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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ATIVIDADES PARA EXPLORAR A SENSIBILIDADE EM 
CRIANÇAS E JOVENS NA ESCOLA 4 
Explore os seus sentidos 6 
Guiando o colega 8 
Interpretação de imagem 9 
Vamos desenhar? 10 
Todos juntos aprendendo com as diferenças 12 
História 14 
Desenho do corpo 15 
Possibilidades de expansão 17 
Outras atividades inclusivas 18 
Calendário em braille 20 
CALENDÁRIO 1 20 
CALENDÁRIO 2 21 
CALENDÁRIO 3 22 
Elaboração de chamadas 23 
CHAMADA 1 23 
CHAMADA 2 23 
CHAMADA 3 24 
 
 
 
 
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ATIVIDADES 
PARA EXPLORAR A SENSIBILIDADE 
EM CRIANÇAS E JOVENS NA 
ESCOLA 
 
Trabalhar a inclusão de pessoas com deficiência em crianças e jovens é uma das 
formas mais eficazes de criar adultos sensíveis e preparados para lidar com essa 
realidade na escola, nas ruas e no mercado de trabalho. Pensando nisso, 
consultamos a psicóloga e consultora de educação inclusiva Magda Silvia Berté 
Verissimo para sugerir dinâmicas e atividades escolares direcionadas a educadores 
para serem realizadas em sala de aula com o objetivo de mudar uma realidade de 
exclusão e preconceito. 
“Os educadores devem ir devagar e com calma, envolvendo alunos e família pra 
não assustar as crianças. Eu tenho um exemplo na família: costumo falar sobre o 
tema com o meu sobrinho, que é uma criança, e quando eu chego na parte de que 
alguém perdeu um braço, uma perna ou nunca mais vai enxergar, ele começa a 
dizer “para, para, eu não quero mais falar nisso”. Isso mostra a sensibilidade que o 
tema deve ser tratado com eles”, diz Magda. 
As quatro atividades sugeridas por Magda podem ser realizadas em sala de aula 
entre educador e alunos, porém, ressalta que em uma delas a figura do responsável 
pode ser diferencial: 
“As crianças pequenas ainda são muito dependentes e influenciadas pelos pais. Por 
isso, antes de iniciar qualquer atividade com eles, sugiro envolver os pais ou um 
representante familiar e saber o que eles entendem sobre isso e como lidam em 
casa com essa questão. A ideia é que a linha realizada na escola seja seguida em 
casa. A escola deve chamar e envolver os pais, mesmo os dos anos mais 
adiantados, para que haja continuidade no trabalho realizado”, conclui. 
Confira abaixo os exercícios sugeridos por Magda para serem realizados na escola: 
 
 
 
 
 
 
 
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Explore os seus sentidos 
Idade:​ 4 a 6 anos. 
Local: ​sala de aula ou refeitório. 
Materiais necessários: um bolo de chocolate, suco de laranja, pratos e copos de 
plástico e lenços para vendar todos os alunos participantes. O sabor do bolo e do 
suco devem ser mantidos em segredo dos alunos até o início da atividade. 
Preparação: ​Oriente os alunos a formar uma roda e que o responsável sente atrás 
ou do lado. Escolha e coloque uma música tranquila ou relaxante no ambiente para 
que os alunos se mantenham tranquilos. 
Dinâmica: Peça que cada familiar vende os alunos. Com todos prontos e sentados, 
corte o bolo em fatias, sirva-as nos pratos e ponha na frente de cada aluno. Faça o 
mesmo com o suco, deixando copo um pouco mais à frente para que os alunos não 
corram o risco de derrubar enquanto realizam a atividade. Oriente que eles se 
aproximem do alimento e mantenham o prato ao alcance das mãos. A atividade 
pode ser feita em mesas individuais ou até mesmo no chão. Peça que eles cheirem 
 
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o que tem em cima do prato, que ponham os dedos e as mãos. Vá dando essas 
orientações e fazendo perguntas do tipo: Tem cheiro de quê? É gelado ou quente? 
Fofinho ou duro? É doce ou azedo? Ao lado, os pais podem ir encorajando e 
orientando cada etapa e até mesmo ir fazendo perguntas que agucem os sentidos. 
Depois desse primeiro momento de experimentação, o educador orienta que os 
alunos devem então pegar o alimento e prová-lo. O mesmo deve ser feito com suco, 
explorando questões como sabor e temperatura. 
Objetivo: ​aguçar os sentidos como o olfato, o tato e o paladar. 
Tempo da atividade: não determinado, depende do ritmo da turma na tarefa de 
explorar o alimento. 
Finalização: ​oriente a retirada das vendas e faça perguntas como: o que acharam 
da atividade? Era isso mesmo o que esperavam? Qual sentimento tiveram ao ter de 
manusear algo sem saber do que se trata? Sentiram-se inseguros ou vulneráveis? 
Como se sentiram com a ajuda e o encorajamento do adulto? Ajudou? Depois 
dessa reflexão, levar o tema das pessoas com deficiência visual e da necessidade 
que elas têm de ter pessoas em quem confiam para fazer as tarefas cotidianas e 
diárias, como comer, por exemplo. Também é recomendável frisar que as pessoas 
com deficiência fazem tarefas iguais aos alunos todos os dias, como se alimentar, 
tomar banho, fazer necessidades, entre outras, porém, a única diferença é que as 
pessoas com deficiência confiam nas suas pessoas de referência, pessoas queridas 
que eles confiam para poder realizar essas tarefas, como comer, por exemplo. Por 
isso a importância de contar com a presença de um responsável, para que os 
alunos percebam o valor das pessoas de referência na vida das pessoas com 
deficiência. 
Observação: ​o pai, a mãe ou o representante familiar responsável presente não 
podem sugerir de qual alimento se trata nem o sabor do suco, apenas encorajar que 
a criança os explore. Magda orienta que nessa atividade cada aluno seja 
acompanhado por um respons​ável, que vai atuar como um guia ou orientador durante o 
processo. 
 
 
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 ​Guiando o colega 
idade:​ 4 a 6 anos. 
Local:​ pátio sem obstáculo, quadra, ginásio ou cancha esportiva. 
Materiais necessários: vendas e cones (podem ser bolas) para que sirvam de                       
obstáculos. 
Preparação: divida a turma em grupos de três alunos e oriente que formem filas, em                             
pequenos trenzinhos, e que ponham o braço esticado sobre o ombro do colega da                           
frente. O aluno do meio e do terceiro da fila devem ser vendados. 
Dinâmica: já dispostos em filas, os trios devem fazer a travessia do espaço com a                             
orientação do aluno da dianteira, que deve guiar lentamente os colegas repassando                       
orientações o número de passos que eles devem dar e qual a direção. Cones (ou bolas)                               
dispostos ao longo do percurso e depois de vendar os alunos podem servir de                           
obstáculos para que os alunos com vendas sejam orientados a fazer o percurso                         
não-linear. 
Finalização: ​avaliar e refletir junto aos alunos a comunicação e a confiança entre eles. 
Objetivo: desafiar o guia a se expressar com clareza e a relatar de forma detalhada,                             
tranquila e segura os obstáculos (dificuldades), instigando a confiançanos outros dois                       
colegas. A meta não é cruzar o percurso de forma rápida, mas sim com segurança e                               
confiança mútua. 
 
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Tempo da atividade: não determinado, depende da quantidade de obstáculos e da                       
velocidade da turma. 
 
 
 
 
 ​Interpretação de imagem 
Idade:​ a partir de 11 anos. 
Local:​ sala de aula ou pátio. 
Materiais necessários: venda para todos os alunos, folha de papel e um lápis para cada                             
aluno. 
Preparação: organize os alunos em dois grandes círculos, um menor e um maior. Os                           
alunos do menor sentam-se virados para dentro e os alunos do maior, sentam-se                         
virados para fora. Ambos têm de ficar com as costas encontrados no outro aluno. Os                             
alunos do círculo maior devem ser vendados. No meio da roda, o educador deve colocar                             
um desenho não-abstrato ou uma fotografia (como sugestão, pode ser uma página de                         
jornal ou revista com um anúncio publicitário). 
Dinâmica: os alunos virados para dentro da roda devem dizer o que é o desenho,                             
descrever os detalhes e os pormenores da imagem. Os alunos da roda maior devem                           
desenhar o que está sendo relatado pelo colega e desenhar. O educador pode orientar                           
perguntando coisas como: está em cima ou embaixo? Grande ou pequeno? À esquerda                         
 
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ou à direita? Perto ou longe? Ao fim do desenho da primeira turma, os alunos devem                               
trocar de posição e a professora deve colocar um outro desenho no centro da roda. 
Finalização: ​refletir junto aos alunos como foi a atividade: fácil ou difícil? Perguntar aos                           
alunos se eles entenderam os detalhes relatados, se o colega foi claro e objetivo. 
Objetivo: explorar a comunicação entre os alunos, frisando a importância do                     
detalhamento e dos detalhes, porque nem tudo é óbvio, principalmente para quem não                         
enxerga. 
Tempo da atividade: não determinado, depende da complexidade do desenhado dado e                       
do ritmo da turma em descrever e em desenhar. 
 
Vamos desenhar? 
Idade:​ a partir de 11 anos. 
Local:​ sala de aula ou pátio. 
Materiais necessários:​ lenços (ou echarpes), folha para desenho e lápis. 
Preparação: divida os alunos em grupos de três e determine (ou permita que eles                           
escolham entre si) uma incapacidade para cada um. Ou seja, um não vai enxergar, outro                             
não poderá mover os braços e o último não poderá ouvir. Com os papéis já definidos,                               
reúna os alunos que usarão a venda nos olhos e nos braços em um ponto da sala para                                   
que o terceiro grupo não os ouça e oriente sobre a atividade. Se preferir, peça para que o                                   
grupo que não vai enxergar espere do lado de fora da sala para que não ouçam as                                 
 
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orientações. Oriente os alunos que não vão enxergar e que não poderá usar os braços a                               
desenhar, cada um em uma folha de papel, a desenhar uma casa. Explore a riqueza de                               
detalhes e reforce que eles devem desenhar todos os elementos ao redor do principal,                           
como, no caso da casa, portas, chaminé, janelas, sol, nuvens, pássaros, chão, entre                         
outros que preferir. Por fim, oriente esses alunos a explicar para o terceiro do grupo o                               
que ele deve desenhar: pode ser mímica ou segurar a mão e conduzir o desenho, a ideia                                 
é que os próprios alunos desenvolvam uma forma de transmitir o que o aluno que não                               
escuta deve desenhar. Nesse ponto, o educador deve perguntar como os alunos acham                         
que podem ajudar, mas reforçar que a orientação deve ser feita na condição de                           
limitação. Depois, reúna novamente os alunos em seus trios originais e explique para o                           
aluno que não vai ouvir: que ele será orientado pelos outros dois colegas do grupo sobre                               
o que ele deve desenhar. Por fim, ainda antes de começar, em cada grupo, ajude a                               
vendar um dos alunos, auxilie a amarrar suavemente atrás do corpo as mãos de outro e,                               
por fim, amarre o lenço ao redor do rosto do terceiro de forma que reduza a sua                                 
audição. 
Dinâmica: Reunidos em grupos de três, cada aluno faz um desenho em uma folha de                             
papel. Pode ser uma casam um barco, qualquer elemento, desde que repleto de                         
detalhes. O educador deve ir passando de grupo em grupo e observando como os                           
alunos estão orientando o que não está ouvindo sobre qual desenho eles devem fazer.                           
O professor também pode ir questionando os alunos, perguntando se eles precisam de                         
algum tipo de ajuda e qual e orientando os outros colegas do grupo para essa tarefa. 
Objetivo: Promover o trabalho em equipe e colaborativo apesar das diferenças. A meta                         
não é avaliar a qualidade do desenho, mas sim a forma como os alunos encontram para                               
ajudar os colegas com deficiência. 
Finalização: Depois da atividade finalizada pela professora, os alunos podem retirar os                       
lenços e retornar à sua condição original. Em um círculo, o educador deve explorar a                             
questão da limitação física com perguntas do tipo: como vocês se sentiram com essa                           
limitação? Tiveram medo? Sentiram-se inseguros? Foi fácil ou difícil desenhar?                   
Acharam difícil ajudar e ser ajudado? Os outros dois colegas quiseram receber ajuda?                         
Como perceberam que eles se sentiram? Vocês foram receptivos à ajuda? Perceberam                       
que a ajuda dada por vocês foi bem recebida? O orientador pode fazer perguntas                           
específicas para cada aluno de acordo com a deficiência que experimentou. Para                       
arrematar a atividade, o educador pode ainda trazer vídeos que abordam a deficiência.  
Tempo da atividade: sem limite determinado, depende do ritmo, do entendimento e da                         
execução da tarefa por parte dos alunos. A atividade pode ser encerrada quando todos                           
os alunos acharem que concluíram o seu desenho. 
 
 
 
 
 
 
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Todos juntos aprendendo com as 
diferenças 
Indicado às escolas que estejam iniciando em educação inclusiva. Utilizando do 
cartaz do Ministério da Educação e Cultura -MEC “​Todos juntos aprendendo com 
as diferenças​“, a escola poderá fazer atividades que ajudem a vencer preconceitos 
promovendo empatia, respeito e solidariedade. 
Com o auxílio de figurinhas de revistas em quadrinhos, inicie perguntando aos 
alunos se eles conhecem 2 seres vivos iguais. Assim como os personagens de 
quadrinhos, nós seres humanos temos características que nos diferenciam uns dos 
outros. Se alguém citar os gêmeos idênticos, lembremos das diferenças de 
temperamento que geralmente eles tem. 
Em seguida incite um debate perguntando:“como seria o mundo se todos fôssemos 
iguais? E se pensássemos da mesma maneira, tivéssemos os mesmos gostos, os 
mesmos sonhos, agíssemos totalmente iguais?” Mostre as vantagens das pessoas 
serem diferentes pois isso traz diversas contribuições à sociedade. 
Através da conversa com os alunos procure conhecer os sentimentos deles em 
relação à deficiência. Se conhecem alguém, como agem com essa pessoa, o que 
 
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pensam dela. Em seguida, aproveitando as deficiências citadas, divida a turma em 
pares onde cada par irá vivenciar o tipo de deficiência (auditiva, motora, visual ou 
múltipla) alternando a posição entre o deficiente e o acompanhante. Algumas 
sugestões para cada deficiência: 
● Auditiva:​ assistir a um vídeo sem som. O que eles aprendem? 
● Visual: explorar a sala de aula ou outro local da escola de olhos vendados 
com a ajuda do colega. 
● Na fala:​ tentar passar uma mensagem ao colega através de mímica. 
● Motora: brincadeiras como ovo na colher, corrida do saco, nas quais o aluno 
estará com a perna ou o braço mobilizado. 
● Múltipla:​ associar dois ou mais tipos de deficiências 
Depois dessa atividade deixe que os alunos expressem o que sentiram, quais as 
dificuldades encontradas, se o colega ajudou ou atrapalhou, se mudou algum 
sentimento depois dessa atividade. 
Pesquise com os alunos pessoas que enfrentam na vida situações devido à suas 
deficiências, como elas desenvolveram suas atividades e superaram suas 
dificuldades. Finaliza pedindo que ele faça um texto sobre o tema: “Todos tem o 
direito de ser diferentes”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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História 
 
A história escolhida foi: “Cocoricó- Um amigo especial”. Autora: Cristiane Pederiva, 
editora Melhoramentos. Objetivo: discutir a deficiência visual e os recursos de 
acessibilidade necessários para uma pessoa cega, conhecer o sistema braille de 
leitura e escrita. 
Antes de começar fazer perguntas que: despertem a curiosidade das crianças, 
objetivam criar leitores críticos explorando as informações do título e da capa, 
conhecer o contexto da história e conhecer os personagens. Se houver alunos com 
deficiência visual na sala, o professor precisa descrever as características de cada 
personagem, o que vestem, onde estão. esse recurso é essencial para que as 
crianças entendam melhor a história e o contexto. 
Contar a história mostrando painéis táteis e ilustrativos. Deixar que as crianças 
toquem os painéis, explorem e comentem. Fixar na lousa após a exploração. 
Apresentar às crianças uma bengala, um reglete com pulsão, papel mais grosso 
 
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para ser usado na reglete, alguns textos em braille: esses instrumentos são usados 
pelo personagem cego na história. 
Depois da leitura perguntar sobre os personagens e a história, fazer perguntas para 
despertar nas crianças o respeito à diferença, sobre o que cada um pode fazer para 
promover a inclusão na escola, como as pessoas com essa deficiência assistem 
televisão e o que podemos fazer para ajudá-las na rua. 
Ensinando o alfabeto em braile: mostrar cartões com as letras do alfabeto em braile, 
para que as crianças colem botões pretos nos pontos marcados em negrito. Esses 
cartões ficarão expostos na sala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho do corpo 
 
 
Além das atividades com histórias, elaboramos outras atividades inclusivas para 
oferecer a vocês, professores, mais oportunidades de reflexão sobre o que, como e 
para que criar estas atividades. A atividade que apresentamos a seguir, Desenho do 
Corpo, oferece possibilidades de desenvolver a conscientização corporal, o trabalho 
com as diferenças, ressaltando que cada um tem suas peculiaridades, apesar de 
sermos tão parecidos. 
 
Objetivos 
 
Trabalhar a construção da imagem corporal; discutir os cuidados com o 
corpo; incentivar o trabalho colaborativo; promover a interação; discutir a diferença. 
 
 
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Procedimentos Antes 
 
Perguntas que objetivam despertar o interesse das crianças pela atividade e 
pelo tema: O que vamos fazer? Explicar que vamos “nos” desenhar, ao invés de 
desenharmos “alguma coisa”, como fazemos normalmente. Quais são as partes do 
corpo? Como cuidar bem do nosso corpo? As pessoas são iguais? O que nos 
diferencia? 
Um bom aquecimento pode começar com uma conversa, em roda, com os 
alunos sobre o tema “corpo”, levantando a importância de cada parte, dos 
movimentos, peculiaridades, singularidades, etc. Outro aspecto interessante a ser 
abordado é a diferença entre as pessoas. As pessoas têm características próprias 
que as diferenciam umas das outras. 
Podemos propor que a atividade seja realizada em duplas, para que um 
aluno possa fazer o contorno do corpo do outro e poder, desta forma, contribuir com 
o seu olhar, para ampliar a consciência corporal. • Material sugerido: papel kraft (ou 
outro papel de rolo), canetinhas hidrográficas de ponta grossa, giz de cera ou giz de 
lousa. 
 
Durante 
 
Estimular o trabalho em conjunto entre 
os alunos e, ao mesmo tempo, prestar 
atenção na reação de cada um diante 
de sua produção: pode haver aquele 
que se surpreenda com seu tamanho 
ou com alguma peculiaridade de seu 
corpo, aquele que se assuste, etc. 
 
Depois 
 
Perguntas que possibilitam a retomada do processo e a percepção do que 
foi feito e como foi feito: Como foi fazer esta atividade? Houve 
facilidades/dificuldades? Como foi a reação diante do desenho pronto? Como cada 
um imaginava que seria antes de fazer? O que vocês puderam observar? Existem 
desenhos iguais? O que isto nos sugere? A atividade pode ser desenvolvida com 
todos os alunos, devido à variedade de aspectos que podem ser ressaltados. 
 
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Segundo Levin (1998), a descoberta do corpo é essencial para a formação do 
indivíduo. Desde que nasce, a criança usa a linguagem corporal para conhecer a si 
mesma, para relacionar-se com seus pais, para movimentar-se e para descobrir o 
mundo. As crianças com deficiência podem ter mais dificuldade com a construção 
da imagem corporal, devido às limitações para usar o corpo. Quanto maior a 
conscientização a respeito do tema, mais elas poderão superar estas dificuldades e 
aprender com as restrições. Se houver um aluno com deficiência visual, o aspecto 
tátil pode ser estimulado na construção do desenho do contorno de seu corpo, e na 
nomeação das partes, fazendo uso, por exemplo, de tinta relevo ou um cordão mais 
grosso para o contorno; se houver um aluno com deficiência auditiva, o aspecto 
visual pode ser enfatizado. Em relação aos alunos com deficiência intelectual ou 
distúrbio global do desenvolvimento, além dos aspectos acima, pode-se ressaltar a 
própria função da construção da imagem corporal como a mais importante, uma vez 
que o objetivo principal é a visualização do corpo como um todo e a nomeação daspartes. 
Além disso, com todos os alunos podemos trabalhar com coordenação 
motora e também com aspectos de colaboração. Caso haja na sala um aluno com 
deficiência física, é necessário fazer um planejamento desta atividade, levando em 
consideração as particularidades deste aluno e dos cuidados com ele. Ademais, 
vale ressaltar que outros aspectos podem estar em jogo, como, por exemplo, a 
disponibilidade ou o preparo emocional do professor para trabalhar com a diferença. 
No caso de alunos com DGD, pode haver a necessidade do professor 
auxiliar na construção de um olhar e de uma reação diante da produção, 
considerando que estas crianças têm uma dificuldade maior para atribuírem sentido 
às coisas do cotidiano, a começar pelo próprio corpo. 
 
 
Possibilidades de expansão 
 
Esta atividade pode ser expandida de diversas formas, tendo em vista a 
idade dos alunos e os temas a serem trabalhados no momento pelo professor. Por 
exemplo: 
• pode-se trabalhar o tema alimentação: quais são os alimentos que fazem 
bem para o nosso corpo; a importância da alimentação saudável; despertar as 
crianças para hábitos alimentares saudáveis; etc. 
• pode-se fazer um aprofundamento acerca das funções das partes do corpo 
e dos órgãos. 
 
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• pode-se realizar um trabalho que envolva o letramento: os desenhos feitos 
pelos alunos podem ser afixados em algum local da sala de aula, e eles podem ser 
chamados a escrever os nomes de cada parte. 
• o livro de histórias: “Por que meninos têm pés grandes e meninas têm pés 
pequenos?” 
 
 
Outras atividades inclusivas 
 
A atividade, Móbile de Notícias, que apresentamos a seguir, destina-se a 
alunos do segundo ciclo inicial em diante. 
 
Objetivos 
 
Despertar o interesse pela leitura de notícias; Promover a leitura crítica; 
Elaborar pequenos textos; Promover o trabalho em grupos; Desenvolver e incentivar 
a aprendizagem colaborativa. 
 
Procedimentos 
 
Trazer jornais para a sala e discutir com as crianças como eles se 
organizam, quais os objetivos 
de cada caderno. 
Dividir os alunos em grupos e 
dar um jornal para cada grupo 
(Folha de São Paulo, Estadão, 
Jornal do Bairro, Agora). Os 
alunos deverão responder 
algumas perguntas tais como: 
Quantos cadernos tem o jornal? 
Quais os títulos dos cadernos? 
Do que tratam? Como se 
organiza o primeiro caderno? 
 
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 Cada grupo apresenta para a sala a pesquisa sobre o jornal. 
Escolher algumas notícias do jornal do dia e colar em cartolina, a manchete 
com as fotos para que as crianças possam explorar as figuras e as manchetes e 
prever o que vão ler, trazendo para a cena o que já conhecem sobre o assunto e o 
que já ouviram falar. Se tiver algum aluno com deficiência visual em sala de aula, a 
professora poderá preparar as manchetes em braile e fazer a audiodescrição das 
imagens. A sala, por votação, escolhe a manchete que será trabalhada. 
Escolhido o texto a ser lido (normalmente textos curtos, de 1/8 de página), o 
professor lê o texto em voz alta para a classe escutar. Importante que, durante a 
leitura do texto, a professora faça pausas, contextualizando as frases com a 
realidade dos alunos. Para a melhor compreensão dos alunos com deficiência 
auditiva, é necessário fazer uso de imagens e de alguns sinais em LIBRAS. 
Ao finalizar a leitura, os alunos são questionados sobre o assunto do texto. O 
texto lido é recortado do jornal e colado em folha de cartolina colorida tamanho A4. 
Em outra folha de cartolina colorida, formato A4, inicia-se uma reconstrução 
coletiva do texto. Cada grupo reconstrói o texto a partir de pequenas frases ou da 
colagem de figuras, principalmente para as crianças que têm dificuldade com a 
escrita. No caso de haver aluno cego em sala de aula, o texto em seu grupo, deverá 
ser escrito em tinta e em braile. No caso de haver um aluno surdo, o aluno poderá 
escrever o texto fazendo uso dos sinais de Libras . 
Depois de prepararem o texto sobre a notícia, as crianças receberão outra 
cartolina, na qual deverão escrever sua opinião sobre a notícia, ou seja o que 
acharam, se isto é comum, o que precisa ser feito para evitar isto ou aquilo. 
Importante que o texto contenha opiniões justificadas e embasadas na 
compreensão da leitura. Deve-se manter os mesmos cuidados com a apresentação 
gráfica do texto, conforme o descrito acima. 
Finaliza-se a atividade, colocando um barbante que ligue as cartolinas da 
seguinte forma: recorte de jornal, texto reescrito e texto de opinião. Prende-se o 
barbante ao teto na sala de aula. Esta atividade pode ser repetida algumas vezes ao 
longo do semestre de forma a ter na sala de aula, um acervo de notícias de jornal e 
textos reconstruídos pelos alunos. Esta atividade promove a formação do leitor 
crítico e permite a participação de todos os alunos, incluindo aqueles com 
deficiência, já que propõe o uso do braille, de Libras, de comunicação alternativa por 
meio de figuras, a linguagem pictográfica. 
A leitura realizada pela professora, acompanhada de gestos e desenhos que 
auxiliem na compreensão, bem como de perguntas significativas que ajudem na 
contextualização, permite que todos os alunos tenham acesso ao texto, 
possibilitando a compreensão sobretudo para crianças com deficiência intelectual , 
deficiência auditiva e crianças com distúrbio global do desenvolvimento. A escola 
 
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objetiva contribuir para a formação de alunos mais participativos na vida em 
sociedade e, para isso, precisa colaborar para o desenvolvimento da linguagem de 
todos os alunos, tanto a linguagem oral quanto a linguagem escrita, mesmo que o 
acesso de algumas crianças à palavra se dê por outras modalidades. 
Em caso de alunos com deficiência física, com dificuldades motoras, é 
importante mencionar a necessidade da utilização de engrossadores de lápis de cor 
ou de placas com apoio para o manuseio, de forma que a permitir a participação 
mais autônoma da criança. Expor os textos durante todo o ano é uma forma de 
manter o contato da criança com o mundo letrado, auxiliando em seu processo de 
alfabetização e letramento. 
 
 
 
 
 
Calendário em braille 
A atividade de elaboração de calendários, que apresentamos a seguir, 
destina-se a alunos do primeiro ciclo. 
 
Objetivos 
 
Introduzir e estabelecer os conceitos de orientação temporal; Estabelecer 
conceitos de sequência numérica; Estabelecer noções de quantidade; Auxiliar na 
alfabetização e no letramento. 
Esta é uma atividade que permite o estabelecimento de orientação temporal 
em crianças pequenas, que estão formando esse conceito, além de contribuir 
também para a aprendizagem de crianças que têm dificuldades para estabelecer a 
seqüência temporal e compreender o funcionamento do ano letivo. A utilização do 
calendário auxilia a criança na introdução de conceitos de quantidade e na 
internalização de formas de expressão tanto numérica, quanto letrada. Existem 
várias maneiras detrabalhar com um calendários, adaptando-os à idade das 
crianças. 
Apresentamos, abaixo, três exemplos de calendários, com níveis de 
dificuldade variados. 
 
 
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 ​CALENDÁRIO 1 
 
Procedimentos 
 
Em uma folha de gramatura maior (EVA, papelão ou papel cartão), 
dispor os dias da semana, os dias do mês, o mês e o ano da seguinte forma: 
Os dados: dias (1 a 30), dias da semana (domingo a sábado) e meses 
(janeiro a dezembro) 
devem estar escritos 
com letras maiúsculas, 
em tamanho de fonte 
grande. 
Para melhorar a 
capacidade de leitura 
sugerimos a utilização 
de cores contrastantes 
(exemplo: papel preto e 
palavras em branco). 
Na frente de cada mês, 
sugerimos a elaboração ou a colagem de um desenho/figura em relevo ou 
com elementos táteis, que simbolize este mês (exemplo: julho com uma 
fogueira, fevereiro com serpentinas e confetes). 
Ao lado de cada número ou palavra, pode-se colocar o correspondente 
em braille, permitindo a introdução das duas formas de escrita. 
Sobre cada informação (dia, dia da semana e mês) será colado um 
potinho de Danone, conforme o esquema acima. Dentro dos potinhos, 
precisa haver um pouco de espuma, para posterior fixação de palitos de 
sorvete. 
A professora apresenta os dados do calendário para a sala de aula, 
pedindo que os alunos coloquem palitos de sorvete no potinho 
correspondente ao dia da semana e o mês. Para marcar os dias do mês, vão 
se acrescentando palitos de forma que ao chegar ao trigésimo primeiro dia do 
mês, todos os potes correspondentes aos dias, estarão com palitos. 
 
CALENDÁRIO 2 
 
 
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Procedimentos 
Em uma folha de EVA, construir espaço para preenchimento das 
informações diárias (dia, dia da semana, mês e ano). Montar um elenco de 
opções para o preenchimento do calendário, contendo: meses do ano, 
números para preencher os dias, dias da semana e opções do ano. 
Todas as opções devem estar expostas e serão coladas com velcro. 
As informações deverão ser escritas em língua portuguesa, em tinta e braille, 
LIBRAS e conter um elemento significativo representante, como por exemplo, 
um coelhinho na época da Páscoa, flores na primavera, árvore, índio, etc. 
O braille poderá ser feito com botões de camisa pretos para chamar 
mais atenção. 
Os alunos serão responsáveis por preencher o calendário, colocando 
as informações nos lugares correspondentes. Importante colocar diariamente 
todas as informações, incluindo ano e mês. 
 
 
 
 
 
CALENDÁRIO 3 
 
Procedimentos​: 
 
Preparar um calendário tal qual os moldes convencionais, porém 
acrescentando a numeração e a nomeação dos meses e dias da semana em 
braile. Os desenhos que ilustram a página representativa do mês podem 
estar relacionados ao contexto da sala de aula e precisam ter ilustrações 
táteis. 
Antes de iniciar a aula 
escolher um aluno para 
marcar o dia no calendário 
(pode ser com caneta ou com 
tachinhas coloridas), 
chamando a atenção de todos 
os alunos para a marcação, 
para reconheçam o mês, o dia 
da semana e dia e 
estabeleçam, desta forma, a 
 
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linha temporal, as noções de tempo (hoje, ontem, amanhã, próximo mês, mês 
passado). Estas atividades favorecem a leitura universal dos dados, pois 
contém as informações em língua portuguesa, braille e LIBRAS. Isso também 
ajuda a difundir essas formas de comunicação escrita e falada e mesmo que 
não haja pessoas com deficiência visual ou auditiva na sala, as crianças já 
têm a oportunidade de conhecer outros sistemas de comunicação. 
A utilização de cores contrastantes e letras grandes favorecem a 
leitura das crianças com baixa visão e ajudam a manter a atenção das 
pessoas com déficit de atenção e deficiência intelectual. As figuras táteis 
auxiliam na compreensão e na assimilação dos dados para as crianças com 
deficiência intelectual e com DGD, bem como possibilitam a participação de 
crianças cegas, surdocegas ou com deficiência múltipla. O Calendário I utiliza 
as cores, potinhos, palitos de sorvete para auxiliar na compreensão dos 
dados a partir de um calendário já montado, elementos concretos que 
auxiliam a assimilação da seqüência numérica e das quantidades. O 
Calendário II enfatiza a capacidade de leitura, na qual o aluno deverá 
selecionar os dados para montar o calendário. Já o Calendário III se 
aproxima da utilização convencional de calendário, permitindo que o aluno 
compreenda a representação temporal utilizada pela sociedade, o que é 
essencial para a sua compreensão de mundo. 
Elaboração de chamadas 
A atividade de elaboração de chamadas, que apresentamos a seguir, destina-se a alunos 
do primeiro ciclo. Objetivos Identificação pessoal e do grupo; Reconhecimento do nome; 
Reconhecimento do nome das pessoas do grupo, o que contribuirá para o letramento; 
Estabelecimento de relação entre o nome e objetos representativos das pessoas, auxiliando 
na construção da identidade pessoal e da identidade do grupo. Tradicionalmente, as aulas 
se iniciam com a chamada para verificar se o aluno está ou não presente. Porém, muito 
mais que um indicador de assiduidade, a chamada possui o papel social de apresentar os 
alunos ao professor e entre si, formando o grupo de referência. Esse momento tão 
marcante pode, também, ser considerado como uma atividade que contribui para o 
letramento, na qual as crianças aprendem a reconhecer seu nome e o nome dos colegas, 
bem como as características e preferências destes. Abaixo, três sugestões de atividades, 
em nível crescente de dificuldade, que tornam o momento da chamada um momento de 
aprendizagem. 
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CHAMADA 1 
Procedimentos​: 
Montar um quadro grande com espaço para colocar: nome de cada aluno, escrito 
em tinta e em braile, foto e um objeto significativo para cada um. 
Inicialmente, cada criança deve reconhecer sua fotografia e/ou seu objeto de 
representação e colocá-la na chamada, no lugar assinalado com seu nome. A professora 
poderá ajudar na localização gráfica do nome. 
Outra etapa de utilização desse material é quando as crianças, em duplas, precisam 
localizar o nome do amigo. 
CHAMADA 2 
 ​Procedimentos​ : 
Produzir placas com os nomes dos alunos e com objetos significativos desse aluno 
ao lado do nome (preferencialmente manter os objetos que já correspondiam à 
pessoa na chamada com foto). Importante que estas placas contenham letras 
grandes, maiúsculas e grafadas na forma bastão, utilizando cores contrastantes para 
a grafia. 
O nome deverá ser escrito também em braile (sugerimos o uso de botões 
para chamar mais a atenção), principalmente, se houver crianças com deficiência 
visual em sala de aula; e em Libras se houve crianças com deficiência auditiva. 
As crianças deverão reconhecer seu nome e colocá-lo no quadro de 
chamada, indicando presença. Posteriormente as crianças podem reconhecer o 
nome de outras pessoas da sala e assinalar a presença para esses outros alunos.CHAMADA 3 
Procedimentos 
Em uma folha de papel sulfite, escrever os nomes dos alunos na 
primeira coluna e as datas das semanas nas primeiras linhas. Cada aluno 
deverá encontrar seu nome e assinalar a presença no quadro 
correspondente. Caso haja crianças com com baixa visão, utilizar letras 
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grandes e contrastantes. No caso de crianças cegas, utilizar também a 
escrita em braile. 
Para crianças com pouca coordenação motora, oferecer o nome em 
papéis, misturados a outros nomes, para que ela possa localizar o próprio 
nome, ou permitir que ela utilize letras em EVA para mostrar como se grafa o 
nome, que depois será transcrito pela professora na folha de chamada. 
A atividade deverá ser feita no início da aula, em substituição à 
chamada convencional. Estas atividades permitem o reconhecimento da 
pessoa através da fotografia e/ou do objeto simbólico, para aqueles que não 
têm a possibilidade de enxergar. Possuir o nome grafado em língua 
portuguesa, braille e LIBRAS é uma forma de estimular a comunicação 
escrita e de difundir o braille e a LIBRAS. Possibilitar o reconhecimento do 
aluno através de um objeto significativo colabora na construção da identidade 
pessoal e, ao mesmo tempo, na construção da identidade do outro e do 
grupo. Para as crianças com deficiência intelectual e com DGD, esta 
atividade será essencial para a constituição da identidade e para o 
reconhecimento da identidade do outro. Para os alunos com deficiência 
auditiva, é uma forma de introduzir os sinais de LIBRAS, tornar a língua mais 
conhecida para, desta forma, tornar-se um instrumento de comunicação. 
A Chamada I enfatiza as características pessoais e o desenho como 
forma de reconhecimento. A Chamada II desloca o reconhecimento para o 
processo de leitura, com o auxílio de elementos pictográficos. A Chamada III 
destaca a importância da escrita, permitindo que as pessoas que não 
possuem coordenação motora para tanto, possam expressar-se com o apoio 
de materiais 
alternativos como 
letras de EVA. 
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