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Raiva: Infecção Viral Letal

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RAIVA – Infecção 
Rhabdoviridae, Lyssavirus – formato de bala de 
revólver 
- vírus com envoltório -> sensível a alterações 
ambientais 
- necessita de contato íntimo 
- problema de saúde pública 
- alta letalidade (100%) 
- presença de corpúsculo de Negri 
- contato de saliva infectada com áreas mordidas 
ou mucosas (conjuntival ou olfativa) 
- tropismo pelo SNC -> O vírus necessita entrar em 
contato com terminações neurais, penetrando nas 
fibras nervosas 
- multiplicação e eliminação nas glândulas -> 
paralisia na musculatura de face e pescoço -> não 
tem deglutição -> sente sede mas não consegue 
beber 
- midríase constante 
Epizootologia 
- raiva urbana x raiva silvestre – problema 
potencial em áreas endêmicas 
- silvestre: morcegos hematófagos e animais de 
produção 
- aérea: morcegos que não são hematófagos e 
ambiente doméstico 
- mordida, arranhões, lambida, aerossóis 
- morcegos: não só transmitem, possuem período 
maior de latência 
Patogenia 
- vírus penetra pela lesão provocada e se replica no 
local de inoculação inicialmente nas células 
musculares ou nas células do tecido subepitelial, 
até que atinja concentração suficiente para 
alcançar as terminações nervosas, sendo este 
período de replicação extraneural responsável pelo 
período de incubação relativamente longo da raiva. 
- Nas junções neuromusculares, por meio da 
glicoproteina, se liga especificamente ao receptor 
nicotínico da acetilcolina. Após essa fase, os vírus 
atingem os nervos periféricos, seguindo um trajeto 
centrípeto, em direção ao sistema nervoso central 
(SNC). O vírus segue o fluxo axoplasmático 
retrogrado e o transporte e célula a célula. 
- A partir da intensa replicação no SNC, o vírus da 
raiva segue em direção centrifuga, disseminando-
se através do sistema nervoso periférico e 
autônomo para diferentes órgãos (pulmões, 
coração, rins, bexiga, útero, testículos, folículo 
piloso, etc.) e glândulas salivares, sendo eliminado 
pela saliva. 
RAIVA – Período de Incubação 
Varia com o local da mordida - +- 3 a 6 semanas 
à MENOR em cabeça e pescoço 
 Sinais Clínicos – são genéricos 
– Irritabilidade, excitabilidade, hiperatividade, 
tremores, hiprestasia, vocalização anormal, 
aumento da libido 
PARALISIA DA MUSCULATURA FARINGO-
LARINGEANA – Disfagia (dificuldade na deglutição) 
- posteriormente pode evoluir para raiva agressiva 
ou passiva 
 
* doença de caráter progressivo 
Diagnóstico 
- direto: imunofluorescência direta – imprits 
cerebrais de animais ( hipocampo; cerebelo; 
encéfalo; medula oblonga) 
- achar corpúsculo de inclusão 
- não existe diagnostico antes da morte 
- indiretos não possuem utilidade 
 
Profilaxia 
- controle populacional de cães 
- vacinação de animais em áreas endêmicas 
- vacinação de pessoas que lidam com animais 
- campanhas de conscientização 
- imunização de animais selvagens 
Em caso de ataques por cães: 
- verificar histórico de vacinações 
- manter o animal em quarentena 
- procurar posto de saúde

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