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Semiologia Sistema Locomotor

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BIANCA ABREU-MD2 1 
 
HABILIDADES 
CLÍNICAS 
MD2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 2 
 
 
ANAMNESE 
Seguir o padrão 
EXAME FÍSICO 
Seguir o padrão 
APRESENTAÇÃO DE PATOLOGIA 
• Agudo 
• Subagudo 
• Crônico 
• Síndromes articulares 
• Síndromes periarticulares 
• Síndromes ósseas 
• Síndromes musculares 
ENVOLVIMENTO ARTICULAR 
• Localização: axial ou periférica 
• Tempo: aguda, subaguda ou crônica 
• Número: mono, oligo ou poliarticular 
• Tamanho: pequenas ou grandes 
• Padrão: migratório, aditivo ou intermitente 
• Bilateralidade 
• Simetria 
PROPEDÊUTICA GERAL DA COLUNA 
Paciente deve estar em ortostase e de costas para o examinador 
Tórax despido e pés descalços 
INSPEÇÃO 
Deve ocorrer no sentido cefalo-podálico 
Observar a simetria dos membros, as curvaturas fisiológicas da coluna e as suas compensações, observar as 
deformidades, as atrofias musculares e as contraturas. Além disso, deve ser analisada a marcha, a facie do 
paciente e a linha media vertebral. 
Posterior: analisar o alinhamento de ombros, o triangulo de talhe (escoliose) e o alinhamento das cristas ilíacas 
Lateral: analisar lordoses e cifoses naturais, observando se existe acentuação ou retificação 
Anterior: avaliar simetria das clavículas e avaliar o tórax do paciente 
BIANCA ABREU-MD2 3 
 
Obs.: não esquecer de analisar a pele com sinais flogísticos, com pregas e com cicatrizes. 
PALPAÇÃO 
Palpa-se para a avaliação de dor, presença de tumerações e crepitações 
Processos espinhosos: começar pelo occipito e ir descendo pelos processos espinhosos ate o final da coluna; 
palpar o musculo esternocleidomastóideo e trapézio na cervical 
Musculatura paravertebral: palpar essa musculatura desde a cervical -com o polegar- ate a coluna lombar -com as 
mãos espalmadas 
Crista ilíaca e espinhas 
MOVIMENTAÇÃO 
Ativa→ paciente realiza Passiva→ examinador realiza 
• Cervical: flexão, extensão, inclinação lateral e rotação 
• Torácica: PACIENTE DEVE ESTAR SENTADO! Rotação 
• Lombar: flexão, extensão, inclinação lateral e rotação 
OBS: LOMBAR E CERVICAL DEVEM RESPEITAR A POSIÇÃO ORTOSTÁTICA 
MANOBRAS ESPECIAIS 
Especificas para cada área da coluna 
EXAME DA COLUNA CERVICAL 
• C1 a C7→ possui concavidade, chamada de lordose fisiológica 
• Referências→ C3(hioide); C4/C5 (cartilagem tireoide) e C6 (tubérculo carotídeo) 
• Palpar partes ósseas e moles 
• Movimentação ativa e passiva 
• Inspeção estática e dinâmica 
MANOBRAS 
• Distração 
Analisa radiculopatia 
Realizar o teste se no momento da consulta o paciente estiver referindo dor. 
O examinador deve colocar uma mão no occipto do paciente e outra no mento (queixo), depois deve realizar a 
distração (levantar a cabeça do paciente). 
Prova positiva quando o paciente refere um alivio da dor cervical 
BIANCA ABREU-MD2 4 
 
 
• Sinal da flecha 
Analisa a presença de espondilite aniquilosante (artrite reumatoide na coluna cervical) 
Paciente com os pés descalços deve junta-los e tocar os calcâneos na parede 
Prova é positiva quando o paciente não encosta o occipto na parede 
 
• Manobra de spurling 
Analisa radiculopatia ou cervicobraquialgia 
Realizar o teste se no momento da consulta o paciente não estiver com dor. 
Com o paciente sentado, o examinador deve lateralizar a cabeça do paciente para o lado que está referindo dor, 
depois deve exercer uma pressão (sentido para o ombro contralateral e para baixo). 
Prova é positiva quando ocorre intensificação da dor na região cervical 
BIANCA ABREU-MD2 5 
 
 
EXAME DA COLUNA TORÁCICA 
• T1 a T12-> apresenta a cifose fisiológica 
• Inspeção estática e dinâmica 
• Movimentação ativa e passiva 
• Palpar parte óssea, na parte anterior palpar as articulações das cartilagens costais 
• Avaliação da expansão torácica: tórax escavado, tórax “peito de pombo”, tórax globoso 
MANOBRAS 
• Teste de Adams 
Analisa a presença de escoliose 
Paciente deve estar descalço e desnudo. Pede-se para o paciente fazer uma flexão da coluna (até onde ele 
conseguir), estar com as pernas estendidas e as mãos viradas uma para as outras. Examinador deve se posicionar 
atrás do paciente, de modo a observar a coluna a 90o. 
Prova é positiva quando o paciente apresenta a giba em um dos lados, ou seja, um lado maior que o outro na região 
da costa quando ocorre a flexão da coluna 
BIANCA ABREU-MD2 6 
 
 
EXAME DA COLUNA LOMBAR 
• L1 a L5/ S1 a S5→ Lordose e cifose fisiológica 
• Inspeção estática e dinâmica 
• Palpar partes ósseas e musculatura 
• Movimentação ativa e passiva 
MANOBRAS 
• Teste de shober 
Analisa a presença de espondilite anquilosante 
Examinador deve traçar uma linha no ponto médio entre as duas cristas ilíacas póstero-superiores e, com a fita 
métrica, traçar outra linha 10 cm acima. Pede-se para o paciente fazer flexão do tronco o máximo que conseguir 
sem dobrar os joelhos e mede-se a distância entre as duas linhas. A distância entre as duas linhas deve medir no 
mínimo 15 cm. 
Prova é positiva quando o aumento for menor que 5 cm, indicando diminuição da mobilidade vertebral. 
 
• Teste de Milgram 
Analisa a presença de discopatias 
BIANCA ABREU-MD2 7 
 
paciente em decúbito dorsal, pede-se para fazer elevação ativa da perna a uma altura próxima de 15 cm. Pede-se 
para que o paciente mantenha a posição por 30 segundos. 
Prova é positiva quando o paciente refere dor na coluna lombar ao realizar tal movimento 
 
EXAME DOS OMBROS 
• Inspeção: ombro em cabide, sinal da dragona (luxação no ombro), escapula alada, simetrias e alterações 
no relevo muscular. 
• Palpação: articulação esternoclavicular, acromioclavicular e tendão da porção longa do bíceps braquial 
Obs.: articulação glenoumeral→ é impalpável, mas a sua capsula é formada por 4 tendões dos músculos 
que fazem parte do manguito rotador, o qual é CRUCIAL para a movimentação e estabilização do obro 
Obs.2: o manguito rotador é formado por 4 músculos, o supraespinhoso, o infraespinhoso, o redondo 
menor e o subescapular. 
• Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, rotação interna e externa, adução, abdução, elevação e 
circundação. 
MANOBRAS 
• Teste de Neer 
Analisa síndrome do impacto- inflamação do tendão supraespinhoso 
 o examinador deve fazer a flexão passiva e rápida do ombro do paciente, estando esse em posição neutra. 
REALIZAR BILATERALMENTE 
Prova é positiva quando o paciente refere dor 
BIANCA ABREU-MD2 8 
 
 
• Teste de Jobe 
Analisa tendinite no tendão do musculo supraespinhoso 
Paciente deve estar com os braços esticados e em diagonal, com as mãos pronadas e polegar apontando para o 
chão, desse modo, o paciente levanta os braços e o examinador realiza a contra resistência 
Prova é positiva quando o paciente refere dor 
 
• Teste de Gerber 
Analisa tendinite no tendão subescapular 
Paciente deve estar com as mãos na lombar, e suas palmas viradas para fora, assim, o examinador pede para o 
paciente empurrar a sua mão 
Prova é positiva quando o paciente refere dor ao empurrar a mão do examinador 
BIANCA ABREU-MD2 9 
 
 
• Teste de Patte 
Analisa o infraespinhoso 
Paciente deve estar com o braço em abdução de 90° e cotovelo a 90°, assim ele deve realizar a rotação externa 
contra a resistência 
Prova é positiva quando o paciente refere dor ou não é capaz de sustentar 
 
EXAME DO COTOVELO 
• Inspeção: avaliar o epicôndilo lateral e medial do úmero, e se é em varo, valgo ou normal 
(VARO→ PARA FORA/ VALGO→ PARA DENTRO) 
• Palpação: epicôndilo lateral e medial, borda ulnar e olecrano 
Obs.: musculo flexor do punho→ epicôndilo medial do úmero 
Musculo extensor do punho→ epicôndilo lateral do úmero 
• Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, pronação e supinação 
MANOBRAS 
• Teste de Mill 
BIANCA ABREU-MD2 10 
 
Analisa epicondilite lateral “cotovelo de tenista” 
O paciente deve estar com o cotovelo em semi-extensão e o antebraço em pronação, a partir disso,ele realiza a 
extensão do punho contra a resistência e o examinador palpa o epicôndilo 
A prova é positiva quando o paciente refere dor e hipersensibilidade 
 
• Teste de epicondilite medial 
Analisa a epicondilite medial “cotovelo de golfista” 
paciente deve estar com flexão e supinação ativa do cotovelo e com a palma da mão virada para cima. Assim, deve 
tentar flexionar a mão, enquanto o examinador aplica uma contra resistência com uma mão e com a outra palpa o 
epicôndilo medial. 
A prova é positiva quando o paciente refere dor e hipersensibilidade 
 
• Teste de Cozen 
Analisa a epicondilite lateral 
O paciente deve estar com o cotovelo fletido a 90° e antebraço em pronação, com uma mão o examinador palpa o 
epicôndilo e com a outra ele realiza a contra resistência 
A prova é positiva quando o paciente refere dor 
BIANCA ABREU-MD2 11 
 
 
• Estresse em varo e valgo 
Varo analisa o rompimento do ligamento colateral lateral 
Valgo analisa o rompimento do ligamento colateral medial 
Varo: examinador “força” o braço do paciente lateralmente, com uma mão fixando o cotovelo 
Prova é positiva quando há aumento do estresse em varo na movimentação 
Valgo: examinador “força” o braço do paciente medialmente, com uma mão fixando o cotovelo 
Prova é positiva quando há aumento do estresse em valgo na movimentação 
 
EXAME DE PUNHO 
• Inspeção: lipomas, deformidades osseas e musculares, tumefacoes e sinais flogisticos 
• Palpação: processos estiloides do radio e da ulna, tabaqueira anatômica (área entre o tendão do musculo 
extensor longo e curto do polegar) e articulações 
• Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, desvio ulnar e radial, rotação 
MANOBRAS 
• Teste de Tinel 
Analisa síndrome do túnel do carpo 
BIANCA ABREU-MD2 12 
 
Realiza-se a percussão do nervo mediano, o qual se localiza abaixo dos ossos do carpo. 
OBS.: SENTE-SE NA ÁREA INERVADA PELO NERVO MEDIANO, QUE SÃO OS 3 PRIMEIROS 
DEDOS E A PARTE MEDIAL DO 4° DEDO NA FACE PALMAR. 
 
Prova é positiva quando paciente refere dor ou parestesia na mão, podendo sentir a sensação de choque elétrico 
também 
 
• Teste de Phallen 
Analisa síndrome do túnel do carpo 
Paciente deve manter os punhos em posição máxima por 30/60 segundos, ou seja, os 
dorsos da mão devem estar se tocando 
Prova é positiva quando o paciente refere dor ou parestesia na área do nervo 
mediano. 
OBS.: PODE SER REALIZADO O PHALLEN INVERTIDO, NO QUAL SE 
TOCAM AS PALMAS DAS MÃOS. 
 
• Teste de Froment 
Analisa paralisia do nervo ulnar 
BIANCA ABREU-MD2 13 
 
Paciente segura uma folha entre o indicador e polegar enquanto o examinador a puxa 
Prova é positiva quando o polegar realiza flexão distal ou não consegue sustentar o papel 
 
• Teste de Finkelstein 
Analisa tendosinovite de De Quervain 
Paciente deverá realizar a adução do polegar e a flexão dos outros dedos sobre ele, depois o paciente deverá fazer 
um desvio ulnar. 
Prova é positiva quando o paciente refere dor próximo ao processo estiloide do radio 
 
OBS.: TESTE DE MUCKART É IGUAL, EXCETO QUE NÃO É REALIZADA A ADUÇÃO DO POLEGAR 
EXAME DAS MÃOS 
• Inspeção: disposição dos dedos, musculatura interóssea, nódulos de Bouchard (interfalangiana proximal), 
nódulos de Heberden (interfalangiana distal), dedo em pescoço de cisne, dedo em botoeira, dedo em 
martelo, polegar em Z 
• Palpação: dedos, articulações e tendões 
• Movimentação: dedos fazem flexão, abdução, aducao e extensão, já o polegar faz todos esses e ainda a 
oposição dos dedos 
BIANCA ABREU-MD2 14 
 
MANOBRAS 
Teste flexor superficial dos dedos → interfalangiana proximal 
Teste flexor profundo dos dedos → interfalangiana distal 
 
 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 15 
 
EXAME DE QUADRIL 
• Inspeção: atrofias, simetria das cristas ilíacas, marcha do paciente e desvios posturais 
• Palpação: trocante maior, artérias femorais, espinha ilíaca antero-superior, espinha ilíaca póstero-superior, 
articulação sacro-iliaca etc.... 
• Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa + 
circundação 
• Força: analisar força do iliopsoas, glúteo máximo/médio e adutores da Coxa 
TESTES DE CONTRA RESISTÊNCIA 
• Músculo íliopsoas: Paciente sentado na maca com as pernas pendentes, examinador deve posicionar sua 
mão na coxa do paciente e fazer movimento de contra resistência à flexão do quadril (levantamento da 
perna em questão), repetindo do outro lado. 
• Músculos adutores da coxa: Paciente sentado na maca com as pernas pendentes e semiabertas, deve 
tentar fecha-las contra a resistência do examinador. 
• Músculo glúteo médio: principal músculo da abdução dos glúteos. Paciente sentado na maca com os pés 
pendentes deve tentar abrir (fazer abdução) as pernas contra a resistência do examinador. 
• Músculo glúteo máximo: Paciente em decúbito ventral, examinador posiciona as mãos sobre o bíceps 
femoral do paciente e este deve fazer extensão do quadril contra a resistência do examinador (subir a perna 
para trás). 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 16 
 
MANOBRAS 
• Manobra de Patrick ou Fabere 
Analisa alteração na articulação coxofemoral ou sacroilíaca →“sacroilete” 
Paciente em decúbito dorsal realiza o 4 com um dos membros inferiores, assim, o examinador deve apoiar uma mão 
no joelho dobrado (empurrando para baixo) e outra no quadril oposto. 
A prova é positiva quando o paciente sente dor no quadril ipsilateral ao joelho dobrado, significando alteração na 
articulação coxofemoral; mas ela também é positiva quando o paciente refere dor na região contralateral ao joelho 
dobrado, significando alteração na articulação sacroilíaca 
 
EXAME DE JOELHOS 
• Inspeção: geno valgo (fechado), geno varo (aberto), geno recurvatum (para trás), geno flexo (para frente) 
e edema patelar 
• Palpação: patela, meniscos, ligamentos e tendões 
• Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão e pouca lateralização 
MANOBRAS 
• Sinal da tecla ou manobra do rechaço 
Analisa derrame articular ou sinovial paciente em decúbito dorsal, examinador deve “aprisionar” o liquido sinovial 
com um movimento da coxa em direção o joelho (com o polegar e o indicador) ambos os lados. 
Com a outra mão, o examinador deve pressionar a patela contra joelho 
A prova é positiva quando a patela afunda lentamente, como uma pedra de gelo. 
BIANCA ABREU-MD2 17 
 
 
• Teste de Galeazzi 
Analisa assimetria de MMII 
Paciente em decúbito dorsal, pede-se para que faça a flexão dos joelhos. Examinador deve observar se há 
assimetria (diferença na altura dos joelhos). 
Prova é positiva se o examinador encontra desníveis. 
 
• Estresse em varo e valgo 
Varo analisa o rompimento do ligamento colateral lateral 
Valgo analisa o rompimento do ligamento colateral medial 
Varo: examinador “força” o joelho do paciente lateralmente, com uma mão fixando o joelho 
Prova é positiva quando há aumento do estresse em varo na movimentação 
Valgo: examinador “força” o joelho do paciente medialmente, com uma mão fixando o joelho 
Prova é positiva quando há aumento do estresse em valgo na movimentação 
BIANCA ABREU-MD2 18 
 
 
 
• Manobra de Appley 
Analisa lesões no menisco 
Paciente em decúbito ventral, examinador deve fazer uma flexão passiva do joelho e depois aplicar uma 
compressão em face plantar somado a rotações internas e externas. 
A prova é positiva quando o paciente referir dor durante a rotação externa, sugere lesão no menisco medial, mas se 
for durante a interna, sugere lesão do menisco lateral. 
 
BIANCA ABREU-MD2 19 
 
• Teste da gaveta anterior 
Analisa rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho 
Paciente em decúbito dorsal, com a perna semi-flexionada, o examinador deve sentar nos pés do paciente e puxar a 
perna do paciente na sua direção. 
A prova é positiva quando ocorre um deslocamento anterior exagerado da perna em relação a coxa, indicando 
rompimento ou afrouxamento do ligamento 
 
• Teste da gavetaposterior 
Analisa rompimento do ligamento cruzado posterior do joelho 
Paciente em decúbito dorsal, com a perna semi-flexionada, o examinador deve sentar nos pés do paciente e 
empurrar a sua perna com a intenção de desloca-la para trás. 
A prova é positiva quando ocorre um deslocamento posterior exagerado da perna em relação a coxa, indicando 
rompimento ou afrouxamento do ligamento 
 
• Teste de Clark 
Analisa a presença de condromalácia 
Paciente em decúbito dorsal, desse modo, o examinador faz uma leve pressão na parte superior da patela e pede 
para ele contrair o quadríceps 
A prova é positiva quando o paciente refere dor ou é incapaz de manter a contração do quadríceps 
BIANCA ABREU-MD2 20 
 
 
EXAME DE TORNOZELO E DE PÉ 
• Inspeção: calcanhar varo ou valgo, inversão e eversão do pé, pé plano ou cavo, hálux valgo (joanete), 
edemas, dedos em garra, antepé supinado ou pronado, calosidades, alterações cutâneas, dedos em 
martelo, pé equino e pé calcâneo 
• Palpação: articulações, tendão de Aquiles, tendão calcâneo, tendão tibial, ossos do pé, face plantar, 
ligamentos e tuberosidades 
• Movimentação ativa e passiva: dorsoflexão/extensão plantar, dorsoextensão/flexão plantar, inversão e 
eversão, flexão e extensão dos dedos 
MANOBRAS 
• Manobra de Thompson 
Analisa rompimento do tendão calcâneo 
Paciente em decúbito ventral, realiza a flexão dos joelhos e deixa a planta do pe voltada para cima, assim, o 
examinador deve comprimir o tríceps sural e observar se o pé realiza a flexão plantar 
A prova é positiva quando o tríceps sural é comprimido e não há a flexão plantar. 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 21 
 
• Teste da gaveta anterior do tornozelo 
Analisa lesão no ligamento tibiofibular 
Examinador deve segurar fortemente a tíbia do paciente com uma mão e com a outra exerce uma tração ao nível do 
calcâneo. 
A prova é positiva quando ocorre uma exacerbação do movimento para frente.

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