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MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM PATOLOGIA

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GABRIELLA PACHECO – MED102 18/09/2020 Patologia e Anatomia Patológica 
 
 
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PATOLOGIA 
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM PATOLOGIA 
 
Material a ser examinado: 
1. Necrópsia 
2. Peça cirúrgica 
3. Biópsia 
4. Esfregaços 
5. Líquidos orgânicos 
 
O patologista trabalha com 3 formas: peso, medida e coloração externa. 
 
NECRÓPSIA 
Necrópsia clínica: É realizada para determinar não somente a causa morte, mas também todos os processos 
patológicos que afetam o indivíduo. Esse tipo de exame é feito por um médico patologista, é solicitado pelos 
profissionais da saúde que trataram o paciente e deve ser autorizado pelos membros da família. Durante a pandemia 
do coronavírus as necropsias estão reduzidas e minimamente invasivas. 
Necrópsia médico-legal: Se durante a necrópsia clínica percebe-se que existe algum trauma ou lesão que não seja 
causado por alguma doença a necrópsia é interrompida, o hospital é comunicado e é feita uma ocorrência na 
delegacia, a partir daí é chamado um médico legista e se torna uma necrópsia médico-legal. 
Técnicas de necrópsia: 
→ Virchow: os órgãos são retirados um a um e examinados posteriormente. 
→ Ghon: a evisceração se dá através de monoblocos de órgãos anatomicamente ou funcionalmente 
relacionados. 
→ M. Letulle: o conteúdo das cavidades torácica e abdominal é retirado em um só monobloco. 
→ Rokitansky: os órgãos são retirados isoladamente após terem sido abertos e examinados. 
No IML as técnicas mais usadas são as de Virchow e Letulle. 
 
PEÇA CIRÚRGICA 
Exame de congelação per-operatório: Durante a cirurgia o patologista retira o material do órgão indicado e faz um 
exame na hora. O material é congelado e cortado no micrótomo de congelação e é feito o exame rápido e o resultado 
é passado para o cirurgião. Esse processo leva em torno de 10 a 15 minutos, no máximo 30 minutos. É muito frequente 
realizar esse exame em um segmento da mama. Se não houver necessidade do exame rápido o cirurgião pode retirar 
a peça para ser encaminhada ao laboratório de patologia, demora cerca de 3 a 7 dias dependendo do tipo de material. 
Por exemplo: o osso demora mais pois precisa descalcificar. 
Exame de parafina: Segmenta um material cirúrgico, faz cortes histológicos e adiciona coloração para examinar as 
lâminas no microscópio e fechar o diagnostico. 
Análise do material: Macroscopia e microscopia. 
GABRIELLA PACHECO – MED102 18/09/2020 
 
 
 
BIÓPSIAS 
Cirúrgica incisional: Quando está diante de uma lesão muito grande você não vai retirar aquele material todo, então 
faz-se uma incisão naquela lesão e retira-se apenas um fragmento. 
Cirúrgica excisional: Quando todo o material é retirado. 
Punção aspirativa por agulha fina (PAAF): Utiliza uma agulha muito fina e uma seringa para retirar uma pequena 
quantidade de material do tumor. Em caso do tumor se encontrar em camadas mais profundas, a agulha pode ser 
guiada por um exame de imagem, por exemplo, ultrassom ou tomografia computadorizada. Muito usado em lesões 
na tireoide. 
Punção aspirativa por agulha grossa (PAAG) ou Core Biopsy: utiliza agulhas que são de tamanho e calibre um pouco 
maiores do que as utilizadas na PAAF. Com elas podem ser retiradas amostras cilíndricas de tecido de 0,6 cm de 
diâmetro por 1,2 cm de comprimento. A core biopsy é feita de forma ambulatorial com anestesia local. Como na 
PAAF, a core biopsy pode tirar amostras de nódulos que foram diagnosticados no exame clínico ou em exames de 
imagem. O processamento das amostras da core biópsia normalmente demoram mais do que o processamento de 
biópsias por agulha fina. Quase sempre as lesões de mama são feitas por esse método. 
 
ESFREGAÇOS 
Superfície: Utilização de escova ou espátula. Por exemplo: no colo uterino. 
Lesões profundas: Utilização de agulha para punção e fazer o esfregaço na lâmina. 
Imprint: A técnica consiste na remoção de células superficiais através do contato ou toque direto da lâmina sobre o 
material que se quer examinar. Esta técnica oferece informações diagnósticas complementares nos estudos das lesões 
da mama, de órgãos do aparelho digestivo, pele, medula óssea etc. Os imprints são de grande valia no exame 
intraoperatório como método auxiliar da congelação, podendo, inclusive, substituí-la quando o material é escasso ou 
quando se pretende evitar as alterações artefatuais decorrentes do processo de congelamento do tecido. 
 
TÉCNICAS LABORATORIAIS 
 Histoquímica (diagnóstico morfológico): Reação do tecido com determinados reativos químicos para realizar 
o diagnóstico morfológico. 
 1. Hematoxilina-eosina: é a mais comum; 
 2. PAS: corar muco ou membra basal; 
 3. Zihell Neelsen: corar bacilo álcool ácido resistente; 
 4. Gomory Grocott: corar fungos ou em situações que encontra sais de prata; 
 5. Tricrômio de Gomory: corar tecido conjuntivo; 
 6. Tricrômio de Masson: corar tecido conjuntivo; 
 7. Verhoeff: corar fibra elástica; 
 8. Sudam (black, escarlate): corar gordura; 
 9. Giemsa: corar protozoários e algumas bactérias; 
 10. Perl’s: corar precipitado de ferro. 
GABRIELLA PACHECO – MED102 18/09/2020 
 
 
 
 Citoquímica: 
 1. Papanicolau: técnica usada para preventivo de câncer de colo uterino. 
 2. Hematoxilina-eosina 
 3. PAS 
 4. Gomory-Grocott 
 
 Fixadores: 
 1. Formol a 10% (tamponado ou não): Fixador padrão do laboratório de patologia. É um ácido com pH 
baixo, assim é necessário tamponar em alguma biópsias para ele neutralizar, utilizando um sal para isso. O 
formol puro deteriora o tecido mais rapidamente do que se ele for tamponado; 
 2. Álcool etílico a 96% ou absoluto: Utilizado para citologia; 
 3. Liquido de Bouin: Utilizado para estudar a intensidade de mitoses, usado em biópsia de medula óssea e 
de testículos; 
 4. Gliceraldeído: Fixador não usado habitualmente no laboratório de rotina, ele é para microscopia 
eletrônica. 
 
 Imunohistoquímica é utilizada para: 
 1. Diagnóstico da histogênese (origem tecidual) das neoplasias; 
 2. Determinação da origem dos carcinomas metastáticos; 
 3. Sub classificação das neoplasias (linfomas); 
 4. Identificação e caracterização dos produtos das células neoplásicas (expressão); 
 5. Diferenciação entre as neoplasias benignas e malignas; 
 6. Determinação do prognóstico das neoplasias; 
 7. Identificação de agentes infecciosos. 
Lâminas: 
 
GABRIELLA PACHECO – MED102 18/09/2020 
 
 
 
 
 
 
 
GABRIELLA PACHECO – MED102 18/09/2020

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