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Resumo - PPPs, concessão, permissão, autorização, Administração Indireta, Terceiro Setor - Direito Administrativo

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CONCESSÃO, PERMISSÃO, AUTORIZAÇÃO
Permissão e Concessão são os mais parecidos (Lei 8.987), eis que ambos exigem lei autorizativa específica, afinal, estão prestando serviço público exclusivo.
EXCEÇÃO (não exigem lei autorizativa): saneamento básico, limpeza urbana ou se a delegação já está prevista na CF/CE/LO municipal.
Já a autorização é aplicável nos casos de:
- serviço prestado à um grupo restrito de usuários (podcasts)
- situações de emergência/transitórias/especiais
NÃO CONFUNDIR QUE PODE TER ESSES 3 PARA SERVIÇOS PÚBLICOS E USO DE BENS PÚBLICOS!
	CONCESSÃO
	PERMISSÃO
	AUTORIZAÇÃO
	Licitação por CONCORRÊNCIA
Exceção: leilão quando há privatização simultânea
	Licitação não específica
	Não exige licitação
(interesse predominante do particular)
	Pessoa jurídica ou consórcio de empresas
(não admite pessoa física)
	Pessoa física ou jurídica
(não admite consórcio de empresa)
	Pessoa física ou jurídica
	Não há precariedade
Prazo determinado
(+ 5 – 35 anos)
	Delegação a título precário 
	Delegação a título precário
	Natureza contratual (o que não quer dizer que concessão não é contrato de adesão, porque todo contrato administrativo é)
	Natureza contratual: contrato de adesão
	
	Contratos robustos, maior vulto
(+10 milhões de reais)
	
	Ato discricionário para atividades de menor vulto, emergência, restritas
	
	
	Tem como objeto serviços de titularidade exclusiva do Poder Público (# autorização do poder de polícia, ex: porte arma de fogo)
	Uso do bem obrigatório
	Uso do bem obrigatório
	Uso do bem é facultativo
	Interesse público ou privado
	Interesse público ou privado
	Interesse particular
Acima são formas de descentralização por colaboração.
Perceba que concessão e permissão de serviço público são contratos (não confundir com permissão pra uso de bem público, que é um ato administrativo). Ademais, a autorização é um ato administrativo. 
A concessão comum é da Lei 8.987 e a concessão especial é da Lei 11.079 (PPPs).
Comum: Nesse caso, o Estado não entra com $, o concessionário é pago com TARIFA ou outros mecanismos (ex: outdoor nas rodovias, adesivos nos ônibus).
a) serviço público OU 
b) serviço público precedido de obra pública. 
Especial: é quando o particular não quer ficar sozinho, podendo ser patrocinada ou administrativa. Sempre haverá $ do Estado (afinal, é uma parceria público-privada). 
a) Administrativa só $ Estado (Administração é usuária direta ou indireta, não há cobrança de tarifa)
b) Patrocinada $ Estado + particulares (há o pagamento de tarifa)
Art. 175, CF. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, 
o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as 
condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
INTERVENÇÃO
· O que é: não é meio de extinção ou medida punitiva, É PREVENTIVO, logo, não precisa conceder contraditório e ampla defesa NA DECRETAÇÃO.
· Finalidade: assegurar a adequada prestação de serviço + fiel cumprimento das normas contratuais
· Como: substituição do concessionário por um agente designado pelo Estado
· Forma: decreto que conterá: designação do interventor, prazo, objetivos e limites
· Prazos: 30 dias da decretação para instaurar procedimento administrativo (para comprovar as causas determinantes da medida e dar ampla defesa) e esse deve se encerrar em 180 dias
· Nulidade: intervenção que não observar os pressupostos legais acarretam devolução do serviço + indenização
· Fim da intervenção:
a) Extinção do contrato
b) Devolução do serviço, mediante prestação de contas do interventor
FORMAS DE EXTINÇÃO (término do contrato)
TODOS: 
- retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios;
- imediata assunção do serviço pelo poder concedente, fazendo levantamentos, avaliações e liquidações;
- autorizada a ocupação das instalações e utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis;
- EM TODAS AS HIPÓTESES TEM DIREITO A INDENIZAÇÃO DE BENS REVERSÍVIES AINDA NÃO AMORTIZADOS (o que difere é o momento) – vedação enriquecimento sem causa.
RESPOSTA DO ESTRATÉGIA:
Quanto à autorização, ela tem várias acepções.
Num primeiro sentido, designa o ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração faculta ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos.
Num segundo sentido, caracteriza o ato unilateral e discricionário pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso privativo de bem público, a título precário. É a autorização de uso.
O terceiro sentido diz respeito a um ato administrativo unilateral e discricionário pelo qual a Poder Público delega ao particular a exploração de serviço público, a título precário. Trata-se da autorização de serviço público. Esta hipótese está referida, ao lado da concessão e da permissão, como modalidade de delegação de servido público da competência da União.
Assim, com base na doutrina de Di Pietro, podemos definir a autorização administrativa, em sentido amplo, como o “ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso de bem público (autorização de uso), ou a prestação de serviço público (autorização de serviço público), ou o desempenho de atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos (autorização como ato de polícia)”.
Em relação à permissão, em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público. Seu objeto é a utilização de bem público por particular ou a execução de serviço público.
Esse conceito diz respeito à permissão tratada como ato administrativo unilateral.
Por outro lado, a permissão de serviço público é definida pela Lei 8.987/1995 como “a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco” (art. 2º, IV). Complementa ainda a norma que “A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão”, que deverá observar os termos da Lei 8.987/1995, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, “inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente”.
Dessa forma, não se confunde a permissão de uso de bens públicos com a permissão de serviços públicos, esta última regida pela Lei 8.987/95.
Já a concessão, em sentido amplo, é um contrato administrativo pelo qual a Administração confere ao particular a execução remunerada de serviço público, de obra pública ou de serviço de que a Administração Pública seja usuária direta ou indireta, ou lhe cede o uso de bem público, para que o explore pelo prazo e nas condições regulamentares e contratuais.
No que diz respeito ao objeto da concessão, existem várias modalidades sujeitas a regime jurídico parcialmente diferenciado: concessão de serviço público tradicional, regida pela lei 8.987/95; concessão patrocinada (parcerias público-privadas); concessão administrativa; concessão de obra pública e concessão de uso de bem público.
A concessão de uso é o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a utilização privativa de bem público, para que a exerça conforme a sua destinação.
Sua natureza é de contrato de direito público, oneroso ou gratuito, comutativo e intuitu personae.
Pode ter prazo certo ou indeterminado. Elemento fundamental é o relativo a sua finalidade: o uso tem que ser feito de acordo com a destinação do bem
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	AUTARQUIA= fundação pública
	EMPRESA PÚBLICA
	SOCIEDADE ECONOMIA MISTA
	ÓRGÃOS
	PJ de Direito público (atividade típica)
	PJ de Direito privado
	PJ de Direito privado
	
	Criação por lei específica
	Autorizada por lei específica
+ inscrição ato constitutivo
	Autorizada por lei específica
+ inscrição ato constitutivo
	
	
	Capital 100% público
	Capital público e privado
	
	Não podem atuar em atividades típicas da iniciativa privada, somente atividades próprias da Adm
	Qualquer forma jurídica (capital dividido em cotas, por ex)
	S/A (capital dividido em ações)
	
	
	Pode ter subsidiária por autorização genérica na lei
	Pode ter subsidiária por autorização genérica na lei
	
	Justiça federal
	Justiça Federal, exceto Trab
	Justiça Estadual, exceto Trab
	
	Dirigente nomeado pelo Presidente, podendo ser exigida autorização Senado
	Celetista com concurso
	Celetista com concurso
	A atuação de seus agentes é imputada a PJ que pertencem (U, E ou M)
	Mediante contrato de gestão pode virar agência executiva concedida por decreto do Presidente República
	
	
	
Descentralização: criação de outras personalidades jurídicas = é a Adm Ind = não tem hierarquia com Adm Dir
- outorga (titularidade + execução): autarquias, fundação (lei cria), emp. Pub, soc. Econ. Mista (lei autoriza – empresas estatais sujeitas aos mesmos custos e encargos das empresas privadas)
- delegação por colaboração (só execução, mantem a titularidade e passa a conta e risco para concessionária): por contrato ou ato
Entidades Paraestatais - TERCEIRO SETOR
· Direito privado
· Sem fins lucrativos
· Atividades de interesse público COLETIVO, não é interesse público exclusivo do Estado
· Recebem fomento, por isso fiscalização TCU
· Não integram nenhuma Adm (NÃO É DELEGAÇÃO)
· Não precisam de concurso público
	SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS
(sistema S)
	ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS)
	Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)
	Organização da Sociedade Civil (OSC)
	Entidades de Apoio
	Sesc
	Associação ou fundação qualificada
	NUNCA sociedade cooperativa, sociedade comercial, sindicato, fundação
	Lei 13.019/2014 são sociedades cooperativas, organizações religiosas.
	Entidades filantrópicas do SUS
	Criadas por entidades representativas de categorias econômicas (ex: Confederação Nacional da Indústria criou SESI)
	Áreas de atuação: PETCuMAS
Pesquisa
Ensino
Desenvolvimento tecnológico
Cultura
Meio Ambiente
Saúde
	
	
	
	Criadas por lei
	Contrato de gestão (não exclusivo a OS)
Prazo indeterminado
	Termo de parceria
	Realizada parceria por meio de:
- termo de colaboração: proposto pela Administração
- termo de fomento: proposto pela OSC
- acordo de cooperação: único que não há transferência de recursos
	Convênio
	$$: Mantidas por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais (tributo de natureza compulsória)
Ou seja, possuem patrimônio próprio
Fiscalização TCU
	$$: Dotação Orçamentária específica, cessão de bens e servidores
	$$: Destinação de valores, sem especificidade, não admite cessão de servidores e bens
	
	$$: Destinação de valores, e a doutrina admite a cessão de bens e servidores
	Autorizadas por lei + inscrição ato constitutivo
	Qualificadas: ato discricionário do Ministro de Estado
Desqualificação: por descumprimento do contrato, mediante processo administrativo cuja consequência é a reversão dos bens + valores públicos + responsabilidade dirigentes
	Qualificadas: ato vinculado do Ministro da Justiça, desde que preenchidos os requisitos em lei
Desqualificação: por descumprimento de normas legais, a pedido ou por decisão administrativa/judicial de iniciativa popular/MP
	
	
	Não precisam licitar – procedimento simplificado
	Não precisam licitar para contratar 3ºos
	Precisam licitar para contratar 3ºos
	Não precisa de licitação para ser contratada, a escolha é por chamamento público
	Não precisam licitar – procedimento simplificado

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