
	(=) Lucro Líquido 
	151.525,00
	Balanço Patrimonial 2019
	 
	ATIVO 
	1500000
	PASSIVO 
	1340000
	Disponível 
	50000
	Empréstimos bancários 
	300.000,00
	Aplicações Financeiras 
	45000
	Impostos e obrigações 
	40.000,00
	Outros Créditos 
	5000
	Fornecedores
	800000
	Duplicatas a receber 
	950000
	Outras Obrigações
	200000
	Estoques 
	450000
	 
	 
	NÃO CIRCULANTE
	780000
	 NÃO CIRCULANTE
	440000
	Realizável a Longo Prazo
	180000
	Financiamentos
	440000
	Investimento
	100000
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	500000
	Imobilizado
	300000
	CAPITAL + RESERVAS
	400000
	Intangível
	200000
	LUCROS ACUMULADOS 
	100000
	TOTAL DE ATIVO
	2.280.000
00
	TOTAL PASSIVO
	2.280.000,00
	
Elabora-se os indicadores financeiros a partir dos dados obtidos da empresa:
· Capital de Giro: Capital Circulante Líquido (CLL)
CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante
CCL = 1500000-1340000
CCL = 160.000,00
· Indicadores Lucratividade
Margem Líquida = (Lucro Líquido / Receita) X 100
Margem Líquida = (151.525,00 / 3.000.000,00) X100
Margem Líquida = 5,0508 %
Margem Bruta = (Lucro Bruto / Receita) X 100
Margem Bruta = (570.000,00 / 3.000.000,00) X 10
Margem Bruta = 19%
Margem Operacional = (Lucro Operacional / Receita Líquida)
Margem Operacional = (210.000,00 / 2.970.000,00) x 100
Margem Operacional = 7,07%
· Indicadores de Liquidez
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Liquidez Corrente = 1.500.000,00 / 1.340.000,00
Liquidez Corrente = 1,1194
Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante
Liquidez Seca = (1.500.000,00 – 450.000,00) / 1.340.000,00
Liquidez Seca = 1.050.000,00 / 1.340.000,00
Liquidez Seca = 0,7835
· Retorno sobre o Ativo (ROA)
ROA = (Lucro Líquido / Ativo Total) X 100
ROA = (151.525.00 / 2.280.000,00) X100
ROA = 6,6458 %
· Retorno sobre o capital próprio (ROE)
ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido x 100
ROE = 30,31%
	Conforme análise apresentada, constata-se que a empresa encontra-se em uma situação estável de acordo com os seus indicadores financeiros.
	A empresa possui Capital Circulante, pouca Margens Liquida apesar de positiva, bem como indicador de liquidez ligeiramente positivo.
	Apenas a liquidez seca que está negativo, justificado pela conta de “ESTOQUES” da empresa.
1. CONCLUSÃO
1) Grau de solvência encontrado no PUB #ZéBébsTudo é de 2,5672, pondera-se de maneira POSITIVA a liberação do empréstimo.
2) A possibilidade de ganho em renda variável, seria de 15%, desconsiderando os riscos. O cálculo de CAPM demonstrou que o retorno do ativo deveria ser de 24% 
3) A VPL encontrada no projeto de expansão do Drink Truck #SóBebs foi R$ 3.339,54 e a TIR de 29,34%. O projeto é viável, pois apresenta VPL positiva, e a TIR encontrada é superior a TMA (taxa mínima de atratividade) que é de 24%.
4) O Drink Truck #SóBebs, é uma empresa de pequeno porte e o regime tributário mais adequado seria o SIMPLES NACIONAL.
5) A “SÓ CALÇADOS”, apresenta os seguintes índices financeiros:
Capital de Giro: Capital Circulante Líquido (CLL) - 160.000,00
Margem Líquida = 5,0508 %
Margem Bruta = 19%
Margem Operacional = 7,07%
Liquidez Corrente = 1,1194
Liquidez Seca = 0,7835
ROA = 6,6458 %
ROE = 30,31%
Os resultados são positivos, porém pouco favoráveis.
6) O melhor investimento para Carlos Henrique, é a expansão de seu negócio com o Drink Truck, pois apresenta VPL positivo, TIR acima da Taxa Mínima de Atratividade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998. Aplica-se no âmbito da legislação tributária Federal. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm> Acesso em 15 set 2020.
CASAROTTO FILHO, N. C. & KOPITTKE, B. H. Análise de investimentos. 10ª Edição. São Paulo: Atlas, 2008.
CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática: gestão tributária aplicada / Francisco Coutinho Chaves. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2017. 
FRANÇA, Clévia Israel Faria. Elaboração e Análise de Projetos – 1. ed - Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
HOJI, M. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 8ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
SINATORA, José Roberto Pereira. Mercado de Capitais – 1. ed - Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
KANITZ, S. C. Como prever falências. São Paulo: McGraw-Hill, 1978

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