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Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos (TSA)
ANTIBIOGRAMA
· Objetivo do antibiograma 
Avaliar o padrão de resposta da bactéria (padrão de sensibilidade) diante de concentrações preestabelecidas de antibióticos correlacionados com níveis séricos atingidos após doses terapêuticas habituais. 
· Indicação do antibiograma 
Para bactérias consideradas patogênicas num determinado sitio anatômico, ex: 
· S. aureus – trato respiratório;
· Qualquer bactéria acima de 100.000 UFC/ML – trato urinário;
· Salmonella, Shigella, E. coli enteropatogênica – trato gastrintestinal;
· Qualquer bactéria – cateteres. 
· Quando dispensar o TSA 
1. Quando as bactérias a serem testadas fizerem parte da microbiota de um sítio anatômico (flora normal);
2. Para bactérias que apresentam comportamento constante frente às drogas. Ex: S. pyogenes (são classicamente sensíveis à penicilina)
*No caso se uso de eritromicina e derivados (azitromicina, claritromicina) testar os antibióticos. 
· TSA
Concentração dos antibióticos nos discos é baseado na concentração inibitória mínima ou Minimal Inibitory concentration (CIM ou MIC)
· Métodos para antibiograma 
· KIRBY & BAUER (técnica de disco-difusão)
· Meio de cultura padrão: 
Agar Mueller Hinton 
· Cor: amarelo claro;
· Deve ter 4-6 mm de espessura;
· Deve ser realizado a partir de cultura pura;
· Adquirem a cor do pigmento de algumas bactérias como Pseudomonas (verde) e Serratia (vermelho). 
· Por que utilizar o agar Mueller Hinton para TSA? 
Meios de cultura comuns não devem ser utilizados porque: 
1. Apresentam ác paraminobenzóico constituinte de peptonas que compete com sulfamídicos, reduzindo ação da droga;
2. Presença de eletrólitos como magnésio reduz a atividade de certos antibióticos (gentamicina);
3. Concentrações de glicose menos que 0,5% reduzem ação de vários antibioticos
· Procedimento para TSA 
1 – Cultura pura 
Incóulo puro, sem estar misturado com outras bactérias. Repicar 4-5 colonias puras para cada caldo.
2 – Inóculo padronizado (escala 0,5 de Mac Farland – para padronizar 10 a oitava). Preparada com cloreto de bário. 
3 – Semear a bactéria em toda a placa (sem deixar espaços). 
4 – Dispensar os discos de antibióticos na placa e incubar 24h em estufa a 35-37°C
· Dispor os discos na placa de modo que permita visualizar ESBL e AMPc p/ gram-negativos;
· Atenção para coloração de discos na posição de avaliar as enzimas de resistência. 
· Posicionamento de discos para pesquisa das enzimas de resistência 
· Leitura do halo do TSA 
· Nem sempre o tamanho do halo caracteriza sensibilidade da bactéria a um determinado antibiótico. É necessário avaliar a produção de enzimas de resistência para liberação do laudo do exame. 
· Particularidades na leitura dos halos CEPAS MUTANES 
Quando em um TSA surgirem colônias do halo de inibição, e se não se tratar de contaminação da placa, deve-se considerar o antibiótico em questão como resistente, em função da presença destas cepas mutantes (que sofreram mutação e adquiriram resistência crescendo dentro do halo). 
· Leitura de halos específicos 
· Ler o halo considerando as colônias que estão dentro do halo;
· Ler a inibição do crescimento ignorando o swarming (observado mais frequentemente com Proteus spp.)
· Controle de qualidade do TSA 
· Deve ser realizado o controle dos discos utilizando-se cepas ATCC a cada 30 dias e quando vai utilizar algum disco pela primeira vez;
· Cepas ATCC: cepas padronizadas com halos de sensibilidade conhecidos;
· A conservação dos discos deve ser feita em freezer a -20°C se não para todos os discos, pelo menos para as drogas menos estáveis como Imipinem, Cefaclor e combinações com ác. clavulânico. 
· Vantagens da automação do TSA 
· Agilização das rotinas com redução das variáveis capazes de produzir erros; gerenciamento através de softwares;
· Emissão de estatística epidemiológica como ferramenta importante para as comissões de infecção hospitalar. 
· Desvantagens da automação do TSA 
· Não é uma metodologia de referência, com falhas na indicação de procedimento prévios ou seja, reisolamentos, contaminações, microrganismos misturados;
· Regulação do tempo de leitura para microrganismos fastidiosos, falha na acurácia, em função de diferentes logaritmos de crescimento para microrganismos como P. aeruginosa, Acinetobacter spp. e S. pneumoniae;
· Utilização de painéis pré-definidos para gram-positivos, gram-negativos e perfil urinário;
· É necessária a participação de um técnico muito especializado com conhecimento em microbiologia e habilidade para proceder uma analise critica adequada do resultado final.

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