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GABRIELLA PACHECO – MED102 OVULAÇÃO Por volta da metade do ciclo ovariano, o folículo ovarino, sob influência do FSH e do LH, sofre um surto de crescimento, produzindo uma dilatação cística, onde surge o estigma. Antes da ovulação, o ovócito secundário se desprende do interior do folículo distendido. Normalmente, a ovulação acontece de 12 a 24 horas após o pico de LH, essa elevação dos níveis de LH é causada pela alta concentração de estrogênio no sangue e causa a tumefação do estigma, formando uma vesícula. O estigma se rompe expelindo o ovócito secundário junto com o líquido folicular. O ovócito secundário expelido está envolvido pela zona pelúcida e pela corona radiata. Os altos níveis de LH são responsáveis por induzir o término da primeira divisão meiótica do ovócito primário. A zona pelúcida é composta por três glicoproteínas: ZPA, ZPB e ZPC. Na trompa, esse ovócito faz uma viagem de 5 dias, sendo implantado no útero no sexto dia. Esse ovócito só é competente para ser fecundado nas primeiras 48 horas (real período fértil), e, como o tempo de vida do espermatozoide é de 2 dias, a fertilidade no ciclo é de, no máximo, 4 dias. Os espermatozoides movem-se lentamente no ambiente ácido da vagina e rapidamente no ambiente alcalino do útero. FASES DA FECUNDAÇÃO ❖ Passagem de um espermatozoide através da corona radiata pela ação da enzima hialuronidase liberada pelo acrossoma, que contem enzimas proteolíticas (hialuronidase, acrosina, esterases e neuraminidase). A trompa libera uma secreção que faz com que o acrossoma se abra. Quando ocorre a fusão dos lipídeos do acrossoma e da parede do espermatozoide, há a liberação da secreção acrossômica (secreção lítica), que facilita a penetração do espermatozoide na corona radiata e na zona pelúcida. A trompa possui um muco protetor contra as enzimas acrolíticas, para que suas paredes não sejam destruídas. ❖ A hiluronidase destrói o ácido hialurônico que preenche as células da corona radiata até que um consegue passar e chega à zona pelúcida. ❖ Penetração da zona pelúcida. As enzimas esterase, acrosina e neuraminidase causam a lise (dissolução) da zona pelúcida, formando uma passagem para o espermatozoide. A mais importante dessas enzimas é a acrosina. ❖ Reação zonal: uma alteração nas propriedades da zona pelúcida, tornando-a impermeável a outros espermatozoides. ❖ Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide ❖ Formação do pronúcleo masculino. Logo que os pronúcleos se fundem em um único agregado diploide de cromossomos, se torna zigoto. A GRAVIDEZ PODE SER: ❖ Ectópica: Fora do útero. Ocorre em 95% das vezes nas trompas, mas pode ocorrer também nos ovários, na cérvice, cicatriz de cirurgias uterinas prévias, cavidade pélvica e abdominal, sua incidencia gira em torno de 1% a 2%. Como a função da trompa não é desenvolver o embrião, ele não consegue ter nutrientes suficientes e pode ocorrer um aborto tubário, com o próprio organismo expulsando este material. Quando a gestação continua se desenvolvendo na trompa, existe um grande risco de rompimento, causando intenso sangramento que apresenta risco de morte à gestante. O processo de rotura ocorre 6ª e 7ª semana de gestação e depende da posição de fixação (quanto mais próximo do útero, maior o risco). ❖ Tópica: Dentro do útero. ❖ Heterotópica: No colo uterino. Possibilidade diagnóstica após fertilização in vitro ***Chamar de concepto pra não errar IMPLANTAÇÃO ❖ DIA 5: A zona pelúcida se degenera, resultando no crescimento do blastocisto e da degeneração causada por lise enzimática. ❖ DIA 6: O blastocisto adere ao epitélio endometrial. ❖ DIA 7: O trofoblasto se diferencia em sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto. ❖ DIA 8: O sinciciotrofoblasto provoca a erosão do tecido endometrial e o blastocisto começa a se implantar no endométrio. ❖ DIA 9: Surgem lacunas cheias de sangue no sinciciotrofoblasto. ❖ DIA 10: O blastocisto penetra o epitélio endometrial e a falha é preenchida por um tampão. ❖ DIAS 10 E 11: Formação da rede lacunar pela fusão de lacunas adjacentes. ❖ DIAS 11 E 12: O sinciciotrofoblasto provoca erosão dos vasos sanguíneos endometriais, permitindo a entrada do sangue materno nas redes lacunares estabelecendo a circulação uteroplacentária. ❖ DIAS 12 E 13: A falha do epitélio endometrial é reparada. ❖ DIAS 13 E 14: As vilosidades coriônicas primárias se desenvolvem. INFERTILIDADE MASCULINA Fatores genéticos, alterações hormonais, obstrução dos ductos de transporte, disfunção erétil, processos infecciosos, exposição a toxinas, maconha (dificulta a locomoção), cocaína (dificulta a síntese), álcool (afeta a qualidade), cigarro (dificulta a ereção), anabolizantes (dificulta a síntese). Gabriella Pacheco GABRIELLA PACHECO - MED102 INFERTILIDADE FEMININA Distúrbios hormonais que impedem ou dificultam o crescimento e a liberação do óvulo (ovulação), síndrome dos ovários policísticos, problemas nas trompas ou tubas uterinas, provocados por infecções ou cirurgias, endometriose, ligadura das trompas, muco cervical que impede a passagem dos espermatozoides, infecção no colo do útero, idade. ABORTO -> provocado ABORTAMENTO -> natural Espontâneo: Ocorre naturalmente antes da 20ª semana. Habitual: Expulsão espontânea de um embrião ou feto morto em três ou mais gestações consecutivas. Induzido: Nascimento induzido antes de 20 semanas. Completo: Todas as estruturas da concepção (embrião e membrana) são expelidos do útero. Retido: O concepto permanece no útero depois da morte do embrião ou feto. EMBRIÃO DIDÉRMICO Anexos embrionários: Sinciciotrofoblasto, cavidade blastocística, cavidade amniótica, citotrofoblasto. Embrião: Epiblasto e hipoblasto. Saco coriônico: Cavidade amniótica, cavidade vitelínica, pendúculo embrionário, mesoderma extraembrionário e embrião didérmico (epiblasto e hipoblasto). Córion: Sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto e mesoderma extraembrionário. Gabriella Pacheco Trofoblasto Gabriella Pacheco Cavidade blastocistica� Gabriella Pacheco Embrioblasto Gabriella Pacheco Trofoblasto Gabriella Pacheco Cavidade Blastocística� Gabriella Pacheco Embrioblasto Gabriella Pacheco Sinciciotrofoblasto Gabriella Pacheco GABRIELLA PACHECO - MED102 Gabriella Pacheco Hipoblasto Gabriella Pacheco Citotrofoblasto Gabriella Pacheco Sinciciotrofoblasto Gabriella Pacheco 1 Gabriella Pacheco 2 Gabriella Pacheco 3 Gabriella Pacheco 4 Gabriella Pacheco 5 Gabriella Pacheco 6 Gabriella Pacheco 7 Gabriella Pacheco 1- Âmnio 2- Cavidade amniótica 3- Epiblasto 4- Hipoblasto 5- Cavidade exocelômica 6- Citotrofoblasto 7- Sinciciotrofoblasto� Gabriella Pacheco 1 Gabriella Pacheco 2 Gabriella Pacheco 3 Gabriella Pacheco 1- Vesícula umbilical primitiva 2- Membrana exocelômica 3- Mesoderma extraembrionário� Gabriella Pacheco Cavidade amniótica� Gabriella Pacheco Vesicula umbilical primitiva� Gabriella Pacheco Epiblasto Gabriella Pacheco Hipoblasto Gabriella Pacheco Mesoderma extraembrionário� Gabriella Pacheco Citotrofoblasto Gabriella Pacheco Membrana exocelômica� Gabriella Pacheco Sinciciotrofoblasto Gabriella Pacheco Rede lacunar Gabriella Pacheco Sangue materno Gabriella Pacheco Sinciciotrofoblasto Gabriella Pacheco Vilosidade coriônica primária� Gabriella Pacheco Mesoderma somático extraembrionário� Gabriella Pacheco Mesoderma extraembrionário � Gabriella Pacheco Cavidade amniótica� Gabriella Pacheco Vesícula umbilical secundária� Gabriella Pacheco 7- Remanescente da vesícula umbilical primitiva� Gabriella Pacheco GABRIELLA PACHECO - MED102 EMBRIÃO TRIDÉRMICO O primeiro sinal morfológicoda gastrulação é a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário bilaminar. A linha primitiva forma ativamente o mesoderma pela entrada de células até o inicio da quarta semana. Normalmente, ela sofre mudanças degenerativas e desaparece no final da quarta semana. Surge a gota neural no epiblasto, que se aprofunda e fecha em tubo neural. Epiblasto -> Ectoderma Ectorderma tegumentar -> origina pele e anexos Ectorderma neural -> origina o tubo neural Cristas neurais -> origina os gânglios linfáticos Mesoderma paraxial: forma os membros inferiores e os membros superiores. Mesoderma intermediário: embriologia do urinário Mesoderma lateral: embriologia do digestivo, se divide em: Somatopleura -> ectoderma Esplancnopleura -> endoderma Gabriella Pacheco GABRIELLA PACHECO - MED102
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