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APS Direito Processual do Trabalho

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Nome: Vera Lúcia Marinho De Castro Kovas RA: 8419366
Turma: 3108A Professora: Maria Vitória Queija 
Semestre: 8°
Atividade de Pratica Supervisionada (APS) Direito Processual do Trabalho 
 
 Pergunta-se:
1) Agiu corretamente o Magistrado na distribuição do ônus da prova no acaso acima apresentado? Fundamente sua opção de forma completa, inclusive abordando de forma detalhada a questão da inversão do ônus da prova no processo do trabalho.
R: Em relação ao ônus da prova, o juiz não distribuiu corretamente, pois conforme a doutrina, “cabe ao juiz o exame da questão em cada caso concreto, fazendo incidir o ônus da prova sobre a parte que tem melhores condições, especialmente técnicas, demonstrar o fato, o que muitas vezes resultaria na inversão do ônus da prova, passando a incidir sobre o empregador”. Sendo assim, o juiz deveria ter invertido o ônus da prova para o Reclamado e não para o Reclamante, já que este tem menos recursos para provar o que foi alegado, tendo como por exemplo: a demissão por justa causa.
Porém de acordo do Art. 818 da CLT: “O Ônus da prova incumbe: I - Ao reclamante, quanto ao fato constitutivo do seu direito ; II - Ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante”. 
Sendo assim, o juiz deveria ter invertido o ônus da prova, deste modo, uma vez não realizado, acaba ocasionando uma situação desfavorável à uma das parte, que suspendia o ônus, sendo favorável à parte contrária, já na obtenção da pretensão posta em juízo. Em vista disso, o ônus da prova, é um dever processual que incumbe ao reclamante quanto ao fato constitutivo do seu direito e ao reclamado quanto aos fatos modificativos, extintos e impeditivos do direito do autor 
2) Qual a finalidade do protesto apresentado pelo advogado do autor, responda considerando o princípio processual cabível a espécie?
R: O protesto judicial é uma medida aplicável no processo do trabalho, interposto no art.769 da CLT e do art. 15 do CPC. Nestes artigos são pontuados que em ausência de normas trabalhistas, as disposições do CPC serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.
O ajuizamento da ação, por si só, interrompe o prazo prescricional, em razão da inaplicabilidade, como está exposto no art. 240, § 2º do CPC.
Porém considerando o Princípio da Inafastabilidade do controle jurisdicional, ao preceituar em seu artigo 5º, inciso XXXV da CF que: "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” o protesto se faz necessário para que conste em Ata de Audiência a indignação do advogado do autor pelo fato do juiz de 1º grau ter ouvido somente a testemunha do Réu, não levando em conta o interesse na solução da demanda, tendo em vista que este era diretor comercial com participação acionária na empresa. E também para que em um possível Recurso Ordinário, a Turma julgadora aprecie tal “lesão ou ameaça a direito”.
3) Diante da pretensão do autor o réu do ponto de vista genérico  ao apresentar a  defesa deve abordar  quais pontos? Apresente cada um deles. Quais devem ser considerados no caso concreto acima?
R: Aplica-se a resposta do reclamado, de forma subsidiária, em torno das normas do Processo Civil, tendo em vista que a CLT limita a atuação da defesa no processo. 
Sabendo disso, o Reclamado deverá abordar os pontos previstos no art. 337 do CPC, I: inexistência ou nulidade da citação II: incompetência absoluta ou relativa; III: incorreção do valor da causa; IV: inépcia da petição inicial; V: Perempção; VI: litispendência; VII: coisa julgada; VIII: conexão; IX: incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; X: convenção de arbitragem; XI: ausência de legitimidade ou de interesse processual; XII: falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; XIII: indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 
Contudo, no caso concreto apresentado, o réu poderá contestar os incisos III, VII e XIII do art. 337, do CPC.
4)  Qual a medida processual utilizada pelo autor para o exame do ponto omisso da sentença? Qual o prazo? Se tivesse sido acolhida a medida quais seriam  os seus efeitos? Qual a medida processual apresentada pelo autor após o indeferimento da medida processual em relação à omissão? Qual o prazo e o marco inicial desse prazo? Quais os seus pressupostos genéricos.
R: A medida processual utilizada pelo autor deverá interpor recurso de Embargos de Declaração, no prazo de 5 (cinco) dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente a sua apresentação, sendo registrado na certidão, acatando o efeito modificativo da decisão nos casos de omissão no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. Indeferido o recurso de embargos de declaração, o autor deverá interpor recurso de agravo de instrumento, previsto nos arts. 897, b, §§ 2º e 4º a 7º, da CLT. O prazo e o marco inicial para interposição será de 8 (oito) dias, da publicação. Os pressupostos genéricos são classificados como legitimidade, capacidade e interesse.
5)  Qual a medida judicial cabível da denegação da medida judicial referida no item 4? Quais as obrigações da parte que avia essa medida? Qual o juízo de interposição? Qual o juízo de conhecimento? Qual o objetivo dessa medida?
R: O recurso que deverá ser interposto pelo autor será o Recurso Ordinário, como consta no art. 895, inciso I, CLT. O juízo de interposição é o juízo a quo. O juízo de conhecimento é o juízo ad quem. Será imediatamente distribuído e, uma vez recebido no tribunal, deverá o relator liberá-lo no prazo máximo de 10 (dez) dias, levando em pauta para o julgamento. O recurso ordinário é apelação do processo do trabalho e tem por objetivo corrigir eventuais erros cometidos pelo julgador e fazer justiça no processo. Essa medida serve para afastar o Recurso Ordinário para que o recurso seja apreciado em 2º grau.
6)  Considerando-se que o Tribunal deu provimento a medida judicial que combateu a decisão denegatória da medida principal, bem como provimento parcial a própria medida principal reconhecendo tão somente o direito a descaracterização da justa causa, o que resta do ponto de vista processual para que a Aristóteles  possa defender seus interesses com relação a ao excesso de jornada  Apresente a(s) medida(s), prazo(s), finalidade(s)  e pressuposto(s) especifico(s) ao caso concreto.
R: O advogado de Aristóteles deverá interpor o recurso de Recurso de Revista, no prazo de 8 (oito) dias interposto no § 12º do Art. 896 da CLT, tanto para as razões, quanto para as contrarrazões. A finalidade deste recurso é a pretensão da uniformização da jurisprudência, ou seja, a correta interpretação das leis pelos tribunais trabalhistas. Os pressupostos extrínsecos de prequestionamento (que exige a pronuncia expressa da tese sobre a matéria ou questão na decisão recorrida para o cabimento do recurso – Súmula 297 do TST) e Transcendência (se estiver na causa com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica - conforme o art. 896-A da CLT)...

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