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SILVA & SILVA - COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA/ PRETTY CACHOS

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Produção textual interdisciplinar (PTI)
 INDIVIDUAL.
Instituiçao: Anhanguera- Jáu
	Luana Santana de Oliveira
SILVA & SILVA - COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA
Pretty cachos- (Recuperação judicial. Trabalho Consequências da Recuperação Judicial da Sociedade Empresária.)
Recuperação Judicial.,Trabalho Consequências da Recuperação Judicial da Sociedade Empresária.Produção textual interdisciplinar individual, apresentada no curso de Administração, da instituição anhanguera-jau para as disciplinas de: Direito Empresarial; Gestão de Projetos; Análise de Custos; Microeconomia; Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento.
Sumário:
1. Introdução	 .4
Desenvolvimento
2. Passo 01	 .6
3. Passo 02	 .7
4. Passo 03.	 .9
5. Passo 04. .10
6. Passo 05 .10
7. Referências .11
Introdução
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) terá como temática “Consequências da Recuperação Judicial da Sociedade Empresária”. Escolhemos esta temática para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre. Na atividade de produção textual, você deverá seguir as instruções e questionamentos relacionados a cada disciplina estudada no semestre, a fim de elucidar e resolver a situação-problema (situação geradora de aprendizagem– SGA) proposta. Para tanto, apresentamos a seguir as orientações da atividade. 
A empresa “SILVA & SILVA – COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA.”, foi constituída sob a forma de sociedade limitada, a partir da iniciativa de seus sócios quotistas, mediante integralização do capital social correspondente ao número de quotas distribuído entre cada um deles, consoantes disposições legais aplicáveis.
Pretendendo se dedicar ao ramo de cosméticos, optou por adotar o nome fantasia “Pretty Cachos” pelo qual passou a ser conhecida e reconhecida por fornecedores e clientes; ao longo dos anos, com o crescimento expressivo de suas atividades e faturamento, a empresa Pretty Cachos promoveu a sua expansão de sua estrutura física e administrativa, investindo em equipamentos, instalações, contratação de funcionários, publicidade recorrente, etc.
Ocorre que após a vertiginosa crescente que culminou no pico de sucesso, fatores externos e internos – tais como a redução da demanda pelo surgimento de empresas concorrentes e dificuldades na gestão e controle das atividades da empresa, que se tornaram excessivamente complexa – o faturamento mensal entrou em profundo declínio e, em poucos meses, a antes lucrativa sociedade passou a acumular prejuízos sequenciais. Em consequência disso, o pagamento a fornecedores começou a enfrentar obstáculos que geraram desgaste e queda da produtividade; a deterioração do ambiente de trabalho, pelo corte drástico de certos benefícios antes conferidos aos funcionários, gerou uma onda de insatisfação e, em razão disso, diversos colaboradores passaram a buscar outras oportunidades e alguns, mesmo depois do desligamento voluntário ou demissional, ingressaram com reclamações trabalhistas pela via judicial. 
Com o desaparecimento súbito do capital de giro, o corpo administrativo optou por buscar recursos perante instituições bancárias, ainda que a juros exorbitantes, para evitar a paralisação completa das atividades da sociedade. No entanto, apesar do fôlego inicial, o agravamento do cenário forçou a inadimplência dos contratos de empréstimo bancário, em favor do pagamento dos funcionários e fornecedores remanescentes. 
Diante deste quadro, os sócios quotistas, extremamente preocupados com o futuro da empresa, procuraram uma renomada equipe externa de assessoria, na tentativa de encontrar soluções para a crise instalada, que se aprofundava. Após cuidadosa análise e auditoria, constatou-se que o passivo da sociedade, naquele ponto, já superava seus ativos, e que seria necessária uma medida radical para viabilizar a perpetuação da existência da sociedade.
 Sugeriu-se que a empresa promovesse o requerimento de sua recuperação judicial, nos moldes do art. 47 da Lei n.º 11.101/2005, cujo objetivo é viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. O plano de recuperação judicial a ser apresentado contemplaria uma série de medidas necessárias ao restabelecimento da saúde financeira da empresa.
Paralelamente a isso, diversas alterações na gestão e condução administrativa e comercial das atividades da sociedade deveriam ser implementadas, visando reverter o processo de derrocada em curso.
 É inevitável o fato de que a Pretty Cachos passou por dificuldades no mercado, frente à alta concorrência, empecilhos internos e ameaças externas. Para conseguir se reerguer estrategicamente a Pretty Cachos buscou realinhar alguns aspectos de sua imagem para fins estratégicos. 
Para isso, estuda a elaboração de um projeto que visa a reestruturação da sua marca, por meio de desenvolvimento de novos designs nas embalagens dos produtos (sendo estas embalagens recicláveis), novas fórmulas dos cremes capilares, as quais são menos agressivas ao meio-ambiente e adotar um grande apelo sustentável, algo que pode ser bem visto pelos seus consumidores. A gestão da sustentabilidade dentro de sua gestão de projetos foi uma grande saída para a organização, a qual pode se realinhar e se tornar mais competitiva no mercado. Para viabilizar esse projeto, a Pretty Cachos está negociando um aporte financeiro junto a investidores chineses, os quais veem potencial no mercado brasileiro de cosméticos capilares. 
Passo 1
A recuperação judicial surgiu como uma alternativa à falência, para empresas que atravessam momento de crise financeira. A vantagem da recuperação judicial, é que diferente da falência, ela visa preservar a existência da empresa e de sua função social, garantindo a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores. A recuperação judicial está disciplinada pela Lei n.º 11.101/2005, que traz diversas regras de observância obrigatória no processo. 
1) quais são os requisitos legais necessários, cumulativamente, para que o empresário devedor possa requerer a recuperação judicial? 
R: Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente: 
a) não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; 
b) não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial; 
c) não ter, há menos de 8 (oito) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial de que trata a Seção V da Lei 11.101/2005 (aplicável às Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte); - veja tópico Plano de Recuperação Judicial - Microempresas e Empresas de Pequeno Porte; 
d) não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por crime falimentar. 
A recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente. 
2) na narrativa contida na SGA, observamos que a empresa em análise optou por requerer a recuperação judicial, na tentativa de superar sua crise financeira. Dentre os diversos meios e medidas previstos pela legislação, quais poderiam ser adotados, neste caso, para alcançar o resultado desejado?
R: A chamada recuperação judicial é o processo jurídico no qual uma empresa que não tem mais liquidez (no sentido de honrar os seus compromissos financeiros), declara falência. 
 O objetivo desse mecanismojurídico é tentar preservar a integridade da empresa nessa situação de calamidade financeira, assim como a sua função social baseada nos empregos dos funcionários. 
 Na legislação vigente, a empresa que declara falência consegue prazos e taxas de juros mais favoráveis para o pagamento de suas dívidas.
Passo2:
Sabemos da importância do fator econômico para uma empresa, mas também devemos considerar a dimensão ambiental, priorizando iniciativas sustentáveis e a ecoeficiência. Os consumidores da atualidade são mais críticos e defendem projetos e causas sustentáveis. A Pretty Cachos se utilizou da gestão da sustentabilidade para se recolocar no mercado. Neste contexto, discorra sobre o que é a ecoeficiência. E, como a empresa pode adotar condutas ecoeficientes como diferencial de mercado?
R:
O que é ecoeficiência?
 Ecoeficiência é uma das grandes atitudes que nos podem levar ao desenvolvimento sustentável.
Trata-se da característica de produtos que produzem mais e melhor, com menores recursos e resíduos
Para apresentar o conceito de ecoeficiência vale mencionarmos primeiro o conceito de sustentabilidade para vermos claramente a diferença entre os dois.
“Desenvolvimento Sustentável é o que atende as necessidades das gerações do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender as suas próprias necessidades. Dois conceitos são inerentes ao desenvolvimento sustentável: o conceito de “necessidades”, especialmente as necessidades básicas dos mais desprovidos, que devem ser as mais prioritárias, e a idéia que o estado das nossas técnicas e da nossa organização social impõe sobre a capacidade do ambiente em responder as necessidades atuais e as futuras” ( definição do Relatório Brundtland )
“Ecoeficiência é a união entre, o fornecimento de bens e serviços sustentáveis a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas, e assim, promove a redução dos impactos ambientais e de consumo de recursos naturais.” ( definição wiki )
No âmbito da poluição ambiental, um [sistema] ecoeficiente é aquele que consegue produzir mais e melhor, com menores recursos e menores resíduos. Para tal, pressupõem-se oito elementos para analisar a ecoeficiência:
– Minimizar a intensidade de materiais dos bens e serviços 
– Minimizar a intensidade energética de bens e serviços 
– Minimizar a dispersão de tóxico 
– Fomentar a reciclabilidade dos materiais 
– Maximizar a utilização sustentável de recursos renováveis. 
http://www.ecoeficientes.com.br/o-que-e-ecoeficiencia-e-sustentabilidade/ 
condutas ecoeficientes 
Dê preferência ao transporte público, ou até mesmo para bicicletas ou andar a pé. Em vez usar elevadores, pegue as escadas. Além de fazer bem ao meio ambiente, você também evita o sedentarismo. 
Quando possível, ofereça a seus colaboradores a oportunidade de trabalhar em regime de home office – ainda que uma vez por semana. Além disso, tente fazer suas reuniões também pela internet, economizando tempo de viagem e combustível, seu e de seus parceiros. 
Equipamentos elétricos ou eletrônicos antigos costumam ser menos ecoeficientes. Considere trocá-los por modelos mais novos e econômicos, com o selo Procel, do Inmetro. O mesmo vale para os veículos da empresa, prefira carros econômicos e mantenha-os bem regulados. 
Evite descartáveis. Estimule, por exemplo, o uso de papel de rascunho para impressão e outros fins, bem como que colaboradores utilizem canecas de vidro ou porcelana. 
Um dos maiores desperdícios em corporações é a água. Planeje um ciclo de reutilização da água para beber, regar, lavar e outros usos. Instale nos banheiros válvulas de descarga com regulagem ecológica. 
Mantenha seus aparelhos de ar condicionado limpos, e desligue-os 30 minutos antes do final do expediente. Se possível, utilize sistemas ecológicos de refrigeração. 
Tenha árvores ou plantas dentro da empresa, e, se possível, patrocine uma área verde na comunidade. Isso ajuda com a imagem da empresa e também com a qualidade do ar. 
Dê preferência a fornecedores locais. Além de incentivar o desenvolvimento da região, você também reduz o gasto de combustível. 
Utilize produtos de limpeza biodegradáveis, incolores e sem perfume, e somente as quantidades necessárias. Se sua empresa vende produtos poluentes, como eletrônicos, medicamentos ou produtos químicos, crie um programa para auxiliar seus clientes com o descarte destes resíduos e até mesmo reaproveitá-los. 
Pratique a reciclagem dentro da empresa e incentive seus colaboradores a fazer o mesmo em casa. Para resíduos orgânicos, você pode fazer compostagem e conseguir adubo de qualidade. 
Compre papel reciclado, ou, melhor ainda, tente trocar o uso do papel por soluções digitais, como documentos na nuvem. 
Utilize lâmpadas frias, que gastam menos energia, e tente aproveitar a iluminação natural com janelas ou claraboias. 
Escolha fornecedores e parceiros que também persigam a ecoeficiência. Responsabilidade ambiental é algo que deve estar presente em toda a cadeia produtiva. 
Seja você o gestor de uma grande corporação ou de um pequeno negócio, estas dicas servem para empresas de qualquer porte. No entanto, se você deseja saber ainda mais sobre as soluções criativas e sustentáveis de grandes empresas brasileiras como Vale, Petrobrás e Natura, vale a pena ler o texto “Como aplicar o desenvolvimento sustentável ao seu negócio“. 
Como pudemos perceber, a ecoeficiência não é um bicho de sete cabeças. Muitas vezes, é um caminho fácil, baseado apenas em uma série de pequenas medidas e cuidados, de aplicação simples e barata. Na prática, a responsabilidade ambiental é uma das consequências diretas de uma administração focada em qualidade. Afinal de contas, é função primordial da gestão da qualidade evitar desperdícios, otimizar o uso de recursos e manter um ambiente saudável na empresa. Para aprender mais sobre o assunto, recomendamos “Gestão da qualidade: ferramentas para sua empresa atingir a excelência nos processos“.
Passo3:
A margem de contribuição é uma informação fundamental para determinar a saúde financeira da empresa assim como o cálculo do lucro. Os gestores da empresa Pretty Cachos estão preocupados com essas informações, pois precisam tomar algumas decisões. Nesse sentido foram retirados alguns dados da empresa em determinado período em 2019, sendo os mesmos listados a seguir: Receita total: R$ 1.350.000,00 
Custos fixos totais: R$ 250.000,00 
Custos variáveis totais: R$ 688.500,00 
Despesas variáveis totais: R$ 461.500,00 
Despesas fixas totais: R$ 102.000,00 
Considerando as informações listadas: 
A margem de contribuição é um indicativo que mostra o quanto aquele produto contribuiu para o lucro da empresa, dessa forma ele é calculado através da receita de vendas deduzida dos custos e despesas variáveis, portanto: 
Margem de contribuição = Receita de Vendas - (Custos Variáveis + Despesas Variáveis). 
Aplicando os valores que foram dispostos tem-se que: 
Margem de contribuição = R$ 1.350.000,00 - ( R$ 688.500,00 + 461.500,00) 
Margem de contribuição = R$ 1.350.000,00 - R$ 1.115.000,00 
Margem de contribuição = R$ 200.000,00 
O resultado operacional líquido do período será dado pela dedução de todos os custos e despesas da receita total, sendo assim: 
Demostração do Resultado do Exercício: 
Receita total: R$ 1.350.000,00 
Custos fixos totais: R$ 250.000,00 
Custos variáveis totais: R$ 688.500,00 
Despesas variáveis totais: R$ 461.500,00 
Despesas fixas totais: R$ 102.000,00 
Resultado líquido = (R$ 152.000,00) - Prejuízo.
Passo 04:
Os gestores da empresa Pretty Cachos, diante da proposta de recolocação mercadológica querem saber como a demanda por seus produtos agora sustentáveis, podem ser ampliadas, sem que haja necessidade de ofertá-las a preços menores que os já praticados no mercado.
Neste contexto, você caro aluno será responsável por apresentar de uma forma suscinta e objetiva aos gestores da Pretty Cachos, a partir dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos sobre a oferta e a demanda embasadas na teoria do consumidor, ponderará saídas estratégicas paraalavancagem do negócio sem que haja redução de receitas.
R: Primeiramente, é importante perceber que quando se coloca um novo produto no mercado este necessita ser visível para a população e que ele seja também de qualidade. 
Nesse sentido, temos que a empresa deverá investir em marketing como forma de saber o que os clientes desejam bem como qual a melhor forma de vender esse produto no mercado. 
No momento também não é interessante ter uma grande quantidade de estoque tendo em vista que é necessário ver primeiro qual o fluxo de saída do produto.
Passo 05:
A) Qual o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto de investimento? 
O projeto deverá ser aceito já que o valor do retorno compensa o valor do investimento, sendo igual a R$ 588.768 no prazo de 5 anos. 
Valor Presente Líquido (VPL) do projeto de investimento, considerando as projeção de fluxo de caixa, pode ser calculado pela seguinte fórmula: 
VPL= FC0 + [FC1 / (1+TMA)¹] + [FC2 / (1+TMA)²]+⋯+FCn / (1+TMA)^n 
Sabendo que o fluxo de caixa inicial é referente ao investimento de R$ 1.000.000, logo será negativo, e a taxa mínima de atratividade (TMA) é de 10%. 
A) Assim, podemos aplicar os fluxos de caixa (FC) de cada ano para saber qual será o VPL: 
VPL= -1000000 + [247863,40 / (1+0,1)¹] + [328974,65 / (1+0,1)²] + [423251,76 / (1+0,1)³] + [532743,83 / (1+0,1)⁴] + [659812,93 / (1+0,1)⁵] 
VPL = R$ 588.768
B) Considerando os resultados do (VPL) o projeto deve ser aceito ou rejeitado pela empresa?
 R: Considerando os resultados, o projeto deve ser aceito já que o valor do retorno cobre o do investimento, sendo igual a R$ 588.768 no prazo de 5 anos.
 
Referencias digitais:
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/recuperacao-judicial-empresarial.htm 
 https://brainly.com.br/tarefa/25224323#readmore 
http://www.ecoeficientes.com.br/o-que-e-ecoeficiencia-e-sustentabilidade/ 
https://blog.runrun.it/ecoeficiencia/ 
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Jaú , 2020
Administração 2° semestre

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