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Júlia Figueirêdo – PINESC III IMUNIZAÇÃO: SOBRE AS VACINAS: A vacinação é uma forma eficaz de proteger o organismo humano sem expô-lo às complicações oriundas da imunização ativa natural (contrair a doença e se recuperar). Esse mecanismo utiliza como base o conceito de memória imunológica, que se baseia na capacidade dos linfócitos B (produtores de anticorpos) em reterem informações sobre os agentes imunológicos para reagir mais rapidamente em caso de nova infecção. Essa memória pode ou não perdurar por toda a vida, motivo pelo qual algumas vacinas necessitam de reforços. A maioria das vacinas protege cerca de 90% a 100% das pessoas. O pequeno percentual de não proteção se deve a muitos fatores, alguns relacionados com o tipo da vacina, outros, com o organismo da pessoa vacinada que não produziu a resposta imunológica adequada. Quanto à segurança, ou seja, à garantia de que não vai causar danos à saúde, é importante saber que toda vacina, para ser licenciada no Brasil, passa por um rigoroso processo de avaliação realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esse órgão, regido pelo Ministério da Saúde (MS), analisa os dados das pesquisas, muitas vezes realizadas ao longo de mais de uma década, e que demonstram os resultados de segurança e eficácia da vacina obtidos em estudos com milhares de humanos voluntários de vários países. O objetivo é se certificar de que o produto é de fato capaz de prevenir determinada doença sem oferecer risco à saúde. COMPOSIÇÃO DAS VACINAS: Diferentes vacinas apresentam formas variadas de inserção de um antígeno, sendo as mais comuns: Vacina atenuada: contém agentes infecciosos vivos, mas com poder de infecção muito reduzido. Podem surgir condições similares àquelas provocadas pela doença-alvo, mas esses sintomas são raros e brandos em pessoas imunocompetentes, representando risco somente em pessoas com sistema imunológico deficiente e gestantes; Vacina inativada: usa agentes mortos, alterados geneticamente ou fragmentados, agindo não para “replicar” a doença, mas sim “enganar” o sistema imune, estimulando-o a produzir anticorpos para esse antígeno aparentemente nocivo. Não há risco de causar infecção em pessoas imunodeprimidas ou no conjunto mãe- feto. Além dos antígenos, as vacinas contam com quantidades pequenas de outros produtos, como água destilada, soro fisiológico, fluidos proteicos, conservantes e estabilizantes, chamados adjuvantes, responsáveis por melhorar a eficácia ou prolongar a proteção conferida pela vacina, além de permitir seu armazenamento por mais tempo. O timerosal é um conservante que contém mercúrio. Ele é adicionado em quantidades muito pequenas apenas em frascos de vacinas com mais de uma dose, e tem a finalidade de evitar a contaminação e o Júlia Figueirêdo – PINESC III crescimento de bactérias potencialmente prejudiciais. INFORMAÇÕES SOBRE AS PRINCIPAIS VACINAS DISÓNÍVEIS: VACINA BCG: Previne a tuberculose e suas formas graves, contendo o bacilo de Calmette-Guérin atenuado em solução de glutamato e soro fisiológico. A aplicação se dá no começo da vida, no braço, por via intradérmica, em dose única. A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi aplicada, geralmente no braço direito. A resposta à vacina demora cerca de três meses, podendo se prolongar por até seis meses, e começa com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação, evolui para uma pequena úlcera, que produz secreção até sua cicatrização. VACINA TRÍPLICE BACTERIANA ACELULAR DO TIPO ADULTO — DTPA É uma vacina inativada contendo frações das toxinas presentes na difteria e no tétano, produzidas pelas bactérias causadoras das doenças, e componentes da capsula bacteriana do agente etiológico da coqueluche, sal de alumínio como adjuvante (causa dor local), fenoxietanol, cloreto de sódio e água para injeção. A quantidade de toxoide diftérico e de componentes bacterianos é menor que na vacina infantil. Sua via de aplicação é intramuscular, e apresenta esquema vacinal com doses na infância (a vacina é diferente, própria para essa faixa etária) e reforço a cada 10 anos. FEBRE AMARELA: Essa vacina é atenuada, sendo composta pelo vírus amarílico enfraquecido, cultivado em ovos de galinha. Pode conter em sua formulação sacarose, glutamato, sorbitol, gelatina bovina, eritromicina, canamicina, cloridrato de L-histidina, L-alanina, cloreto de sódio e água para injeção. Rotineiramente é administrada dose única aos 9 meses, podendo ser aplicada posteriormente sendo repetida em caso de viagem para regiões endêmicas (se em intervalo superior a 10 anos da vacinação). A via de aplicação é subcutânea. INFLUENZA (TRI OU QUADRIVALENTE): Trata-se de uma vacina inativada, contendo 3 ou 4 cepas do vírus influenza, definidas anualmente pela OMS, que avalia a incidência de cada ramificação do agente etiológico. As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo. Existem vacinas trivalentes, com duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B, e vacinas quadrivalentes, com duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B. Somente a vacina trivalente está disponível no SUS. Sua via de administração é intramuscular. HEPATITE B: Júlia Figueirêdo – PINESC III É uma vacina inativada, com proteínas de superfície purificadas extraídas do vírus da hepatite B, além de o, hidróxido de alumínio, cloreto de sódio e água para injeção. A rede pública utiliza a apresentação multidose (mais de uma dose por frasco), que contém timerosal como conservante. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou o esquema de quatro doses, ao nascimento e aos 2, 4 e 6 meses de vida, porém essa administração pode ser feita ao longo da vida em caso de não comprovação do histórico vacinal. É aplicada por via intramuscular. Em bebês, é aplicada no músculo vasto lateral da coxa (até 2 anos de idade), ao passo que em indivíduos maiores de 2 anos, a administração passa a ser no deltoide. POLIOMIELITE: A Vacina Oral para Poliomielite (VOP) é um composto atenuado do vírus da pólio (subtipos 1 e 3), acrescido de cloreto de magnésio, estreptomicina, eritromicina, polissorbato 80, L-arginina e água destilada, sendo administrada a partir do 15º mês de vida. A Vacina Inativada para Poliomielite (VIP) é trivalente e injetável por via intramuscular (vasto lateral da coxa), formada também pelos tipos 1, 2 e 3 do vírus. É administrada no 2º, 4º e 6º mês de vida. A imunização contra a poliomielite deve ser iniciada a partir dos 2 meses de vida, com novas doses aos 4 e 6 meses, além dos reforços entre 15 e 18 meses e aos 5 anos de idade. TRÍPLICE VIRAL: Trata-se de uma vacina atenuada, contendo vírus vivos do sarampo, da rubéola e da caxumba, aminoácidos, albumina humana, sulfato de neomicina, sorbitol e gelatina. Contém também traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina. No Brasil, uma das vacinas utilizadas na rede pública contém traços de lactoalbumina (proteína do leite de vaca). Para ser considerado protegido, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, independentemente da idade. Na rotina do PNI para a vacinação infantil, a primeira dose desta vacina é aplicada aos 12 meses de idade, e a segunda aos 15 meses (quando geralmente é utilizada combinada à vacina contra varicela). É aplicada pela via subcutânea. VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS: A vacina pneumocócica conjugada 10- valente previne cerca de 70% das doenças graves (principalmente pneumonia, meningite e otite) causadas por dez sorotipos de pneumocococos. Essavacina é inativada, composta de dez sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo), oito deles conjugados com a proteína D do Haemophilus influenzae tipo b, um com o toxoide tetânico e outro com toxoide diftérico. Contém também cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção. O Programa Nacional de Vacinação passou a adotar, em 2016, na rotina de vacinação infantil, duas doses com intervalo mínimo de 2 meses no primeiro ano de vida e uma dose de reforço aos 12 meses de idade. Crianças que começam a vacinação com atraso, após os 6 meses de vida, precisam que seus esquemas sejam adaptados de acordo com a idade de início. Júlia Figueirêdo – PINESC III CALENDÁRIO VACINAL DA CRIANÇA: Os pais devem levar a criança à uma Unidade Básica de Saúde (UBS), munidos de sua caderneta de vacinação. Em caso de perda desse documento, basta retornar à Unidade onde foram aplicadas as vacinas para comprovação com o Cartão-Espelho. Idealmente, cada dose deve ser administrada na idade adequada, porém, em caso de esquecimento ou perda do prazo de imunização, a família deve retornar à UBS para atualizar o esquema vacinal. 15 vacinas são aplicadas antes dos 10 anos de idade, compondo a maior parte do Calendário Nacional de Vacinação. AO NASCER: São administradas ao recém-nascido a BCG (Bacilo Calmette-Guerin), que previne contra as formas graves de tuberculose, com dose única, e a 1ª dose contra Hepatite B. A OMS publicou, em 2018, um documento que atesta que a ausência da cicatriz provocada pela administração da BCG não é um indicativo de ausência de proteção, não sendo indicada a revacinação. 2 MESES DE VIDA: Dentre as vacinas aplicadas nessa idade estão a 1ª dose da pentavalente (previne contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e afecções causadas pelo Haemophilius influenza B), que pode ser substituída pela tríplice bacteriana (DTPa), associada à 2ª dose contra hepatite B e à vacina contra H. influenza B. Também é feita a aplicação 1ª dose da vacina contra poliomielite (VIP, com vírus inativados, administrada por via intramuscular para evitar regurgitação ou ejeção da vacina pelo esputo [cuspe]), a primeira dose da imunização contra o rotavírus humano (previne diarreias causadas por esse vírus – NOTA: recomenda-se à mãe que despreze a fralda do bebê vacinado para evitar a contaminação familiar pelos vírus atenuados), e a pneumocócica conjugada (evita diversas doenças causadas por Pneumococcos, como pneumonia, otite e meningite). 3 MESES DE VIDA: São aplicadas as vacinas meningocócicas conjugadas B e C em sua primeira dose, prevenindo doenças causadas por Neisseria meningitidis (meningite e meningococcemia, infecção generalizada). 4º MESES DE VIDA: Administrada a 2ª dose das vacinas presentes no esquema do segundo mês (Poliomielite (VIP), rotavírus e pentavalente [DTPa + H. influenza B]). 5 MESES DE VIDA: São reaplicadas (2ª dose) as vacinas mencionadas no item do 3º mês (meningocócica conjugada B e C). 6 MESES DE VIDA: A 3ª dose das vacinas iniciadas no 2º mês (pentavalente e poliomielite-VIP) é aplicada. A partir desse momento é possível inserir a criança no calendário de imunização para a gripe, com aplicações anuais. A dose é dupla caso haja início antes dos 9 anos de idade. Júlia Figueirêdo – PINESC III 9 MESES DE VIDA: Administrada a dose única da vacina contra Febre Amarela. 12 MESES DE VIDA: A criança deve ser submetida ao reforço das vacinas pneumocócica conjugada e meningocócica conjugada. Esse é o momento no qual inicia-se a participação nos dias nacionais de vacinação contra a poliomielite (vacina oral com vírus atenuados). Aplicam-se as primeiras doses da tríplice viral (proteção contra sarampo, caxumba e rubéola), que pode ser substituída em caso de vacinação por tetraviral. 15 MESES: É aplicado o primeiro reforço da DTPa (difteria, tétano e coqueluche, incluídas inicialmente na pentavalente), e da vacina atenuada contra poliomielite (agora por via oral – VOP). O bebê ainda recebe uma dose da vacina tetraviral, agindo como a segunda dose da tríplice viral (previne contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela) e da vacina contra hepatite A. 4 ANOS: Nessa idade, a criança recebe o segundo reforço da vacina tríplice bacteriana e da vacina oral para poliomielite, além da segunda dose da vacina contra febre amarela. A dose contra varicela (atenuada) também deve ser administrada nesse período. 9 ANOS: Meninas de 9 a 14 anos 11 meses e 29 dias devem receber a vacina contra o HPV, que previne o papilomavírus humano e suas complicações. Essa imunização se dá em 2 doses, com um intervalo de seis meses entre elas. CALENDÁRIO VACINAL DO ADOLESCENTE: A caderneta deve continuar a ser atualizada frequentemente, pois há vacinas (como a contra o HPV) que somente são administradas na adolescência. Além disso, reforços de outras doses também são fornecidos nesse período, podendo haver a complementação de doses atrasadas. 11 A 14 ANOS: Nessa idade, meninos e meninas devem receber a vacina meningocócica C conjugada, em dose única ou reforço, dependendo do histórico vacinal da criança. MENINOS DE 11 A 14 ANOS: Esse grupo demográfico recebe a vacina contra o HPV, respeitando o mesmo número de doses e intervalo aplicados às meninas. 11 A 19 ANOS: Nessa faixa estaria, os adolescentes recebem doses de vacinas contra hepatite B (a depender do histórico vacinal), e a Dupla Adulto (dT, que previne contra difteria e tétano), a depender do histórico vacinal (reforço a cada 10 anos ou 3 doses em caso de histórico negativo). O reforço da tríplice viral também é administrado, sendo fornecidas duas doses, a depender do histórico vacinal. A vacina meningocócica conjugada deve ser reforçada aos 11 anos (caso tenha tomado só uma dose), sendo que indivíduos sem imunização prévia fazem uso dose única. A vacina contra febre amarela pode ser ofertada, em dose única, quando o Júlia Figueirêdo – PINESC III paciente não pode comprovar sua imunização, ou quando ele residir em área endêmica. Em pacientes não imunizados com a vacina meningocócica B, essa aplicação se faz em 2 doses. 3 doses de vacina para hepatite B são ofertadas, em caso de não comprovação de vacinação prévia. Em grupos indígenas ou imunodeprimidos, é recomendada a aplicação da vacina pneumocócica 23 valente, com 1 dose, a depender do histórico vacinal (protege contra otites, pneumonias e meningites causadas pelo Pneumococo). CALENDÁRIO VACINAL DO ADULTO: A manutenção das cadernetas de vacinação atualizadas é muito importante, pois além de se proteger, a vacinação evita que os adultos venham a transmitir a doença para pessoas que não podem ser vacinadas, como bebês fora da idade adequada para o recebimento de vacina, e demais imunocomprometidos. 20 A 59 ANOS: A depender do histórico vacinal, o adulto recebe 3 doses da vacina contra hepatite B, uma dose de vacina contra febre amarela, e a tríplice viral (se nunca vacinado e na faixa de 20-29 anos, recebe 2 doses, se entre 30 a 49 anos, apenas uma). A dupla adulto é administrada a caráter de reforço (10 em 10 anos), ou em três doses, para indivíduos não-imunizados. A vacina pneumocócica 23 valente é indicada para grupos de risco e indígenas. VACINAÇÃO EM GESTANTES: A vacina para mulheres grávidas é de fundamental importância para prevenir doenças que podem comprometer sua saúde e a do bebê. A vacina contra hepatite B deve ser administrada em caso de não imunização prévia (evidenciada por exame anti-HBs não reagente), em esquema de três doses (0, 1 e 6 meses). Se não tiver sido vacinada com a dupla adulto (dT) (vacina acelular, previne também contra a coqueluche), fazer a administraçãode 3 doses (caso a mulher esteja próximo ao termo, dar preferência a dTpa, pois ela também apresenta o componente tetânico, completando o calendário após o parto), caso já seja imunizada, deve ser aplicada uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação e até 45 dias de puerpério (previne tétano neonatal e coqueluche no bebê), em toda gravidez. Como a mulher grávida está no grupo de risco para complicações da influenza, ela deve participar das campanhas anuais, sendo administrada 1 dose dessa vacina. Em situações especiais, a gestante pode receber doses de vacina contra hepatite A (2 doses, no esquema 0-6 meses) ou hepatite A + B (em menores de 16 anos, o esquema é o mesmo da vacina anterior, para maiores, são 3 doses, aos 0-1-6 meses), pneumocócicas (somente em gestantes com risco para doenças causadas por esse agente), e meningocócicas, além de febre amarela (normalmente contraindicada, sendo exceções as situações onde os riscos da vacinação sejam menores que aqueles associados à infecção). Vale salientar que SÃO CONTRAINDICADAS as vacinas tríplice viral, HPV, varicela e dengue. VACINAÇÃO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE: Todo indivíduo deve estar com seu cartão vacinal em dia, porém o risco ocupacional na área da saúde faz com que diferentes esquemas e recomendações sejam aplicadas. Júlia Figueirêdo – PINESC III Duas doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) são administradas (em caso de histórico incompleto), com ao menos 1 mês de intervalo entre elas. Vacinas contra hepatite A e B também devem ser ofertadas a esses profissionais, com 2 doses (hepatite A isolada, 0 e 6 meses) ou três (hepatite B e A + B, com aplicação no esquema 0, 1 e 6 meses). A dTpa (tríplice bacteriana acelular do adulto) deve ser ofertada independente de intervalo prévio com a dT. Pacientes com esquema básico de vacinação completo recebem uma dose de reforço 10 anos após a última dose. Para históricos incompletos, apresentam-se as seguintes propostas: Esquema básico incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento, seguida por uma ou duas doses de dT para completar o esquema com 3 doses de vacina com componente tetânico; Esquema básico desconsiderado (em caso de perda do cartão de vacinação exame não reagente): uma dose de dTpa seguida por duas doses de dT, atendendo ao esquema 0-2-4 a 8 meses. Se mesmo após o novo ciclo o anti- HBs não for reagente deve-se administrar uma 4ª dose. Em indivíduos suscetíveis, duas doses de vacina contra varicela são administradas, com intervalo de 2 meses entre elas. Indivíduos atuantes na área da saúde devem receber uma dose anual de vacina contra a influenza, preferencialmente a quadrivalente (oferece mais proteção, o que pode ser estendido também a gestantes). A imunização pela vacina meningocócica B e meningocócica conjugada A e C devem ser administradas com base no perfil epidemiológico da região, obedecendo ao esquema de duas doses intervaladas de 1 a 2 meses e dose única, respectivamente. CALENDÁRIO VACINAL DO IDOSO: Quatro vacinas estão disponíveis para pessoas com 60 anos ou mais, excluindo-se a vacina contra a gripe. Em caso de histórico incompleto para hepatite B, são ofertadas 3 doses para os idosos, ao passo que para febre amarela, pacientes sem imunização prévia recebem uma só dose. A vacina pneumocócica 23 valente é indicada para idosos, indígenas e não vacinados que vivem acamados ou em instituições fechadas (casas de repouso, por exemplo), com duas doses intervaladas entre si por 5 anos.
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