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CARIE DENTARIA

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MECANISMO DA DOENÇA 
• Carie é uma doença multifatorial; 
• Tem a interação entre três 
fatores: (1) o dente, (2) a 
microflora e (3) a dieta; 
• Se não forem removidas, as 
bactérias se acumulam em locais 
dentários específicos para formar 
o que é conhecido como placa 
bacteriana ou biofilme; 
• O desenvolvimento da cárie 
requer a presença de bactéria e 
uma dieta contendo carboidratos 
fermentáveis; 
• A cárie é uma doença infecciosa, 
uma vez que é o ácido láctico 
produzido pelas bactérias, por 
meio da fermentação dos 
carboidratos, que causa a 
dissolução ou desmineralização 
dos tecidos duros dentários; 
• O grupo Streptococcus mutans 
desempenha um papel central em 
desmineralização. 
• Nos estágios iniciais da doença, 
as bactérias estão localizadas 
na superfície dentária; 
• somente após uma 
desmineralização grave, ou 
depois de a formação da 
cavidade ter ocorrido, que as 
bactérias penetram nos tecidos 
duros; 
• A área desmineralizada na 
superfície dentária, denominada 
lesão cariosa, é não somente a 
doença, mas também o reflexo de 
uma atividade microbiana 
anterior ou em curso no biofilme; 
• A lesão inicial de cárie é uma 
perda mineral superficial abaixo 
da camada mais externa do 
dente. 
• carie ativa apresenta 
clinicamente como uma mancha 
branca fosca (indicando a 
presença de atividade) ou como 
um ponto acastanhado opaco 
ou escuro (indicando atividade 
passada); 
• remineralização nas camadas 
mais externas de uma lesão 
inativa pode ocorrer após o uso 
de fluoretos; 
• A cárie é um processo sempre 
dinâmico; 
• A perda mineral ocorre mais 
rapidamente nas lesões ativas 
quando há a formação de 
espaços intercristalinos; 
• Desmineralização em esmalte é 
passível de reminineralização; 
apresenta áreas radiolucidas; 
• Desmineralização em esmalte e 
dentina sendo feito um tratamento 
restaurador, apresenta áreas 
radiolucidas; 
Radiolucido : escuro/ preto 
Radiopaco : claro/ branco; 
ONDE A RADIOGRAFIA VAI SER DE 
EXTREMA IMPORTÂNCIA 
• Superfícies proximais com pouco 
acesso no exame clinico; 
• Faces livres com superfície externa 
integra e desmineralização 
interna; 
PANORÂMICAS 
• Lesões cariosas menores são 
difícil de ser visualizada em 
panorâmica; 
• Triagem ou avaliação inicial; 
• Suspeita de lesões menores; 
• Permite indicar os outros exames 
intraorais; 
PAPEL DA RADIOGRAFIA NA 
DETECÇÃO DAS LESÕES DE CARIE 
 
 C A R I E D E N T A R I A 
• Radiografias são úteis para 
detectar lesões cariosas porque 
o processo carioso causa 
desmineralização do esmalte e 
da dentina; 
• A lesão é vista em uma imagem 
diagnóstica como uma zona 
radiolucente (escura), já que a 
área desmineralizada do dente 
não absorve tantos fótons de 
raios X como a porção não 
afetada; 
• Uma lesão inativa antiga vai 
aparecer como uma “cicatriz” 
desmineralizada nos tecidos 
duros dentários; 
• O motivo da cicatriz é que a 
remineralização acontece 
somente na camada mais externa, 
porque as soluções da saliva que 
contêm minerais não conseguem 
se difundir para dentro do corpo 
da lesão; 
RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL 
• imagem mais útil para detectar 
lesões cariosas; 
• visualização de caries maiores; 
• O uso de um posicionador com 
dispositivo para orientação do 
feixe de raios X reduz o número 
de pontos de contato dentários 
sobrepostos e melhora a 
qualidade da imagem, 
minimizando, dessa maneira, erros 
de interpretação. 
• detecção de alterações no osso 
periapical; 
• visualização de carie inicial que 
está nas regiões proximais; 
• visualização de adaptações 
interproximais; 
• visualização de cristas óssea; 
• melhor radiografia para 
visualização de cálculo; 
• O uso da técnica do paralelismo 
para obtenção de imagens 
periapicais aumenta a 
importância desse tipo de 
projeção para detectar lesões 
cariosas em dentes anteriores e 
posteriores, especialmente em 
dentes com restaurações 
extensas. 
• Tradicionalmente, filmes 
periapicais “adultos” n° 2 são 
usados para incidências 
radiográficas interproximais 
aproximadamente a partir da 
idade de 7 ou 8 anos em diante. 
• examinar todas as superfícies de 
contato desde o canino até o 
molar mais distal, uma ou duas 
imagens bitewing para cada 
lado são necessárias, 
dependendo do número de 
dentes que estão presentes, O 
uso de um único filme n° 3 
normalmente resulta em pontos de 
contato sobrepostos e cone-cut 
das imagens, não sendo 
recomendado; 
• Em crianças pequenas, o filme n° 
0 ou filme “infantil” pode ser usado 
em vez do filme n° 2; 
• devem ser montadas em máscaras 
com bordas escuras e 
interpretadas com uso de uma 
caixa de luz com iluminação 
suficiente e um visualizador de 
ampliação; 
RADIOGRAFIA PERIAPICAL 
• dentes anteriores; 
• as vezes não consegue ser visto 
caries ocultas; 
• suspeita de envolvimento pulpar; 
• grandes restaurações ou 
destruição coronária; 
EXAME COM RECEPTORES DIGITAIS 
INTRAORAIS 
• Os receptores de imagem digital 
podem substituir o filme para 
radiografia intraoral; 
• Dois métodos diferentes estão 
disponíveis: (1) sensores no 
estado sólido e tecnologia do 
semicondutor de óxido de metal 
complementar (2) fósforos de 
armazenamento; 
• Em primeiro lugar, a área ativa do 
sensor é menor que a de um filme 
n° 2, resultando na abrangência 
de menos superfícies de dentes 
interproximais por imagem 
bitewing do que com o filme. 
• Em segundo lugar, a rigidez e 
maior espessura desses sensores 
criam maior desconforto para o 
paciente e podem resultar em 
mais erros de projeção e 
repetições. 
• Quando se analisam imagens 
interproximais digitais, elas devem 
ser visibilizadas em um monitor de 
qualidade com a maior resolução 
possível e em uma sala com luz 
reduzida para uma melhor 
interpretação 
SENSORES NO ESTADO SÓLIDO E 
TECNOLOGIA DO SEMICONDUTOR 
DE ÓXIDO DE METAL 
COMPLEMENTAR 
• com um cabo que conecta o 
receptor ao computador ou sem 
um cabo (o sinal é transferido por 
ondas de rádio; 
fósforos de armazenamento 
• que utilizam uma placa 
semelhante a um filme que é 
processado [escaneado] após a 
exposição; 
• Os suportes disponíveis para 
exames bitewing com placas de 
fósforo parecem similares aos 
suportes para filmes; os suportes 
do sensor universal também estão 
disponíveis. 
• Entretanto, pode haver alguns 
problemas quando esses sensores 
rígidos são usados para exames 
interproximais. 
CARIES QUE SÓ SÃO VISTAS POR 
EXAMES DE IMAGEM 
• Caries interproximais que não são 
visualizados no exame clinico; 
• Caries ocultas; 
EVOLUÇÃO RADIOGRÁFICA E 
CLINICA DA LESÃO CARIOSA 
• carie inicial : triângulo com sua 
base voltada para a superfície 
do dente estendendo-se através 
dos prismas de esmalte. 
• Contudo, outras formas de lesão 
também são comuns, podendo 
aparecer como um “ponto”, uma 
faixa, ou uma ou mais linhas finas; 
• Quando a desmineralização 
alcança a junção 
amelodentinária (JAD), ela se 
alastra pela mesma, 
frequentemente formando a base 
de outro triângulo com ápice 
voltado para a câmara pulpar; 
• Esse triângulo tem normalmente 
uma base maior que aquele que 
se forma no esmalte e cresce em 
direção à polpa, seguindo a 
direção dos túbulos dentinários. 
Formatos mais irregulares de 
desmineralização podem ser 
observados; 
• As lesões envolvendo superfícies 
interproximais são mais comumente 
encontradas nas áreas entre o 
ponto de contato e a gengiva 
marginal livre; presença de 
cavitação não pode ser 
determinada pelas radiografias; 
maior profundidade radiográfica , 
maior possibilidade de existir 
cavidade; carie penetra dentina 
50% ja com cavidade; 
• O fato de que esse tipo de lesão 
não começa abaixo damargem 
gengival ajuda a distinguir uma 
lesão cariosa de burnout cervical; 
efeito burnout - efeito radiolucido 
quando se tem uma mudança nas 
estruturas adjacentes. Mas não 
representa desmineralização; 
• Superfícies oclusais : sulcos e 
fissuras do esmalte, atinge JAD 
linha radiolucida entre esmalte e 
dentina, margem difusa entre 
dentina cariada e dentina sadia; 
➔ Carie oculta : área 
radiolucida de base ampla 
logo abaixo de uma fissura- 
esmalte integro ou com mínima 
desmineralização; 
• Superfície radicular : associada a 
retração gengival, reabsorção em 
forma de taça com limites pouco 
definidos; 
ISO 4049 E 9997 
• Uma resina composta ou CIV, 
respectivamente, devem 
apresentar uma radiopacidade 
igual ou maior a mesma espessura 
de alumínio (radiopacidade de 1 
mm de material deve ser 
equivalente ou maior á 
radiopacidade de 1mm de 
alumínio ) 
• A radiopacidade da dentina 
equivale a radiopacidade do 
alumínio, na mesma espessura, um 
material adequadamente 
radiopaco deve ter sua 
radiopacidade igual ou maior 
que a radiopacidade da 
dentina;

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