UNOPAR - A IMPORTANCIA DAS ATIVIDADES LUDICO-PEDAGOGICAS

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
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PROJETO DE ENSINO: A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICO-PEDAGÓGICAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
CIDADE-ESTADO
2020
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PROJETO DE ENSINO: A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICO-PEDAGÓGICAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. [Inserir nome do
coordenador do curso]
CIDADE-ESTADO
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1 TEMA	4
2 JUSTIFICATIVA	5
3 PARTICIPANTES	7
4 OBJETIVOS	8
5 PROBLEMATIZAÇÃO	9
6 REFERENCIAL TEÓRICO	10
7 METODOLOGIA	13
8 CRONOGRAMA	16
9 RECURSOS	17
10 AVALIAÇÃO	18
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
O presente Projeto de Ensino objetiva trazer considerações acerca da importância da ludicidade nos anos iniciais do ensino fundamental, que se trata dos jogos, brincadeiras e dinâmicas que visam estimular a criança a desenvolver-se em sua totalidade, rompendo com os métodos tradicionais de ensino centrado no professor e metodologias mecânicas, repetitivas e monótonas. As atividades lúdico-pedagógicas, buscam fazer com que a criança externe seus sentimentos, emoções, imaginação, proporcionando atividades que envolvem pensamento e ação.
O trabalho está dividido em capítulos, trazendo primeiramente discussões acerca do tema escolhido, posteriormente, a importância desse tema no ambiente escolar e para as crianças. Seguindo, trazemos os objetivos, problematização e regencial teórico, que nos dá base para trabalhar essa temática de forma concisa e segura. 
No capítulo de metodologia, apresentamos algumas atividades que podem ser aplicadas dentro de sala de aula, tais atividades visam estimular a criatividade e movimento com as crianças. Posteriormente, temos o cronograma, recursos necessários e cronograma. Finalizando, trazemos alguns comentários finais do que foi trabalhado no Projeto de Ensino.
1 TEMA
A palavra “lúdico”, de origem latina “ludos”, isoladamente significa “jogo”, no entanto, Almeida (2006) argumenta que, com o passar do tempo, a palavra não ficou “presa” com este significado, passando a ter um significado mais amplo, englobando tanto os jogos, brincadeiras, diversão, quanto os movimentos, imaginação, sonhos, prazer, interação, improvisação, espontaneidade, ora, percebemos que não se trata tão somente de jogos, mas exige uma certa sensibilidade de quem se propõe a pôr em pratica a ludicidade. 
A ludicidade vai muito além de somente jogar, brincar, se divertir, é um mundo que não aceita mecanicidade e monotonia, está intimamente ligado à liberdade, que como Luckesi (apud ALMEIDA, 2006) afirma, é uma experiência de plenitude, desenvolver-se por inteiro, despreocupada com o “produto final” da aula, pautada na livre interação e desenvolvimento dos envolvidos, considerando tudo aquilo de conhecimentos e experiência que trazem consigo.
Dentre tantos ambientes em que se podem trabalhar a ludicidade, a escola, tem ganhado grande visibilidade nos últimos anos, uma vez que, trabalhar de forma lúdica, implica em romper com uma concepção de educação única e totalmente tradicionalista, pautada somente na relação: professor ensina-aluno aprende, utilizando-se de métodos mecânicos e repetitivos, pouco atrativos para os alunos.
Portanto, 
A ludicidade é um método educacional, o qual se ensina e se aprende brincando, auxiliando o educador no processo de ensino-aprendizagem e ao mesmo tempo atende as necessidades e interesses do educando, além de ser uma atividade divertida e prazerosa (SILVA, et al, 2019).
Desta forma, o educador tem a seu alcance, um poderoso conjunto de ferramentas que podem ser aplicadas em sala de aula, visando facilitar o processo de ensino-aprendizagem neste ambiente, por meio da ludicidade, espera-se fortalecer o vínculo e a confiança entre educador e educando. 
2 JUSTIFICATIVA
Na pré-escola, a criança, talvez esteja tendo seu primeiro contato com o ambiente escolar, serão os primeiros passos longe da proteção dos pais, portanto, traz uma gama de desafios para os educadores. Apesar disso, é importante ter a consciência de que a criança chega na escola já com um mundo de experiências e aprendizados adquiridos no meio em que vive. Portanto, é função do educador, potencializar e utilizar essa experiência para beneficiar a criança.
Muito se tem discutido acerca da ludicidade e do brincar na educação infantil, no entanto, como foi percebido ainda nos estágios, as atividades ditas lúdicas, seguem uma mesma ordem e são repetitivas, é importante ressaltar, que nem toda atividade que envolva brincadeiras e dinâmicas em sala de aula automaticamente se tornam em uma atividade lúdica para a criança, o lúdico visa estimular a criatividade, a espontaneidade, o prazer, a interação entre os indivíduos que estão participando. 
As atividades lúdico-pedagógicas, se corretamente planejadas e executadas, propiciam às crianças e aos educadores, um ambiente de interação social onde os envolvidos podem expressar aquilo que têm de melhor consigo. Nesse ambiente, a criança se sente à vontade para se expressar, podendo assim, desenvolver-se plenamente.
Desta forma, como afirma Vygotsky (1994, p. 97)
A criança, por meio da brincadeira, reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento. A linguagem, tem importante papel no desenvolvimento cognitivo da criança à medida que sistematiza suas experiências e ainda colabora na organização dos processos em andamento. 
Piaget (1971), afirma que o intercâmbio social realizado na brincadeira proporciona noções de lógica durante o desenvolvimento infantil, pois as crianças passam a usar as palavras que são compreendidas e utiliza-as com lógica. Logo, a interação de forma lúdica dentro da sala de aula, é de suma importância para o desenvolvimento da criança, uma vez que ela pode se expressar e também aprender através das expressões das demais crianças que participam das atividades. 
Santos (1999), considerava que, do ponto de vista pedagógico, o brincar, a brincadeira, o lúdico, se torna uma poderosa ferramenta para o aprendizado da criança. Corroborando com esse pensamento, Negrine (1994, p. 19 apud DALLABONA; MENDES, 2004, p. 109), afirma que 
[...] atividades lúdicas no desenvolvimento integral indicam que elas contribuem poderosamente no desenvolvimento global da criança e que todas as dimensões estão intrinsecamente vinculadas: a inteligência, a afetividade, a motricidade e a sociabilidade são inseparáveis, sendo a afetividade a que constitui a energia necessária para a progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança.
Neste cenário, o educador deixa de ser o centro, aquele que detém o conhecimento e deverá transmitir para as crianças, este passa a ser agora, um mediador e facilitador do processo de ensino-aprendizagem.
3 PARTICIPANTES
Os participantes serão alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, mais precisamente, alunos do 4º ano. 
4 OBJETIVOS
Geral 
Apresentar a importância das atividades lúdico-pedagógicas Ano Iniciais do Ensino Fundamental, e como estas podem ser uma importante ferramenta no processo de ensino-aprendizagem.
Específicos 
· Apresentar de que forma as atividades lúdico-pedagógicas podem ser aplicadas na sala de aula;
· Discutir os conceitos acerca do lúdico e sua importância no ambiente escolar;
· Detalhar metodologias que podem ser aplicadas no dia-a-dia em sala de aula;
· Validar a importância das atividades lúdico-pedagógicas para o processo de ensino-aprendizagem no 4º ano do Ensino Fundamental.
5 PROBLEMATIZAÇÃO 
	
A escolha do tema surge em meio a indagações acerca do tradicionalismo no ensino, principalmente no que tange aos Anos Iniciais do ensino fundamental, a criança tende a estar o tempo todoem atividade, ela gosta do movimento, da interação, e isso deve ser valorizado pelo educador. No entanto, o que se vê, é cada vez mais reclamações em relação às crianças que são mais ativas, sendo rotuladas como crianças que não se comportam e não querem aprender. O que dá a entender que depois que a criança sai da pré-escolar, o brincar acaba sendo deixado de lado, esquecido, agora só tem espaço para o ensino mecânico, repetitivo, focado tão somente no produto final. Nesse modelo de ensino, o docente ocupa posição central, é considerado como o dono do saber e exige disciplina para que suas aulas possam ser ministradas.
A partir dessas observações, indaga-se, será que depois da pré-escola, a escola deverá mesmo deixar de lado as brincadeiras em sala de aula? As crianças sentem falta das atividades lúdicas, as quais eram acostumadas na pré-escola? E ainda, será mesmo que o fato da criança já estar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, fez com que ela perdesse o desejo e gosto pelo brincar? Ao que parece, é isso que vem acontecendo em nossas escolas, conclusão essa tirada após as observações, principalmente no período de estágio.
Na verdade, o que acaba acontecendo, é exatamente o contrário, o brincar é uma necessidade, digamos assim, eterna do ser humano, no entanto, no período da infância, esse desejo é acentuado, e se utilizados de forma planejada e bem organizadas pelo educador, as atividades lúdico-pedagógicas, agregam o brincar e o aprender, compondo-se em poderosa ferramenta em todas as fases do ensino. 
6 REFERENCIAL TEÓRICO
No processo de construção deste trabalho, antes de falar sobre a educação infantil e ludicidade, é necessário abordar a questão da criança e suas particularidades, para isso, buscamos referência em Philippe Ariès (1981), que nos traz importantes considerações acerca do desenvolvimento do que o autor chama de “o sentimento de infância”, onde a criança era tratada como uma espécie de adulto em miniatura, tudo era permitido em sua presença, “Mas no fim do século XVI uma mudança muito mais nítida teve lugar. [...] passaram a não tolerar mais que se desse ás crianças livros duvidosos. [...] É dessa época realmente que podemos datar o respeito pela infância (ARIÈS, 1981, p. 135).”
Subsequente a isso, o autor também mostra dois pontos importantes no que diz respeito à visão que tinham da criança: a noção de inocência e a fragilidade e debilidade infantil (ARIÈS, 1981). O que isso quer dizer? Que a partir desse momento, os adultos já começam a perceber que a criança tem suas particularidades, ou seja, não seria correto olhar e tratar a criança, da mesma forma que se trata um adulto.
A partir desse aprofundamento acerca da criança, se fez necessário também buscar referencias acerca da ludicidade na educação infantil e a importância de ser utilizada como instrumento facilitador no processo de ensino-aprendizagem, para tal, nos apoiamos inicialmente em Almeida (2006), que em sua publicação “Ludicidade como Instrumento Pedagógico”, de forma bastante clara, nos mostra o mundo que pode ser representado pela ludicidade. 
O jogo e a brincadeira estão presentes em todos as fases da vida dos seres humanos, tornando especial a sua existência. De alguma forma o lúdico se faz presente e acrescenta um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, possibilitando que a criatividade aflore (ALMEIDA, 2006).
Nos enganamos ao achar que ludicidade se trata apenas de jogos e brincadeiras, onde na verdade ela pode estar presente e ser expressada das mais diversas formas, seja material ou imaterial. Uma aula ou atividade tralhada de forma lúdica, proporciona ao aluno um ambiente de livre expressão, onde a criança estará à vontade para viver, aprender e ensinar. Fortuna (2001 apud ALMEIDA, 2006), bem nos esclarece que
[...] em uma sala de aula ludicamente inspirada, convive-se com a aleatoriedade, com o imponderável; o professor renuncia à centralização, à onisciência e ao controle onipotente e reconhece a importância de que o aluno tenha uma postura ativa nas situações de ensino, sendo sujeito de sua aprendizagem; a espontaneidade e a criatividade são constantemente estimuladas.
Logo, o professor assume um importante papel, mas não mais de ser o centro do aprendizado, mas sim de se propor a uma mudança no “eu educador”, pois é isso que a ludicidade exige, uma mudança, um rompimento com o tradicional.
Corroborando com o que já foi exposto, temos que 
Brincar é importante em todas as fases da vida, mas na infância ele é ainda mais essencial: não é apenas um entretenimento, mas, também, aprendizagem. A criança, ao brincar, expressa sua linguagem por meio de gestos e atitudes, as quais estão repletas de significados, visto que ela investe sua afetividade nessa atividade. Por isso a brincadeira deve ser encarada como algo sério e que é fundamental para o desenvolvimento infantil (ROLIM, et al 2008, p. 177).
Ou seja, a brincadeira, as atividades lúdico-pedagógicas, permanecem com seu caráter recreativo, no entanto, em sala de aula, lhes são adicionadas novas funções, que é o de prezar pelo pleno desenvolvimento da criança. Nas atividades lúdicas, além de aprender, a criança passa a externar suas emoções, medos, angustias. 
Sobre a importância do brincar para a criança, Vygotsky também tem importantes conceitos que queremos aqui destacar. A criança deve ser estimulada a criar sua realidade, e não somente a ser passiva naquilo que já está posto, por exemplo: “a criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê” (VYGOTSKY, 1998, p. 127), diante dos objetos que lhe são postos, a criança usa a imaginação e criatividade para dar utilidade e sentido para aquele determinado objeto.
Buscando entender melhor a questão da aprendizagem e desenvolvimento da criança, e a importância do brincar nesse processo, buscamos em Rolim (et al, 2008), onde nos diz que
 
[...] é imprescindível a utilização de brincadeiras no meio pedagógico. Como coloca Ferreira, Misse e Bonadio (2004), o brincar deve ser um dos eixos da organização escolar: a sala de aula fica mais enriquecida de desenvolvimento motor, intelectual e criativo da criança (ROLIM; et al, 2008, p. 179).
Corroborando com o que já viemos constatando, o lúdico é de suma importância para o desenvolvimento da criança, não pode ser compreendida como somente atividades de diversão, mas sim, verdadeira ferramenta de estimulo à aprendizagem. 
Instrumentos legais, também trazem garantias que podem ser relacionadas a importância da ludicidade no ambiente escolar, o ECA garante à criança “[...] todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade” (BRASIL, 1990).
7 METODOLOGIA
7.1 CONTEÚDOS
Neste Projeto de Ensino, iremos trabalhar com os conteúdos Matemática, Língua Portuguesa, Geografia e História. 
7.2 DESENVOLVIMENTO
Inicialmente, foi preciso definir uma temática que seria seguida no Projeto de Ensino, posteriormente, levantamento bibliográfico para embasar teoricamente e nos dar mais clareza conceitual acerca do assunto. A partir daí, foram feitas as pesquisas de atividades que pudessem ser utilizadas como proposta para o projeto. Tendo a parte escrita já pronta, agora passamos para a parte prática.
7.3 ATIVIDADES PROPOSTAS
As atividades serão propostas na rotina de aulas com as crianças, é fato que não é possível passar uma aula inteira “brincando”, por isso, as atividades aqui propostas deverão ser incorporadas no dia-a-dia da turma. As atividades podem ser aplicadas em sala de aula, todas as atividades visam estimular a criança e pensar, imaginar, movimentar-se, interagir, criar e recriar, enfim, tudo para que esta se desenvolva em sua plenitude. 
· DESENHO DAS FORMAS
Materiais necessários: Papel A4 e lápis de cor.
Distribuir uma folha de papel A4 para cada criança, e deixaros lápis de cor ao alcance, as crianças deverão desenhar suas respectivas casas. O Educador deverá buscar sempre estimular a criança a buscar cada vez mais detalhes.
Objetivo: Essa atividade visa estimular a memória e imaginação da criança, bem o desenvolvimento motor e conhecimento das formas geométricas para fazer os desenhos.
· PINTURA COM DEDOS
Materiais necessários: Papel A4 e tinta guache.
Da mesma forma da atividade anterior, no entanto, agora serão utilizadas tinta guache, e será pedido para que as crianças desenhem aquilo que veem no caminho de casa para a escola.
Objetivos: estimular a imaginação e criatividade da criança. Num mundo em que as crianças estão em contato com os instrumentos tecnológicos cada vez mais cedo, propor essas atividades onde elas podem criar a partir de sua imaginação, é de suma importância.
· ESCULTURA COM MASSA DE MODELAR
Materiais necessários: Massa de modelar de várias cores.
A tradicional massinha é um excelente material para criar esculturas de bichinhos, pessoas ou qualquer outro elemento que a criança desejar. É interessante providenciar massinha de modelar em diferentes cores para que os pequenos consigam detalhar melhor as suas criações. No fim da atividade, o professor pode expor as esculturas e pedir que os alunos descrevam o que fizeram.
Objetivos: A ação de manipular o produto contribui para o desenvolvimento da coordenação motora e ainda exercita a musculatura das mãos.
· BRINCADEIRA DE MIMICA
Materiais necessários: nenhum.
O professor pode começar a brincadeira fazendo as mimicas, pedindo para que os alunos tenham atenção e tentem adivinhar o que o professor está representando. Depois pode pedir a participação voluntária para que as crianças possam também ficar em posição de fazer as mimicas.
Objetivos: estimular a interação e atenção das crianças.
· O FEITICEIRO E AS ESTÁTUAS
Materiais necessários: Nenhum.
Os participantes ficam de pé, dispersos em uma área delimitada para a brincadeira. Um voluntário será o "feiticeiro" que perseguirá os demais. Ao sinal do educador, inicia-se a perseguição, e aquele que for tocado ficará "enfeitiçado": imóvel com as pernas afastadas, representando uma "estátua". Os outros companheiros poderão passar por baixo das pernas das "estátuas", salvando-as do "feitiço". Depois de algum tempo, o "feiticeiro" deverá ser substituído. O jogo prosseguirá enquanto houver interesse do grupo.
Objetivos: Essa atividade estimular o movimento, interação, companheirismo.
· ÁRVORE DE FÉRIAS
Materiais necessários: Papel A4, cola.
Desenvolvimento: De um modo criativo, a turma deverá criar uma árvore onde o professor coloca perguntas relacionadas às férias: como foi? Com quem foi? Para onde foi? O que mais gostou? O que não gostou? Ou pede para os alunos descreverem uma atividade relevante ou um momento desafiador etc. O professor pode ser bastante abrangente de acordo com seus alunos e turma. Cada criança receberá uma “folha da árvore” para escrever ou desenhar o que quiser. Depois, essa folha deve ser fixada na árvore para, em determinado momento, alunos e professor compartilharem esse material.
Objetivos: Estimular a escrita e também a socialização entre as crianças.
· RODA DE LEITURA
Materiais necessários: Livros de pequenas histórias.
Desenvolvimento: Serão distribuídos os livros para as crianças, e marcada previamente uma aula onde elas deveriam compartilhar com os demais coelgas sobre sua leitura. O docente poderia conversar com os pais também, para que auxiliassem os filhos na tarefa.
Objetivos: estimular a leitura e compreensão textual.
8 CRONOGRAMA
	
	AGOSTO
	SETEMBRO
	OUTUBRO
	NOVEMBRO
	Definição do Tema
	X
	
	
	
	Levantamento da Bibliografia
	X
	
	
	
	Pesquisa de Atividades
	
	X
	
	
	Aplicação
	
	
	X
	
	Avaliação
	
	
	
	X
9 RECURSOS
9.1 HUMANOS
Os envolvidos serão os docentes e alunos.
9.2 MATERIAIS
Serão utilizados livros, papel A4, tinta guache, lápis de cor, massa de modelar, bola, bambolê, e etc.
10 AVALIAÇÃO
A avaliação dar-se-á de forma continua por meio da observação do professor, as atividades lúdico-pedagógicas devem ser propostas para estimular a criança, diante disto, o professor deve observar: a criança conseguiu participar ou tem dificuldades de socialização? Ela consegue usar a criatividade? Gosta de movimentar-se e interagir com as demais crianças? Conseguiu desenvolver uma boa leitura e compreensão nas atividades desse tipo? ou seja, todas a atividades devem ser observadas pelo docente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das informações e experiências proporcionadas por esse estudo, foi possível compreender o verdadeiro significado do que é ludicidade e sua importância no ambiente escolar. Lúdico, significa muito mais do que apenas jogo, é uma necessidade humana, tornando-se em importante ferramenta de emancipação humana, e se aplicado às crianças, proporciona a essas, maiores oportunidades de se desenvolver em plenitude, valorizando todas suas experiências adquiridas não somente na escola, mas no meio em que está inserida.
É importante lembrar que o brincar não se resume somente a jogos de competitividade, está relacionado a uma situação de inquietação, que busca estimular a criança a pensar, externar tudo aquilo que tem em si, fazendo fluir a criatividade, a imaginação, os movimentos, o intelecto.
Além disso, é importante salienta a posição do docente nesse processo, o qual precisa, muitas das vezes, se desconstruir e se adaptar ao novo modo de conduzir uma aula, o professor deixa de ser o centro, passando a ser a criança, uma aula lúdica, necessita do professor, um grande esforço em querer também a mudança, pois em anda adianta propor jogos e brincadeiras, se o docente não estiver também alinhado a essa mudança.
Por fim, podemos considerar que este trabalho foi de grande importância para a formação acadêmica, uma vez que proporciona uma visão diferenciada do ensino, que de fato, é o que precisamos em um mundo cada vez mais tecnológico, onde a criança se prende tanto aos aparelhos modernos, implementar uma metodologia voltado para a interação e estímulos a criatividade entre as crianças, acaba se tornando necessário e bastante produtivo.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A. Ludicidade como Instrumento Pedagógico. Disponível em. Acesso em: 19 set. 2020.
ARIÈS, P. História Social da Criança e da Família. 2ª ed. Rio de Janeiro: ZAHAR EDITORES, 1981.
BRASIL. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília, DF: 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm> Acesso em: 19 set. 2020.
DALLABONA, S. R. MENDES, S. M. S. O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: JOGAR, BRINCAR, UMA FORMA DE EDUCAR. Disponivel em: https://www.inesul.edu.br/professor/arquivos_alunos/doc_1311627172.pdf . Acesso em: 20 set. 2020.
PIAGET, J. A epistemologia genética. Petrópolis: Vozes, 1971.
ROLIM, A. A. M. et al. Uma leitura de Vygotsky sobre o brincar na aprendizagem e no desenvolvimento infantil. Rev. Humanidades, Fortaleza, v. 23, n. 2, p. 176-180, jul./dez. 2008.
SILVA, et al. O USO DA LUDICIDADE NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: desafios e postura docente. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br. Acesso em 19 set. 2020.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.