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Pâmela Ferreira de Oliveira , data:27/04/2021 1)A expansão urbana de forma descontrolada tem levado a diversos problemas nas cidades brasileiras. Cite três problemas oriundos dessa expansão. 1. Áreas já ocupadas e contaminação de nascentes. 2 Gastos com elevatórias e tubulações. 3 Longas tubulações. 2)Cite três impactos decorrentes da implantação de parcelamentos do solo urbano e descreva-os sucintamente. 3)O que você entendeu por loteamento e desmembramento? A diferença principal deles é que enquanto o Loteamento tem a incumbência de criar um sistema viário para região, o Desmembramento aproveita o sistema viário já existente. 4)O que você entendeu por hierarquização viária e como as vias podem ser classificadas? A implantação da hierarquização funcional concebida visa fazer com que o uso real e o uso projetado sejam correspondentes e utiliza diversas ações físicas e de controle como as ferramentas básicas a serem manuseadas. Expressa,Arterial ,Coletora ,Local. 5)O sistema de infraestrutura urbana pode ser subdividido em vários subsistemas. Quais são? Sistema viário, Sistema sanitário, Sistema energético, Sistema de comunicações. Torres de televisão e telefonia. 6)Denomine os acessórios da rede de esgotos da figura a seguir, indicadas pelos números 1, 2, 3 e 4. 7)Como os aspectos bioclimáticos podem influenciar na qualidade de vida da população? 8)Qual o papel da vegetação em um projeto de parcelamento do solo e como deve ser planejada? 9)O que é e qual é a função dos Planos Diretores municipais? A função de um Plano Diretor é ser a base que guia a criação de políticas públicas do município relativas ao desenvolvimento e crescimento urbano. O documento auxilia o governo a tomar as decisões mais acertadas para garantir o melhor planejamento possível para a cidade. 10)Explique como o Estatuto da Cidade caracteriza o “Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Progressivo no Tempo (IPTU progressivo)”. A progressiva ocorre com o aumento das alíquotas de certo imposto em função de um parâmetro definido. O imposto, quando progressivo, é proporcional, que aumenta na medida em que amplia o valor da matéria tributária 11)Quais foram os objetivos das modificações na Lei 6.766/79, possibilitadas pela Lei 9.785, de 29 de janeiro de 1999? Art. 1º. O parcelamento do solo para fins urbanos será regido por esta Lei. Parágrafo único - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo municipal para adequar o previsto nesta Lei às peculiaridades regionais e locais. CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes. § 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. § 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. § 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.785, de 1999) § 4o Considera-se lote o terreno servido de infra-estrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe. (Incluído pela Lei nº 9.785, de 1999) § 5o A infra-estrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007). § 6o A infra-estrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de: (Incluído pela Lei nº 9.785, de 1999) I - vias de circulação; (Incluído pela Lei nº 9.785, de 1999) II - escoamento das águas pluviais; (Incluído pela Lei nº 9.785, de 1999) III - rede para o abastecimento de água potável; e (Incluído pela Lei nº 9.785, de 1999) IV - soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar. (Incluído pela Lei nº 9.785, de 1999) Art. 3o Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal. (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999) 12)Em quais etapas pode ser dividido o processo de parcelamento do solo urbano e o que constitui cada uma delas? Sob o ponto de vista legal, o parcelamento do solo é o processo físico-jurídico pelo qual o proprietário transforma uma grandeza imobiliária em grandezas menores, com a finalidade de dispor dessas parcelas. ¹ • PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS RURAIS (Instrução 17-b – INCRA de 22 de dezembro de 1980, dispõe sobre o parcelamento de imóveis rurais) • PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS: Lei Federal n.º 6.766/79 - Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras providências. Art. 2° O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes. Lei Diatrital n.º 992/95 - dispõe sobre parcelamento de solo para fins urbanos, tratando de procedimentos gerais, regulamentados pelo Decreto n.º 28.864/2008 e suas alterações. DESDOBRO – subdivisão de lotes REMEMBRAMENTO – unificação de lotes Lei 6015/73, Art. 231. Quando dois ou mais imóveis contíguos, pertencentes ao mesmo proprietário, constarem em matrículas autônomas, o proprietário pode requerer a fusão delas em uma só, de novo número, encerrando-se as primitivas CONDOMÍNIO URBANISTICO 1. CARVALHO, Afrânio de. Registro de Imóveis: comentários ao sistema de registro em face da Lei n.º 6.015, de 1973, com alterações da Lei n.º 6.216, de 1975. Rio de Janeiro: Forense, 1992. CONDOMÍNIO URBANISTICO PDOT/2009, Art. 45. O condomínio urbanístico será admitido como forma de ocupação do solo urbano com base no art. 8º da Lei federal nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, sendo composto por unidades autônomas de uso privativo e áreas comuns condominiais. Lei Federal nº 4.591/64 - Dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias. Art. 8º Quando, em terreno onde não houver edificação, o proprietário, o promitente comprador, o cessionário deste ou o promitente cessionário sobre ele desejar erigir mais de uma edificação, observar-se-á também o seguinte: a) em relação às unidades autônomas que se constituírem em casas térreas ou assobradadas, será discriminada a parte do terreno ocupada pela edificação e também aquela eventualmente reservada como de utilização exclusiva dessas casas, como jardim e quintal, bem assim a fração ideal do todo do terreno e de partes comuns, que corresponderá às unidades; b) em relação às unidades autônomas que constituírem edifícios de dois ou mais pavimentos, será discriminada a parte do terreno ocupada pela edificação, aquela que eventualmente for reservada como de utilização exclusiva, correspondente às unidades do edifício, e ainda a fração ideal do todo do terreno e de partes comuns, que corresponderá a cada uma das unidades; c) serão discriminadas as partes do total do terreno que poderão ser utilizadas em comum pelos titulares de direito sobre os vários tipos de unidades autônomas; d) serão discriminadas as áreas que se constituírem em passagem comum para as vias públicas ou para as unidades entre si. 13)O que são Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) e qual é a sua importância para a gestão da cidade? Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), também chamadas de Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS) são áreas demarcadas no território de uma cidade,para assentamentos habitacionais de população de baixa renda (existentes ou novos). Devem estar previstas no Plano Diretor e demarcadas na Lei de Zoneamento, quando houver. Podem ser áreas já ocupadas por assentamentos precários, e podem também ser demarcadas sobre terrenos vazios. No primeiro caso, visam flexibilizar normas e padrões urbanísticos (como largura de vias, tamanho mínimo dos lotes, por exemplo[1]) para, através de um plano específico de urbanização, regularizar o assentamento. No caso de áreas vazias, o objetivo é aumentar a oferta de terrenos para habitação de interesse social e reduzir seu custo.