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Enfermagem em cirurgias respiratórias

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1 
 
 
 
Septoplastia é a cirurgia 
que tem o objetivo de 
corrigir o desvio de septo 
nasal, para melhorar a 
respiração nasal. 
 O que é 
septo nasal? 
É a parte do nariz que 
divide a cavidade nasal 
em duas partes, devendo 
estar centralmente 
localizado. É constituído 
por mucosa, cartilagem e 
osso. 
Para quem ela é 
indicada? 
Quando o desvio septal 
causa obstrução 
importante, alterações 
sinusiais (sinusite) e 
cefaleia. 
Tempo de cirurgia: 40 a 60 
minutos. 
Risco: É considerada 
cirurgia de baixo risco. 
 
 
Já a Turbinectomia, é 
uma cirurgia funcional 
que tem por objetivo a 
diminuição do tamanho 
das conchas ou cornetos 
nasais. 
 Conchas, 
turbinas ou cornetos 
nasais são projeções 
ósseas existentes no 
interior da cavidade 
nasal, recobertos por 
mucosa. Sua função é 
aquecer, umidificar e 
filtrar o ar respirado. 
Existem cerca de três 
conchas de cada lado 
(superior, média e 
inferior). 
Para quem ela é 
indicada? 
Quando o paciente 
apresenta obstrução 
nasal importante, 
decorrente do aumento 
do corneto, que não 
responde ao tratamento 
medicamentoso, 
geralmente em 
consequência de Rinite 
Alérgica e Rinite 
Medicamentosa 
(dependência de 
descongestionante 
nasais). 
Tempo de cirurgia: 30 
minutos. 
Riscos: É considerada 
uma cirurgia de baixo 
risco. 
Tipos de anestesias: geral 
ou local com infiltração. 
Tempo de internação: 24 
horas, dependendo da 
evolução pós-operatória. 
Período em que é retirado 
também o tampão nasal. 
Aos pacientes submetidos às cirurgias respiratórias 
Assistência de Enfermagem 
 
2 
Após 7 a 10 dias em 
ambulatório, é retirado o 
splint nasal. 
Complicações da 
cirurgia: Sinusite, 
hematoma de face, lábio 
superior e palato, dor, 
febre, vômitos (sangue 
coagulado), hemorragia, 
infecção, perfuração 
septal, sinéquias 
(aderências da parede 
laterais, e medial do 
nariz), reincidiva do 
desvio de septo e 
hipertrofia dos cornetos. 
Oferecer líquidos 
gelados, ou dieta pastosa 
fria, ou nas primeiras 72 
horas. Evitar hemorragia. 
Administrar analgésicos 
prescritos. 
Sedação da cefaleia ou 
dor local. 
Orientar a manter a 
abertura da boca para 
respirar, tossir ou espirrar 
(proteger com as mãos). 
Evitar compressão nasal. 
Orientar não molhar e 
nem retirar o curativo 
(tampão nasal). 
Orientar lavagens nasais, 
após a retirada do 
tampão, de forma suave 
e depois intensas, 
utilizando soro fisiológico 
gelado em seringa de 20 
ml, ou com soro fisiológico 
em spray. Injetar em 
ambas as narinas para 
remover crostas presentes 
no interior da narina. 
Orientar presença de 
sangramento discreto até 
7º dia de pós operatório, 
quando deverá realizar 
revisão cirúrgica. 
Orientar evitar viajar, 
exposição ao calor, 
bebidas ou alimentos 
quentes, mantendo 
repouso relativo até 30 
dias de pós operatório. 
Amigdalectomia ou 
tonsilectomia: consiste na 
remoção cirúrgica das 
amígdalas palatinas. 
Adenoidectomia: é o 
nome dado à cirurgia em 
que se removem os 
adenoides. 
Indicações: as 
amigdalites de repetição 
persistente ao tratamento 
clínico; abcesso 
periamigdalino; suspeita 
de adenoamigdalites 
com focos a distância; 
convulsões febris; 
deformidades orofaciais; 
halitoses. 
Causas: Apneia do sono 
obstrutivo (durante o sono 
respiração ruidosa, ronco, 
“baba no travesseiro”, 
boca seca. 
No exame físico, observa-
se respiração bucal, 
ocasionando alteração 
na arcada dentária, voz 
anasalada, amígdalas 
aumentadas e “faces 
adenoidanas”. 
 
Tipos de anestesia: geral 
inalatória e endovenosa. 
Neste caso, a intubação é 
nasal, e não oral. O 
acesso é melhor pelo 
nariz. 
Introduz o tubo pelo nariz, 
e com a lâmina de 
laringoscópio ele vai 
enxergando a abertura 
da glote. Tubo de calibre 
menor e aramado. 
Tempo de internação: em 
média, 24 horas. 
Tempo de cirurgia: no 
adulto, em média de 45 
minutos e em crianças 
entre 30 a 45 minutos. 
Complicações da 
cirurgia: 
Dor (pode irradiar para o 
ouvido, já que elas são 
próximas aos ouvidos. 
Febre (normal até 10 dias 
depois do pós operatório, 
de até 37,5º porque 
houve corte de tecido, 
então é uma reação 
imunológica); 
 
3 
Halitose (normal até 14 
dias); 
Vômitos (normal no 1º dia 
de pós operatório, com 
aspecto sanguinolento); 
Hemorragia (normal e em 
regressão gradativa até 
10 dias de pós 
operatório); 
O risco de hemorragia é 
maior em adulto, porque 
a amigdala é maior, e o 
desenvolvimento da 
vascularização também. 
Infecção; 
Voz anasalada, e refluxo 
de líquidos (normal nos 
primeiros dias de pós 
operatório, desaparece 
posteriormente); 
Reincidiva (raro, mas 
pode ocorrer em crianças 
muito alérgicas com 
crescimento de brotos de 
tecido linfoide); 
Complicações de 
anestesia geral; 
 
O nome desse aparelho é 
“serra nó”. Ele é 
posicionado em torno da 
amigdala, a ponta dele é 
uma lâmina que irá fazer 
a secção da amigdala. 
 
Nessa foto acima, 
podemos ver a amigdala 
já removida. 
 Adenoide: 
são duas pequenas 
glândulas compostas por 
tecido linfoide, 
semelhantes as 
amígdalas e aos 
linfonodos. Elas têm como 
função a produção de 
linfócitos e anticorpos, 
que ajudam o organismo 
a se defender de 
microrganismos que 
invadem as cavidades 
nasal e oral. Elas agem 
como uma “barreira”. 
Quando há retirada das 
adenoides e amígdalas, 
significa que essa 
barreira, já não existe 
mais. 
Quando elas crescem 
muito, podem causar 
obstrução da passagem 
do ar pelo nariz. 
Hipertrofia adenoideana: 
aumento da adenoide. 
Pode provocar: lábio 
superior curto, incisivos 
proeminentes, face 
alongada e dentes 
agrupados. 
 
 
Atentar a sinais de 
hemorragia. 
Oferecer alimentação 
(líquido pastosa fria ou 
gelada nos três primeiros 
dias; 
Orientar repouso relativo 
em casa por 7 dias; 
Orientar nos três primeiros 
dias escovar apenas os 
dentes da frente. Não 
gargarejar ou bochechar 
com força; A fim de evitar 
que esbarre em algum 
local que não tenha 
cicatrizado, e 
sangramento devido ao 
trauma com a escova 
dentária. 
Orientar higiene oral; 
Orientar evitar tossir ou 
falar pois provocam dor; 
Verificar SV de 2 em 2 
horas nas 6 primeiras 
horas; 
Orientar o paciente a 
evitar ingesta de sucos 
cítricos, pois podem 
causar irritação dessa 
área. 
Estimular exercícios 
respiratórios; 
É um procedimento 
cirúrgico que estabelece 
um orifício artificial na 
traqueia, abaixo da 
 
4 
laringe, indicado em 
emergências e nas 
intubações prolongadas. 
Nas emergências, é 
quando o paciente tem 
uma obstrução de vias 
aéreas superiores. Ex: 
criança engasgada com 
um pedaço de carne 
mau mastigado, este 
parou na parte superior, 
entre a glote, abaixo da 
cartilagem cricóide. 
A técnica, nestes clientes, 
apresenta diversas 
vantagens quando 
comparada com o tubo 
orotraqueal no CTI, 
incluindo maior conforto 
do paciente, mais 
facilidade de remoção 
de secreções da árvore 
traqueobrônquica e 
manutenção segura da 
via aérea. 
Dispositivos de 
traqueostomia: 
 
As cânulas mais usadas 
em nosso meio são: as 
metálicas (Jackson), 
plásticas (Portex Shiley), 
silicone e nylon. 
 
Obs: as metálicas são 
usadas em pacientes que 
recebem alta hospitalar. 
 
O procedimento de 
traqueostomia é simples, 
não requer anestesia 
geral. 
Se for em paciente do 
CTI, normalmente ele está 
intubado com ventilação 
mecânica. É feita uma 
anestesia com infiltração 
local. A abertura é feita 
com bisturi, e posiciona a 
cânula com o cuff, para 
fazer a fixação da cânula 
no trajeto da traqueia. 
 
1 corda vocal/ 2: 
cartilagem da tireoide/ 3: 
cartilagem cricóide/ 4: 
cartilagem da traqueia/ 
5: balonete cuff. 
Qual a finalidade? Evitar 
que haja um 
deslocamento da cânula 
de traqueostomia. Ela faz 
um bloqueiode ar, evitar 
a perda de ar. 
Os pacientes têm 
secreções na parte 
superior, se não tiver o 
balonete, essa secreção 
pode descer para dentro 
dos brônquios. 
Tipo de anestesia: Local 
com infiltração. 
Complicações da 
cirurgia imediata e/ou 
mediata: sangramento; 
infecção da ferida 
(mediata); 
enfisema subcutâneo (é 
a presença de ar, sob 
pressão na camada 
subcutânea do tecido do 
pescoço), na palpação 
do local próximo da 
traqueostomia, você 
sente uma crepitação, 
como se fosse aqueles 
plásticos de bolhas; 
obstrução da cânula por 
secreção; 
desposicionamento da 
cânula; 
disfagia (dificuldade de 
deglutição); 
Complicações da 
cirurgia, tardia: (pode 
ocorrer com semanas a 
meses) 
1) Estenose traqueal, ou 
subglótica, que é 
estreitamento da 
estrutura da traqueia, 
diminui o diâmetro da 
traqueia. (paciente pode 
apresentar de 2 a 6 
semanas da retirada da 
traqueostomia -
obstrução mecânica- 
requer procedimento 
 
5 
cirúrgico de ressecção 
local; 
2) Fístula traqueo-
esofágica, que é quando 
você tem a cânula com 
uma pressão muito 
grande, encostando ou 
empurrando a traqueia 
contra o esôfago. Pode 
ocorrer uma isquemia 
local, e posteriormente 
uma necrose, sendo 
assim, o tecido morre no 
local, gerando uma 
abertura entre a traqueia 
e o esôfago, permitindo a 
passagem de ar para 
dentro do esôfago, ou de 
líquidos para dentro da 
traqueia. 
Mas, não tem uma 
incidência muito grande. 
Na foto abaixo podemos 
ver a estenose traqueal, 
após a retirada da 
cânula. 
 
3) Dificuldade de 
Extubação: 
principalmente em 
crianças, ocorre 
granulação e edema no 
local da traqueostomia, e 
os pacientes são 
relutantes em retirar a 
prótese. Necessário 
reduzir gradativamente o 
lúmen das próteses 
respiratórias 
(traqueostomias), até a 
sua completa remoção). 
Comunicação verbal 
prejudicada relacionada 
ao procedimento 
cirúrgico; 
Integridade tissular 
prejudicada relacionada 
ao procedimento 
cirúrgico; 
Risco para infecção; 
Risco para sufocação; 
Risco para aspiração; 
Cuidados com a fixação 
da cânula: 
Realizar colocação de 
cadarço para fixação da 
traqueostomia com 
auxílio de uma segunda 
pessoa, para evitar 
deslocamento. 
Realizar a troca do 
cadarço ou da gaze, 
sempre que tiver sujo ou 
úmido. 
Apesar da cânula ter o 
balonete que se fixa 
internamente, ela precisa 
ter uma fixação externa 
no pescoço. Porque o 
paciente com 
traqueostomia, tem uma 
frequência de tosse, e 
quando ele tosse, ele faz 
pressão que pode 
projetar a cânula para 
fora. 
Posicionar-se 
lateralmente ao portador 
de traqueostomia, evite 
deixar seu rosto à frente, 
do estoma, o cliente 
pode apresentar episódio 
de tosse inesperado. 
Se o circuito for fechado, 
não tem necessidade de 
se posicionar 
lateralmente. 
Orientar quantos aos 
cuidados durante a tosse, 
mantendo toalhas ou 
lenços de papel ao seu 
alcance e um saco de 
lixo. 
Utilizar técnica asséptica 
para aspiração. 
Verificar se o circuito 
respiratório não está 
tracionado, para evitar 
lesões de traqueia. 
Punção do tórax utilizada 
para remover secreção, 
sangue, líquidos corporais 
e ar da cavidade pleural. 
Ex: tiro com arma de 
fogo, fica com 
derramamento de 
sangue dentro do tórax, 
faz uma toraconcetese 
para drenar esse sangue. 
Outras funções: coleta de 
material, lavagem da 
cavidade torácica. 
 
6 
Local da punção: é 
estabelecido através de 
radiografias do tórax em 
posição póstero-anterior 
e lateral. Deve ser 
escolhido com a 
determinação exata dos 
achados, ou seja, no 
local de maior macicez 
do derrame. 
Posição: O paciente 
deve estar sentado, com 
as costas retas e os 
braços apoiados 
confortavelmente em 
uma mesa em frente, ou 
no encosto de uma 
cadeira. 
É feito com anestesia 
local e o paciente lúcido. 
Quilotórax: é a drenagem 
da linfa do tórax. 
Drenos são colocados a 
fim de estabelecer a 
pressão negativa de dos 
pulmões por meio dos 
mecanismos de pressão 
expiratória positiva, 
gravidade e sucção. 
Os drenos são dispositivos 
tubulares colocados no 
interior do tórax, 
permitindo a drenagem 
de líquidos acumulados 
como empiema, 
hemotórax, quilotórax 
(linfa), ou 
restabelecimento da 
pressão interna da caixa 
torácica nos casos de 
pneumotórax; 
O dreno poderá ser 
inserido entre as pleuras 
ou na porção 
mediastinal. 
Estabelecer nível de 
líquido mínimo, para que 
seja formado o selo 
d’água. 
Trocar o selo d’água a 
cada 24 horas, ou antes 
quando preenchido 2/3 
da capacidade total do 
reservatório. 
Marcar no reservatório 
com etiqueta o nível do 
líquido, nome, data e 
hora da instalação do 
frasco coletor. 
Observar no reservatório, 
se borbulha ou oscila com 
movimentos respiratórios. 
Rosquear corretamente a 
tampa do frasco coletor. 
Reforçar a conexão do 
dreno torácico e a 
extensão com a fita 
adesiva. 
Evitar a formação de 
curvas, 
acotolovelamentos na 
extensão da drenagem. 
Manter sempre o frasco 
coletor abaixo do nível 
da inserção do dreno. 
Não pinçar o dreno 
durante as radiografias e 
durante o transporte. 
Verificar os pontos de 
fixação do dreno. 
Mensurar e registrar o 
débito e aspecto da 
drenagem. 
Monitorizar crepitações 
em torno do local de 
inserção do dreno. 
Monitorar sinais de 
infecção no local de 
inserção do dreno. 
Realizar o curativo 
diariamente com fixação 
adequada do dreno do 
paciente. 
Pneumectomia: ocorre a 
remoção completa do 
pulmão direito ou 
esquerdo. 
Lobectomia: ocorre a 
remoção de um lobo 
pulmonar. 
Segmentetocmia: ocorre 
a remoção de um ou 
mais segmentos do lobo 
pulmonar que são unidos 
pelo tecido do conectivo 
que faz as ligações entre 
os pulmões. 
Decorticação: Remoção 
do tecido fibroso, tumores 
ou membranas da pleura 
que restringem a função 
ventilatória.

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