Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Leiomiomas Introdução ❖ São provenientes do mieométrio ❖ Como surgem na camada muscular, são constituídos de tecido muscular liso e tecido conjuntivo do útero ❖ Formados no corpo do útero ❖ Já os pólipos endomentriais, são provenientes do endométrio ❖ Anatomia patológica faz diferenciação ❖ A Incidência é desconhecida, a maioria é assintomática e descobre com a realização de ultrassonografia transvaginal ❖ Muito comum em mulheres negras ❖ As mulheres Nulíparas possuem mais chance de se desenvolver também ❖ Possui um caráter genético ❖ Ocorre na maioria das portadoras de síndromes hiperestrogenica, pois são tumores estrogênio-dependentes, isso porque ocorre mais na menáquine (fase reprodutiva 28-46 anos e desaparecem no climatério com atrofia uterina, gerando calcificações). Aumenta durante a gravidez com a alta de estrogênio e mulheres que usam medicamentos à base de estrogênio também possuem maior incidência Etiopatogenia ❖ Estrogênio (enzima 17beta-hidrogenase possui como função a transformação e estradiol em estroma-mais potente para menos potente). A quantidade sérica de estrogênio é a mesma! Nos Leiomiomas ocorre redução dessa enzima, aumentando a quantidade de estradiol em relação ao estroma ❖ GH: contribui para o crescimento e aparecimento dos leiomiomas. Em mulheres negras, o metabolismo do GH é maior e mais expressivo do que em outras raças, aumentando a incidência de leiomiomas ❖ Progesterona (diminui os receptores estrogênicos e ativa 17 beta)> é um “antídoto” ao estrógeno, pois reduz os seus níveis quando estão aumentados. Ocorre mais transformação de estriol em estroma. ❖ Lactogenio placentário humano: estrutura molecular semelhante ao GH ❖ Cytocroma p450: diferencia o crescimento do tumor em cada paciente e em cada tipo de leiomioma Classificação ❖ VOLUME: pequeno, médio, grande Pequeno: até a sínfise púbica (não ultrapassa) Médio: Metade entre a cicatriz umbilical e sínfise púbica Grande: Ultrapassa a cicatriz umbilical ❖ ÚTERO: cervicais, ístmicos, corpóreos Cervicais: colo do útero Os corpóreos são os mais frequentes ❖ CAMADA UTERINA: submucososa, intramurais, subserososa Subseroso: para fora da cavidade uterina Submucoso: está para dentro da cavidade uterina Intramural: dentro da parede do útero, pode crescer para fora (com componente subseroso) ou para dentro (com componente submucoso) ❖ ACOMPLAMENTO Pediculado: Presos por um pedículo Ou sésseis: sem pedículo, acoplamento direto - intramurais ✓ Crescimento do pedículo- faz com que o leiomioma subseroso se acople a estruturas Larissa Cedraz adjacentes, o que será chamado de leiomiomas parasitas ✓ Já o Pedículo submucoso, quando cresce faz com que o leiomioma se exteriorize pelo orifício externo do útero- LEIOMIOMA PARIDO ✓ CASOS DE HEMORRAGIA (EMERGÊNCIA)>Exame especular: Pinça- torção- necrose do pedículo-manda para anatomia patológica. O tratamento definitivo é queimar, através da videoesterectomia, a base do pedículo para que não cresça mais Manifestações clínicas ❖ Alterações menstruais: menorragia, aumento do fluxo menstrual também (hipermenorreia)- hipermenorragia (SUBMUCOSO) ❖ Dor ❖ Infertilidade ❖ Aumento do volume abdominal ❖ Os submucosos alteram contorno e superfície do útero, no toque combinado pode ser percebido o contorno irregular ❖ Distúrbios urinários ❖ Distúrbios intestinais (Prisão de ventre- subseroso) ❖ Podem se localizar na Passagem do útero, ou nos osteos tubários, endométrio inóspito para chegada do blastocisto– aumenta superfície vascular do endométrio ❖ Os submucosos estão mais ligados a infertilidade ❖ EXAME FÍSICO Palpação de abdome- suspeita diagnostica Percussão de baixo ventre- timpanismo diminuído Queixa de hipermenorragia Aumento do volume uterino Diagnóstico ❖ Anamnese + exame físico ❖ Ultrassonografia pélvica ou transvaginal- nos grandes solicitar uma abdominal também ❖ Histeroscopia: submucoso ❖ Laparoscopia: no caso dos subserosos pois visualiza parte externa do útero ❖ Ressonância magnética: intramural com componente submucoso ou subseroso e até quando invade a cavidade uterina. Isso auxilia na conduta da cirurgia. >grau de invasão na parede uterina, até onde se pode retirar. É usada mais para estadiamento Tratamento ❖ Sintomatologia, idade, volume ❖ CLÍNICO ✓ Anovulatórios: progestogenios (oral, injetável, DIU) ✓ Contraceptivos combinados (oral, anel vaginal, adesivo, injetável) ✓ Análogos do GnRH: são usados para tratamento pré-cirúrgico. Age impedindo produção de LH e FSH, mas caso não seja retirado o útero, pode ter efeito rebote e aumentar o leiomioma CIRÚRGICO CONSERVADOR CIRÚRGICO RADICAL ✓ Histerectomia ✓ Subtotal- retira corpo apenas. Só é feita em casos de dificuldade técnica de retirada do colo ✓ Total ✓ Via pode ser abdominal e vaginal EMBOLIZAÇÃO DAS ARTERIAS UTERINAS ✓ Bloqueia artéria-gera fibrose- sangue não chega- ocorre necrose -tendencia a diminuir e hipercalcificar ✓ Não é muito indicado por alta de recidiva ✓ Indicações: miomas sintomáticos ou volumosos, pacientes com prole definida, desejo a preservação do útero, mulheres obsesas, hipertensas e diabéticas e contra- indicação ou resistência à cirurgia, pacientes idosas ✓ Adenomiose: endométrio quando vai para o miométrio Alterações secundárias ❖ Diminuição da irrigação até o centro ❖ Diagnósticos anatomopatológicos Hialina: líquido viscoso Cística: coleção líquida Vermelha: gestantes Calcificação: pacientes no climatério (hipoestrogenismo) Sarcomatosa: degeneração raras, crescimento muito rápido
Compartilhar